The Guardians escrita por Sofia Di Angelo
Notas iniciais do capítulo
Oi pessoal, desculpa a demora. Me enrolei um pouco esse fim de semana e só lembrei de postar o capítulo agora. Enfim, esse é o ultimo capítulo do episódio 2, espero que gostem!
— O que aconteceu?! - é a primeira coisa que Dan disse ao ver meu estado.
Thea me transportou rapidamente para fora do campo de batalha até nossa casa, mas não tinha forças o suficiente para me levar até o hospital.
— O que você acha? - eu respondi, ainda pressionando minha mão contra a barriga para evitar mais sangramento.
— Dan, Elize precisa de cuidados médicos. Agora! - Thea disse ainda me segurando com esforço.
Dan se aproximou e me carregou:
— Prepare o carro! - ele gritou para a garota enquanto me pegava em seus braços.
Thea afirmou com a cabeça e entrou nas sombras. Dan chutou a porta principal e saiu rapidamente em direção à garagem. Ele me colocou no banco de trás e entrou no da frente. Thea apareceu no banco do copiloto com as chaves em um piscar de olhos. Dan ligou o carro e começou a dirigir em direção a cidade.
Eu respirava com dificuldade. A luta contra Leo havia me deixado mais ferida do que eu esperava. Uma de suas rochas havia acertado em cheio minha barriga, e as outras que seguiram só pioraram meu estado. Um grande corte havia se aberto acima de meu umbigo, e vários outros no restante de meu corpo, ainda que não tão graves.
— Mantenha os olhos abertos! - Dan dizia, quase gritando - Estamos quase lá.
Chegando a área de emergência do hospital, Thea entrou primeiro para avisar na secretaria que estavamos lá. Dan pegou-me em seus braços novamente e chutou a porta mais uma vez para entrar no local. As enfermeiras pareciam espantadas, meu estado deveria estar pior do que eu pensava. Uma maca chegou com quatro enfermeiras puxando-a. Dan me colocou nela cuidadosamente. Fui transportada em direção a um dos quartos, enquanto via Dan e Thea ficando mais distantes. As enfermeiras me diziam frases de ânimo, mandando-me ficar acordada e me manter calma por que tudo ia dar certo. Eu apenas escutava metade do que elas diziam. Minha respiração ficava mais pesada e eu tinha dificuldade em manter meus olhos abertos. A dor crescia e se espalhava cada vez mais pelo meu corpo. Seguimos pelo longo corredor ate que elas finalmente viraram a direita. Entrando no quarto, todos os enfermeiros e o médico estavam em estado de urgência. Vi uma das enfermeiras pegar uma agulha rapidamente, enquanto os outros ajustavam as máscaras e colocavam as luvas:
— O que vai fazer com... - eu tentei dizer, mas ela injetou o liquido em mim antes que eu pudesse terminar.
Comecei a ver as coisas borradas, o Dorminoid já havia começado a fazer efeito. Ainda consegui ouvir o médico dizer algo sobre “costurar” antes de eu cair desmaiada e inconsciente na cama.
***
Quando recuperei minha consciência novamente, ainda demorei alguns segundos para voltar a ver com clareza. Observei com dificuldade o lugar onde eu estava, tentando identificar onde eu me encontrava.
— Você acordou! - Dan exclamou se levantando da cadeira que estava ao lado da cama.
— Dan? - eu disse ainda um pouco confusa. - Onde estamos? - perguntei
— Ainda no Hospital - ele respondeu
Levantei-me com esforço, de forma que fiquei sentada e olhei minha barriga. Estava coberta com um esparadrapo, mas tocando-a vi que estava devidamente costurada.
— Você está bem? - Dan perguntou.
— Não! Não estou nada bem, Dan! - eu mirei meu olhar no dele - O guardião da Terra me atacou, brincou com meu nome e me feriu. Isso definitivamente não vai ficar assim.
— Isso! Pegue toda essa raiva e a acumule. Vamos aprisionar os Guardiões, sugar suas energias, acordar o mestre e dominar o mundo.
— Ele vai pagar caro pelo que fez!
— Todos eles vão! - Dan disse com um sorriso, concordando com cada palavra que eu dizia. - Os Guardiões que nos aguardem, pois vamos ir atrás deles, vamos capturar e usar eles. E depois...
— Depois, - com todo o ódio que um ser humano é capaz de sentir, eu completei os pensamentos de Dan - Vamos matá-los!
Dan se levantou com uma cara de satisfação da cadeira:
— Vou avisar a enfermeira que você já acordou. Quantos antes te derem a alta, melhor.
E dizendo isso, ele se retirou do quarto. Deixando-me sozinha com meus pensamentos sedentos por vingança e famintos por causar sofrimento aos Guardiões.
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Digam o que acharam nos comentários. Vejo vocês lá!