Mais uma vez estou aqui, recorrendo por ajuda e um pouco de descanso para a minha alma. Procuro nas palavras soltas o que não encontro em você, por que não se importa em me deixar saber se isso é real ou não, por isso morro por dentro com toda essa incerteza. Que por vezes me tira o sono e por outras me impede de respirar. Me pergunto se isso acontece também com você. Você as vezes se pega pensando o que estou fazendo ou com quem estou? Por que eu sim me pego. 

Não posso dizer que lhe amo, nem se quer me atrevo a dizer que é uma paixão fugaz, por que a verdade é que eu não sei. Não sei se me detenho ou insisto em algo, não sei se devo me entregar de uma vez por todas ou deixar o medo falar mais alto, por que é isso, ao final de tudo é o medo de estar tão refém de alguém de novo que me paralisa. Que me faz matar sufocada cada borboleta que aparece em meu estômago quando te vejo. Que me cega e me impede de sonhar com um futuro ao seu lado. Toda essa bagagem que carrego me impede de ver o quão bonito pode ser um novo romance. Se pudesse escolher qualquer coisa nesse momento escolheria saber o que se passa pela sua mente. O que tu sente quando estou por perto? Ou o que lhe agrada mais em mim?. Queria ter uma caixinha onde pudesse esconder todas as minhas inseguranças e receios, e se acaso nós nunca fôssemos para frente as colocaria de volta em mim, pq de certa forma elas me deixam em alerta, me servem para não cair de cabeça em poças de sentimentos. É isso. Me fazem ser forte e ao mesmo tempo frágil, pq me tiram as possibilidades de sofrer mas me arrancam as de amar e ser amada. As de me iludir e de estar completamente entregue em seus braços.