Give me a reason why escrita por Beatrix Costa


Capítulo 1
Give me a reason why


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem desta one-shot, e que de alguma forma consigam tirar algum consolo dela...



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P.O.V Diana

Quando a vi deitada naquela cama, meu coração se quebrou em dois. Tudo parou, o chão se evaporou mesmo debaixo dos meus pés; senti uma forte dor nos meus pulsos, como se tivessem sido cortados, tal como os dela; meus olhos se encharcaram de lágrimas gordas e sofridas; fiquei sem voz, senti-me sufocada; minhas pernas deixaram de ter força para se sustentarem a si próprias e eu me deixei cair, apoiando-me na beira da cama, lhe ofertando uma mão que esperava que ela agarra-se… mas ela não o fez, nem nunca mais o vai fazer.

No dia anterior…

Eu a beijava toda feliz! Amanhã fará um ano que estamos juntas! Me lembro tão bem do dia em que pedi a Mia em namoro: ela estava tomando banho num rio perto da cidade, vestida com um fato de banho lindo, estampado de diamantes. Ela me tinha pedido para ir ter lá com ela, me atrasei um pouco, mas cheguei. Mia nem sequer se apercebeu, portanto eu tinha o elemento surpresa em meu favor. Despi as minhas roupas desportivas ficando só em bikini (já ia preparada para tomar um grande banho) e me aproximei lentamente. Entrei na água e num longo mergulho nadei até ela. A minha princesa tinha umas pernas lindas e morenas, seu cabelo lhe chegando à bunda perfeitamente delineada (pelo menos era assim que eu a achava). Subi e abracei-a pelas costas. Ela se assustou um pouco, mas rapidamente entrou em minha onda. Brincamos as duas atirando uma a outra para dentro de água, puxando pernas e braços, subindo às cavalitas e nos atirando para a água esverdeada. A certa altura nossos corpos se entrelaçaram debaixo de água, ficamos cara a cara, sorrimos e nos beijamos, em plena sintonia! Quando viemos ao de cima nosso 1º beijo ainda perdurava, e quando terminou, antes que ela pudesse dizer algo eu lhe perguntei:

—Mia, você aceita ser minha Alex Vause?

Perante a referência a sua série favorita, ela não pôde recusar. Seu sim me fez sentir a menina mais feliz e sortuda do mundo. Mia e eu estamos prestes a terminar o secundário, e durante este ano inteiro ambas fizemos um esforço para poupar o máximo de dinheiro para realizar nossa própria viagem de finalistas. Ainda não decidimos bem o destino, mas será qualquer coisa como Noruega ou Suíça, e será durante a estação do inverno, pois Mia ama neve! Eu nem sou assim tão fã desses países frios, mas faço tudo para ver minha namorada feliz. Mia, apesar de todas as suas qualidades, não é uma pessoa fácil. Sua veia artística lhe concede vários momentos de profunda tristeza e depressão que eu tento combater ao máximo, muitas vezes em vão. Hoje ela me parece bem, mas está um pouco calada. Melhor assim! Quero que ela poupe a voz para a surpresa que lhe vou fazer amanhã, tenho a certeza que vai gritar de felicidade. Não é algo muito grande, mas ela já o queria há tanto tempo que tenho a certeza absoluta que vai amar. Já era tarde, e eu a deixei em casa e voltei para meu apartamento em minha lambreta azul. Quando cheguei a casa minha mãe me lembrou que a t-shirt que eu queria usar no dia seguinte estava dobrada em cima de minha cama, ainda desarrumada. Ela sempre insistia para eu fazer a cama, mas eu nunca fazia. Tratava-se de uma espécie de mania minha… eu não me importava de arrumar os outros quartos, lavar a loiça, aspirar a casa ou tratar de minha irmã pequena, mas no meu quarto ninguém toca! Não me importo de o ter desarrumado, gosto de não ter o trabalho de desarrumar a cama antes de ir dormir, de encontrar as roupas debaixo da bagunça do meu cadeirão, de ter o skate no chão junto com as ferramentas próprias. Enfim, cada maluco com sua mania!

Meu pai estava na sala e eu lhe preguei um grande beijo na bochecha, ao que ele sorriu. Imediatamente lhe comecei a contar como tinha sido meu dia e vice-versa, até que ele me lembrou que já era meia-noite. Foi o 1º a me dar os parabéns pelo ano de namoro. Não foi propriamente um choque quando eu contei em casa que tinha uma namorada, era algo já esperada. Meu pai também foi o 1º a perceber o porquê de eu andar mais alegre e sonhadora. Imediatamente me levantei do sofá e agarrei no telemóvel. Abri a caixa de texto e digitei uma mensagem para Mia:

“1 ano com você e já sinto que te conheço faz uma eternidade… te amo muito minha Alex, mal posso esperar por fazer anjinhos de neve com você! I heart you! BEIJO”

P.O.V Mia

Recebi uma mensagem de Diana e meu coração começou ficando acelarando, minha mão começou a tremer tão descontroladamente que deixei de conseguir escrever decentemente. Abri o texto e li várias vezes aquelas palavras. Me levantei da secretária e deitei na cama remoendo quanto minha namorada iria sofrer… olhei para meus pulsos e tentei imaginar como estariam no dia seguinte. Minha decisão já estava tomada, não havia volta a dar! Me sinto cada vez pior nesse mundo de merda…

Ouvi umas batidas na porta, meu pai entrou e me chamou para jantar. Não me atrevi a responder “já vou” como fazia frequentemente, já não tinha paciência para ouvir outro raspanete ou simplesmente sua voz (ou a de mais alguém). Por isso peguei em meu celular e digitei para minha namorada “I heart you too Chapman, nunca se esqueça disso…”, depois levantei da cama e fui ter meu último jantar em família, com meus pais e meu irmão mais velho. Minha família nunca foi propriamente perfeita, visto que o patriarca fazia questão de trabalhar 12 horas por dia em sua empresa e viajar mais de 5 vezes por ano sem nós. Minha mãe então se afogava no álcool para esquecer os cheiros intensos a perfumes femininos com que por vezes ele chegava a casa… meu irmão… bem, não há muito a dizer, nunca houve, ele não me ligou nenhuma. Mesmo na noite em que eu contei a minha família sobre minha homossexualidade e Diana ele passou o tempo todo olhando no telemóvel! Foi horrível! Não que eu quisesse fazer disso um grande problema, mas ele nem levantou a voz para me defender quando o pai me acusou de ser contranatura. Meu único escape, para além de Diana, sempre foi a arte. Eu amo a maneira como os pincéis dançam sobre a tela e os lápis coloridos arranham o papel. Nada me dá mais prazer do que desenhar o corpo de uma linda mulher, exceto talvez tocar numa…

Fecho meus olhos e lembro da primeira vez em que estive com meu amor. Foi numa noite de Inverno muito fria, em que a chuva caia tão intensamente como eu nunca tinha visto! Estava sozinha em casa, pois meus pais tinham tirado o fim de semana para viajar e tentar dar uma reatada na relação conjugal, e meu irmão aproveitou para se escapulir para casa dos amiguinhos. Felizmente! Não queria ter de passar mais uma vez pelo constrangimento de ter um serão na sala sem trocar uma única palavra com ele. Assim, preparei pipocas, escolhi um filme e convidei Diana para se juntar a mim. Eu nem estava contando que ela viesse mais, com a chuva que estava lá fora seria impossível vir a pé ou de skate, e nessa altura ela nem sequer conduzia. Mas mesmo antes de me sentar no sofá ouvi a porta bater e fui abrir curiosa. Era ela! Abri a porta e vi minha Chapman toda encharcada, os cabelos mais encaracolados do que nunca, o seu moletom mais grosso, pingando do nariz e de skate na mão. Afinal ela fez o impossível!

—Espero que o filme seja bom! Porque convencer meus pais a me deixarem descer 3 quilómetros de skate debaixo dessa chuva não foi fácil não! – disse ela se fingindo chateada.

Eu lhe dei passagem tentando evitar um ataque de riso. Ela pousou o skate em cima do tapete para não encharcar o chão e deitou no sofá suspirando de cansaço.

—Está fazendo o que menina, tá maluca da cabeça. Você vai mas é tomar um banho para se esquentar. Agora!

Ela tentou me contradizer, mas meu olhar autoritário vencei seu beicinho. Então ela bufou, levantou do sofá e subiu a escadaria para o 2º andar.

—Droga, esqueci de dizer que reorganizei minha roupa toda.

Subi também eu para o andar de cima e antes de entrar olhei para a porta entreaberta do banheiro. Diana estava tirando sua camisola interior, exibindo todo o seu esbelto corpo, demarcado por algumas feridas já saradas de quedas de skate (me senti uma boa enfermeira, sendo que já tinha tratado algumas delas). Seus seios perfeitamente delineados no sutiã com rendinha. Subitamente ela se virou e eu me escondi rapidamente atrás da porta, toda corada.

—Pode entrar Mia… você está em sua casa, literalmente!

Lentamente fui revelando meu corpo a ela até que entrei por completo no banheiro e fechei a porta atrás de mim. Ela continuava a se despir como se nada fosse, como se fossemos um casal que viva junto fazia tempo e aquela fosse nossa rotina.

—Não quer me ajudar a tirar o sutiã? – ela perguntou como que inocentemente.

Aí eu virei tomate! Toda eu estava vermelha, meu coração batendo forte. Mas a Diana tinha um dom especial para acalmar as pessoas. Ela veio até mim e me deu sua mão, a seguir conduziu-a até suas próprias costas e me ajudou a desapertar a última peça de roupa que escondia seu tronco. Depois pegou na outra mão e envolveu ambas em seu corpo. Se virou, me encarando e prendendo minha cintura.

—Eu quero sentir você meu amor – confessou enquanto beijava meu braço lentamente.

Eu não conseguia deixar de encarar seu corpo, como se fosse meu passaporte para a felicidade… nunca tinha feito amor com ninguém, minha mente estava entre o sim e o não! Mas os olhos de Chapman me encaravam tão docemente que eu não resisti. Eu simplesmente me deixei levar. E não me arrependi, nada mesmo! Escusado será dizer que no dia seguinte estive de cama constipada. Mas foda-se, porque foram as pequenas consequências da nossa melhor decisão.

Acordei de minhas lembranças e voltei à realidade assim que minha mãe me pediu para arrumar a cozinha. Eu nem ripostei, não valia a pena. Procurei música triste de violino na internet e pus um soundtrack de uma hora, que seria mais ou menos o tempo que eu demoraria a dar um jeito na bagunçada que minha mãe tinha feito. Enquanto lavava as facas minha vontade de me cortar só aumentava a cada minuto, mas tinha de me controlar. “Está quase a acabar”, pensava eu. Então lavei as facas todas de uma só vez, para não ter de pensar mais nisso. Depois foram os tachos, copos, xicaras e finalmente os garfos! Acabei! Olhei para a cozinha, bem limpinha, tentei fixar aquele espaço, queria me lembrar dele para onde quer que fosse. Me recordo das sessões de pastelaria com Chapman, ela sempre gostava de fazer palhaçada com a farinha e quase sempre deixava os bolos queimar. Ao pensar nisso dei uma gargalhada muito alta, que abafei com o choro que se seguiu… sentei no chão da cozinha e tentei me acalmar, secretamente rezando para que alguém entrasse naquele espaço e resolvesse todos os meus problemas e crises existenciais ali mesmo, mas ninguém o faria, porque ninguém se importa! Ainda me falta escrever a carta, minhas últimas palavras. Estive tentando fazer isso o dia todo, mas ainda não achei a mensagem. Preparei um grande café, pois a noite seria atribulada. Antes de subir para o quarto fui até à sala e dei a boa noite a todos. Ninguém ligou, estavam todos demasiado concentrados em si próprios, como sempre… me contive para não voltar a quebrar em lágrimas à frente deles.

Entrei no quarto e fechei a porta, sentando de costas para ela. Levantei, sentindo meu corpo pesado e cansado. Peguei em vários papeis e numa caneta, voltei a sentar no chão e num rasgo de inspiração comecei a escrever, comecei e nunca mais parei. Como era possível haver tanto para dizer? Eu sentia que estava a enrolar sem dizer a verdadeira razão do porquê de ter cortado meus pulsos, e então minhas lágrimas começaram de novo a cair e minha mão a tremer freneticamente. Quando terminei, havia manchas de minhas mágoas por todo o papel. Tomei um golo de café para limpar a garganta e li em voz alta, percebendo todos os erros que tinha cometido ao longo da vida, todos os erros que tinham cometido comigo. Depois, organizei as folhas, as dobrei, e as deixei em cima de minha cama. A única luz que entrava era pela janela do quarto, e vinha da lua. Eu me levantei e olhei no espelho de meu armário, observei cada parte do meu corpo, que eu sempre achei horrível! Meus seios eram demasiado pequenos, meu cabelo longo, mas fraco e pouco brilhante, minha silhueta quase sem curvas (Diana sempre contrariava esse meu complexo) e meus olhos negros como o breu. Apertei meu xaile à volta dele, como se me pudesse proteger de minhas inseguranças. Foquei o olhar no 2º plano do espelho e vi uma tela em branco no cavalete. Caminhei até ela decidida e tentei imaginar algo bonito, algo que pudessem dizer que tinha meu traço, o traço de Mia, a adolescente que se matou. Então decidi fazer meu último quadro! Peguei em meu melhor conjunto de pincéis (alguns deles por estrear), um copo com água, nos acrílicos e comecei a pintar à luz da lua. Sentia-me como que a correr num Fórmula 1. Não conseguia para de misturar cores, de as atirar para a tela que gradualmente ia ganhando forma; forcei alguns traços, dei realce às cores mais claras, pincelei todos os detalhes, eu dei tudo de mim, como sempre fiz na pintura. E tenho a sensação que escolhi a modelo mais bonita desse mundo e do outro. Me sentia feliz por isso. E pronto, estava feito! Olhei em volta e me sentei na cama. Peguei num canivete que tinha roubado do meu pai, colorindo-o com a tinta ainda fresca das minhas mãos, enquanto afiava a ponta de madeira de um grosso pincel. E depois tudo foi muito rápido, como um relâmpago numa noite escura em meio da tempestade, que passa como que despercebido, mas assusta sempre um pouco. Só realmente me dei conta de que eram meus últimos momentos quando meus pulsos expeliam sangue e meus lençóis azuis viravam vermelho escarlate. A dor já não me afetava, aliás, já não sentia minhas mãos parte de meu corpo, depois foram minhas pernas que tremiam tanto quanto era possível, mas eu nem percebia esses movimentos; meu coração ia desacelerando, senti as pálpebras pesadas e resolvi fechar os olhos para descansar um pouco… e nunca mais os consegui abrir.

P.O.V Diana

Meu estômago estava doendo, assim como minha cabeça. Não sei porquê, mas desde que recebi aquela mensagem da Mia meu coração parecia querer sair de meu peito. Estava com suores frios, mas nem sequer disse nada aos meus pais, pois queria mesmo ir ver minha namorada logo de manhãzinha. O embrulho da caixinha de música estava mesmo à porta (para o caso de me dar um lapso de memória), e mesmo assim não garanto que não me vá esquecer! Tentei me lembrar de coisas boas, como minha mãe dizia sempre quando eu era criança: lembro da primeira vez que beijei Mia; da primeira vez que fiz amor com ela; dos passeios no parque; de a tentar ensinar a andar de skate; de a ver pintar em seu quarto; de consular suas mágoas; de sua mão segurando discretamente a minha no metrô; de seu sorriso inigualável. E adormeço embalada nessas doces recordações, mesmo com as dores de cabeça e meu corpo se queixando de dores, as quais eu tinha impressão de não serem das quedas de skate.

Acordei às 9:00 em ponto! Se não fosse por minha namorada certamente este sábado serviria para dormir até ao meio dia, mas por ela faço tudo. Me aperaltei toda, até pus a base de minha mãe, para esconder as imperfeições faciais, que por sinal não eram poucas, embora ninguém reparasse nelas. Peguei na prenda e sai porta fora. Assim que sentei em minha scooter as dores de barriga e cabeça voltaram, e foram-se intensificando à medida que ia me aproximando da casa de Mia. Quando lá cheguei tinha as mãos suadas e uma sensação estranha no peito. Bati à porta, com a mão pesada e fraca. Quem abriu foi meu “sogro”. O encarei de frente, como sempre faço, mas ele faz questão de me receber com o seu sorriso mais amarelo.

—Ela ainda deve estar no quarto, vai lá ver se quiseres… - disse ele com o ar mais desinteressado do mundo, como se o 1º ano de namoro de sua filha não tivesse a mínima importância.

—Está tudo bem com Mia?! – aquela pergunta me saiu, sem eu saber bem porquê.

Ele me encarou de maneira estranha e respondeu friamente – Acho que sim… porque não estaria?

A partir desse momento tudo me pareceu andar em câmara lenta, a minha caminhada pelo corredor, meus pés me levando escadas acima, as batidas na porta de seu quarto e o rodar do puxador.

Quando a vi deitada naquela cama, meu coração se quebrou em dois. Tudo parou, o chão se evaporou mesmo debaixo dos meus pés; senti uma forte dor nos meus pulsos, como se tivessem sido cortados, tal como os dela; meus olhos se encharcaram de lágrimas gordas e sofridas; fiquei sem voz, senti-me sufocada; minhas pernas deixaram de ter força para se sustentarem a si próprias e eu me deixei cair, apoiando-me na beira da cama, lhe ofertando uma mão que esperava que ela agarra-se… mas ela não o fez, nem nunca mais o vai fazer.

Vi o pincel ensanguentado em sua mão esquerda e o quadro mesmo a seu lado… e nele estava pintado minha face, meus olhos tristes, uma expressão quase impassível, os cabelos cobrindo parte de minhas lágrimas. Eu não vi meu retrato, eu vi meu reflexo! Minhas mãos tocaram acidentalmente numa carta que eu abri tremulamente e ignorei, lendo apenas a última passagem, descobrindo o seu porquê.

“A verdade é que tudo não passa de uma farsa, todas essas pessoas que lá no fundo se sentem exatamente como eu, esses sorrisos sufocantes, as conversas cheias de segundas intenções! Eu vejo diariamente o mundo perdendo sua cor, me fartei, já faz demasiado tempo que tento esconder minha tristeza, minhas lágrimas estão tapadas por uma grossa camada de maquilhagem… e quer saber mais? Eu simplesmente já não consigo chorar sem sentir que meu mundo acabou, eu já não quero saber de mais nada, eu me sinto uma alma perdida.

E Diana, esta parte aqui é SÓ para você… eu queria te pedir desculpa, desculpa por seu amor não ser suficiente para me manter viva, mas eu sei que você vai me entender. Porque você sempre disse que as pessoas deveriam viver, e não sobreviver. I heart you Chapman, obrigada por tudo, obrigada por ter a capacidade de amar alguém como eu."

Depois disso só consigo me lembrar de irromper num choro sufocante e frenético, dos meus gritos a inundarem aquela casa, de portas a bater, de berros ainda mais altos do que os meus e do som da ambulância chegando para levar minha Alex…


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Notas finais do capítulo

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BJS & até ao próximo ♥



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