The Only Exception escrita por Ny Bez


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oi GENTE!!! Que bom que o site ta de volta!! =D
Faz tempo não éann?! Ja tava com saudade de vcs!!
(A musica que a Yanka escreve é a tradução, [não toda, pulei algumas frases que achei que não combinavam] de Heartless The Fray. Se quiserem colocar ela para escutarem enquanto lêem, é uma boa, da um clima! Hehe...)

cata um geito bom de ficar aê, que tá grandinho em!! rsrsrs'

Atualizando...

Boa leitura seus viciados =p



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/74477/chapter/8

Danielle estava parada na porta, estava vestindo um sobretudo de couro, e uma meia calça rendada com um salto fino bem alto.  O cabelo estava preso por um prendedor palito, deixando livre apenas algumas mechas que insistiam em cair em seu rosto. Em uma das mãos estava uma sacola, parecia de supermercado...

 

- Com licença! – Diz passando por Yanka que afasta um pouco para dar passagem.

 

- O que é isso ai na sacola? – Yanka pergunta curiosa.

 

- Ah, isso aqui? Você gosta de sorvete?

 

- Gosto! – Faz uma cara de confusa.

 

- Quem bom! Trouxe de chocolate, gosta?

 

- Adoro chocolate! Confesso que sou chocólatra! – Diz entre risinhos desconfiados.

 

- Que bom que acertei no sabor! – Sorri. – Onde é a cozinha?

 

- É logo ali. – Aponta pra a direção da cozinha.

 

- Vamos lá? Quero logo abrir esse sorvete que já deve estar derretendo! – Diz sorrindo fazendo Yanka acreditar que aquilo seria apenas uma normal visita. Por um minuto ela fica decepcionada, mas resolve deixar pra lá.

 

- Vamos! – As duas se direcionam até a cozinha.

 

- Onde tem colher aqui, linda?! – Dani pergunta fuçando as gavetas.

 

- Nessa ai da esquerda. Calma ai que eu to procurando as vasilhas.

 

- Pra que vasilha? – Danielle abre o pote de sorvete.

 

- Como pra que? Pra colocar o sorvete? – Diz irônica.

 

- E quem disse que é preciso?! – Desafia.

 

Yanka para de procurar. - E você vai colocar o sorvete onde criatura? – Pergunta ainda de costas se virando para encarar Danielle.

 

- Você nem imagina? – Diz desamarrando o sobretudo, onde deixa à mostra a lingerie preta cinta liga, que explorava as curvas de Danielle, as deixando em evidencia.

 

Yanka fica sem palavras e engole seco ao ver Danielle daquele jeito, e na sua cozinha. Não consegue tirar os olhos da professora que estava linda, atraente, e absurdamente sexy. Danielle puxa o prendedor palito, soltando os cabelos, que caiam levemente até se ajeitarem perfeitamente em seu rosto, deixando-a ainda mais incrível.

 

- Dan-dani-elle! Nossa!! Caralho! – Fica sem saber o que fazer ou falar.

 

Danielle pega uma colher e retira um pouco de sorvete, e o joga em cima de seu busto, o lambuzando todo de sorvete...

 

- Vem tomar seu sorvete, vem!

 

 Yanka sem nem pensar duas vezes, parte pra cima, e começa a lamber o busto lambuzado da professora. Danielle afasta algumas coisas que estavam em cima da mesa da cozinha e senta. Derrama mais sorvete, dessa vez em sua coxa direita, faz um caminho que segue até bem próximo de seu sexo. Yanka vai lambendo fazendo o trajeto...

 

- Ta gostoso linda? – Pergunta maliciosa.

 

- Muito! – Yanka a olha nos olhos e solta um risinho safado. – Mas acabou! – Faz biquinho.

 

- Não tem problema, aqui tem um pote inteirinho! – Danielle já ia despejar mais um pouco, mas é impedida por Yanka.

 

- Calma! Eu quero outra vasilha! – Diz maliciosa.

 

Logo desabotoa a parte de cima da lingerie, onde deixa os seios de Danielle a mostra. Ela pega o pote de sorvete e toma a colher da mão de Danielle, retira um pouco e lambuza os bicos dos seios da professora, que por sua vez fica toda arrepiada quando sente o geladinho. E com calma vai lambendo tudo, suavemente, fazendo a outra gemer baixinho, da leves mordidinhas. Derrama mais, agora na barriga, fazendo a professora se inclinar um pouco para traz. Yanka vai lambendo tudo, ao mesmo tempo em que sujava Danielle de sorvete, dava nela um verdadeiro “banho de língua”!

Yanka ousa mais um pouco surpreendendo Dani, ela passa sorvete na região da virilha, Danielle se arrepia. Yanka lambe provocante, ameaçando tirar a calcinha com os dentes...

 

- Ta gostoso?! – Foi à vez de Yanka perguntar maliciosamente.

 

- Muito! Muito!! – Afirma já ofegante.

 

- Você ainda não viu nada! – Provoca.

 

 Yanka deixa o pote e a colher em cima da mesa. Volta a beijar a boca de Danielle, eram beijos fortes, com “pegada”, Danielle por sua vez estava entregue aos carinhos da inexperiente Yanka. Que surpreendia a cada toque, a cada atitude...

 

- Você esta melhorando cada vez mais! – Afirma a professora. – Ta pesquisando por acaso?! – Ri.

 

- Na verdade a culpa é sua! Que deixa minha imaginação assim, bem audaciosa! – Volta a beijá-la.

 

À medida que beijava, percorriam suas mãos pelo corpo da outra, até chegar a sua calcinha...

 

- Acho que você ainda esta vestida demais! – Fala sussurrando no ouvido da mais velha.

 

Ela se afasta, solta um doce sorriso, e volta a se aproximar. Agora ela retira a calcinha da professora. Logo pega o pote de sorvete e a colher, retira uma boa quantidade, e derrama tudo no sexo da outra...

 

- Ops! Caiu aqui! Perdoe, deixa que eu limpo isso! – Diz maliciosa.

 

Logo Yanka começa a “limpar” onde o sorvete caiu, começando assim um delicioso, incomparável e inesquecível sexo oral!

 

- Yankaaaa!! Eu, eu!!  - A professora não sabia o que dizer.

 

Danielle pressionava a cabeça da outra contra seu sexo, estava quase gozando. Yanka percebe e para...

 

- Ainda não vai ser dessa vez! – Solta um sorrisinho safado.

 

- Que?! Como assim? – Pergunta ainda ofegante. – Vai me deixar na mão? – Danielle já ia terminar sozinha.

 

- Nem pense em continuar sem mim! – Yanka segura sua mão afoita.

 

- Yanka isso é tortura!! Não faz isso comigo! – Pede já se desesperando.

 

- Então pede! Pede que nem uma puta!! – A encara séria.

 

- Que?! – Danielle perguntava incrédula.

 

- Isso mesmo que você ouviu! Que nem uma P-U-T-A! – Fala sussurrando no ouvido da outra.

 

Danielle abre um sorriso malicioso. – ME FODE YANKA!!! – Fala desesperada.

 

Yanka não se demora muito e faz o que a outra pediu logo Danielle começa a ter espasmos, e goza um gozo deliciosamente demorado. Em seguida deita-se na mesa esgotada e satisfeita...

 

- Isso... Foi... I-N-C-R-I-V-E-L! – Falava ofegante em meio a pausas.

 

Yanka a observa. – Você já cansou?! – Faz cara de decepção. – Isso só foi uma preliminar! – Afirmava rindo.

 

- Só uma preliminar?! Uau!! – Diz surpreendendo-se.

 

- Claro! Você acha que era só isso?!

 

- A verdade?! – Yanka faz positivo com a cabeça. – NÃO! De você eu quero sempre mais! Mas... Só você tomou sorvete! Isso não é justo! – Faz bico. – Como eu comprei mereço ao menos provar não é?! – Fala maliciosa.

 

- Claro! Eu já tava pensando nisso! – Concorda.

 

- Bom que tal irmos para o seu quarto? – Danielle pega o pote de sorvete e a colher.

- Onde fica seu quarto?

 

- Vem comigo que eu te mostro! – Yanka vai na frente Danielle a segue.

 

Chegando ao quarto, Danielle deixa o pote de sorvete junto da colher em cima da cômoda de Yanka, logo começa a tirar a roupa da mais nova...

 

- Hey! Cuidado com meu braço sua doida! – Yanka a repreende rindo.

 

- Desculpa, mas eu to com uma saudade desse corpinho perfeito! – Yanka fica sem graça. – Ahhh Yanka! Não vai fazer à tímida agora né?!

 

- Desculpa! É que eu não consigo evitar! Eu não acho meu corpo perfeito, acho que é por isso que fico assim quando você fala essas coisas!

 

- Ta bom chega de papo! Vamos ao que interessa realmente...

 

- Que é?

 

- Você!

 

 Logo Danielle deixa Yanka empatar com ela em matéria de roupas, as duas já estavam sem nenhuma peça. Danielle lambuza o corpo da vocalista com o sorvete, que já estava mais que derretido, mais ainda estava gelado, fazendo Yanka se arrepiar toda. Danielle lambe todo o sorvete, mas não se demora muito nas preliminares com Yanka, vai direto ao ponto, e em meio a tantos orgasmos provocados por ela, em Yanka, e de Yanka nela...

 

- Yanka... Eu... Te... AMO! – Diz no meio de um orgasmo. Yanka para na hora.

 

- O que?! – Pergunta assustada. – O que você disse Dani?

 

- Por quê?! O que tem de errado?! – Pergunta ofegante e confusa.

 

- Tudo!! Diz pra mim que você ta brincando! Por favor! - Faz cara de assustada. Levanta-se e procura suas roupas que estavam espalhadas pelo quarto. – Merda!

 

- Calma! Me explica isso agora Yanka! – Danielle não entendia.

 

Yanka já tinha colocado sua calcinha e seu sutiã, achou o short e também o vestiu.

– Você diz que me ama e acha que não é nada de mais?

 

- Yanka?! – Fala cabisbaixa. – Aconteceu pô! O que eu posso fazer?!

 

- MERDA DANIELLE! MERDA!! Você não podia velho!!

 

- Por quê?! Isso é tão natural, acontece!! Principalmente quando é um ser praticamente perfeito, que nem você! – Danielle tenta se explicar.

 

- Desde quando??? – Yanka estava de fato incomodada com a idéia.

 

- Desde quando o que?

 

- Desde quando você descobriu... – ela baixa a cabeça. – Que me ama?

 

- Yanka! Eu...

 

- FALA LOGO DANIELLE! - Falou impaciente.

 

- Desde o dia em que vi o seu sorriso bobo na sala de aula! Desde que transamos pela primeira vez, ou você achava que eu saia pela escola transando com os alunos?! – fala cabisbaixa. – Eu me apaixonei por você desde o primeiro momento droga!

 

- Eu não acredito nisso velho!! Você não podia Dani... Não cara!!

 

Danielle não agüenta e começa a chorar. – Por que você esta me dizendo essas coisas? Porque parece ser tão absurdo uma pessoa te amar?! RESPONDE! – Ela da uma tapa no braço da vocalista. Que fica sem ação.

 

- Por que... – Ela desvia o olhar. – Eu não consigo me apaixonar, por ninguém... – Fica com os olhos marejados. – Eu já tentei juro! Mas tudo que fiz foi ferir os sentimentos das pessoas! Eu não tenho esse direito Danielle, eu não tenho o direito de sair magoando todo mundo. Eu sou uma ilusão cara, o amor não faz parte da minha vida! Não esse tipo de amor, o amor que você com certeza têm para me dar, esse amor, de mim você nunca receberá em troca!

 

- Mas... Por quê?! Porque voce não me deixa tentar?!

 

- Porque eu sei bem no que isso vai dar! Acredite, você será a única que sairá bastante machucada nisso tudo! Desculpa, eu não posso! – Cai uma lagrima. – Eu não sou tão perfeita agora, né?!

 

Danielle a encara aos prantos. – Como o ser mais perfeito que eu já conheci aquela que me deu os melhores momentos que já tive, o prazer que nunca imaginei ter, como esse ser pode não ter coração?!

 

Yanka chora. – Desculpa! Eu devia ter te avisado pra não se apaixonar por mim!

 

- Isso não adiantaria muito, já que eu me apaixonei por você antes mesmo de sentir o teu toque!

 

- Mas evitaria esse momento, que de feliz tornou-se o mais triste!

 

- Eu não acredito ainda! – Danielle se levanta e vai para cozinha procurar sua roupa, a veste rapidamente.

 

Yanka observa tudo e não diz nada achava melhor que Danielle fosse mesmo embora. E assim ela o faz, assim que termina de ser vestir, logo se direciona a porta...

 

Antes de sair olha fundo nos olhos de Yanka e diz. - Como pode ser tão sem coração?! – Sai e bate a porta.

 

Aquelas palavras entraram no peito de Yanka que começou a doer, tanto quanto a dor que ela sentia em seu braço, já que tinha ignorado completamente os alarmes espalhados pela casa por seu pai. Talvez até maior, porque ela sabia que era verdade, talvez ela não tivesse coração, já que não conseguia se apaixonar, nem se tentasse. Ela começou a se sentir a pior das pessoas, já que mais uma vez havia magoado alguém, pela sua falta de sensibilidade. Ela chorava como no dia em que descobriu que sua mãe não voltaria mais pra casa.

 

- Por quê?! Porque eu tenho que ser assim?! MERDA! Aíí! Dói muito!! – Falava encostando-se na porta e sentando lentamente. Aos prantos.

 

Sophya...

 

Ela estava na aula, não conseguia parar de pensar em Yanka, e no plano de Brenda, queria logo que terminasse a aula pra conversar melhor com Brenda, já que estavam afastadas devido as duplas do trabalho de artes...

 

- Sophya?! – Fala a professora de artes que se aproximava. – Eu sei que a Yanka não pode vir à aula hoje por conta da licença medica, e que você hoje ta sem dupla, acho que não tem muita necessidade de você ficar aqui na minha aula hoje, e como a minha é a última aula, acho que eu já vou te liberar!

 

- Mas professora? Eu posso esperar! – Ela queria esperar por Brenda.

 

- Sophya, voce poderia se reunir com a Yanka na casa dela! Já que ela não veio ao colégio, você poderia levar a matéria de hoje, que ela perdeu. E aproveitar pra decidir logo o que vocês vão fazer!

 

Sophya gosta da idéia de ir para a casa da Yanka, como ela viu o senhor Martins na escola, supôs que Yanka estaria sozinha, e logo se animou...

 

- Tudo bem professora, mas antes eu posso falar com a Brenda lá fora? É rápido!

 

- Se for rápido eu não vejo problema!

 

- É super rápido!! Prometo. – A professora confirma com a cabeça em sinal positivo.

– Brenda! Vem cá! – Brenda vai em direção a amiga, e as duas seguem para fora da sala.

 

- Que foi?! – Pergunta curiosa.

 

- A professora me liberou, pra eu ir pra casa da Yanka combinar o trabalho, o que vamos fazer essas coisas!

 

- Sério?! E você vai?! – Pergunta entusiasmada.

 

- Claro! Mas antes eu vou passar lá em casa e me arrumar toda! Quero chegar lá linda e loira!

 

- Ok! Isso me lembra do plano! – Sophya a escuta atenta. -Bom é o seguinte...

 

 

Yanka...

 

Ela estava em seu quarto escutando uma musica bem deprê, se culpando por ter magoado Mariana, Caio, Lucas, Davy... Danielle... Eram tantos que se apaixonaram por ela, e tantos que sofreram pela mesma. Principalmente Davy, o cara da banda, um de seus melhores amigos, o qual Yanka namorou por 5 meses, e esses meses ela o fez sofrer pela falta de amor, não que fosse culpa dela, o problema era que ela simplesmente não conseguia se apaixonar, amar... Ela o avisou tantas vezes, mas ele insistiu, como os outros. Quis tentar fazer com que ela mudasse, mas foi em vão. Ninguém de fato conseguia tal feito, conseguia não, conseguiu, já que ainda nada mudou, ou não?!

Ela pega um caderno velho, o qual ela escrevia quando estava triste, e suas letras viravam canções, as quais ela só tocava pra ela. Dessa vez não fez diferente, estava com raiva de si própria, e começou a escrever uma musica sobre ela, ela lembrava todos os que ela magoou...

 

 

“Na noite eu os ouço contarem a mais fria das histórias já contada.

Em algum lugar ao longo desta estrada eles perderam suas almas...

Para uma mulher sem coração.

Como você pode ser tão sem coração?

Como você pode ser tão sem coração?

 

Como você pode ser tão fria como o vento de inverno quando venta em você.

Apenas lembre que você falou comigo. Você precisava ver a maneira que você falou comigo. Quero dizer, depois de todas aquelas coisas por que passamos. Quero dizer, depois de todas as coisas que nós tínhamos. E eu sei algumas coisas suas que você não me contou. Eu fiz algumas coisas, mas aquele era o antigo eu. E agora você quer me devolver. Você quer deixar isso claro. Então você anda ao meu redor como se você não me conhecesse. Mas no fim das contas ainda me sinto sozinha.

 

Na noite eu os ouço contarem a mais fria das histórias já contada.

Em algum lugar ao longo desta estrada eles perderam suas almas...

Para uma mulher sem coração.

Como você pode ser tão sem coração?

Como você pode ser tão sem coração?

 

Como você pode ser tão "Dr. Evil". Você está colocando para fora um lado de mim que eu não conheço. Eu decidi que não iríamos mais nos falar. Então porque estamos acordados às 3 horas da manhã no telefone?

Porque ela tem que ser tão má comigo? "Cara", eu não sei. Ela é quente e fria.

Eu não vou parar e bagunçar em meu canto até porque eu já sei como essas coisas são!

 

Falando, falando, falando, fale. Baby, vamos apenas parar com isso. Eles não sabem o que passamos. Eles não sabem sobre mim e você, então eu tenho algo novo para ver e você só vai continuar me odiando. E nós vamos apenas ser inimigos. Eu sei que você não consegue acreditar. Eu poderia simplesmente deixar errado. E você não pode fazer direito. Eu vou sair hoje à noite. Dentro da noite.

 

Na noite eu os ouço contarem a mais fria das histórias já contada.

Em algum lugar ao longo desta estrada eles perderam suas almas...

Para uma mulher sem coração.

 

Como você pode ser tão sem coração?

Como você pode ser tão sem coração?”

 

Ao terminar de escrever ela estava aos prontos, e as lagrimas insistiam em cair molhando todo o papel...

 

- Como eu posso ser tão sem coração, velho?! Porque isso tinha que acontecer justo comigo?!

 

 Desaba em um choro sentido, chegava a soluçar. Doía muito, era como se algo faltasse, um vazio o qual ela queria muito preencher, mas não conseguia. Se julgava uma pessoa fria, não entendia o porquê, a única certeza que tinha era que tinha medo. Um medo profundo, medo de morrer de amores por alguém, e descobrir que esse alguém, um dia não voltará mais para casa. Deixará seu coração sangrando eternamente, como aconteceu com o seu pai...

 

De repente seu celular toca, era Fernando preocupado, ele tinha certeza que ela não tinha tomado o remédio... Acertou!

 

- Oi papai! – Diz cabisbaixa.

 

- Filha você tomou o remédio?

 

- Não papai, ta doendo muito! – Ela chora.

 

Fernando não percebe a tristeza da filha, acha que ela chora de dor, de fato era dor, mas não era bem o braço que estava doendo, era seu coração. – Filha! Eu falei pra você tomar esse remédio poxa! O pior que hoje eu vou ter que ficar até mais tarde aqui na escola, por conta de uma reunião de pauta com a direção.

 

- Tudo bem papai, não se preocupe, eu já to indo tomar esse bendito remédio, já até to indo pra cozinha! – Tenta disfarçar a tristeza pra não deixa seu pai preocupado. Vai à cozinha e toma o remédio.

 

- Já tomou?

 

- Sim!

 

- Pronto, agora vai passar é só você ficar quietinha, que passa! – Fala sereno.

 

- Será que vai passar mesmo papai?! Se eu ficar quietinha?! – Ela se referia a outra dor.

 

- Claro! Fique traquila, vai passar, pode demorar um pouco, mas passa! – O pai a conforta.

 

Aquela frase, apesar de Fernando estar se referindo a dor física, a serviu, Yanka ficou pensativa, e por um momento confiou na sabedoria do pai...

 

Sophya...

 

Ela vai pra casa, e logo entra no banho, fica bem cheirosa, faz um make up bem simples, e logo abre seu closet. Diferente do normal, ela escolhe um look mais despojado (dica da Brenda) composto por uma blusa batinha xadrez rosa, de manga curta, um short jeans claro, e um tênis Nike branco, e uma bolsa discreta, que mais parecia uma mochila. Come alguma coisa e vai para casa de Yanka...

 

Yanka...

 

Estava deitada no sofá da sala, com a TV ligada, mas não deu muita atenção para o que passava nela, estava a fitar o teto, pensando. Pega o telefone e disca para Dan...

 

- Dan?!

 

- Oi cabecinha! Como ta essa força?!

 

- Quase que inexistente! Mas te liguei pra outra coisa! Fiz uma musica, e quero incluí-la no repertorio da banda na próxima apresentação!

 

- Ta bom, mas primeiro eu tenho que ver, ouvir, sei lá!

 

- Na real, eu apenas escrevi, e achei um tom, e uma melodia pra ela, fiz ela toda em cifras. Você pode ver ai como fica?

 

- Claro! Manda ela aê pô!

 

- Ta bom, espera um pouco! – Yanka pega seu note book o qual a musica já estava armazenada, e envia para Dan.

 

Ele recebe, lê e fica maravilhado. – Porra! Tava inspirada hein velho?!

 

- Tava sim!

 

- E quem é essa da letra? Essa girl sem coração? – Pergunta divertido.

 

- Sou eu! – Responde cabisbaixa. – A fiz baseada em mim, a garota mais sem coração que conheço! – Seus olhos ficam marejados.

 

- Ah Yanka! Também não é assim velho! Você só não descobriu o amor ainda, poxa!

 

- É até engraçado ouvir você falar isso. A questão não é essa, a questão é a de eu não conseguir sentir esse nobre sentimento cara! O amor já passou pela minha porta várias vezes, mas eu não o deixei entrar, não que eu não quisesse, mas é que eu não consegui! Alguma coisa o embarra!

 

- Eu sei bem o que é velho! Olha, o que aconteceu com o seu pai não vai se repetir com você cara! Se liga Yanka! Você ta perdendo o melhor da vida com isso linda. Poxa!

 

- Eu sei Dan! Mas eu não consigo cara! Hoje mesmo eu magoei uma pessoa!

 

- Quem? A patricinha?

 

- Que patricinha?

 

- Aquela da sua escola! Que tava na sua casa ontem, Sophya! Acho que esse é o nome dela!

 

- Não! Não tem nada a ver com a Sophya! To falando da... – Fica cabisbaixa. – Danielle! – Suspira.

 

- Nuss!! Você dispensou ela?

 

- Ela se declarou velho! O que você queria?

 

- Ela se declarou?! Porra to de cara!

 

- Eu também fiquei! Na real, eu fiquei apavorada quando ela falou que me amava, e pior, estávamos no meio de uma transa! Velho, eu broxei na hora!

 

- Putz! Olha agora eu to meio ocupado, mas a noite eu passo na tua casa pra você me contar melhor esse historia. E pode deixar que eu vou incluir a musica no repertorio, ta bom?! Vou fazer a melodia, porque como você não pode tocar, acho que algumas cifras não vão se encaixar! Bom, até mais tarde. Beijo.

 

- Até e traz a musica pronta pra eu ouvir!

 

- Ok! Tchau!

 

- Tchau, beijo! – Desliga o telefone.

 

A campainha toca, Yanka se assusta, não estava esperando ninguém, e seu pai já havia dito que voltaria mais tarde, e se ele viesse mais cedo avisaria. Yanka levanta e vai atender a porta...

 

- Você?! – Pergunta incrédula, realmente não esperava por aquela visita.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

DA-NI-E-LLE!! Q fogo!! (Yanka safadinha! rsrs')
Achei a musica parecida com o "momento" da Yanka, espero q vcs tenham gostado!! Mas cada um é cada um!
E agora meu povo?! Quem será?! #Tenso! ashuashua'
Adoro os reviews q a fic ta recebendo(aceitamos Mps tbm viu!)
Mais uma vez OBRIGADA pela aceitação gente!! Bjos e Continuem acompanhando The Only Exception! E mandem reviews não esqueçam! Até o proximo capitulo galera! Ahhh, essa semana sai mais um! ja ta em andamento!! Fuiz...