Impossível ser ela, pensava, sua mãe biológica voltando de repente e dizendo que é quem está bagunçando sua vida. Não pode!

— Elisabeth Vieira! - Gritou, sabendo que a dita ainda estava ali, pois não ouvira o som da porta. Ela voltou apressada.  – Prove que é minha mãe verdadeira e foi quem contou as verdades sobre mim. - Ordenou.

Elisabeth franziu a testa, enleada. Deu de ombros e sentou ao seu lado.

— Quer teste de DNA? Temos a mesma boca, cabelos...

— Entendi, mas foi você que espalhou?

Não conseguia acreditar que alguém como ela fosse capaz disso, não pela bondade, pelo contrário e as falsas intenções. 

— Não... - Hesitou. - Sei que tem dinheiro. - Animou-se. - Estava numa festa maravilhosa, de penetra. Todos falavam sobre como você é corrupta...

— Não sou corrupta! - Interrompeu alto.

— Achei que seria bom aparecer assim pra você. Confessa que também achou engraçado! - Ria cutucando a filha. - Aliás, por que esse sobrenome? Soube que foi rejeitada.

— Já tive uma família, uso o sobrenome deles mesmo não sabendo onde estão - Ficou melancólica, mas voltou a seriedade. - Não sei porque te contei isso, sai logo!

Dessa vez, ouviu a porta bater.