Teddy estava deitado na cama quando Tonks e Remus entraram no quarto.

— O que houve? — Tonks perguntou.

— Victoire vai morrer — respondeu Teddy.

— Quê? Como assim?

— Ela está doente.

Remus logo entendeu.

— Você quer dizer que está machucada? — corrigiu — Ela se machucou por ter caído do cavalo.

Sinceramente, ideia estúpida de Fleur de colocar a filha de cinco anos em um cavalo sozinha, tendo que guiar a habena.

— Sim — Teddy concordou.

— Mas ela não vai morrer. Por que está dizendo isso?

— Não sei, só sei.

Remus e Tonks trocaram um olhar.

— Você sentiu isso? — ela perguntou.

Ele só tinha seis anos! Como poderia...? Era muito cedo!

— Foi apenas um susto, meu anjo — tentou acalmá-lo, sem uma resposta.

— Mas eu já me assustei outras vezes e não foi assim — respondeu Teddy.

— Não podemos mentir para ele — disse Remus, quando já estavam do lado de fora.

— Vai assustá-lo — retrucou Tonks — Ele é novo demais...

— Eu sei — ele suspirou — Esse tipo de coisa não aparece nos manuais...

— ...para aprender a ser pai? — riu — Você não precisa disso. Tem o dom de ser excelente em tudo o que faz.

Fosse qual fosse o sorteio das almas gêmeas, tinha ganhado na loteria.