Refletia sobre a peça de alabastro, decidindo se deveria ou não fazer aquilo. A resposta sempre esteve me esperando, e em minhas buscas eu finalmente havia conseguido uma pista, mas agora me encontrava naquela encruzilhada. O recipiente tão bem ornamentado era a possível localização da úncia coisa que pudesse ser minha resposta, o cumprimento de minha promessa.

Fechei os olhos, rezando para Hades me ajudar. Ele sempre estava comigo, era o que minha família dizia. Todo Stavros tinha um deus protetor, um dos deuses gregos que olhava para toda a nossa vida ao nascer e decidia nos tomar como seu protegido. O meu era o Senhor do Submundo. Fazia sentido. A morte me rodeava, mas eu estava vivo, estava seguro e, agora, talvez tivesse a chave para a imortalidade.

A Pedra Filosofal havia sido supostamente destruída. Mas aquilo não significava que ela era a única. Nicolau Flamel não inventou suas propriedades, ele as descobriu, então se existia uma, poderia existir outra.

Eu fizera tudo por Michael, mas agora não tinha certeza se o preço valia a pena. Era o trabalho de minha vida, ainda assim, poderia arruinar as coisas para sempre. Destruir ou não o recipiente lacrado era a questão.