O aroma agradável tornou-se mais forte quando Zen sentou-se no sofá ao lado de Yokozawa e beijou-lhe o pescoço, arrepiando cada pelinho da pele sensível.

“Ei! Te aquieta o facho. A Hiyori...”

“Está no quarto distraída. Sabe que senti falta destas tuas manhas? Hoje passou o dia muito dócil.”

“Impressão tua”, Yokozawa desconversou.

“Partilha as preocupações comigo”.

Yokozawa ficou a um ponto de mandá-lo meter-se com os próprios assuntos, mas mudou de ideia. Suspirou e puxou um papel amassado do bolso.

“Pois estava a tentar decifrar esse enigma, sinto-me idiota, os kanji debocham de mim”

“Percebi. Tu também aderistes à nova moda? Notei que vários assalariados em nossa editora queimam os miolos tentando encontrar a resposta”

“Você não tentou?”

“Não tenho tempo para estas brincadeiras”, Kirishima respondeu cheio de malicias. Antes que o namorado reclamasse, continuou: “Deixa-me ver esse jogo”.

Yokozawa fez um bico e estendeu o papel meio a contragosto.

“Percebo. Pode me confirmar se a primeira palavra foi essa?”

“Sim! Como sabes?”

“Engenhoso. Habena é a palavra que toma as rédeas da resposta.”, colocou o dedo no papel mostrando determinada ordem.

“Esse é o segredo do Universo?!”

“Do mangá pode ser. Mas do meu universo o segredo é você”