Ele voltou todos os dias em que trabalhei, e sempre apostava para ganhar minha companhia da pessoa com quem eu estivesse. Sempre ganhava.

Sua atitude confiante de vencedor imbatível tornou minha decisão fácil. Eu o queria quebrado. Acelerei as coisas com meu amante atual, destruindo seu casamento, e fiquei livre.

Só percebi que não sabia nada sobre ele no sétimo dia.

— Não me disse seu nome. — pergunto por fim, enquanto um puxativo é posto à nossa frente sobre o balcão do bar do cruzeiro. Ele pegou um punhado de amendoins picantes e jogou na boca.

— Estava esperando você perguntar. É Tristan. — responde casualmente, virando o shot por cima deles.

— É um homem de muita sorte, Tristan.

— Eu disse que não era só sorte, precisa habilidade.

— Não me referia ao jogo. — rio de forma agradável, me inclinando para tocar seu braço. Ele me olhou, como se perguntasse o que quis dizer. — Digo sobre sempre conseguir minha companhia. Parece ansiar tanto por ela.

— Ah — ele voltou ao shot como se não fosse nada de extraordinário — Não é sua companhia que quero. Só gosto de ter algo que os outros desejam. Gosto de vencer.

Eu recuo a mão, surpresa. Ele não me queria..?