Japhde não estava com medo — não de verdade. Mas isso não impedia que se portasse com cautela. Zahse parecia pensar o mesmo.

Foi numa madrugada chuvosa que eles se sentiram confortáveis um com o outro pela primeira vez. Japhde assistia à chuva de seu recanto na entrada da toca quando Zahse sentou-se ao seu lado na terra. Ficaram em silêncio a princípio. Zahse parecia se desquietar cada vez mais com o passar dos minutos, e sua palavra saiu como um suspiro.

— Obrigado.

Japhde quase não ouviu. Seus olhares se encontraram, e nada mais precisou ser dito.

Assistiram juntos à tempestade.