Uma sala a meia luz, não se via viva alma no ressinto, a única coisa ali presente era um imenso tear que ocupava as quatro paredes. Não era possível ver se havia alguma porta ou algum tipo de entrada na sala. Mas era certo que alguém havia tecido aquilo em algum momento, ou seria coisa?

Em dador momento um rosar leve de tecidos foi ouvido no ressinto onde antes só se ouvia o som que a madeira fazia ao queima em uma lareira ali perto. Uma voz profunda e arrastada se fez ouvir. – Algo estar para acontecer novamente, dois destinos se cruzará para atar novamente o fio que fora cortado, porem disso outro fio mudara de forma e cor, se tornando algo tão saro e forte quando o primeiro par de fios.

Uma segundo voz foi ouvida, dessa vez uma menos profunda que a primeira, porém tão sabia e vivida quando a anterior. – Sim, outra vez elas se encontraram para mais uma vez afirmarem o laço que as unir.

Terceira voz, essa mais jovem quase uma melodias para os ouvidos. – Na verdade ambos os fios já se unificaram, já não há como desfazer essa união, não importa se elas serão felizes ou não, seja qual for a época e os obstáculos elas se encontraram, suas almas vão ansiar por esse reencontro. Já não está sob nosso poder, nunca imaginei que algo assim iria acontecer novamente não depois de tantas eras.

As três mulheres olharam novamente para o tear, e lá estavam ambos os fios se movimentando lentamente traçando seus caminhos até o momento em que ambos iriam se unir para que assim sua jornada tenha início. Aos poucos a luzes das tochas foram se apagando até o lugar cair na mais profunda escuridão.

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Na imensidão do mar havaiano se encontrava duas sufistas, que apreciavam o por do sol, aquele era o adeus que ambas resolveram dar aquele pedacinho do paraíso, elas estavam para começar uma nova etapa da vida. Novo lar, novos amigos, quem sabe até um amor, o destino é uma caixa de surpresas.

Emma. – Bem, já está na hora de ir filha. A loira olhou para a jovem ao seu lado, a mesma se encontrava com o olhar perdido, como se estivesse em outra dimensão. A loira já havia visto a filha assim meio aérea várias vezes. Sua pequena guerreira, já não é tão pequena assim. Parece que tinha sido ontem que tinha pegado ela no colo, mas se passou quinze anos. – Princesa, está bem mesmo com essa mudança? Ela sempre, pois o bem-estar da filha em primeiro lugar, a felicidade da sua menina era a prioridade em sua vida.

A pequena desviou o olhar do por do sol, e mirou o rosto da mãe, ali ela viu todo o amor que aquela mulher lhe dedica desde seu nascimento, ela não poderia ter desejado uma mãe melhor que ela. Ela sabe que a mesma sempre iria pensar no seu bem-estar acima do dela. – Está sim mãe, não mentirei e dizer que não vou sente falta, mas se essa oportunidade surgiu agora, então é hora de muda, então serei feliz sendo em qualquer lugar sendo que você esteja ao meu lado. Então lhe estendeu a mão.

ES. – Não vou a lugar nenhum sem você baixinha. 

Gaby. – Mãe! Já não sou tão pequena assim. Mas mesmo assim lhe sorriu. Ambas  foram para casa. Finalizar os preparativos da partida. 

No outro lado do globo. Para ser, mas especifico em Berlim. 

Como será que ela está hoje em dia? Não tenho noticias suas há quinze anos, sair de lá sem olhar para trás, foi o melhor a ser feito, e se ela for espeta ela fez a escolha, mas sensata e se desfez daquilo. 

Julian. – Caso esteja cansada demais, posso ir só ao evento? 

LP. Nada disso sou sua esposa, não posso deixa-lo ir sozinho. Foi até o loiro e ajeito a gravata. Dando-lhe um selinho. – Pronto agora está perfeito. 

Julian. – Não posso obrigar você a ir , não quero ser igual ao meu pai, que obrigava minha mãe a acompanha-lo mesmo quando ela não se sentia bem. 

LP. – Fique tranquilo, você só tem o porte e a aparecem do seu pai, de resto é melhor que ele. 
A morena foi em direção ao banheiro, com intenção de se banhar para o evento de gala anual da empresa do marido.

Eles são casados há oito anos. Mas até agora eles ainda não tinham falado de filhos, cedo ou tarde esse assunto ira aparecer. 

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Teodora.  –É estanho que sempre que sua filha e neta vem lhe visita tenho algo assunto de ultima hora para resolver. A atual esposa de Henry estava no momento terminado de colocar o brinco, ambos estavam de saída para um jantar romântico. Não era porque já tinha mais de sessenta anos que eles não podiam fazer programas de casal. Pois o amor não tem idade.

Henry. – Realmente até parece que o destino está a brinca da dança das cadeiras, pois quando uma está à outra não. Soltou um leve riso. – Mas dessa vez vocês finalmente iram se conhece. Elas confirmaram a vinda nesse feriado. 

Teodora. – Bem fico contente. Como estou amor? A senhora deu uma voltinha. 

Henry. – Finalmente virou e olhou sua adorável esposa. Lá estava aquele brilho no olhar, lhe sorrio feito um bobo, bobo apaixonado. – Simplesmente lindo meu amor. E lhe deu um beijo onde transmitiu todo seu amor.