Operação Cinderela escrita por Lily


Capítulo 25
24. Caitlin




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CAITLIN 

—E foi assim que ficamos presos em um carro com duas prostitutas em Las Vegas. - Tommy sorriu para Oliver ao fim de sua história. Caitlin riu alto olhando para os noivos, Oliver pareciam prestes a cometer um homicídio, enquanto Felicity estava envergonhada demais para olhar para qualquer pessoa presente no salão. - Sei que suas próximas palavras serão: “Cala boca Tommy, seu grande M*.”. Mas o que eu estou tentando dizer é que, essas histórias agora são passado, você não precisa de grandes momentos para ser feliz. A felicidade agora está ao seu lado e eu desejo que você tenha esse mesmo sentimento de alegria diariamente. Você e Felicity merecem apenas o melhor que o mundo pode dar, principalmente depois de tudo o que vocês passaram para chegar até aqui. Parabéns. Aos noivos!

Taças foram erguidas e as palavras repetidas. Caitlin deixou sua taça na mesa e se levantou repassando seu próprio brinde mentalmente. Ela então se levantou da cadeira, o salão ficou em silêncio enquanto o microfone era passado de mão em mão até ela.

—Eu não sei ao certo o que falar sobre esses dois. - disse olhando para os noivos. - Mas juro que o meu discurso não vai ser tão extenso ou louco. Palavra de escoteira. - afirmou erguendo a mão. As risadas ecoaram fazendo-a relaxar. - Oliver e Felicity, o amor de vocês ultrapassou o tempo e as barreiras que lhe foram impostas. Uma vez alguma me disse que não importa em que situação estejamos, seja na pior possível, elas sempre se tornam boas quando temos com quem contar. Mesmo que em algumas vezes vocês, principalmente você, Feli, provoque essas situações.

Caitlin olhou para Felicity, as duas trocaram sorrisos cúmplices, haviam histórias que os outros não precisavam saber.

 

Três anos antes...

 

Se havia um filme muito ruim que Caitlin achava bom, este filme era “Mulheres ao ataque”, até porque qualquer coisa com Cameron Diaz era bom. Mas Caitlin adorava a premissa do filme, mulheres que se unem contra um cara que as usou. Isso provava que quando mulheres ficam juntas ninguém é capaz de pará-las.

Naquele momento, em que Felicity dirigia pelas avenidas, Caitlin se sentia em um filme, mesmo sem saber o contexto, uma comédia romântica bem clichê.

—Você vai me dizer o que está acontecendo ou terei que esperar até o final para saber?

—Ronnie. Cooper. Mirabella. Todos estão relacionados e isso é tão surreal! - Felicity buzinou e xingou o motorista da frente que lhe cortou no trânsito.

—Felicity, eu ainda não entendi.

—É simples, Caitlin. Mirabella trabalhava para o chefe de Cooper e Ronnie, é ela que ele quer. Você não vê? A gente conseguiu virar o jogo sem nem ao menos saber que estávamos jogando.

Caitlin franziu a testa ainda tentando entender o que estava acontecendo. Tudo parecia um roteiro de um filme de quinta categoria que ela assistia apenas para passar o tempo.

—E por que estamos indo para seu apartamento? - indagou enquanto se via cada vez mais próxima do prédio de Felicity.

—Porque em uma virada genial do destino, eu tenho em minhas mãos a chave da liberdade. - ela disse de maneira demasiada.

—Será que você não consegue responder a uma simples pergunta sem precisar de todo esse floreio? - questionou levemente irritada com aquele mistério. Felicity riu achando graça de sua ansiedade. - Felicity!

Porém mesmo com sua insistência, Felicity não lhe respondeu, apenas continuou dirigindo até o seu prédio. As duas saíram do carro e entraram no prédio apressadas, seguiram para o apartamento de Felicity envoltas em uma névoa de agitação.

—O que você exatamente tem em mente? - Caitlin indagou observando Felicity abrir cada DVD que havia em sua estante.

—Ir até Mirabella e fazer um acordo. - ela disse e então abriu o último DVD, Mulher nota mil, o rosto de Felicity se contorceu em um sorriso insano que quase fez Caitlin dar um passo para trás. - Finalmente! - ela exclamou erguendo um pendrive vermelho diante de seus olhos. - Aqui está, Caitlin. O fim de toda essa trama.

—Esse é o maldito pendrive que todos estão atrás?  

—Sim!

Felicity se levantou e rapidamente a puxou pela mão.

—E para onde vamos agora? - indagou tentando acompanhar o ritmo de Felicity.

—Vênus. Vamos propor um acordo para Mirabella.

—Que tipo de acordo?

—Logo você vai saber.

xxx

Felicity desfilou pelo corredor em direção a sala de Mirabella, os funcionários da revista viravam o pescoço para observar ela passar. Uma parte de Caitlin achava aquilo ridiculamente desnecessário, elas podiam simplesmente ligar para Mirabella e colocar um ponto final na história. Mas um outra parte, aquela fascinada por filmes de comédia feminina, estava achando fantástico Felicity fazer aquela cena. Era quase como um pequeno sonho realizado.

Felicity abriu a porta dupla do escritório de Mirabella o que chamou a atenção da mulher que parecia envolta em sua pequena discussão mental. Mirabella as encarou com um olhar questionador. Caitlin fechou com cuidado a porta atrás de si e por fim ficou ao lado de Felicity.

—O que significa isso?

—Isso é nosso trunfo sobre você. - Felicity disse abrindo a palma da mão para baixo e deixando o pendrive pendurado balançar de um lado para outro.

—Felicity, você sabe que odeio enrolação, então vá direto ao ponto. - Mirabella ordenou tirando os óculos de leitura e os jogando na mesa.

—Aqui tem todas as provas que seu ex-chefe precisa para ferrar com sua vida. Eu posso muito bem entregar isso a polícia e te denunciar por falsa identidade, então essa armação acabaria de uma vez por todas. Mas quero te dar uma opção pela admiração que ainda tenho por você, por tudo o que construiu sendo uma mulher nessa sociedade. Eu te dou o pendrive e você apaga todos os documentos.

—E o que você quer em troca?

Caitlin observou Felicity abrir um sorriso malicioso, seus olhos tinham um brilho diferente, como se ganhasse o melhor presente do mundo. Ela então colocou o pendrive à frente de Mirabella.

—Vamos finalmente cumprir sua meta de ano novo. Fazer o bem a alguém.

xxx

Caitlin adoraria cantar “We are the Champions” enquanto caminhava pelo bar até o balcão onde a maior parte de seus amigos estavam empoleirados, mas ela conteve a insana vontade pensando no que estava por vir. Se virou para Felicity que sorriu feliz pelo seu último trabalho em parceria com a Vênus.

—Então, qual o motivo dessa súbita reunião? - Curtis indagou olhando para elas. Caitlin olhou de soslaio para Felicity, ambas trocaram rápidos sorrisos. - Porque sinto que algo de muito grave aconteceu?

—Por favor, não me digam que mataram alguém. - Kara implorou juntando as mãos à frente do corpo. Caitlin riu baixinho, enquanto observava Felicity caminhar até ela e colocar as mãos sobre seus ombros.

—Kara, é com grande prazer que anuncio que você é… a vencedora do concurso Operação Cinderela! - Felicity gritou. Caitlin bateu palmas sorrindo abertamente para Kara, esta por sua vez apenas as encarou perplexa.

—O quê? Como assim eu ganhei? - ela indagou piscando rapidamente seus olhos claros. - Curtis disse que havia sido a Caitlin.

—E era. - afirmou. - Mas graças a Felicity e um plot twist digno de um filme de Julia Roberts, alteramos um pouquinho o final dessa história. - Caitlin estendeu os braços os envolvendo ao redor de Kara. - Somos donos dos nossos destinos, então nunca estamos perdidos, apenas um pouco fora da rota.

—Isso é real? - Kara questionou com a voz levemente embargada. Caitlin se afastou dela observando o rosto de boneca e o olhar incrédulo. Assentiu apenas reafirmando suas palavras.

Kara então se virou para Mon-El que parecia tão perdido quanto a noiva, os dois abraçaram e se beijaram. Caitlin sorriu novamente.

—Lindo momento. Totalmente emocionante. Mas alguém pelo amor de Cristo, me explica o que diabos está acontecendo. -Lyla pediu.

Caitlin abriu a boca para explicar a todos o que havia acontecido nas últimas horas, porém parou ao notar a figura parada perto da entrada. Ela achava incrível como Oliver conseguia se destacar na multidão e como, sem nem perceber, ele só tinha olhos para Felicity.

—Hey, acho que alguém quer falar com você. - disse a Felicity e inclinando a cabeça em direção a Oliver. - Vai. Acho ĺque esta mais do que na hora de você ter seu final feliz.

Felicity não falou nada, apenas começou a caminhar em direção a Oliver. Caitlin observou seus passos vacilantes e tensão em seus ombros, mas todo aquele nervosismo parecia sumir à medida em que ela se aproximava dele. Caitlin mordeu o lábio torcendo para que eles finalmente se colocassem de volta na narrativa um do outro. Eles mereciam terminar a história que há muitos anos haviam começado. E talvez aquela história tivesse um final feliz. Talvez.

 

FELICITY

—Oi.

—Oi.

—O que faz por aqui?

—Barry pediu para me encontrar aqui. Ele disse que havia recebido uma mensagem de Curtis dizendo que havia um problema. Aconteceu algo?

—Não… quer dizer, sim. Mas já está resolvido. - ela disse desviando o olhar dele.

—Se envolveu em algum problema, senhorita Smoak? Porque isso não seria uma novidade para mim. Você sempre foi bem… impulsiva.

Felicity riu baixinho puxando a barra da manga da jaqueta em uma falha tentativa de conter seu nervosismo.

—Boa colocação de palavras, substituir louca por impulsiva já é um grande avanço. - brincou se lembrando de todas as broncas que havia dado em Oliver quando ele se referia a suas ex namoradas como loucas.

—Obrigado. - ele disse sorrindo, aquele sorriso fácil que tanto amava. - Você me ensinou a ser um alguém melhor. Acho que nunca tive a chance de agradecer.

—Eu não fiz nada, Oliver.

—Felicity, você sempre foi minha garota preferida, mesmo quando não estávamos mais juntos.

—Você também é meu garoto favorito.

Oliver riu passando a mão pelo cabelo. Felicity conhecia aquele gesto, revelava como ele estava nervoso com toda aquela situação.

—Me lembro do dia em que te conheci. Lembro que nunca tinha ficado tão fascinado ou hipnotizado por alguém, como fiquei por você. Eu te amei como nunca amei ninguém e ainda te amo. - ele disse e ela não pode deixar de sorrir diante da revelação. - Quando te reencontrei naquele dia no estúdio foi como se uma venda fosse retirada da frente dos meus olhos. Como se o mundo se tornasse mais brilhante apenas por você estar nele. Eu tinha esquecido o poder que você tinha sobre mim, sua maneira de me deixar mais positivo com suas palavras. E eu percebi que aquele amor que sentia por você, aquele que fazia o mundo ao meu se tornar mais gentil e alegre, nunca desapareceu. E sei que você também sente isso por mim, não é?

—Você sabe que eu sou péssima com isso. Eu sempre me atrapalhado quando tento falar sobre nós dois. Mas… eu realmente te amo. Mesmo que algumas vezes você seja um pé no saco. - falou fazendo-o rir. Ela sentia falta de sua risada. - Todas as vezes em que eu te via com Laurel, eu sentia ciúmes e você sabe o quanto eu odeio esse sentimento, ele é tão egoísta e imaturo. Mas eu não conseguia deixar de senti-lo. Eu pensei que não sentia mais nada por você, tentei me convencer disso, mas no fundo sabia que não era verdade. Eu te amo e ver você só deixou esse sentimento mais intenso, é como se nada tivesse mudado entre nós.

—Também sinto isso. É como se voltássemos a ser os mesmo de antes. - Oliver pegou as mãos delas entrelaçando com as suas, seus olhos fixos nos dela. - Podemos continuar de onde paramos, antes da minha mãe se envolver na nossa vida.

Felicity tentou sorrir, mas a menção da mãe dele a fez se lembrar de tudo o que havia acontecido. Por tudo o que havia passado por Oliver.

—Não. Não podemos continuar de onde paramos. - disse, ele a encarou confuso. - Não somos mais aquelas pessoas Oliver. Nós crescemos, mudamos mais do que podemos ver. Eu e vocês somos diferentes agora. E isso não é ruim, pelo contrário, é maravilhoso. Olha, eu amo nossa história e tudo o que vivemos antes, mas agora acho que devemos começar novamente sendo o que somos agora.

—Você quer começar do zero? - ela assentiu. - Ok. Acho que posso fazer isso. Acho que podemos reiniciar nossa história.

Felicity sorriu e subitamente o abraçou, os braços de Oliver envolveram sua cintura e ela se sentiu em casa.

—Vamos fazer isso dar certo. - afirmou em um sussurro.

—Claro que sim. Mas apenas para deixar claro, daqui à três anos, quando estivermos no altar e eu fizer meus votos, vou excluir esse seu pequeno pedido. Nossa história de amor não precisa ser reescrita.

Felicity riu deitando a cabeça contra o ombro dele. Tudo parecia bem.

 

CAITLIN

—Ei bonitão, posso te pagar um bebida? - Caitlin indagou fazendo Barry olhar confuso para ela. Rindo se sentou no banco ao lado dele.

—Isso foi invasivo. - ele acusou.

—É errado falar isso, mas já estou acostumada a ouvir estranhos dizendo isso. Uma mulher sozinha no bar é uma presa rara.

—Peço desculpas pela sociedade masculina do mundo. Somos idiotas.

Caitlin riu novamente e pediu drink sem álcool para o bartender.

—Então, já soube das novidades?

—Sim. Já desejei parabéns para Kara e Mon-El. Estou feliz por eles terem ganhado, eles merecem.

—Completamente. Kara foi um amor durante todo o concurso. O prêmio já era deles há muito tempo. - disse sugando pelo canudo a bebida que havia acabado de receber. - Mas e você? O que anda fazendo?

—Procurando carpinteiros e eletricistas que cobrem barato, mas façam um bom serviço. Você não mencionou que a casa tinha problemas elétricos.

—Desculpa, mas eu pensava que você não mudaria mais para lá, já que terminou com… Iris.

—É. Eu terminei com ela e com isso já não tenho mais apartamento, então podemos dizer que a casa foi um bom investimento. E também pretendo ficar com ela, porque um dia, quem sabe, ela se torne seu lar novamente. - Caitlin ergueu os olhos de sua bebida e encarou Barry sem saber o que falar. - Não quero te pressionar nada. Ou bancar o babaca. Eu apenas quero que saiba que eu gosto de você, de verdade.

—Uau, isso foi meio inesperado… o lance da casa, quero dizer. - ela sorriu sentindo o coração pulsar e sangue percorrer seu corpo mais rápido intensificando certos pensamentos. - Eu também gosto de você de verdade. Mas atualmente as coisas estão complicadas para mim.

—Eu sei. Eu entendo. Por isso leve o tempo que precisar para se acertar tudo. Eu não me importo em esperar.

—Sério?

—Totalmente. Vai levar um tempo para a casa ficar pronta, eu ainda tenho que pintar cada quarto, e trocar as portas e janelas. Também estou pensando em transformar aquele quarto extra em uma sala de leitura. Colocar algumas estantes para livros.

—E uma poltrona perto da janela. - sugeriu, Barry assentiu vigorosamente.

—Talvez duas. Uma em cada canto da janela.

—Um tapete no meio e quadros com fotos.

—Uma clarabóia de vidro no teto para entrar luz natural e alguma planta.

—Samambaia, elas purificam o ar. - disse sorrindo. - Você também poderia colocar plantas na sala e cultivar uma horta no jardim, minha mãe fazia isso, então ainda tem um espaço… por que você tá me olhando assim?

—Porque eu gosto quando você fala sem se limitar sobre coisas que gosta. Você fica tão feliz. - ele falou apoiando o queixo na palma da mão. Caitlin  sentiu o rosto esquentar já um tanto envergonhada. - Acho que vou precisar de ajuda na decoração, você poderia me ajudar?

—Seria um prazer. Acho que Lily também não importaria em ajudar.

—Ótimo. Então marcamos para este final de semana?

—Claro.

Barry sorriu abertamente. Como se tivesse acabado de descobrir a cura do câncer.

—Sabe, eu sei que isso tudo que está acontecendo atualmente em sua vida pode parecer confuso, mas não importa em que situação estejamos, seja na pior possível, elas sempre se tornam boas quando temos com quem contar.  

—E eu posso contar com você? - indagou mesmo já sabendo a resposta.

—Pelo resto de sua vida.

 

Três anos depois…

 

—Oliver e Felicity, eu desejo a vocês toda felicidade e amor do mundo. - Caitlin encarou cada rosto sorrindo dentro do salão até encontrar o de Barry. Ela sentiu seu sorriso aumentar gradativamente. - E que estejam sempre satisfeitos com a companhia um do outro, porque a vida é inexplicável e um tanto confusa, por isso precisamos de pessoas que possam sempre nos dar um ombro amigo. Eu amo vocês. Aos noivos.

—Aos noivos. - o coro de vocês ecoou junto o tilintar das taças de chocando umas com as outras. Caitlin entregou o microfone para Oliver e se sentou novamente ao lado de Barry.

—Você me citou. - ele sussurrou ao ouvido dela. Caitlin sorriu. - Eu te amo.

—Eu também te amo. - ela sussurrou de volta e se inclinou para dar um rápido selinho nela.

—Agora a noiva vai jogar o buquê. - Donna avisou ao microfone, a pequena multidão de mulher se apressou para o meio do salão para já se preparando para a próxima batalha.

—Você não vai? - Barry indagou, Caitlin negou com cabeça.

—Eu não preciso disso. Eu já tenho você.  

—Own, que fofo. - Felicity disse enquanto se aproximava deles com o buquê de rosas brancas em mãos. Ela então delicadamente retirou uma das rosas e estendeu para ela, Caitlin  pegou a flor observando-a com carinho. - A vida não é um conto de fadas, não somos princesas esperando que nossos príncipes nos salvem, acho que podemos fazer isso por si só. Mas algumas vezes, um pouco de bibbidi-bobbidi-boo vale a pena. Agora com licença que eu tenho um massacre para ordenar.

Caitlin observou Felicity se afastar em direção a pista de dança, a música se tornou mais animada e ela então começou a contar em voz alta de costas para as mulheres, mas por um milésimo de segundo seus olhares se encontraram e ambas sorrindo felizes.

Era verdade, a vida não era um conto de fadas, era mil vezes melhor.


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