Warcraft: A Conquista escrita por Kuromori


Capítulo 5
Capitulo 7: Plano (Parte 1)




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(PDV 3° pessoa)

 

(Arius): “Você conhece outro líderes de bandos de bandidos?”

 

Ele perguntou, se sentando em um banco que Grom trouxe para ele. Raposa assentiu veementemente.

 

(Arius): “Muito bem. Você sabe quem é o líder de um bando que tem um acampamento grande, com muralhas de pedra ao norte?”

 

(Raposa): “Lorde, do bando Espada de Ferro. Aquilo não é mais um acampamento. Depois de anos naquele lugar, os bandidos eventualmente constituíram família e o lugar virou uma cidade, com muitas mulheres, idosos e crianças.”

 

Arius colocou uma mão no queixo, pensando. Afinal, mesmo que ele tenha os Orcs, paredes de dez metros feitas de pedra não podem ser derrubadas com tanta facilidade. Ele precisa de um plano.

 

(Arius): “Muito bem... me diga tudo sobre as relações entre bandos de bandidos, principalmente como vocês costumam cooperar em ataques.”

 

(algumas horas depois)

 

Assentindo, Arius falou para Raposa, que explicou tudo o que pode.

 

(Arius): “Raposa, porque você se tornou um ladrão?”

 

Raposa ficou surpreso com essa pergunta, sem saber o que responder por um momento.

 

(Arius): “Fale.”

 

Ele disse, ameaçadoramente.

 

(Raposa): “E-e-eu nasci pobre e me tornei pobre cedo! Roubar nas favelas mais ao sul foi o único meio que eu consegui para sobreviver!”

 

Arius assentiu. Grom não falou nada, pouco se importando.

 

(Arius): “Se eu lhe desse a oportunidade de uma vida afortunada, sem te punir pelos seus crimes, o que você faria?”

 

Raposa arregalou os olhos. Não que ele gostasse da vida de bandido. Ele sempre foi somente um ladrão de baixa categoria, e por certas circunstâncias ele foi forçado no bando de bandidos, e conseguiu a posição de conselheiro por ser alguém inteligente.

 

Recebendo a oportunidade, ele jamais iria voltar para a vida de ladrão e bandido. O grande sonho de Raposa era se tornar dono de uma fábrica de brinquedos para crianças.

 

(Raposa): “Eu ajudaria as pessoas... o máximo que eu pudesse...”

 

Raposa disse, chorando. Ele falou sobe muitas coisas, seus sonhos, e como ele foi forçado a se tornar um bandido para sobreviver.

 

(Arius): “Então eu vou lhe oferecer a oportunidade de se redimir se me ajudar a unificar o noroeste e trabalhar para mim. O que me diz?”

 

Raposa olhou para Arius, e lágrimas caíram de seus olhos. Ele se curvou, a testa tocando o chão.

 

(Raposa): “Por favor, me deixe servi-lo!”

 

Sorrindo, Arius disse:

 

(Arius): “Bem-vindo, Raposa, ao meu exército!”

 

(alguns dias depois)

 

Arius e Raposa, montados em cavalos, chegaram aos portões da fortaleza de Lorde. Os guardas nas torres ao lado dos portões gritaram:

 

(Guarda): “Quem vem lá?!”

 

Mesmo que eles sejam bandidos, eles têm seu próprio comercio, então deixar pessoas entrar dentro da cidade é bem comum. Raposa grita:

 

(Raposa): “Sou eu! Raposa! Eu vim falar com Lorde sobre uma caravana mercante!”

 

Os olhos do guarda imediatamente brilharam. Afinal, ele também é um bandido, e uma caravana mercante é o ganho do ano, dependendo da quantidade de pilhagem que eles podem fazer. Abrindo o portão, ambos Arius e Raposa cavalgam para dentro da cidade.

 

Enquanto eles cavalgam pela rua principal sendo guiados por um dos bandidos que está indo mais a frente, Arius olha para Raposa, que parece extremamente nervoso. Ele olha para o guarda mais a frente, e suspira, aliviado. O barulho da cidade ao redor dele torna impossível que o guarda desatento os ouça conversando, a não ser que eles gritem.

 

Olhando de volta para raposa, ele desfere um forte chute na perna dele, fazendo-o pular e segurar um grito de dor. Olhando confuso para Arius, ele pergunta:

 

(Raposa): “Por que você fez isso?”

 

(Arius): “Relaxa, se eles te virem sendo tão nervoso esses vão descobrir o nosso plano. Quer montar a fábrica de brinquedos ou não?”

 

Raposa simplesmente assente, inalando profundamente e se acalmando. Arius simplesmente revira os olhos e continua seguindo o guarda. Eles chegam no salão de Lorde depois de algum tempo, e agora, eles estão de pé em frente ao trono de Lorde.

 

(Arius): “Esse cara é tão arrogante. Ele construiu um minicastelo, e ele tem até uma sala do trono. Meu trono é mais bonito do que essa merda de pedra.”

 

Ele pensou, vendo o cara sentado como se ele fosse u rei no trono de pedra esculpido com detalhes de lobos. Lorde sorri e diz:

 

(Lorde): “Raposa! Quanto tempo! O que traz você e seu amigo à minha presença?”

 

Ele pergunta, simpaticamente. Ele e Raposa se conhecem, e o homem tem uma boa impressão de Raposa. Raposa sorri, dizendo:

 

(Raposa): “Já faz algum tempo, Lorde! Meu amigo aqui se chama Don, ele é o líder de um bando chamado Presa de Ferro, e ele tem um pedido para fazer.”

 

Arius, sob o pseudônimo de Don, sorriu, se curvando levemente e dizendo:

 

(Arius): “É um prazer conhece-lo, Lorde. Eu gostaria de pedir ajuda em um ataque em cooperação a uma caravana mercante para os reinos do norte.”

 

Lorde imediatamente se interessou. Ataques em conjunto são muito comuns entre bandidos. Eles geralmente ocorrem quando um bando menor pede ajuda para um bando maior para realizar um feito que eles não conseguiriam sozinhos, como assaltar uma caravana que é maior que o bando.

 

Ás vezes bandos do mesmo tamanho se unia para fazer algo dessa forma, mas isso é mais raro. E isso é uma atividade prazerosa para os bandidos, dividindo de forma justa o lucro. Claro que Lorde concordaria, se ele está pedindo ajuda para um bando do tamanho do bando de Lorde então a caravana deve ser enorme.

 

(Lorde): “mas é claro que eu ajudarei! Amizade nestas montanhas é sempre algo bem-vindo! E então, quanto homens você vai precisar?”

 

(Arius): “Mil e quinhentos.”

 

Lorde arregalou os olhos. A população de sua cidade beira os quatro mil, mas somente mil e quinhentos são homens são capazes de sair e lutar, sendo que alguns são vários homens desta cidade são somente civis.

 

(Lorde): “Isso é todo meu bando...”

 

(Arius): “Eu também estou levando mil homens, todo o meu bando. A caravana é enorme, e se move muito lentamente. Parece que eles estão levando coisas valiosas o suficiente para abastecer um país pequeno.”

 

Ele diz, com os olhos brilhando e um sorriso animado no rosto. Lorde também se anima. Afinal, com todo esse dinheiro ele poderia expandir o bando, melhorar o equipamento, reparar as muralhas, etc.

 

(Lorde): “Muito bem! Vamos sair imediatamente! Ainda é manhã, dependendo do local poderemos atacar ainda hoje!”

 

Arius sorriu e disse animado:

 

(Arius): “Eu esperava ouvir isso! Eles vão passar pela Garganta Verde hoje de manhã, e eu já tenho meus homens em posição!”

 

(Lorde): “Ótimo! Você, leve eles para onde eles possam comer e beber de graça! Sairemos ao meio dia!”

 

Raposa e Arius foram levados a uma pousada dentro da cidade, onde eles receberam comida, bebida e camas de graça. Raposa, bebericando de seu vinho, pergunta nervoso em voz baixa:

 

(Raposa): “Acha que vai mesmo funcionar?”

 

Arius parou de beber seu vinho e beliscar os cubos de carne fritos, olhando para Raposa.

 

(Arius): “É claro que vai funcionar, sua besta. Já está tudo preparado, e nosso amigo não faz ideia do que está por vir. Vai dar tudo certo, Raposa, só relaxe.”

 

Ele disse. Logo depois de dizer isso, Arius acabou os petiscos e subiu para o segundo andar e foi dormir, deixando Raposa sozinho no bar, nervoso. Algumas horas depois, Raposa se levantou e foi acordar Arius, está perto da hora de marchar.

 

Arius e Raposa montam seus cavalos e saem da cidade, sendo recebidos pelo exército de Lorde. Depois de alguns comprimentos e conversa, eles saem em busca da caravana. Eles estão indo para a Garganta Verde.

 

Uma das várias passagens pelas montanhas, a Garganta Verde é uma estrada feita a alguns anos entre duas montanhas. Uma larga trincheira foi cavada, e as árvores cortadas quando o Reino foi fundado.

 

A trincheira é larga o suficiente para dez carroças andarem lado a lado, e era muito usada quando est área não era dominada por bandidos. Depois de muitos anos, as montanhas Aldake foram dominadas por bandidos, e a estrada passou a ser usada somente por aqueles que querem cruzar a passagem em poucos dias.

 

A passagem também é perigosa, como é uma trincheira, ela tem paredes de um metro e meio de altura em ambos os lados, e uma floresta densa que acaba bem na beirada, tornando a passagem um convite para armadilhas. Este foi um dos motivos de somente caravanas com muitos guardas passarem por aqui.

 

Afinal, o terreno liso no meio das montanhas agiliza a velocidade de andar e cavalos, assim como facilita a passagem de carruagens. Este lugar somente é usado por grandes caravanas. Depois de a metade da trilha, Arius falou para Lorde:

 

(Arius): “Meus homens fizeram acampamento montanha acima alguns dias atrás quando tivemos notícias da caravana. Seria u problema mover seus soldados montanha acima, e seria um horror ter de realizar um ataque rápido.”

 

(Lorde): “O que você planeja fazer?”

 

(Arius): “Fique aqui no meio do caminho, e eu vou esperar mais atrás com meus homens. Quando a caravana chegar, nós os cercaremos pelos dois lados, e vamos esmaga-los com nossos homens.”

 

(Lorde): “Boa estratégia. Que assim seja, vamos montar acampamento aqui mesmo, na Garganta.”

 

Arius assentiu. O lugar é chamado de Garganta Verde por causa da grama baixa e verde que cresceu ambas nas paredes quanto no chão da passagem. Depois que eles acabaram de montar acampamento, enquanto a noite cai, Arius se aproxima de Lorde acompanhado de Raposa.

 

(Arius): “Lorde.”

 

(Lorde): “Don! Meu amigo, se junte a mim para uma bebida!”

 

Arius sorriu, sacudindo a cabeça.

 

(Arius): “Sinto muito, eu tenho que voltar para os meus homens. Eles devem estar preocupados sem seu comandante.”

 

(Lorde): “Claro, sinto muito, eu me esqueci! Te vejo pela manhã!”

 

(Arius): “Te vejo pela manhã!”

 

Eles disseram, se separando. Pegando seus cavalos, Arius e Raposa saíram enquanto a noite caía.


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