Unknowns escrita por Erzy


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Olá!! NÃO ME MATEM, POR FAVOR!!! Eu sei que deveria estar atualizando fanfics e, não, postando maaaais uma ;-; Gente, prometo retomar todas assim que eu fazer uma prova que vai determinar grande parte da minha vida T_T
Enfim, estou afastada faz tempo da escrita, talvez não tenha ficado com alguma essência, mas espero de coração que gostem, ainda mais da minha primeira one original ♥
Agora, boa leitura!! >



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Em passos lentos eu caminhava pelo campus, observando aquele desconhecido rapaz sentado abaixo de uma árvore com um livro em mãos. Quem poderia ser ele? Um herói por baixo daquela roupa de estudante ou um vilão com seus princípios de conquistar o mundo? Não que isso importasse, então suspirei e voltei para sala de aula.

Depois que já estava em minha mesa, percebi o mesmo rapaz entrando com seus amigos. Ele parecia ser o mais sensato do quarteto baderneiro, com seu sorriso de canto, e seu jeito de bagunçar seu cabelo quando envergonhado, um pequeno charme. Eu não sabia seu nome, tão pouco sobre seus gostos. Era apenas um desconhecido que tinha minha atenção.

Era os últimos minutos de aula, e sentia um olhar sobre mim novamente, mas ignorei como sempre, já não fazia questão de saber. O sinal bateu, apressada peguei minha mochila, pois já estava atrasada para meu trabalho de garçonete em uma loja especializada em todo tipo de café, um bico que arranjei. No entanto, se eu não estivesse com tanta pressa, não esbarraria no desconhecido, e nem teria cruzado meu olhar com o seu e sentido seu hálito de bala de iogurte. Abaixei o olhar, murmurando um “desculpe”, e segui meu caminho.

Segui pelo caminho já decorado por mim, onde andei de mãos dadas com alguém, como se todo meu mundo fosse aquele pequeno entrelaçar de dedos. Onde os comércios eram as testemunhas do meu sentimento, e o tempo invejoso dele. Cheguei e coloquei meu uniforme, indo até as mesas anotando diferentes pedidos, mas sempre dos mesmos rostos conhecidos por mim. Havia a senhora Alice que fazia o mesmo pedido de sempre, e o senhor Carlton que escolhia um diferente a cada dia. Eram rostos e gostos que eu conhecia, e a forma como me tratavam era sempre acolhedora aos meus olhos.

Pelos vidros da loja, consegui ver o rapaz desconhecido passar junto com uma bela garota um tanto esguia, mas semelhante a uma boneca de porcelana. Eles pareciam estar vindo para cá, então pensei em como aquele rosto era familiar, mas em minha mente nenhum vestígio de lembrança era alcançada, talvez eu estivesse apenas lembrando em como ele se parecia com alguém que eu amei, e por isso tanto o observava. Eles sentaram em uma mesa, mas por algum motivo, eu não queria atendê-los, então pedi a outra colega de trabalho para fazê-lo, a que ficava no balcão. Depois de algumas horas, eles se foram, assim como os outros clientes, já era hora de ir embora, então peguei minhas coisas e fui para casa.

As ruas estavam movimentadas, talvez por ser uma sexta à noite, e estar com um clima agradável, sem dizer o céu tão estrelado e brilhante quanto os enfeites fluorescentes do meu quarto. Recordo-me de que ganhei de alguém especial para mim, no dia seguinte após eu contar sobre meu medo do escuro, assim como esta pulseira que você me deu, ocultada por minhas blusas para que não veja que ainda guardo lembranças suas. Decido ir naquela antiga praça com apenas dois balanços e uma caixa de areia, sento-me em um dos balanços e começo a pegar impulso lentamente, mas ao perceber ter sido empurrada, automaticamente, olho para trás, sendo surpreendida por sua presença.

— Olá, Emma. — cumprimentou-me. Sua voz ainda era rouca e lenta como eu me lembrava.

— Perdeu-se no caminho de casa, Sam? — perguntei, agora olhando para frente enquanto me balançava.

— Não fui o único. — respondeu calmamente, então sentou-se na balança ao meu lado.

Ficamos em silêncio por um bom tempo. Não havia o que dizer, ou talvez, não soubéssemos o que falar. Não era a mesma coisa de quando fomos um casal. Aquelas conversas cheias de sorrisos e malícias, de olhares intensos e brincadeiras bobas, agora éramos estranhos com lembranças boas um do outro.

— O que faz aqui? — perguntei de modo direto.

— Me faço a mesma pergunta neste momento. — respondeu sincero. — Talvez ter a observado no campus, ter esbarrado em você na sala de aula, me fez querer te ver no seu trabalho. Acho que fiquei com saudades de nós, o que acabou me trazendo até aqui.

Não falei nada, apenas olhei para o céu, fechei os olhos e suspirei. Gostaria de perguntar o porquê disso agora, dessas palavras que chegam a quase reviver essas malditas borboletas no estômago, mas sorri para mim mesma, pois eu já havia seguido em frente após aquele episódio onde fui traída por ele, eu estava bem assim.

Sinto estar sendo encarada intensamente e, dessa vez, retorno o olhar, porém um toque de celular toma nossa atenção, e ele se afasta para atender, sem antes de sussurrar “Só um minuto”. Eu poderia ter ficado e esperado, mas decidi deixar aquele lugar, assim como deixei a pulseira sobre o balanço, aquele pequeno objeto que ainda me ligava mesmo que pouco a ele. E, novamente, ele era o rapaz desconhecido do campus, só que agora, com um celular em mãos sobre a árvore.


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Notas finais do capítulo

E, aí? O que acharam? Clichê como todas minhas histórias? AUSHASUHSA
Perdoem os erros também :<
Até mais, E OBRIGADA POR LEREM ATÉ AQUI ♥



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