A Aurora de Castelobruxo - A Harry Potter Story escrita por ThaylonP


Capítulo 5
Castelobruxo




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Algo a tocou no braço. Sentiu vento. Um puxão.
Numa investida de coragem, um Equiro passara pelos fantasmas, atravessou o corpo do cacique, e a livrou daquela situação. Quando a bruxa abriu os olhos, estava no lombo da criatura, correndo por entre a mata que se fechava, abandonando os fantasmas pelo caminho. Não identificou de quem se tratava, apenas agradeceu pela salvação:

— Obrigada! - disse, transbordando alegria.

Aurora olhou para a nuca do sujeito que a tinha salvado. Apenas viu um pescoço branco com um cabelo liso muito lotado de gel.

— Está tudo bem aí, atrás, dama? - perguntou, uma voz tentando forçar um tom cavalheiresco.

— Sim, está.

A garota se inclinava para o lado, tentando observar o rosto de quem a resgatara. Porém, ao mexer-se um pouco na garupa do animal, algo rompeu por cima do ombro do cavaleiro; uma cobra rosada, com olhos grandes e fixos, encarava a menina sibilando, cheia de ânsia.

— Ah! - a menina segurou um grito.

— Celeste! Meu Deus! Tenha modos! - repreendeu o garoto, percebendo a intimidação de sua mascote para com a loura. - Desculpe, ela fica animada quando conhece pessoas novas.

— Ah! Tá… tá bom… - sussurrou Aurora, tentando não expressar o asco que sentia.

Uma cobra rosa. As duas coisas que mais odeio no mundo.

— Desculpa, perdoe a Celeste, está estranha desde que saímos da Estação… - explicou, educado.

A forma dele falar chegava a ser cômica para um garoto da idade dele. Ela percebeu que sua roupa também era um pouco extravagante demais, pelo menos vista de trás. Consistia em um blazer feito de remendos de cor verde; um apanhando de tecidos com estampas de bolinha, traços e outras, tudo em tons alternados alternados do verde da escola. Não representava pobreza, e sim, algum elemento de moda chique que a pequena bruxa certamente não conhecia.

— Ah sim… tudo bem. Está tudo bem – começou a se acalmar. - Ainda bem que você apareceu…

Ela não pôde ver, mas podia jurar que ele estava sorrindo.

— Querida, foi o destino – explicou ele, pomposo. Parecia tentar engajar um flerte, porém resultava em algo bastante engraçado.

Aurora desaprovou a tentativa, segurando um riso. Ao menos, aquele jeito esquisito aliviava a tensão anterior.

— Então, seu cajado te mostrou isso? - perguntou ela. — Foi por isso que sabia onde eu estava.

— Meu cajado? Não, querida. Vi suas faíscas. Aliás, foram belas faíscas – elogiou, com o tom estranho outra vez. — E isso é destino — continuou. — O destino me escolheu para resgatá-la.

A menina balançou a cabeça negando a afirmação. Acreditava que qualquer um que tivesse atendido seu pedido de socorro seria bom.

— Ah sim… Obrigada, mesmo assim!

— É claro. E, já estamos chegando, não se preocupe – disse ele, acelerando a criatura um pouco. O trote era veloz e bem ritmado.

— Certo - suspirou, com alívio. — Você parece que conhece as coisas do mundo bruxo muito bem… - sugeriu.

— Ah, sim… um pouco, querida – afirmou o garoto, inflando o ego um bocado. — Minha mãe é professora em Castelobruxo e meu pai é Auror do Ministério da Magia.

— Uau - surpreendeu-se, mesmo sem saber do que se tratava. Parecia importante, afinal.

— É. É impressionante – disse, com um tom menos confiante do que o de antes. - Aliás, falando em conhecimento… porque estava com tanto medo dos fantasmas? - perguntou o menino, curioso.

— Ele ia me acertar com uma lança! - justificou.

— Não aconteceria nada, minha cara. Não podem nos ferir. Assim como não podemos feri-los, porque já estão mortos – explicou, didático.

— Ah – Aurora ponderou. — Não tinha pensado nisso.

— Quando vi as fagulhas, até suspeitei que pudesse ser uma Caipora atacando… se fosse… seria um problema – arriscou, parecendo lembrar de casos passados.

— Ouvi falar que protegem a escola. Por que atacariam um aluno? - questionou, confusa.

— Eles protegem a locação. Somos uma espécie de “invasores”, para elas – contou. Fez uma longa pausa, sorvendo um pouco de ar, para logo depois sugerir incisivamente: — Só não irrite uma Caipora. Sério.

Aurora certamente seguiria o conselho. Passara por muito para não seguir qualquer conselho que pudesse livrá-la de mais apuros.

— E você? - retornou à voz anterior, com o subjetivo tom de flerte. - Como é sua família? Pais bruxos?

— Sim, os dois são bruxos. Preferem viver no mundo dos putos.

— É? Qual é a vantagem de viver lá? São tão simples... e fracos — desdenhou.

— Bom… — pensou — os problemas parecem ser menos… esquisitos.

— Ah, entendo. Bom, é claro que se fossem como os nossos que diferença faria ser um bruxo, não é mesmo? - ele disse, rindo com a própria frase, abobalhado.

— Sim, eu acho - concordou ela, receosa.

Aurora podia ouvir o sibilar de Celeste no ombro do menino, como se cochichasse algo para ele. Para sua surpresa, ele a respondeu.

— Não, Celeste. Pare com isso! - repreendeu ele.

A loira sentiu um arrepio percorrer sua espinha ao lembrar da presença da cobra e ficou ainda mais incomodada porque os dois conversavam.

— Você… entende ela!?

— Ah, sim, claro. Celeste é minha desde pequena. Sou um ofidioglota – esclareceu.

— Quer dizer que fala com cobras? - devolveu.

— Isso. Basicamente isso. - explicou. - É raro pela Europa, mas aqui no Brasil é muito comum. Talvez sejamos todos descendentes de Sonserina – brincou, referenciando algo da cultura bruxa.

O menino abafou um risinho, pois sabia que a mesma não conhecia a pessoa que ele se referia. A floresta começou a se abrir, com a luz da saída despontando no horizonte.

— Estamos chegando na metade do caminho – afirmou ele, tranquilo.

— Na metade? 

— É. Tem algum chão até a escola ainda – respondeu, rindo de canto de boca logo em seguida.

— Algum chão?

— Não sei se chão é a nomenclatura correta.

A menina ajustou a vista ao clarão que incendiou suas vistas. Estava na beirada de um rio imenso, com toda a floresta nas beiradas do lugar. A extensão de água era enorme, e ancorados à margem, uma série de barcos pequenos com luminárias no centro de cada um. Não havia remos neles. Uma centena de alunos se organizavam, descendo dos Equiros e montando nos barcos, como se descessem de um ônibus para pegar outro. Havia um homem, no centro, inspecionando a segurança dos alunos e avaliando o estado de cada um.
A visão era muito bonita, com um feixe de luz grande refletindo na água e mostrando cristais do líquido brilhante. Um boto saltou ao fundo, abrindo o sorriso de Aurora de orelha a orelha.

— Ei, Aurora, certo? - perguntou o inspetor, se aproximando.

Por um segundo, ela pensou que ele estava falando uma outra língua, por causa dos fonemas longos e delgados, mas isso se modificou num instante. Em segundos, passou a ouvi-lo com clareza. Vestia um terno cinza com colete marrom e camiseta branca por baixo. Munido de sapatos marrons muito bem lustrados, que não estavam sujos ante a poeira do beira-rio.

— Olá! - continuou, se aproximando, pondo os braços para trás. Tentou ser simpático, porém parecia cansado e suas linhas de expressão marcavam isso. - Perdão por não termos ido imediatamente ao seu encontro. Falha minha – lamentou-se.

Descendo das costas da Mula Sem-Cabeça, a loura voltou sua atenção ao homem que se desculpava. Aurora notou seu estado, então decidiu não fazer alarde devido a tamanha irresponsabilidade.

— Desculpas aceitas. Acidentes acontecem…

— Obrigado, srta... Magalhães – agradeceu, tratando-a com o devido sobrenome, como quem lembra um nome de filme que pensou por dias.

— Sr. Barden, está bem? - perguntou o garoto.

Aurora notou que a roupa que usava era realmente mais chamativa e brega do que imaginava. Os olhos, eram cinzentos e o cabelo tinha uma ponta que não conseguia se segurar com o gel. Celeste, em seu ombro, lambeu o ar, sobressaltando a menina.

— Está. Está. Só preciso descansar um pouco… - disse, quase automaticamente. Como se todas as respostas custassem energia a ele. - Com licença – respondeu, se dirigindo à sua posição anterior.

— Certo. Até mais… - despediu-se a menina. Ela se virou para o garoto que a trouxera. — Mais uma vez obrigada e… prazer, meu nome é Aurora.

— Ah… Nino… Quer dizer, Antonino - disse, se confundindo com a fala por um instante. - Não há barcos para mim, então… podemos ir juntos… - sugeriu, tentando parecer atraente com um olhar.

Aurora encarou a dezena de barcos, procurando algum vazio, para evitar o menino recém-conhecido, entretanto não encontrou nenhum.

— Pode ser…disse, tentando não aparentar o lamento.

— Ah, e talvez p-

— Ei, Aurora! Aqui! - gritou uma voz, interrompendo Antonino. Era Matheus.
Estava sentado em um barco, acenando. Havia uma outra pessoa junto dele, uma menina, sentada, olhando o horizonte do rio.

— Ali está nosso barco! Vamos! - disse, agradecendo a Matheus por tê-la livrado do inconveniente.

Ela caminhou em direção ao transporte, notando a segunda pessoa enquanto tentava limpar seu quimono, ainda sujo.

— E aí, Aurora – saudou Matheus quando a menina pousou no barco. - Quem é esse? - cochichou baixinho, enquanto Nino também sentava-se. - E por que suas roupas estão assim?

A menina, parada no barco, tentava não olhar para nenhum dos alunos. Munida de um tom de pele cor de café, traços indígenas, e um cabelo em franja caindo sobre metade dos olhos. A fúria em seus olhos mesclava-se em meio as madeixas negras e uma pintura vermelha tribal. Ela certamente não usava nada ornamental além da tinta e de um brinco de pena na orelha direita. Vestia-se de forma simples: Saia verde e camisa branca com o brasão de Castelobruxo.

— Bom, meu Equiro se assustou com alguma coisa na floresta e aí me derrubou – relatou a garota, impressionada com a aventura. - Fiquei uma meia hora tentando descobrir como sair de lá, até fazer um feitiço de fagulhas, que trouxe Nino até mim e me salvou dos fantasmas índios. Ah! E eu quase fui pisoteada por uma debandada de alunos montados!

Quando a menina calada ouviu o nome dos fantasmas, levantou a cabeça e começou a falar em sua própria língua, com uma expressão raivosa. As palavras pareciam xingamentos, pois a feição delicada da aluna turvara-se para uma fúria inexplicável. Porém, entre a fala gritada, a língua começou a traduzir-se, semelhantemente a quando o Javier estava falando e sua língua pareceu mudar.

— … a proteção deles! Sua imunda! Suja! Não podem te ferir e sabe disso! São fantasmas, mas ainda vivem! E se importam – o desabafo prosseguiu, sem a menina respirar. Matheus e Nino olhavam assustados. O segundo, afastou-se, evitando a saraivada de palavras.

— Espera, não foi minha intenção! Calma! - começou Aurora, defendendo-se.

— Como pôde ? Sabe o que passaram todos os dias? Tudo isso para gente branca vir badernar nas florestas! Acham que são donos de tudo…
— prosseguiu, descarregando os anos do povo indígena.

— Eu sinto muito… - disse Aurora.

A índia interrompeu seu discurso. 

— O quê? - devolveu, ainda raivosa.

— Sinto muito, eu... não sabia. 

A garota parou com a frase. Descarregou tudo aquilo e recebeu o contra-ataque gentil. Não esperava por aquilo. Por um instante, seus olhos encheram-se de água, porém ela não desejou ser vista cedendo. Então, virou o rosto e enxugou discretamente uma lágrima que ameaçou descer para seu rosto. Todos pensaram em dizer algo, entretanto todos os barcos interromperam suas conversas de uma vez.

— Pois bem. Seguiremos até Castelobruxo por aqui. Podemos presenciar algumas criaturas no caminho. Por favor, não se assustem. E o principal – o homem esqueceu por um instante. - Pernas e braços dentro do barco o tempo todo. Se não quiserem perder uma perna ou duas – exagerou, notando logo em seguida.

O inspetor seguiu até seu barco e a partida deu-se sozinha, e todos começaram a ser empurrados pela superfície da água. Eram doze barcos, que lotados de estudantes debatendo numa gritaria.

— Então… - Matheus tentou apaziguar a situação anterior. - Aurora, o que você está mais ansiosa para ver na escola?

— Quero ver mais criaturas – rebateu.

— Quase morreu da última vez – citou Nino, entrando na brincadeira.

Matheus riu de sua forma boba e apontou para a amiga.

— Acho que alguém vai se viciar em Magizoologia – argumentou.

— Nem tanto… a sensação de fazer um feitiço foi bem mais legal!

— Foi difícil? - perguntou Matheus, atento ao assunto.

— Para ela não deve ter sido – adiantou-se Nino.

— Fazer o feitiço, não. Agora pará-lo… - disse, deixando a frase incompleta e retornando a lembrar da cena.

— Hã? Como assim? Não é só dizer "para"? - questionou Matheus.

— Eu também achei que era isso! Mas, meu cajado só parou quando eu me assustei… - tentou evitar o assunto dos fantasmas, para não incomodar a companheira de viagem que ainda parecia abalada. - Como se quisesse continuar com aquilo, sabe?

— Quê? Será que está quebrado? - perguntou Matheus.

— Eu nunca ouvi falar disso também – afirmou Nino, sabido.

— Bom, o dono da loja de cajados falou que ele era temperamental… - argumentou.

— Vai ver os cajados têm sua própria personalidade! - o gorducho sugeriu.

— E tem – confirmou Nino. - De que tipo é o seu? O meu é de Mogno e nunca deu nenhum problema – justificou Nino.

— Ah - Aurora recordou-se, tanto da visão-vínculo que teve com objeto, quanto de seu material extinto. Então, decidiu não compartilhar tais informações. — É um cajado velho e simples.

— Deve ser por isso - afirmou Antonino, aceitando a justificativa.

— Velho? Olha o meu – disse Matheus, levantando o cajado para o grupo.

O instrumento remendado e tonto parecia quase inofensivo. O seu portador, encaixava perfeitamente com a peça.

— É, esse tem chance de dar problema – caçoou Antonino, meio soberbo.

— Sua mãe é muito exigente? – Aurora perguntou, retirando os cajados da pauta da conversa. — Estou um pouco ansiosa. 

— Espera… sua mãe é uma das professoras, Nino? - perguntou o gorducho, sem saber se poderia chamar o garoto pelo apelido.

— É, sim. Ana Morgana Maria Gioconda Teresa Cecília Luísa Astrobaldo Demétrio Fonseca Stradivarius Victorius, minha mãe, ou professora Morgana para vocês – respondeu, citando o nome incrivelmente rápido. - Ela ensina Bebidas e Poções Mágicas. E sobre ser exigente… em casa, ela me fazia decorar cada ingrediente das poções. E se eu não dissesse todos em ordem, ela me castigava dentro de um quarto cheio de morcegos – disse, tendo calafrios em seguida.

Matheus riu com o tamanho do nome, mas ficou apreensivo quanto ao tratamento materno.

— Sua mãe parece ser bem… - o menino escolheu as palavras. - intensa.

— É. Ela e aquela… Adelaide… - o nome lhe gerou um asco.

— Adelaide? Professora de que? - interveio Aurora.

— Não é professora. É a gralha da mamãe. Argh! - o garoto fez uma expressão de nojo.

— Uma gralha!? - gargalhou a menina, da ideia do animal irritante.

— Ri agora enquanto pode! Você vai ver quando conhecer a peste! - ele afirmou, fazendo o gorducho também rir.

A única calada no barco era a garota indígena. Continuava olhando à frente, dessa vez, com objetivo. Uma grande estátua se erguia acima da água e formava um ser como um cavalo, porém com cinco pernas e o lombo como vinhas e folhas que desciam até o início dos joelhos da criatura. A cabeça e os membros inferiores, se assemelhavam a troncos de árvore, sem forma, como galhos e lascas de um equino florestal vivo.

— O que é?

Ela não respondeu. A pergunta de Aurora ficou para os outros, porém ninguém do grupo se pronunciou sobre. Apenas admiravam a estrutura de quase seis metros de altura.

— Ninfusgos – começou o inspetor, na liderança do trajeto. - Criaturas fascinantes, porém ariscas. Dizem que só os mais dignos podem vê-los. Essa escultura foi construída há muitos anos pelos indígenas dessa região, que tinham contato com as criaturas bem antes dos Europeus embarcarem no Brasil – ele fez uma pausa, olhando os rostos dos estudantes. - E há algumas lendas, que dizem que dentre os Ninfusgos, há uma espécie de rainha ou rei. Mas isso nunca foi comprovado… então, resta-nos crer nas histórias ou não – finalizou, realizando a curva na via da direita.

— Nossa… — disse a pequena bruxa olhando o que deveriam ser os olhos da estátua.

— Ei, calouros – chamou novamente o inspetor, apontando para um precipício. –, segurem-se, por favor.

A correnteza puxava cada um dos barcos pequenos. Os estudantes pareciam desesperados.

— Pensei que o rio era melhor que a floresta! - exclamou Aurora, agarrando-se à estrutura do barco.

— Quem dera! - vociferou Matheus em resposta.

O som da queda era típico de cachoeiras e todos estavam apreensivos quanto à passagem. Aurora prendeu a respiração e esperou pelo pior.

O barulho foi alto e repentino. Todos fecharam os olhos ao mesmo tempo, até o Sr. Barden, mas dava pra dizer que no caso dele, foi pelo cansaço. A falta de percurso aquático resultou numa queda gigantesca, que fez os cabelos dos alunos se elevarem na pressão da gravidade que os empurrava com o peso de vinte elefantes. Foi tudo rápido, com o som dos gritos desesperados e a falta de esperança porque, aparentemente, todos morreriam. De repente, ficaram leves como plumas, voando em meio a um outro rio menos denso: o céu. O ar em que flutuavam era sereno e repleto de umidade, aterrissando os estudantes com delicadeza no solo em frente ao lugar de entrada. Havia, ao longe, uma clareira onde se estendia uma imensa área lotada de pessoas. Tão grande quanto uma cidade.

— Crianças – disse o inspetor, saindo de seu barco, agora ancorado na terra. - Sejam todas bem-vindas a Castelobruxo!


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