Uma Senhora Para Pemberley escrita por AustenGirl


Capítulo 3
A Realidade Chega à Porta


Notas iniciais do capítulo

Boa noite gente!

Tudo bem com vcs? Espero que sim!

Bom, primeiramente obrigado pelos comentários no capítulo passado, bem como pelos favoritos!

Sem mais delongas, desejo uma boa leitura!



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Já haviam se passado dois dias desde a morte do senhor Bennet e embora cada um em Longbourn estivesse fazendo o seu melhor para tornar o ambiente mais leve, a tristeza ainda pairava no ar.

O casal Gardiner ainda permanecia ali, e estavam sendo um grande apoio para as mulheres. Eles eram pessoas maduras e sensatas,  o tipo de pessoas ideais para se ter por perto em uma situação difícil. A senhora Gardiner era muito proativa, e logo tomou a frente como senhora da casa, dando ordens aos criados, mantendo as coisas organizadas, até que a senhora Bennet, ou uma das garotas estivesse preparada para assumir a função.

No entanto, além da tristeza pela morte do pai, as Bennet's estavam enfrentando ainda outro dilema.

Nenhuma delas ousou tocar naquele assunto, durante os dois dias que se passaram. Talvez por julgar que não fosse a hora apropriada, ou simplesmente por receio de trazer a tona mais uma preocupação... No entanto, independente dos motivos que as levavam a não tocar no assunto, era um problema real e que não poderia ser evitado.

O negócio é que Sr. Bennet morreu, e não deixou uma boa herança para a esposa e para as filhas.

Ele sempre pensou que teria um herdeiro homem, que cuidaria das terras da família quando ele partisse. Porém esse herdeiro nunca chegou. Cloud Bennet teve cinco filhas mulheres e não havia economizado para deixar uma herança significativa para elas quando morresse. Nem mesmo a casa onde moravam, poderia deixar para elas. Longbourn agora era por direito do Senhor Collins.

Todas estavam conscientes da situação delicada em que se encontravam. Sabiam que cedo ou tarde, Sr. Collins apareceria e se quisesse, teria o direito legal de expulsá-las de Longbourn, quando bem lhe aprouvesse.

Naquela manhã ensolarada de terça-feira, a realidade chegou a porta da família Bennet. William Collins apareceu no portão de Longbourn, e por mais que quisessem negar, todas estavam preocupadas com o futuro que teriam agora.

— Senhor Collins há de nos expulsar ainda hoje da nossa propriedade! - Disse a senhora Bennet, antes de a criada anunciar a presença do cavalheiro. - Espero, minhas filhas, que estejam preparadas para viver em baixo da ponte! Ah... Meus pobres nervos... - Suspirou a senhora espalmando a mão direita no peito, como se estivesse com dor.

— Mamãe... Senhor Collins pode até ser tolo e pedante, mas não é nenhum insensível e cruel! - Jane falou com firmeza. - Além do mais ele é um homem de Deus, com certeza não irá nos expulsar daqui!

Elizabeth olhou para Jane, mais uma vez surpresa não apenas pelas palavras da irmã, como pelo tom delas. Jane, embora continuasse sendo a mais doce das criaturas, parecia estar diferente. Ter firmeza de espírito, e dizer abertamente o que pensava, nunca foi um ponto forte de Jane, tanto é que ela nunca havia falado que achava o Senhor Collins um tolo, ou pedante, porém agora não se reprimia em falar o que realmente pensava. Elizabeth sinceramente não sabia se aquela mudança de atitude da irmã era boa ou ruim.

— Deus te ouça minha filha! - A Senhora Bennet falou para Jane, e começou a abanar-se nervosamente com um leque. - E isso não aconteceria se você estivesse casada com ele! - Resmungou olhando para Elizabeth.

Elizabeth se limitou a olhar para a mãe e soltar um suspiro resignado, pois embora ela não estivesse arrependida de ter rejeitado Senhor Collins, ela sabia que em parte sua mãe tinha razão. Se ela estivesse casada, seria uma preocupação a menos. Elizabeth estaria presa a um casamento infeliz, mas, pelo menos, sua família estaria bem.

— Ou se pelo menos Jane estivesse casada com o senhor Bingley e bem estabelecida em Netherfield... - Continuou a senhora Bennet e Jane soltou um suspiro cansado.

Não haviam mais tocado em nenhum assunto referente ao senhor Bingley até aquele momento. Por mais que Jane quisesse negar... era muito doloroso pensar naquele homem. O tempo que ela passou em Londres com seus tios, estando sob a constante expectativa de encontrar com Charles Bingley, serviu apenas para que ela se frustrasse ainda mais. Como diz o velho provérbio: “A expectativa adiada, faz adoecer o coração.”

O coração de Jane ainda estava em pedaços, tanto pela desilusão amorosa, quanto pela perda do seu pai.

Se sua mãe soubesse o quanto ela estava sofrendo, não falaria nunca mais o nome do senhor Bingley.

O que Jane mais queria naquele momento era sair correndo daquela sala, encerrar-se no seu quarto e chorar por dias, mas sabia que não poderia fazer aquilo. Como irmã mais velha, ela sentia que precisava ser mais forte. Então Jane aguentou calada a dor que sentia. A dor dela, ela considerava secundária, frente aos problemas que a família enfrentava naquele momento.

— Mamãe... Isso não importa mais. - Falou ela, controlando seu tom de voz para não parecer afetada. - Eu não estou com Bingley, Elizabeth não está com Collins, e não adianta falarmos sobre isso. É passado! Temos de nos concentrar no presente!

Neste momento senhor Collins foi anunciado pela criada.

William Collins foi recebido com cordialidade pela família, exceto pela senhora Bennet, pois essa fazia questão de demonstrar pela sua feição, o quanto estava insatisfeita com aquilo tudo.

— Eu realmente sinto muitíssimo! - Sr. Collins começou a falar. - É realmente triste, um senhor com tanta vivacidade e sabedoria ter sido arrebatado das suas filhas e esposa! - Falou fazendo uma mesura para as mulheres. - Mas tenho certeza de que nosso pai celestial o recebeu em sua morada.

As mulheres agradeceram com um aceno as palavras de consolo dele. A senhora Gardiner tratou de pedir a criada para que preparasse um chá para todos. Sr. Collins aceitou com prazer o chá oferecido.

Um período de silêncio se seguiu, até que Collins resolveu falar.

— Senhoras, eu gostaria de solicitar uma audiência particular com minhas primas e com a Senhora Bennet. - Pediu ele a as mulheres engoliram em seco.

A senhora Bennet lançou para as filhas um olhar significativo, e podiam ver a apreensão nos olhos dela.

— Claro, senhor Collins! - Elizabeth apressou-se em responder. - Acompanhe-nos até a sala de refeição por favor!

As mulheres acompanharam o Sr. Collins até a sala onde todos podiam acomodar-se ao redor da mesa. Sr. Collins pigarreou, limpando a garganta antes de começar a falar.

— Bom... Eu tenho certeza que sabem o motivo de nossa reunião! - Começou ele. - Eu tenho de dizer que pra mim é muito desagradável a situação em que estamos.

— Realmente! Muito desagradável! - Interrompeu a senhora Bennet com um tom de rancor e recebeu um olhar de repreensão das filhas mais velhas.

— Bom... Sei que vocês sabem que não é minha culpa, se a lei me colocou como herdeiro de Longbourn. Então essa situação é desagradável para ambos os lados... E vocês são testemunhas de que tentei evitar que chegássemos a esse ponto! - Continuou o senhor Collins lançando um olhar incisivo para Elizabeth e para a Senhora Bennet.

— Sabemos que o senhor fez o seu melhor! - Disse Elizabeth, para apaziguar a situação.

— Bom... Como eu estava dizendo... Essa situação é desagradável. - Continuou ele. - Mas tem algo que eu ainda posso fazer para ajudar. Eu tenho uma proposta a fazer!

— Uma proposta? - A pergunta veio de Jane.

— Sim... - Continuou Sr. Collins. - Como vocês bem sabem... Eu tenho o meu presbitério em Hunsford, a minha casa e os deveres a cumprir com Lady Catherine. Logo, eu e minha esposa não pretendemos sair de lá e vir para Hertfordshire.

— Então o que pretende fazer? - Elizabeth perguntou.

— Bom... Eu não pretendo sair de Rosings, mas também não tenho condições de cuidar das despesas de Longbourn a distância. - Disse ele. - Então a minha proposta é alugar esta casa para vocês.

— Alugar? - Perguntou Jane.

— Sim, alugar. - Confirmou ele. - Eu não posso sair da minha casa em Hunsford, então não me resta alternativa a não ser alugar Longbourn, ou vendê-la. Eu gostaria de poder deixar vocês morando aqui sem nenhum custo, mas vocês compreendem que uma terra como essa, gera impostos e gastos... E eu não posso arcar com eles morando em tão longe.

— Mas nós também não temos condições de pagar um aluguel por uma casa como Longbourn. - Jane pôs-se a falar. - Deve ser de seu conhecimento que a herança deixada pelo nosso pai é pequena. Cinco mil Libras.

— Sim, eu sei disso! - Sr. Collins falou. - E aí entra a proposta que eu tenho a fazer. Como vocês são minhas parentes, eu proponho alugar a casa para vocês por um preço menor do que ela vale. Quinhentas libras anuais. O que acham?

— Nós aceitamos! - A Senhora Bennet respondeu rapidamente.

— Mamãe... Nós precisamos pensar na oferta! - Elizabeth intrometeu-se.

— Elizabeth não seja tola! - A Senhora Bennet falou de forma exasperada com a filha. - Você já estragou as coisas uma vez, quer estragar novamente? - Perguntou retoricamente. - Quinhentas libras é um terço do que essa casa realmente vale.

— Mamãe... O senhor Collins foi muito generoso ao fazer essa oferta, mas Elizabeth está certa, nós precisamos pensar! - Jane reforçou o que a irmã havia dito.

— Senhoras eu não quero causar discórdia entre vocês! - Sr. Collins falou, visivelmente assustado com os ânimos alterados das primas e da senhora Bennet. - Eu não espero que me respondam agora! Vocês tem um tempo para pensar na minha oferta.

— Agradecemos muito a sua generosidade Senhor Collins. - Mary prontificou-se a falar. - Nós vamos pensar na sua oferta com muito cuidado, fazer um orçamento, e logo daremos a resposta!

— Pois bem então. - Falou o cavalheiro. - Eu já preciso ir. Ficarei essa semana na casa dos meus sogros. Então quando tiverem uma resposta, sabem onde me procurar!

Sr. Collins despediu-se das damas e do casal Gardiner e partiu para a casa dos Lucas. Tão logo ele saiu de Longbourn, a senhora Bennet olhou enfurecida para as filhas.

— O que vocês querem afinal? - Perguntou ela. - Seremos muito tolas se recusarmos essa oferta!

— Mamãe... A senhora precisa entender que nossa situação mudou... - Jane tentou raciocinar.

— Acha que eu não sei? - A Senhora continuou. - Eu estou muito consciente de que estamos na miséria! Se a nossa vida já era difícil antes, quem dirá agora? Que homem respeitável e em sã consciência vai querer casar com alguma de vocês agora? Sem dinheiro, sem ligações... E agora sem casa?

— Mãe... 

— Elizabeth, nós perdemos tudo! - A Senhora Bennet falou. - Essa casa é o único trunfo que temos, então não! Eu não estou disposta a abrir mão dela!

A senhora Bennet saiu da sala a passos largos. O barulho forte das suas pisadas foi ouvido, até que ela entrasse no quarto e batesse a porta com força. Suas filhas se olharam apavoradas, nunca haviam visto a mãe tão brava e alterada. Nem mesmo quando Elizabeth se recusou a casar com Collins.

— Eu vou lá falar com ela! - Lydia decidiu. Embora na maioria das vezes ela agisse com frivolidade e indiferença, tudo havia limite. Nem mesmo ela, era insensível ao dilema que a família estava passando naquele momento.

— Não acho que seja boa ideia falar com ela agora! - Elizabeth ponderou com a mais nova.

— Claro que é boa ideia! - Lydia contrariou. - Eu sou a filha preferida dela, com certeza ela há de me receber.

Lydia, embora fosse a mais jovem era a mais impetuosa entre as irmãs. Então mesmo com os avisos para não ir, ela foi até o quarto da mãe, bateu à porta, chamou diversas vezes, mas a senhora Bennet não quis abrir, nem mesmo para ela.

O casal Gardiner presenciava todo aquele drama, e ainda não sabiam o que Sr. Collins havia falado com as mulheres. As senhoritas então explicaram a oferta que o cavalheiro havia feito.

— O que devemos fazer? - Perguntou Elizabeth, suplicando por um concelho dos tios.

— Elizabeth infelizmente não podemos dizer a vocês o que fazer. - A Senhora Gardiner falou de modo compassivo.

— Eu sei tia... Eu sei! - Elizabeth falou e abraçou-se na tia.

— Garotas... Que tal nos reunirmos na biblioteca, e então calcularmos o rendimento de Longbourn, assim vocês vão poder saber o quanto têm, e se poderão arcar com a despesa do aluguel. - Sugeriu o senhor Gardiner, e assim fizeram.

Ele e as sobrinhas passaram uma hora inteira na biblioteca. Devido a sua experiência como advogado, ele sabia muito sobre contabilidade, assim pode fazer um levantamento exato do rendimento que elas teriam se continuassem em Longbourn, e se teriam condições de pagar um aluguel ao Sr. Collins.

(...)

Depois de fazer um levantamento das finanças, Edward Gardiner deixou as sobrinhas sozinhas na biblioteca, para que elas conversassem entre elas sobre o que iriam fazer.

— Mil Libras anuais! - Jane leu. - Esse é o rendimento anual dessa casa.

— Então se pagarmos um aluguel ao Sr. Collins, vamos ter apenas quinhentas Libras para nós? - Kitty perguntou apavorada. - Como vamos viver com tão pouco? 

— Mas ainda temos os cinco mil da herança, não temos? - Lydia perguntou.

— Temos... Mas essa pequena herança, é tudo o que possuímos! Temos de poupá-la o quanto pudermos. -  Elizabeth respondeu. - Então não teremos como manter uma casa como Longbourn com apenas quinhentas Libras anuais. Além do aluguel, teremos despesas pessoais e temos os criados para pagar.

— Então o que sugere Lizzie? - Jane perguntou.

— Podemos alugar uma casa pequena aqui mesmo em Hertfordshire... - Elizabeth deu a ideia.

— Mamãe nunca vai aceitar uma coisa dessas! - Retrucou Lydia. - E eu também não sei se vou me acostumar.

— Mas precisamos! - Jane disse. - Nossa situação mudou... então precisamos ser resilientes Lydia. Uma casa pequena é uma boa opção. Garanto que podemos encontrar uma em Meryton.

—  Mas como vamos nos sustentar se temos de guardar os cinco mil de herança? -  Kitty perguntou.

— Você tem razão! - Elizabeth ponderou. - Nós teremos de arrumar algum ofício.

Quando Elizabeth disse isso Lydia começou a rir, como se Elizabeth tivesse contado uma piada.

— Quer dizer trabalhar? - Lydia perguntou. - Em que mundo você vive Elizabeth? Que tipo de serviço você acha que vamos conseguir?

Nenhuma delas respondeu. Talvez por que todas soubessem que as oportunidades de serviços para mulheres eram escassas.

— Nós somos jovens, saudáveis... Podemos muito bem trabalhar! - Elizabeth falou depois de um tempo. - Podemos costurar, trabalhar para alguma casa de família... Mary pode dar aulas de canto...

— Isso é muito injusto! - Lydia vociferou. - É culpa sua estarmos nessa situação deplorável, e todas nós teremos de pagar por isso?

— Lydia! - Jane repreendeu. - Elizabeth não tem culpa se o papai não nos deixou uma boa herança!

— Claro que tem! - Lydia retrucou aumentando o tom de voz. - É culpa dela que não temos uma casa, e é culpa dela que nosso pai morreu! Se ela não tivesse sido tão egoísta por rejeitar o senhor Collins, papai talvez não tivesse morrido do coração! 

— Lydia não diga uma sandice dessas! - Jane repreendeu.

— Pois eu digo sim! - Continuou a mais nova. - E digo mais: não contem comigo para essa ideia de alugar uma casinha em Meryton, e trabalhar para casa de família... Eu não vou pagar por um erro seu! - Falou para Elizabeth e saiu pisando firme até o quarto.

O ambiente estava pesado.

Mary, apenas encolheu-se em um canto, como se fosse mera espectadora do que ocorria entre as irmãs. Já Kitty fiel companheira de Lydia, acompanhou a mais nova até o quarto, mesmo que não compartilhasse daquele mesmo pensamento da irmã em relação a Elizabeth. 

Assim que as mais novas saíram da biblioteca, Elizabeth sentou-se na poltrona, visivelmente abalada com as palavras que Lydia dissera. Ela gostaria de dizer que Lydia estava errada e que não era culpa dela a morte do pai, mas nem ela própria acreditava nisso. As palavras da irmã mais nova a atingiram em cheio, provocando nela os mais diferentes sentimentos. Culpa, remorso, tristeza...

— Lizzy por favor, não dê atenção ao que ela disse! - Jane falou tentando reanimar a irmã. - Foi tudo da boca para fora!

— Não foi não, Jane! - Elizabeth murmurou com tristeza. - Ela está certa. Eu é que sou egoísta! Acho que eu sempre fui... Só não sabia ainda.

— Elizabeth por favor não pensa assim! - Jane suplicou. - Não se deixe desanimar pelo que a Lydia diz… Você sabe que ela não pensa antes de falar! Tenho certeza de que tudo vai ficar bem...

— Eu não tenho mais certeza disso Jane!

— Por favor não diz isso! - Suplicou Jane novamente e desta vez com lágrimas nos olhos. - Vamos ficar bem, mas eu preciso de você forte! Preciso de você comigo. Você sempre foi mais forte que eu… Se você desanimar… eu não vou aguentar sozinha!

Lizzy enxugou as lágrimas que ameaçavam cair e se abraçou em sua irmã, demonstrando que estaria com ela independente do que acontecesse.

Já era meia tarde, quando elas mandaram uma carta ao senhor Collins, agradecendo sua generosidade e dizendo que recusariam a oferta do aluguel. Nem a senhora Bennet, nem Lydia falaram com Elizabeth durante as horas que se seguiram depois disso. E Elizabeth por sua vez sentia-se a mais miserável das mulheres. 

 


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Notas finais do capítulo

- Fiquei com muita dó de todas elas... pois com a morte do Senhor Bennet, a vida delas mudou do vinho para a água. Para quem já leu/assistiu Razão e Sensibilidade, talvez lembre das Dashwood, que também perderam tudo com a morte do pai. As duas famílias estão agora em uma situação muito parecida.

Gente vcs estão muito tímidas! Quero muito saber o que acharam! ♥



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