Alex não queria muita coisa na vida, apenas desejava que cada dia que passasse, Nicolas pudesse abrir os olhos e ser aquela presença indiferente que ocupava um espaço gigantesco em sua vida. Que quando ele saísse pela porta do Benriya, retornasse inteiro, mesmo que com o sangue de terceiros nas roupas, ou escoriações que a fizesse se perguntar como ele sobrevivera. Que o maldito tilintar de suas plaquetas, não o taxasse como uma espécie, não o pintasse como um monstro, e sim, como humano, um dos mais bondosos que já conhecera na vida. Que cada vez que ele entrasse em uma batalha, não exagerasse com o celebrer, a ponto de causar uma overdose, e se visse obrigada a segurar sua mão com força, tentando agarrar com seu toque, a vida que ele parecia não dar valor, mas que ela estimava de todo coração. Que Nicolas não repudiasse sua presença, ou, evitasse qualquer contato com ela, e que acima de tudo, entendesse que, jamais o deixaria, que o passado, se dependesse dela, não seria o futuro. Que ela era grata pelo fato dele existir. Alex não queria muita coisa na vida, apenas esperava que Nicolas sobrevivesse, que sempre saísse vivo, e retornasse para ela.