Fique sempre ao meu lado escrita por Bela Mcgarden


Capítulo 1
Capítulo 1 Desconhecidos


Notas iniciais do capítulo

olá pessoas, faz um bom tempo que não atualizo a historia e acabei parando para dar uma lida, então pensei em melhorar a fic. espero que gostem.
att Bela



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[???]
    -É tão bom ler- Suspirei sentada aos pés da árvore onde observava ao longe, voltei a focar o livro em minhas mãos retomando a leitura, quando ouvi alguém se aproximar com passos arrastados, um homem alto surgiu de dentro da mata que o cercava cheio de machucados.
      – Quem ...quem é você? - Indaguei assustada me levantando deixando o livro de lado.
    Ele me fitou murmurando algo e começou a balançar até cair com um baque no chão desmaiado, corri em sua direção aflita, me posicionando ao lado coloco a mão em sua garganta tentando sentir a veia pulsante “Está vivo” suspirei aliviada, tentei levanta-lo para cuidar dos machucados, mas sem sucesso, tentei de novo quase caindo no chão, bufei cansada tento arrasta-lo com cuidado e logo desisto quando bato a cabeça dele na raiz de uma árvore, tentei novamente levanta-lo so que desta vez usando o meu corpo como muleta o levando para dentro do castelo.
    – Como...é...pesado...- resfoleguei puxando ar, entro pela área de serviço do criados tremulando ate a área de dormitórios, entro em um dos quartos desocupados deitando na cama simples com cuidado...ok talvez não com cuidado suficiente.
    Ele geme de dor quando aterrissa no colchão, rapidamente o ajeito na cama trato de tirar as peças da armadura, a camisa rasgada e suja, agarro a jarra com água e a bacia do tocador o colocando perto da mesa do lado da cama, despejo a água, corro para a cômoda tirando um lençol, rasgo alguns filetes de tecido branco, me aproximo do homem tocando de leve seus machucados, vendo rasgo sangrando na região do abdômen e além de uma escoriação no lado esquerdo e nas costelas e alguns arranhões no rosto.
    Respiro fundo, organizando a mente, optei por trocar de roupa, para algo mais simples, coloco um avental, corro de volta para a cozinha buscando algumas ervas e um pote pequeno, volto para o quarto onde o homem não se moveu.
    Faço um emplastro com as ervas colocando sobre os machucados e cortes limpos, curativos nos machucados na cabeça, abdômen, tratei os hematomas das costelas, ele parecia melhor depois de um tempo ainda desacordado, toco o seu ombro sentindo a pele queimar, rapidamente preparo uma infusão de ervas, espero esfriar um pouco e levo para o quarto, toco novamente seu ombro e o sacudo, ele abre um dos olhos e o fecha resmungando, tento ergue-lo de leve, pego o chá e levo até seus lábios entre abertos.
   - Tome – Ordeno, deixando a infusão escorrer pela sua garganta com cuidado para não engasgar, ele toma o chá e volta a adormecer, deixo o descansar enquanto sento em uma cadeira e espero.
[Gajeel on]
     -Coff ...coff – Engasgo com a água fria do turbulento rio, quando me ancoro na margem, “Mas que merda, quase me afoguei nesse rio, esse lily e um doido” sinto minhas costelas latejarem, uma dor insuportável no abdômen e um corte na cabeça onde escorria sangue, “Que droga sinto dor em todos os lugares que maravilha” ironizei “tenho que continuar andando “
[Autora on]
    Gajeel andou dentro da floresta sem perceber que escurecia, a cada passo ele tropeçava desequilibrando e quase caindo no chão xingava baixo até bater em uma pedra e gritar todos os xingamentos que conhecia (suspiro) e continuou andando e não parou até amanhecer [autora off]
    - Caminhei...a noite inteira…quem diria que eu…estivesse tão desesperado…para fugir – Cambaleio pelo caminho, mas parei de novo “estou cansado demais preciso descansar em algum lugar” senti algo atingir meus olhos marejados de sono, “luz? “ pisquei vendo um clarão branco cambaleei para frente “eu tenho que chegar a luz”, me joguei um pouco pra frente pisando forte no chão me equilibrando e algumas árvores saio da floresta, sentindo o calor da luz banhando o meu rosto cansado, suspiro fraco de alívio, sinto algo me observando atento e um som musical, me viro devagar, avisto uma menina sentada no chão, seu corpo parecia emanar uma luz sobrenatural.
    – Uma... ninfa? - Minha visão turva, sentindo um gosto metálico na boca, estou cansado, minha respira rareando.
   Novamente ouço um som musical na direção da luz, com o resto de consciência que me sobrara- é...o meu li...mite - balbuciei me rendendo a escuridão que engole juntamente minha consciência.
    Arfei de susto “aquilo foi um sonho?”, e perguntei me levantando de súbito uma leve tontura me ataca, tombo de volta para o colchão, esperei alguns segundo para a mente clarear “ não, foi real” com cuidado examinei o ressinto.
     Um quarto pouco mobiliado ouvi algo se mover e farfalhar, olhei na direção do som avistei, uma garota sentada em um cadeira, com as mãos dispostas uma em cimas da outra em seu colo, ela me fita com os olhos semicerrados, curioso.
     – está se sentindo melhor? - sua voz era melodiosa e intensa, antes que eu pudesse formular uma resposta, ela continuou – fiz o melhor que pude.
olhei para mim mesmo coberto de fitas brancas enroladas pelo corpo dolorido, mas consigo me movimentar um alívio e uma preocupação a menos.
       – te encontrei em estado lastimavel, o que fez para estar nesse estado?
     — Pulei de um penhasco – respondi grossamente a garganta arranhando, tento engolir em seco, vejo seus olhos faiscarem surpresos
      – ah - ciciou, olhei o local novamente as perguntas começaram a rondar a minha mente
     — Quem é...
    — quanto tempo eu dormi? - a cortei rapidamente eu sabia o que ela iria perguntar e eu queria adiar isso, então continuei - que lugar é este? onde estou?
     — escute - falou calmamente - eu é que faço as perguntas, me deve isso - ela se levanta anda até uma comoda disposta do lado esquerdo colocando distancia, cruza os braços e me encara incisiva, a observei curioso “quem é ela? não poderia ser uma criada”
    – primeiro, você dormiu boa parte do dia e da noite - olhei a pequena janela onde já se fazia noite dei um suspiro pesando “não queria ter dormindo tanto”- segundo... você está em fiores castelo do conhecimento casa da escrita – terminou com um suspiro cansado “ nunca ouvi falar desse lugar” a olhei diretamente em seus olhos – agora sem enrolação, quem é você? - me interrogou com o cenho franzido tentando se passar por irritada mas o seu olhar a entregou
      — sou um soldado - menti.
      —um...soldado...é - murmurou analisando cada palavra.
    —por que pulou de um penhasco? - retornado ao assunto inicial “droga” tive que pensar rápido para sair dessa.
   - eu era um soldado de...um antigo castelo, aconteceu um pequeno atentado contra o rei, o castelo foi destruído e a família real morta e eu me joguei do penhasco para tentar salvar a minha vida - terminei soltando um suspiro cansado.
    — agora me dirijo a você - apontei para ela – Quem é você?







[Levy on]
     — Quem é você? – quando essas palavras saíram no ar senti estática, ele me olha com atenção predatória acho que devo ter entregado minha hesitação, pois ele regulou o olhar “rápido pensa em uma mentira”
  — sou bibliotecária – contei enquanto o encarava “acredite, acredite, acredite”
   - hm......faz sentido – bufou me encarando, tentei o máximo possível conter o meu alivio ele continuo me encarando com um olhar avaliativo, endureci o corpo e desviei o olhar tentei não corar enquanto me observava, senti seus olhos no meu pescoço em um transe que se seguiu até meus olhos minha respiração descompensou não estava acostumada a ter esse tipo de olhar sobre mim, ele parou saindo do seu transe olhei curiosa
    — O que está olhando? – ríspido quase falhando, me assusto levemente logo me irritando.
     — eu é quem pergunto, tire seu olhar de cima de mim – falo rapidamente embolando as palavras, viro me indo até a porta, “ que sujeito desaforado ficar me encarando desse jeito, ora não tem modos? ” diante da porta pego na maçaneta para sair, já aquentei por hoje, paro no portal sentindo um olhar carregado vindo da cama, com a mão na porta parei o olhando pela última vez na noite – já vou, amanhã vejamos como esta seus ferimentos e...
      — Espera!
       Pisco hesitante em minha irritação, mordo o lábio e suspiro.
      - sim ?
     — Você não disse quem é – fiquei confusa e solto um riso nervoso “aonde tínhamos desviado deste assunto? ”
     — Yvel Macgregor
     - Gajeel... Gajeel Métalon
    — Métalon... – levanto uma sobrancelha, me divertindo com o nome – Bem boa noite gajeel métalon – saio ouvindo um obrigado baixo que devolvi com manear da cabeça.
     Fecho a porta e saio pelo corredor na ala dos criados, depois de estar a dez passos, levanto as saias do vestido e corro em disparada até o primeiro quarto perto da cozinha entro, dando de cara com uma confusão de caixas e prateleiras cheias potes e sacos, a dispensa, fecho a porta a trás, me dirigindo ate uma tapeçaria ao fundo, puxo o tecido para o lado esquerdo e toco forçando a parede de pedra ouvindo um suave clic.
     A passagem se abriu, passo por ela encarando a escuridão abafada subo as escadas a frente tranquilamente ate estar diante, conto o numero de degraus ate chegar no numero trinta, a minha frente sei que te tem duas passagens esquerda e direita, dou seis passos entrando na passagem da direita, caminho ate parar em frente em uma tocha indicando o fim do caminho, toco a parede ouvindo outro clic ate a parede se mover se abrindo, saio da passagem entrando dentro de uma sala de chá, chego a porta rapidamente contornando os moveis e abro devagar a porta olhando o corredor iluminado, “vazio, ótimo.” Saio rumando pelo corredor discretamente, suspirando cansada, “que dia tumultuado e um hospede indesejável no alojamento dos criados tinha que pensar em dar um fim nele... não dessa forma, ele precisa ir embora arrumar outro lugar para ficar”.

[Gajeel on ]

 Fazia apenas meia hora que aquela bibliotecária sairá quando se levantará e quase cairá de volta no colchão com a vertigem que atingiu sua cabeça, fazia vinte minutos que se obrigará a andar trôpego pelo quarto verificando para ver se não tinha nenhuma arma ou algo afiado demais no quarto e então notará um bandeja em cima da mesa, fazia dez minutos que olhará o conteúdo em cima da mesa e chegará a conclusão de ser um guisado de coelho com legumes, pão, um pedaço de torta de alguma carne e um oldrie de vinho do porto, e comera tudo ate o ultimo farelo desabando em seguida novamente na cama com a barriga saliente.

 Não sei a quanto tempo estou encarando o teto, olho para uma vela perto da janela praticamente toda derretida, o quarto estava ainda bem iluminado, mas não por muito tempo, “ preciso arrumar um jeito de sair daqui o mais rápido possível” aceno em concordância com o pensamento, deixando a mente divagar enquanto toco os machucados praticamente todos me fazem retrair mas as das costelas é o pior, fiquei enjoado só de tocar, quase vomitando tudo o que comerá

Bufo irritado, detestava ficar de cama, se sentia um invalido.

Após alguns minutos de irritação, viro a cabeça para a cadeira em que yvel estava, “ a quanto tempo ela ficou me observando até eu acordar? ” penso por alguns minutos na garota, ela tem cabelos azuis, olhos amendoados, a pele é clara como se nunca tivesse pego sol. A lembrança dela lhe olhando enquanto falava abriu em sua mente, sem perceber esticou os dedos para tocar a imagem dela, agarrando o ar em vez dela...

— o que esta pensando idiota? – me questiono emburrado – pensando em uma garota, quando deveria me preocupar em como sair daqui.  

Fecho os olhos sentindo a exaustão que não tenho, descansar preciso descansar, quando começo a sentir um cheiro adocicado e intenso no ar... o cheiro dela.

— ahhh droga – coço o nariz tentando tirar esse cheiro insistente dele. “ vai ser uma longa noite”

 


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Notas finais do capítulo

Metálon: é uma palavra grega, para metal. Esse é o motivo por qual levy achou graça do sobrenome falso de Gajeel.
A historia esta sendo modificada em detalhes então espero que gostem das mudanças, caso tenham alguma critica ( construtiva. ok?) adoraria que comentassem. provavelmente vai demorar para ficar pronto, mas darei o meu melhor e espero que gostem muito
adeus
att Bela.



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