Sua escrita por Writer fan, Nailinha Santos


Capítulo 11
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas quero agradecer pelos reviews de todas...obrigada por gostarem dessa história tanto quanto eu...fiquei um pouco desanimada com a quantidade de comentários no capítulo passado...mas espero que nesse tenha mais...e quem sabe até uma recomendação ne kkkk



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Antes que ele a respondesse os garçons aproximam-se com os pratos, e o vinho solicitado.
— Bom apetite Sr. Cullen e Senhorita. Um dos garçons fala sem nem ao menos olhar diretamente para Bella e ela vê Edward acenar sem nenhuma emoção
— Obrigada. Isabella responde, mas não sabe se o garçom a ouviu.
— Este é um Au Paradis, um tinto que com certeza apreciará. Isabella bebe o vinho e fecha os olhos em aprovação, era realmente delicioso.
E quando os abriu quase sentiu vertigem ao ver aqueles olhos esmeraldinos flamejando em sua direção, ele a encarava daquela forma predatória que vira no elevador, ela sabia que não demoraria muito para ele devora-la e ela desejava que isso acontecesse logo.
— Está me olhando daquela forma. Ela profere as palavras em um sussurrar mais ele a escuta perfeitamente, sabia que ela estava tão excitada quanto ele.
— De que forma Srta. Swan? Ele passa o dedo pelo lábio inferior, fazendo Bella apertar uma perna na outra para conter sua excitação.
— É como se quisesse me devorar, aqui mesmo em cima dessa mesa, na frente dessas pessoas.
— Sabe que é isso o que quero fazer Isabella. Ele aproxima o rosto o máximo que pode e Isabella sente seus batimentos acelerarem pela rápida aproximação, Bella achava que ele realmente a beijaria e a tomaria ali. – Está jogando um jogo muito perigoso Srta. Swan, em um instante me parece uma menininha inocente e no outro é a mulher mais sexy que conheci, e eu sou diferente de tudo o que conheceu. Ele recosta-se novamente na cadeira e bebe o vinho pacientemente.
— Mostre-me. A voz dela soa como um convite muito tentador para Edward.
— Tenho gostos peculiares Srta. Swan, gostos que não deveria abrir para você, no entanto gostaria que fizesse parte deles. Ele retira o envelope de alguma pasta escondida e coloca próxima a mão de Isabella. – Gostaria que lesse e entendesse do que falo. Isabella faz um movimento para enfim conhecer os segredos dele, mas é impedida pela mão de Edward.
— Não vamos falar disso agora, você terá o tempo necessário para ler com calma, e me responder, você tem meu contato para qualquer duvida. Isabella está tão desnorteada com aquilo, existia mesmo um contrato? Era como as relações do Cavaleiro Negro? Ele falaria sobre Ângela se ela perguntasse? Falaria das outras mulheres que já teve? Por Deus tinha tantas dúvidas para sanar.
— Quero apenas aproveitar a refeição a seu lado. Aquilo a desarmou, Bella apenas assentiu positivamente e tratou de comer, não estava com fome, não mais, porem queria dar a ele o momento que desejava.
Encarava-o sempre enquanto comia, ela sabia o que tinha naquele envelope, a grande pergunta agora era aceitar ou tentar esquecê-lo, mas ela sabia qual seria sua decisão, não havia retorno para ela e Edward Cullen.
Ela sorri a ele, enquanto os pratos são retirados da mesa e começam a lhe servir uma sobremesa que ela julgou ser de chocolate. Como Edward sabia que ela amava chocolate? Ele era incrível e tão irreal, como alguma mulher não poderia apaixonar-se? Era tão misterioso, tão perigoso, tão incrivelmente lindo, foi o que fizera lembrar-se da ruiva deslumbrada, qualquer um podia notar que ela era apaixonada por Edward. Deliciou-se com sua sobremesa pensando em como perguntar a ele sobre a ruiva sem causar nenhum mal estar para ambos.
— Eu preciso saber Sr. Cullen, existe algo entre você e a ruiva da festa?
— Como eu disse Srta. Swan eu não sou previsível como os homens que conhece. Apesar da resposta em forma de enigma, Bella viu então a resposta nos olhos verdes, ele não tinha nenhum compromisso com ela, mas ainda estava com ciúmes por pensar que ele pudesse ter levado-a para a cama.
— Eu só preciso saber se existe alguma mulher com quem eu deva me preocupar. Ele dá um daqueles sorrisos convencidos que a derretia inteira.
— Está gostando da sobremesa Isabella? Ele pergunta mudando drasticamente de assunto deixando-a ainda mais confusa.
— Está deliciosa. É a única coisa que consegue responder, ele estava perto demais, ele iria beija-la e fazê-la esquecer.
Neste instante Bella vê as mãos dele aproximarem-se de seu rosto e um dedo tocar o canto da boca, ela acompanhou com os olhos o trajeto do dedo sujo de chocolate, ela nunca havia visto algo tão sensual na vida, Edward Cullen estava agora com o dedo na boca degustando o chocolate que antes estava em seus lábios, e se ele continuasse ela teria um orgasmo.
— Está realmente delicioso. Ele sorri de maneira provocativa enquanto ela continua hipnotizada. – Não tenho nenhuma mulher comigo no momento Isabella. E ele não a beija, continua com seu sorriso convencido, arrasador de calcinhas e provocador de orgasmos violentos. Bella respira e tenta se recompor, pensando na bela sessão de orgasmos que teria com seu vibrador enquanto pensava em Edward.
— Tudo bem. Ela diz e termina sua sobremesa, era chegada a hora de falar sobre o cavaleiro negro, havia esperado demais, ela abaixa a cabeça e retorce as mãos em seu colo.
— Fale de uma vez Isabella. Ela assusta-se com o modo brusco, mas busca em sua bolsa pelo livro colocando-o em cima da mesa.
— Quando ia me contar? É sobre isso que estamos falando não é? Dominação e submissão? A expressão dele se torna dura e fria com a pergunta.
— Não vi nenhuma necessidade de lhe contar sobre o meu...digamos hobbie, a propósito onde o conseguiu? Ele toca o livro de capa negra, era um livro o qual escrevera em seus tempos mais sombrios, por isso tinha copias limitadas, ninguém sabia sobre ele, a não ser Savanna Benet, a jornalista maluca que fodeu algumas vezes nos dias em que estava tão perdido e tão bêbado, logo depois de perder Ângela, mas ela não falaria nada, ela recebia muito dinheiro para isso. Savanna havia roubado um de seus livros, e havia descoberto sobre seu pseudônimo, ela o chantageou por muito tempo, se aquele livro viesse a conhecimento publico, o império de seu pai seria prejudicado, aquele que lutara tanto para reerguer.
— Não entendo o porquê sempre se esquiva de perguntas sobre você, e porque tem tanta necessidade de se esconder, será que ainda não percebeu que pode confiar em mim? Ela tenta toca-lo, mas ele retira as mãos da mesa, estava novamente se afastando, aquela parede de proteção estava sendo levantada.
— Quem lhe deu este livro Isabella? Ele pergunta raivoso, se Savanna havia deixado vazar esta informação iria pagar caro.
Isabella agora estava assustada com o modo raivoso que ele falou, não podia comprometer Adam, estava com medo do que ele pudesse fazer.
— Isso não importa Edward, eu não vou prejudica-lo, eu só quero entende-lo. Edward não diz nada, mas saca o telefone e deixa Isabella nervosa com o que iria fazer.
— Melissa contate Savanna Benet, e marque uma reunião esta tarde. Ele desliga o celular e continua com as narinas infladas, ele estava a ponto de perder o controle, Bella era um perigo para as paredes que havia construído por anos, ela tinha ido longe demais, tinha mesmo investigado sobre ele? E como ela conhecia Savanna Benet? Isabella Swan era mais difícil do que imaginava, precisava de uma vez doma-la ou deixa-la ir.
— Edward, por favor, eu só quero conhecê-lo e não causar transtornos para as pessoas, por favor, confie em mim. Ela segura as mãos dele que estão fechadas em punho. – Não faça nada com essa garota, ela não tinha ideia de que eu levaria isso até você.
— Tem ideia do que está me pedindo? Esse livro não foi publicado ou levado a um conhecimento publico por um motivo, não posso me expor Isabella e Savanna sabe muito bem o preço que pagaria se contasse a alguém. Ele retira as mãos da mesa e passa em seus cabelos, estava enlouquecendo com a possibilidade de ser exposto.
— Eu não contarei a ninguém sobre isso, se este é o seu medo, não precisa se esconder de mim Edward.
— Nada sobre mim é importante para ser citado, por isso ordeno que pare agora Isabella, eu não a chamei para termos uma conversa, eu a chamei porque desejo fechar um acordo com você para então depois fodê-la, mas você só complica as coisas. Ele a corta, mas isso não a faz recuar, pelo contrario ela o enfrenta.
— Já sei que tipo de pessoa é Sr. Cullen. Bella empina o nariz e continua. -Alguém rico que acha poder conseguir tudo com apenas um piscar de olhos, alguém que se acha superior, alguém arrogante, pretensioso, presunçoso, controlador e além de tudo dominador. Edward espanta-se com a atitude dela, mas deixa que continue com seu desabafo.
— Mas apesar de tudo isso existe certa áurea de mistério ao seu redor, o Senhor às vezes parece frágil e machucado, há algo em você Sr. Cullen, algo muito bom. Ela perde-se na intensidade do olhar dele.
— Fico impressionado com a coragem que tem de enfrentar-me.
— Não estou enfrentando-o, estou apenas expondo o que penso a respeito. Ele cruza os braços e a analisa, Isabella era o tipo de pessoa que preferia ver o lado bom da tempestade, alguém como Esme, que acredita existir nele algo bom.
— Parece estúpido, Edward, mas ler seu livro me mudou, não sei o que foi, ele é perfeito, a forma como retrata a dor, a paixão que coloca naquelas palavras, mas... mas... ah, não importa. Disse envergonhada.
— Me diga. Pediu com brutalidade, realmente precisava que terminasse essa maldita frase. Precisava entender o que via no seu livro que a comovia tanto.
Isabella engoliu seco forte e longamente, mas o olhou com seus olhos marrons.
— Senti você, senti você em cada uma de suas palavras, senti como se estivesse olhando diretamente para sua alma, senti a emoção que derramou naquelas palavras, pela primeira vez consigo realmente enxergar algo sobre você, conhecê-lo melhor e não só da forma sexual... me fez reavaliar tudo... me fez querer mais...me fez te querer ainda mais, é tão difícil de explicar.
— Estamos falando de dominação e submissão Isabella, você está pronta para isso?
— Porque não me mostra como seria Edward? Porque não me deixa ultrapassar essa barreira, me deixe estar com você de verdade, seja lá o que for, eu posso ajudar.
Edward inalou fortemente, subindo suas mãos para esfregar seus olhos.
— Isabella... — grunhiu, mas não zangado, e sim pelo fato de que estava dizendo-lhe coisas que não merecia... coisas nas quais não gostaria de a ver envolvida.
— Falei demais? Ele passou suas mãos por seu rosto.
— Isabella... se visse o meu verdadeiro eu... se olhasse diretamente em minha alma, não estaria sentada aqui, comigo, agora.
— O que quer dizer com isso? — Sua voz agora tremia, ela parecia assustada, deveria ter medo dele. E ela não estava, não de Edward, mas sim pela possibilidade de ele ser o assassino de Ângela, pois ela não suportaria ficar longe dele, não havia mais volta.
Não era o homem adequado para ela, não a conhecia tão bem, mas sabia que deveria ficar a porra vários quilômetros de distância dela.
— Exatamente o que disse, se conhecesse meu verdadeiro eu, o que tenho feito em minha vida, o que eu poderia fazer com você, estaria fugindo como uma alma do diabo.
— Q-o que você fez? Suas sobrancelhas se franziram, ele havia matado Ângela? Não, ele não seria capaz. — Por que é tão duro com você mesmo?
— Pecados demais, um montão de merda que preciso pagar.
— Eu não posso acreditar nisso sobre você.
— Está enganada sobre mim Isabella Swan, e eu não deveria ter metido você nisso, é boa demais, é o tipo de pessoa que se importa com os mais fracos, até mesmo com alguém com uma alma tão podre como a minha. Ela sacudiu a cabeça firmemente, não fazia ideia do que ele estava falando, mas ela podia ver que o escudo dele recuar, ele estava enfim abrindo-se para ela.
— Edward não seja tão duro com você mesmo. Ela tentou discutir, mas os olhos verdes escureceram, e não era de desejo.
Abrindo a mão sobre a mesa, apertou os dentes, cortando tudo o que ia dizer.
— Não sabe uma merda sobre mim, garota. Sussurrou, com a voz muito baixa para ser mais que uma ameaça retumbante — Pode ser que conheça meu livro, mas não sabe nada de mim, para de tentar salvar as pessoas, de tentar salvar o mundo, você é só uma garota, não a minha salvação.
Se endireitando em sua cadeira, agitou a mão para chamar a atenção do garçom, pedindo a conta. Isabella não disse nada mais, na verdade, pegou seu livro, o envelope pardo, agarrou sua bolsa e se dirigiu diretamente para fora do restaurante, sabia que ele não a deixaria pagar nada e não queria mais discutir, já havia desgastado-se o suficiente.
Peter já devia estar esperando-a na Mercedes, mas havia apenas um Astom Martin estacionado. O mesmo segurança que a levou para dentro fora quem abriu a porta do carona, Bella o agradeceu e deslizou silenciosamente no banco do passageiro. Agradecera mentalmente por não ser Peter a espera-la, gostaria de mais algum tempo com Edward, quem sabe entrariam em um acordo.
Os garçons a viram partir, empurrando uns aos outros enquanto olhavam a bunda dela. Edward saltou do assento, e lhes proporcionou um olhar gélido, com certeza demitiria todos.
Assim que puseram os olhos nele, retrocederam com as mãos no alto. Seus rostos empalideceram ao ver o muito que o enfureceram, saiu do restaurante sem dizer nenhuma palavra e nem olhou para Frank que lhe esperava com a porta do carro aberta, jogou o paletó no banco de trás, e tomou o assento do motorista. Não olhou para Isabella, mas sentiu aquele perfume enlouquecedor entrando por suas narinas, e desejou que a vida fosse mais fácil, que não fosse tão sujo e que Lisbeth nunca tivesse existido. Ele não podia estragar a vida de mais uma mulher, principalmente a dela.
Tirou um cigarro e, como sempre, o colocou entre os lábios, dando uma imersão calmante. Pela primeira vez, agradeceu o banho de chuva que caía do céu sempre cinza, seu estômago se apertou. Inferno! Tinha machucado-a.
No momento em que retornaram à livraria, tinha queimado três cigarros e um fodido montão de culpa, mas era o melhor, não era apto para ter uma relação, especialmente com uma garota tão boa como ela.
Quando estacionou o carro na entrada lateral coberta, esperava que saísse. Mas ela não se moveu. O ar na cabine do Astom parecia ranger com eletricidade e o calor do ar cheio de tabaco ficou espesso até que foi insuportável.
Podia ouvir cada respiração que saía da boca de Isabella, e com cada suave inalação e exalação, seu pênis parecia endurecer cada vez mais, a sensação de estar preso debaixo de suas calças era quase dolorosa. Edward arriscou dar uma olhada nela. Bella olhava à frente, agarrando com força sua bolsa em seu colo com ambas as mãos.
Só pretendia pegar um vislumbre dela, um último olhar antes de sair do seu carro. Só tinha a intenção de deixá-la na livraria, ir e não voltar nunca mais.
Antes de se dar conta, sua mão se estendeu e envolvendo seus dedos ao redor do braço de Bella, atraiu ela contra seu peito, capturando brevemente seus olhos abrindo-se e sua boca soltando um grito de assombro, antes que esmagasse seus lábios.
Movendo as mãos de seus braços, envolveu uma na parte posterior de seu pescoço magro e com a outra agarrou seu cabelo. Quando forçou a língua na boca dela, ambos gemeram com as línguas chocando entre si.
Tinha um sabor incrível, e qualquer parte de Edward que queria levar isto lento foi anulada no segundo em que suas mãos jogaram sua bolsa no chão e começaram a lhe abrir o colete e lhe tocar o abdômen ainda por cima da camisa negra.
Grunhindo enquanto as palmas da mão dela queimava-lhe a pele, aproximou-se ainda mais com a mão em seu pescoço até que seus seios se pressionavam contra seu peito. Isabella soltou um gemido entrecortado, seus dedos se esticaram até que suas unhas se cravaram no abdômen de Edward, sua pele ardia pelas marcas que estava fazendo... Marcas que se arrastavam por seu ventre até a parte superior de sua calça social.
Seu pênis pressionava contra o zíper implorando desesperado por sua mão, sua língua lutando contra a dela pelo domínio. Mas assim que os dedos de Bella começaram a abrir o botão, Edward ficou gelado.
Merda, eles tinham que parar, que demônios pensava? Não podia perder o controle assim.
Isabella se separou de sua boca, seus lábios carnudos e língua úmida se moveram para baixo para lamber e morder o pescoço dele. Em suas mãos, o botão na parte superior da sua calça se abriu e ela começou a abrir o zíper e as calças eram a única barreira entre ela e seu pênis.
Fechando seus olhos com força, sabendo que o que ia fazer seria doloroso, apanhou suas mãos entre as suas. A cabeça de Isabella se elevou de repente e, incapaz de resistir, apertou as mãos em suas bochechas e pressionou a boca sobre a sua por uma última vez, antes de afastar ela e ordenar.
— Vá.
Bella lutou para respirar enquanto Edward permanecia sentado com sua camisa fora da calça e seu zíper meio aberto.
— Mas...
— VÁ! — gritou, movendo - se para fechar o zíper, levantando as mãos para agarrar o volante. Isabella inalou com força, mas ele não olhou em sua direção. Se fizesse, pressionaria ela contra este banco e sua boceta estaria estrangulando seu pênis em uns dez segundos no máximo.
Um momento depois, ouviu a porta abrir e fechar silenciosamente. Isabella assistiu o Astom negro partir e permaneceu parada em frente à livraria, a chuva lhe banhava, mas ela não percebia, estava tão anestesiada, tão infeliz, Edward havia escapado mais uma vez, ela só se deu conta de que estava chorando quando subiu os degraus até o apartamento, onde sentou-se no chão e se deixou chorar abraçada a spok.
Em trinta minutos Edward estava de volta na cobertura, pediu para Suzan um café forte, tomou, tirou a roupa que tinha o cheiro dele impregnado e foi para a ducha.
À medida que a água quente caía sobre a sua cabeça e o vapor ondulava pelo pequeno quarto, tudo no que podia pensar, era o rosto de Isabella sorrindo para ele como se não visse todos os seus pecados. O gosto da sua boca com sabor de morangos em sua língua, e a sensação de suas mãos descendo para agarrar seu pênis.
Merda! O que esta garota tinha? Por que o afetava tanto? Agarrando o gel de banho, jogou o líquido verde em sua mão e deslizou o sabonete perfumado por seu corpo. Mas quanto mais lavava os restos do perfume de Isabella de sua pele, mais imagens dela passavam por sua cabeça: seus olhos, sua boca, suas covinhas fodidamente lindas aparecendo em suas bochechas enquanto sorria para ele... aqueles seios pressionados contra sua camisa, seu rosto avermelhado ao olhar para ele e esses gemidos que se perderam em sua boca enquanto se beijavam.
Sem ser consciente, sua mão envolveu ao redor do seu pênis duro e começou
a se acariciar de cima para baixo. Gemeu em voz alta, imaginando os longos dedos magros de Isabella agarrando seu pênis no lugar da sua mão e apoiou sua testa nos azulejos úmidos. Movendo a mão mais rápido, começou a ofegar, imaginando ela nua debaixo dele, segurando ela para que não pudesse se mover e a fodendo duro... e isso foi tudo. Com apenas um pensamento de se afundar em sua boceta molhada, seu sêmen saiu jorrando sobre sua mão, ressonando um comprido grunhido no box do banheiro de azulejos.
Sacudiu seu pênis mais lento, se masturbou, com suas pernas ainda tremendo por como era condenadamente bom... o quanto se excitava assim que imaginava ela deitada com suas pernas envolvidas ao redor da sua cintura.
Mas então a realidade o golpeou e os demônios do seu passado chegaram trovejando de novo em seu peito, tirando-lhe o ar dos pulmões, trazendo os habituais sentimentos de ódio, tristeza e culpabilidade a cada célula...
Depois de se secar, colocou umas calças folgadas, exausto, mas sem poder dormir, tentou voltar a escrever.
Enquanto golpeava as teclas do computador escrevendo sobre seus demônios, afastou o rosto sorridente de Bella e seus olhos inquietantes de sua mente.
Tinha que esquecer o que tinha acontecido entre eles. Inferno, de maneira nenhuma ia arruinar a vida dela também.

 


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam? Nos deixe saber Ok? Sugestões são bem vindas, dúvidas e tal



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