A Pena da Cura escrita por ShiroiChou


Capítulo 12
Capítulo 12 - Subterrâneo.


Notas iniciais do capítulo

Cheguei o/
Dessa vez irei postar 4 caps. (contando esse) em dias seguidos (até terça).
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/741047/chapter/12

— Lucy socorro, eu ouvi um barulho de algo quebrando — Happy tremia.

— Pisei em um galho.

— Mas e aquele barulho de algo voando. 

— São folhas secas caindo.

— Mas eu...

— Não tem nada aqui Happy, só árvores. 

— Eu não sou “nada” — o loiro surgiu do lados deles.

— AAAAAAAAH, LAXUS! Por que você gosta de aparecer assim de fininho? — perguntou, colocando a mão no peito.

— O Laxus é estranho... A Luxy é estranha... Estou no meio de estranhos... Que estranho...

— O que você dá pra esse gato comer?

— Peixe... Mas vou verificar na próxima vez, acho que tinha algum estragado no meio...

— Luxy má...

— Bem... Essa é a clareia que aquele senhor disse? — Lucy perguntou.

— Olhei os arredores e só achei essa...

— Como sempre sabe para onde se teletransportar?

— Quando eu conheço o lugar é fácil, mas quando são lugares assim eu simplesmente chuto até acertar. Tanto que dessa vez eu fui parar no meio da floresta...

— Não é meio... Perigoso?

— O que é a vida sem perigos, loira? Vem, vamos procurar algo de estranho.

A clareira não era tão grande quanto tinham imaginado, e era completamente vazia. A única coisa viam era a grama verde sob seus pés.

Como sempre, Happy voou sobre a área para ter uma visão aérea de tudo. Lá de cima conseguiu ver que a grama tinha um desenho de lobo, o mesmo da placa. Estavam no lugar certo.

Laxus já imaginava que dessa vez fosse um pouco mais difícil, só não esperava ser mandado para um lugar cheio de nadas.

— Me sinto como uma bússola quebrada, não sei nem o que procurar... — Lucy estava sentada no meio da clareira.

— Deve ter algo aqui que ainda não vimos... E esse algo está bem escondido.

— EI, EU ESTOU VENDO ALGO NA GRAMA — Happy gritou lá de cima.

— Onde? — a loira perguntou, se levantando.

— Aqui — pousou, apontando para a grama no canto da clareira.

— Não tem nada aqui Happy...

— Tem sim, eu vi essa grama brilhando.

— Ué... Então por qu... Que magia é essa? — olhou pra a grama, que começou a brilhar.

O brilho era muito fraco, sendo difícil de ver de longe. Assim que Lucy encostou na grama o chão começou a tremer.

— Era só pra ver a grama Luxy, não pra causar um terremoto do além com esse seu peso, sua baleia — Happy riu.

— ... Vou fingir que não ouvi... E agora, o que fazemos?

— Vamos entrar naquela escada ali que apareceu — Laxus apontou para o outro lado da clareira.

— Isso explica o chão tremendo...

— Não estou com muita vontade de entrar sabe... Acho que vou esperar vocês na pousada — se preparou para voar.

— Nem ferrando, você vai com a gente dessa vez — a loira o agarrou, indo para a escada.

A escada era normal, e lá embaixo tinha um corredor iluminado por tochas, com as paredes amarelas e o chão de madeira, além de um caminho para a direita.

Laxus impediu a loira de descer, sendo o primeiro, se certificando que o chão não cederia, só então permitiu que ela descesse.

Seguiram o único caminho possível, logo se deparando com um novo corredor que dessa vez tinha dois caminhos.

— Droga... Por onde vamos? — Lucy olhou para os dois lados que pareciam idênticos.

— Vocês vão pela direita e eu vou para a esquerda.

— Tem certeza? Podemos ir por um caminho, depois pelo outro...

— Assim é mais rápido, qualquer coisa me chamem pela lácrima. Tenham cuidado — saiu andando.

— Ok então... Está preparado, Happy?

— Eu tenho alternativa?

— Não...

— Então estou.

— Certo, vamos nessa!

—- // --

O corredor era muito longo, não dava nem para ver o final. As tochas ainda iluminavam todo o caminho a sua frente, mas para prevenir Laxus resolveu pegar uma delas e levar com ele.

Virou para a esquerda, depois para a direita, então mais uma vez para a direita, se sentia em um labirinto. Sua sorte era o caminho ser único, se tivessem mais ele estaria perdido, literalmente.

Em certo momento, finalmente encontrou o final do corredor. O lado ruim é que esse final era uma parede, não uma sala como estava esperando.

— Droga, era só o que me faltava — reclamou, encarando com raiva a pobre parede.

Olhou para toda a parede, ela era exatamente igual as outras, se não fosse por um pequeno detalhe: o canto inferior direito estava um pouco descascado.

Laxus se abaixou para ver se tinha algo naquele lugar. Ao aproximar a tocha, viu algo escondido dentro da parede: um botão.

Sem medo nenhum ele apertou o botão. Imediatamente um barulho pôde ser ouvido e um painel com números subiu do chão atrás de si. Além dos números também tinha quatro contas:

1+1, 1+1, 1+1, 1+1

O loiro não acreditava que a senha fosse ser tudo dois, estava com cara de pegadinha, mesmo assim decidiu arriscar.

No mesmo instantes em que apertou quatro vezes o dois, a parede onde o botão estava se abriu, revelando uma sala cheia de monitores.

No momento em que entrou a parede voltou a posição inicial, o trancando lá dentro. 

—- // --

— Lucy, eu quero voltar pra pousada... — disse com medo.

— Eu também Happy, mas temos que continuar andando se quisermos achar a terceira parte... Prometo que assim que chegarmos na próxima cidade eu faço o peixe do jeito que você gosta — sorriu para o mesmo.

— OBA! Vamos logo, quanto antes acharmos a parte, mais rápido eu ganho peixe!

— Certo, só não saia voando na frente. Pode ser perigoso.

Seguiram o caminho e logo tiveram que virar a esquerda, dando de cara com uma parede.

— Sem saída...

— Deve ter algo nessa parede, sempre tem... Melhor procurarmos, não podemos deixar nada escapar — a loira olhava para todos os lados.

— Aye — olhou para cima. — Ei, aquilo é uma corda?

— Onde?

— Ali no teto.. vou puxar.

— NÃO! — gritou, mas já era tarde.

Ouviram barulhos de engrenagem por detrás das paredes, então um buraco não muito fundo apareceu na parede central.

No buraco tinha uma placa totalmente empoeirada e com teias de aranhas, tornando a leitura um trabalho árduo. Lucy fechou o olhos e assoprou, fazendo poeira voar para todos os lados, depois retirou as teias, revelando a mensagem:

Se você está lendo essa placa:

1º. Você sabe ler.

2º. Você pegou o caminho errado.

Volte e tente novamente.

Ass. Eu mesma.

— ... Francamente, como eu não esperei por algo assim? — Lucy olhava para a placa com uma gota na cabeça.

— As placas dessa cidade as vezes são mais engraçadas que você, sua estranha.

— ... Vamos logo para onde o Laxus está, antes que eu decida arrancar esse seu lindo bigodinho — fez cara de psicopata.

— Demônio — sussurrou.

— Disse algo, meu querido? — olhou para ele inocentemente.

— Eu não disse nada, ouviu isso? É o Laxus me chamando! Estou indo na frente — saiu voando.

— Esse gato ainda me mata de nervoso um dia — disse para si mesma, antes de o seguir.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Até amanhã :3