A Pena da Cura escrita por ShiroiChou
Notas iniciais do capítulo
Cheguei o/
Dessa vez irei postar 4 caps. (contando esse) em dias seguidos (até terça).
Boa leitura!
— Lucy socorro, eu ouvi um barulho de algo quebrando — Happy tremia.
— Pisei em um galho.
— Mas e aquele barulho de algo voando.
— São folhas secas caindo.
— Mas eu...
— Não tem nada aqui Happy, só árvores.
— Eu não sou “nada” — o loiro surgiu do lados deles.
— AAAAAAAAH, LAXUS! Por que você gosta de aparecer assim de fininho? — perguntou, colocando a mão no peito.
— O Laxus é estranho... A Luxy é estranha... Estou no meio de estranhos... Que estranho...
— O que você dá pra esse gato comer?
— Peixe... Mas vou verificar na próxima vez, acho que tinha algum estragado no meio...
— Luxy má...
— Bem... Essa é a clareia que aquele senhor disse? — Lucy perguntou.
— Olhei os arredores e só achei essa...
— Como sempre sabe para onde se teletransportar?
— Quando eu conheço o lugar é fácil, mas quando são lugares assim eu simplesmente chuto até acertar. Tanto que dessa vez eu fui parar no meio da floresta...
— Não é meio... Perigoso?
— O que é a vida sem perigos, loira? Vem, vamos procurar algo de estranho.
A clareira não era tão grande quanto tinham imaginado, e era completamente vazia. A única coisa viam era a grama verde sob seus pés.
Como sempre, Happy voou sobre a área para ter uma visão aérea de tudo. Lá de cima conseguiu ver que a grama tinha um desenho de lobo, o mesmo da placa. Estavam no lugar certo.
Laxus já imaginava que dessa vez fosse um pouco mais difícil, só não esperava ser mandado para um lugar cheio de nadas.
— Me sinto como uma bússola quebrada, não sei nem o que procurar... — Lucy estava sentada no meio da clareira.
— Deve ter algo aqui que ainda não vimos... E esse algo está bem escondido.
— EI, EU ESTOU VENDO ALGO NA GRAMA — Happy gritou lá de cima.
— Onde? — a loira perguntou, se levantando.
— Aqui — pousou, apontando para a grama no canto da clareira.
— Não tem nada aqui Happy...
— Tem sim, eu vi essa grama brilhando.
— Ué... Então por qu... Que magia é essa? — olhou pra a grama, que começou a brilhar.
O brilho era muito fraco, sendo difícil de ver de longe. Assim que Lucy encostou na grama o chão começou a tremer.
— Era só pra ver a grama Luxy, não pra causar um terremoto do além com esse seu peso, sua baleia — Happy riu.
— ... Vou fingir que não ouvi... E agora, o que fazemos?
— Vamos entrar naquela escada ali que apareceu — Laxus apontou para o outro lado da clareira.
— Isso explica o chão tremendo...
— Não estou com muita vontade de entrar sabe... Acho que vou esperar vocês na pousada — se preparou para voar.
— Nem ferrando, você vai com a gente dessa vez — a loira o agarrou, indo para a escada.
A escada era normal, e lá embaixo tinha um corredor iluminado por tochas, com as paredes amarelas e o chão de madeira, além de um caminho para a direita.
Laxus impediu a loira de descer, sendo o primeiro, se certificando que o chão não cederia, só então permitiu que ela descesse.
Seguiram o único caminho possível, logo se deparando com um novo corredor que dessa vez tinha dois caminhos.
— Droga... Por onde vamos? — Lucy olhou para os dois lados que pareciam idênticos.
— Vocês vão pela direita e eu vou para a esquerda.
— Tem certeza? Podemos ir por um caminho, depois pelo outro...
— Assim é mais rápido, qualquer coisa me chamem pela lácrima. Tenham cuidado — saiu andando.
— Ok então... Está preparado, Happy?
— Eu tenho alternativa?
— Não...
— Então estou.
— Certo, vamos nessa!
—- // --
O corredor era muito longo, não dava nem para ver o final. As tochas ainda iluminavam todo o caminho a sua frente, mas para prevenir Laxus resolveu pegar uma delas e levar com ele.
Virou para a esquerda, depois para a direita, então mais uma vez para a direita, se sentia em um labirinto. Sua sorte era o caminho ser único, se tivessem mais ele estaria perdido, literalmente.
Em certo momento, finalmente encontrou o final do corredor. O lado ruim é que esse final era uma parede, não uma sala como estava esperando.
— Droga, era só o que me faltava — reclamou, encarando com raiva a pobre parede.
Olhou para toda a parede, ela era exatamente igual as outras, se não fosse por um pequeno detalhe: o canto inferior direito estava um pouco descascado.
Laxus se abaixou para ver se tinha algo naquele lugar. Ao aproximar a tocha, viu algo escondido dentro da parede: um botão.
Sem medo nenhum ele apertou o botão. Imediatamente um barulho pôde ser ouvido e um painel com números subiu do chão atrás de si. Além dos números também tinha quatro contas:
1+1, 1+1, 1+1, 1+1
O loiro não acreditava que a senha fosse ser tudo dois, estava com cara de pegadinha, mesmo assim decidiu arriscar.
No mesmo instantes em que apertou quatro vezes o dois, a parede onde o botão estava se abriu, revelando uma sala cheia de monitores.
No momento em que entrou a parede voltou a posição inicial, o trancando lá dentro.
—- // --
— Lucy, eu quero voltar pra pousada... — disse com medo.
— Eu também Happy, mas temos que continuar andando se quisermos achar a terceira parte... Prometo que assim que chegarmos na próxima cidade eu faço o peixe do jeito que você gosta — sorriu para o mesmo.
— OBA! Vamos logo, quanto antes acharmos a parte, mais rápido eu ganho peixe!
— Certo, só não saia voando na frente. Pode ser perigoso.
Seguiram o caminho e logo tiveram que virar a esquerda, dando de cara com uma parede.
— Sem saída...
— Deve ter algo nessa parede, sempre tem... Melhor procurarmos, não podemos deixar nada escapar — a loira olhava para todos os lados.
— Aye — olhou para cima. — Ei, aquilo é uma corda?
— Onde?
— Ali no teto.. vou puxar.
— NÃO! — gritou, mas já era tarde.
Ouviram barulhos de engrenagem por detrás das paredes, então um buraco não muito fundo apareceu na parede central.
No buraco tinha uma placa totalmente empoeirada e com teias de aranhas, tornando a leitura um trabalho árduo. Lucy fechou o olhos e assoprou, fazendo poeira voar para todos os lados, depois retirou as teias, revelando a mensagem:
Se você está lendo essa placa:
1º. Você sabe ler.
2º. Você pegou o caminho errado.
Volte e tente novamente.
Ass. Eu mesma.
— ... Francamente, como eu não esperei por algo assim? — Lucy olhava para a placa com uma gota na cabeça.
— As placas dessa cidade as vezes são mais engraçadas que você, sua estranha.
— ... Vamos logo para onde o Laxus está, antes que eu decida arrancar esse seu lindo bigodinho — fez cara de psicopata.
— Demônio — sussurrou.
— Disse algo, meu querido? — olhou para ele inocentemente.
— Eu não disse nada, ouviu isso? É o Laxus me chamando! Estou indo na frente — saiu voando.
— Esse gato ainda me mata de nervoso um dia — disse para si mesma, antes de o seguir.
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Até amanhã :3