De Repente Casamos! escrita por Ginnyweas


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Hey, angels!!! ❤
Sei que ando muito sumida, mas eu estava precisando de um tempinho só pra mim! haha
Enfim, já estou aqui de volta com um capítulo novo pra vocês, com momento fofo Romione!
Então, espero que gostem!
Desculpem-me os erros ortográficos.
Boa leitura :)



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Rony nem dormira naquela noite, apenas observava Hermione cair no sono sob seu peito e esperara as horas passarem.

Era o início da madrugada quando ele tivera que se levantar para aprontar-se para a sua viagem. Saiu da cama com todo cuidado para não acordar Hermione que dormia tranquila agarrada a si, deixou-a abraçada ao travesseiro e foi tomar um banho.

Sua mala já estava pronta, então ele não estava com tanta pressa. Calçou seus sapatos e colocou sua calça do uniforme, deixando para vestir a parte de cima do mesmo depois. Desceu para a cozinha e postou-se a preparar um café para tentar manter a si mesmo acordado, uma vez que, demoraria um bom tempo para ter a oportunidade de dormir novamente.

Assim que o café aprontou ele buscou uma xícara e serviu-se do líquido, não estava muito bom, mas poderia estar pior. O importante era que estava forte e o manteria acordado. Concentrado em seu café ele a sentiu o abraçando por trás, repousando a cabeça em suas costas nuas e imediatamente ele sentiu um súbito de desejo de abandonar sua missão e voltar para a cama com ela naquela noite.

— Meu corpo sentiu sua falta. — ela declarou manhosa — Ou, acho que fui eu mesma que senti.

Rony deu uma leve risada com a declaração dela, virou-se para ela para poder abraçá-la da maneira correta. Ela afundou a cabeça em seu peito o abraçando pela cintura, permitindo que ele a envolvesse por inteiro em seus braços.

— Você já vai? — ela perguntou.

— Daqui a pouco. Estava tomando café pra ficar acordado, essas missões sempre começam na madrugada e eu fico morrendo de sono.

— Quer que eu faça café pra você? Você não gosta muito do seu café.

— Não precisa, eu já fiz. — então ele afastou-se dela um pouco para segurar seu rosto com uma de suas mãos — Volta pra cama, ainda é muito cedo.

— Não, eu quero me despedir de você. — ele nunca a vira tão manhosa daquele jeito, mas saberia se acostumar com aquilo facilmente.

— Se você ficar aqui eu não vou conseguir ir embora. — declarou acariciando o rosto dela após tê-la beijado.

— Essa é a intenção.

— Você sabe que eu tenho que ir! Eu vou subir, terminar de me vestir e me despedir do James, tá?

— Vai usar essa camisa aqui? — ela perguntou segurando a barra da camisa dele que ela estava usando.

— Não, pode ficar com essa. Pra sentir meu cheiro enquanto eu estiver fora.

Não demorou muito até que Rony voltasse já com sua mala. Hermione ainda estava na cozinha, aparentemente preparando um chá para si mesma.

— Você vai aparatar? — ela perguntou.

— Não. Eu vou até o centro para entrar no ministério.

— Vai a pé? É perigoso, Ron.

— Eu sou um bruxo, tem certeza que é perigoso pra mim? — riu.

— Tudo bem. Toma cuidado tá? — ela pediu e ele aproximou-se dela, prendendo contra o balcão da cozinha

— Você também. Cuide do James, e se cuide também.

Rony finalmente encurtou a barreira entre os dois e a beijou. Alguns minutos se passaram junto com a sucessão de beijos que eles trocaram até Rony finalmente dizer que não poderia perder mais nem um minuto na casa para não se atrasar, fazendo com que os dois se separassem.

— Boa viagem. — ela disse.

— Obrigado.

 

 

(...)

 

 

— Nossa, filha. Ele está crescendo tão rápido! — a mãe de Hermione dissera.

Hermione estava na casa de seus pais com James, tinha prometido há um tempo fazer uma visita para que eles pudessem ver o menino. Os dois amavam James, e James também os amava.

No momento estavam apenas sua mãe e Hermione com James no colo na sala de estar. O pequeno não parava quieto brincando com a madrinha, deixando a mãe dela ainda mais encantada com sua fofura.

— Está sim, mãe. Logo estará por aí praticando feitiços... Não vejo à hora de poder ensiná-lo.

— Uma expert em feitiços como você é... Não esperaria outra coisa! — riu — E o Rony filha?

— Está viajando, mãe.

— E vocês estão como?

— Como o quê?

— Estão se dando bem? Vocês tinham algumas desavenças antes...

— Ah, nossa! Isso já faz tanto tempo, parece tão distante pra mim. Estamos nos dando muito bem, mãe.

— Mesmo?

— Claro que sim, mãe. Pode confiar em mim.

— E por que eu estou te achando um pouco receosa?

— Receosa de quê?

— Não sei, você que precisa me dizer. Mas suponho que seja em relação ao ruivinho.

— Não é receio, mãe...

— Então é o quê? Se você diz que não é receio então é outra coisa!

— Ah, mãe... É um pouco complicado.

— O que é complicado? Aconteceu alguma coisa?

— Aconteceu. Rony e eu... Eu não sei muito bem o que aconteceu, mãe. Nós ficamos juntos, mas não sei se significou algo pra ele.

— Ficaram como?

— Mãe, acho que a senhora já é bem grandinha pra imaginar como né. Não me faça falar, por favor.

— E você está com medo que pra ele não tenha significado nada... Significou algo pra você?

— Sim. Muita coisa. Você sabe mãe...

— Você sempre gostou dele, eu sei.

— Tenho medo de me magoar com isso. Eu já chorei muito por ele antes, não quero que isso aconteça de novo.

— Não quer e não deve acontecer de novo. Primeiro porque não quero minha menininha chorando, segundo porque vocês dois não podem ficar numa relação estranha dentro de casa. James pode ser pequeno e não entender as coisas ainda, mas as crianças sentem filha. Uma briga entre vocês reflete nesse pequeno.

— Eu sei. Longe de mim, prejudicar o James, ele é tudo pra mim, mãe.

— Eu sei disso, filha. Mas pais de primeira viagem cometem erros!

— Nós não somos os pais dele, mãe!

— Não são? São vocês que moram na mesma casa que ele. Que o colocam pra dormir, que dão de comer, que cuidam e zelam por ele. E também são os que dão amor incondicional pra esse menino, tem certeza que não são os pais dele?

— Os pais dele são o Harry e a Gina.

— Eu sei, meu amor. Mas agora você e o Rony são os pais substitutos dele, e vocês terão que aceitar isso.

— Eu tenho medo, mãe.

— Medo de quê?

— De tudo dar errado entre mim e o Ron, de não sermos aquilo que o James precisa, de vacilarmos.

— Todos cometem erros, filha. Acalmem-se! E eu sei que o Rony gosta de você.

— Como pode ter tanta certeza disso?

— Já reparou na maneira como ele te olha? Como os olhos dele sorriem quando te veem.

— Olhos sorriem? Mãe, por favor...

— É sério, filha. Ele gosta muito de você, sempre gostou! E depois do que você me contou sobre os beijos que deram durante a guerra...

— Foi a adrenalina, mãe. Nada que possa...

— Adrenalina? Na hora da adrenalina vocês deixaram os corações falarem mais alto? Foi isso? Deixaram o medo de lado e se entregaram aos desejos oprimidos há muito tempo?

— Talvez pra mim tenha sido isso, mas pra ele... Se eu não tivesse o beijado aquilo nunca teria acontecido.

— Porque o Rony é um garoto, Hermione! Garotos são assim mesmo, têm medo de ouvirem o próprio coração. São lerdos, demoram a tomarem atitudes. Mas ele queria sim, tanto quanto você. Por que não conversa com ele sobre isso quando ele voltar? É o melhor a fazer, deixar tudo em pratos limpos.

— Eu farei isso, mãe. Assim que ele voltar.

— Ótimo! Agora vamos falar da festa da ONG que eu também estou muito animada!


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Notas finais do capítulo

Também significou algo pro Rony Sim, Claro ou Com certeza? haha
Veremos onde essa conversa vai dar.
Beijinhos e mais beijinhos e até o próximo :*