Liga da Justiça- Alvorecer. REESCRITA. escrita por G V Gomes


Capítulo 1
A Amazona, o Homem Morcego e o Homem de Aço.




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Themyscira, também conhecida como Ilha Paraíso, é o lar das sábias Amazonas e exímias lutadoras, agraciadas pelas Deusas Gregas. Elas vivem afastadas do “mundo do patriarcado” vivendo em paz e harmonia, mas na tarde anterior um aviador americano chamado Steve Trevor, colidiu acidentalmente seu avião próximo a Colina do Templo da Deusa Deméter. As guerreiras o aprisionaram e depois de horas no conselho a rainha Hipólito decidira que uma entre as amazonas seria responsável por leva-lo de volta a seu mundo, sob juramento de nunca revelar a localização da ilha aos homens.

O torneio fora organizado as pressas, mas tudo saíra como as ordens da rainha Hipolita, conhecida no mundo exterior como a Mulher Maravilha da Segunda Guerra, um tempo onde os homens deviam se lembrar da diplomacia.

—Saudações, minhas amazonas! –Hipolita ergue os braços anunciando o duelo final, entre as duas das melhores Amazonas da ilha,Ártemis uma amazona ruiva de olhos verdes penetrantes, sua agilidade se comparava a da própria rainha; já a outra sempre lutava de elmo, escondendo seu rosto, mas se apresentava como Elka e sua força se comparava a de Hércules.– Dou a vocês o que esperavam, as duas que melhor desempenharam o significado de ser Amazona, uma das duas terá a honra de se tonar emissária de Themyscira no “mundo dos homens” e devolver o homem chamado Trevor, ao mundo no qual ele pertence.– As amazonas clamam agitadas para o início do combate, a rainha se vira para as duas que estavam dentro da arena Amazona.– Escolham suas armas.– Rapidamente Ártemis e Elka correm para o arsenal de armas dentro do coliseu, a ruiva pega uma lança, ela dominava aquela arma como ninguém enquanto sua oponente pega uma espada.–Phillipus sabe onde Diana está?– Agora a rainha falava com a general de seu exército.

—Sinto majestade, mas não a vimos desde ontem, quando vocês...–Phillipus lembra a mulher da discussão que tivera com a filha sobre o homem que estava preso na ilha.

—Que os Deuses não permitam que ela faça uma tolice. –Após rogar aos Deuses,Hipolita retoma sua postura de nobreza, erguendo seu cetro real a rainha ela indica o inicio do duelo.– Que Apolo as ilumine. –Hipolita deixa o cetro deslizar entre os dedos o fazendo bater no chão, o barulho ecoa pelo Coliseu Amazona; o duelo mais importante de Themyscira havia começado...

Gotham, uma cidade escura e sombria, guardada pelo Homem Morcego, que persegui Harvey Dent, o Duas-Caras em seu batmóvel. O vilão dirige sua van, na avenida financeira da cidade, conseguia se ver a torre Wayne dali; como sempre Harvey lançava sorte com sua moeda para descobrir em qual rua ele deveria virar.

—Alfred preciso do mapa das ruas dessa avenida. –Batman ordena ao fiel mordomo.

—Sim, patrão Bruce.– Alfred digita algumas coordenadas no computador da batcaverna. -É incrível como depois de várias vezes passando por ai, o senhor não se lembre da avenida que levou o nome de seu pai. – O mordomo obedeceu ao herói, mas dá uma resposta irônica ao chefe.

—Muito engraçado Alfred.

—Senhor, parece que o circo está na cidade.– O mordomo observa vendo o mapa da região, aquele não era um circo qualquer era o famoso circo Haly.

Harvey lança sua sorte, visando uma esquina a direita, a moeda cai em sua mão com a face voltada para cima, em resposta ele vira o volante rapidamente, sua van quase tomba na rua por causa do movimento.

—Aonde vai Dent? –Batman se questiona virando o volante, atrás dele quase um quinto de toda a polícia de Gotham, não se sabia se estavam perseguindo Harvey ou o homem morcego.

Cerca de dez minutos depois de uma longa perseguição Duas-Caras chega a lona do circo com sua van, ao contemplar o circo Harvey solta um elogio se referindo ao lugar.

—Retiro o que disse. Eu odeio o circo.– Claramente ele mudou de opinião devido ao resultado dado na moeda, sem pensar duas vezes ele entra no circo e começa um tiroteio.

A plateia corre assustada e aflita com os tiros, uma das balas matara um dos acrobatas, foi naquela hora que Batman entrou no circo com o batmóvel, a arquibancada foi destruída pelo carro.

Um garoto grita ao ver um dos acrobatas cair morto no chão, ele também vestia as cores do defunto, com certeza eles faziam parte dos acrobatas Graysons Voadores do circo. Quando Harvey viu o garoto pulou em cima do menino.

—Largue o menino Dent!– Batman grita para o vilão, com sua voz firme e sombria.

—Como está sua sorte garoto? –Harvey aperta o rosto do garoto forte e lança a moeda, com uma das mãos mirando na cabeça do menino, a moeda cai em sua mão. –Está com sorte garoto. –Harvey diz com um sorriso maligno no rosto e jogando o rapaz longe. –Agora veremos se seus pais tem a mesma sorte. –Ao escutar isso Batman corre para desarmar Dent, mas ele é cercado pelos capangas do vilão, quando Batman se livra dos homens, já era tarde a moeda já descia até a palma da mão de Dent. –Que pena. –Duas Caras dá um tiro na cabeça de cada um, os acrobatas Grayson morrem instantaneamente, bem aos olhos do filho deles, que gritou pela perda tão dolorida. Aquela cena era tão similar para Batman, sua mente foi invadida por uma cena do passado:

Era noite, e o ano 1995. Bruce comemorava seu aniversário e pedira para que os pais o levassem para o cinema queria assistir “A marca do Zorro”, apesar dos presentes já ganhos Bruce achava que merecia algo mais, afinal era um garoto esforçado tirava ótimas notas, então seu pai, Thomas Wayne achou que ele merecia. Thomas Wayne era um alto seu corpo era um tanto magro, não tinha tempo de praticar exercícios, herdara a Wayne Enterprise aos 24 anos. Sua mãe, a bela Martha sempre com um belo sorriso no rosto, concordou com o pai. Eles se divertiram muito aquele dia e seria uma bela maneira de encerra-lo.

Mas foi ao fim do filme que o destino de Bruce seria traçado, pois em um beco escuro um homem tenta roubar sua família. Thomas tenta acalmar o ladrão dizendo que fazia o que ele quisesse. Mas o ladrão se assustou e puxou o gatilho atingindo Thomas Wayne, desesperada Martha grita pedindo socorro, para calar a mulher ele também a mata, deixando Bruce sozinho, um garoto de oito anos órfão; ele grita assim como o garoto agora. Batman desperta de seu devaneio, Harvey apontava para o garoto.

—Vamos ver se um raio cai duas vezes no mesmo lugar. –Harvey queria matar o menino, mas não o faria sem o acordo de sua moeda, então ele a lança para cima, antes da moeda cair o garoto pega a moeda e corre para longe, Duas Caras fica irritado e aponta a arma para ele.

—Harvey, não está se esquecendo de nada? Vai atirar no garoto pelas costas ou vai correr para alcançá-lo. –Batman dá outra opção ao vilão bipolar....

—É um homem justo, é por isso que gosto de você Batman. -Hervey pega outra moeda no bolso de seu terno queimado.

Metrópolis, a cidade oposta à criminosa Gotham, modelo de organização e de desenvolvimento. Protegida por seu guardião vermelho e azul, conhecido por Superman, apesar de muitos o verem como ameaça, devido sua luta contra o Kryptoniano Zod, esses “manifestantes” formaram um grupo chamado de “Anti-Krypton”, e o líder deste grupo falava agora com representantes do Planeta Diário.

—Ele é um perigo para todos nós, deve ser preso. Ele não tem limites e a cidade que arca com a reconstrução dos estragos causados por ele. –Um dos representantes responde agressivamente a pergunta do repórter Clark Kent, cada palavra que o homem dizia irritava o repórter, afinal estava sendo agredido verbalmente, só não explodiu porque ao seu lado estava Lois Lane, a única que podia ajuda-lo.

—Com licença, senhor Corey, mas você diz que o Superman representa uma ameaça, mas não foi ele quem nos salvou de sermos mortos pelo chamado General Zod? –Quando Lois falou aquilo o homem que criticava o super herói começou a tremer e a gaguejar, a mulher viu que Clark suspirou aliviado.

—Obrigado.

—Depois você me paga, com um jantar. –Ela sussurra para o repórter e ele levanta e encerra a noticia.

—Então vamos? –Clark pergunta para Lois, que estava apertando a mãos dos representantes do grupo Anti-Krypton.

—Lois! –Perry entra na sala onde os repórteres estavam, ele carregava uma manchete nas mãos e parecia mais irritado do que nunca. – Lois, Kent o que é isso, porque estamos fazendo essa noticia enquanto nosso concorrente está publicando essa noticia! –Perry joga a primeira capa de outro jornal na mesa da sala, a manchete de capa estava bem destacada: “União industrial, o filho favorito de Gotham e o bilionário de Metrópolis, aliança que fortalecerá as cidades irmãs”. –Por que, que não estamos cobrindo essa merda!

—Perry, eu falei que deveríamos ter feito ela, e não um bando de “Anti-herois”.

—Senhor, se me permite...

—Quero vocês dois naquela festa na casa do Luthor. -Perry estava muito irritado pela manchete concorrente.

—Está bem senhor White. –Clark diz arrumando os óculos circular sobre o nariz. Ao saírem do edifício do Planeta Diário cinco carro da policia de Metropolis passam acelerando muito, tinha algo de errado acontecendo, mas Clark não queria deixar Lois sozinha na rua.

—Pode ir. –Ela o beija no rosto, e ele sai correndo para um beco, quando sentiu que não havia ninguém por perto ele usa sua super velocidade para colocar seu uniforme e se transformar no super herói blindado o Superman, com um som alto voa em direção a uma fumaça escura.

Eram dois enormes robôs com um pequeno logo da LEXCORP no peito por onde atiravam raios explodindo muitas viaturas, até Superman chegar. Começou ai uma luta entre sangue e engrenagens.


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