Mudanças escrita por carolze


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Boa gente!
Um capítulo bem fofíneo como não somos de ferro! Todo mundo indo no dentista depois pra me confirmar que não deu cárie em ninguém!
Aproveitem!



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Não foi complicado voltar a rotina. Dulce volta ao colégio, Cecilia ao trabalho. Ela não podia dize que era fácil manter uma postura profissional, afinal, quem resiste quando Gustavo Lários abria o seu melhor sorriso e a olhava... Era bem complicado! Mas era a melhor de suas complicações.

Dulce Maria mal volta a escola e já apronta das suas. A menina estava cansada de umas de suas colegas, Bárbara e Frida viviam lhe tirando a paciência.
Durante a aula de artes, ela não pensou duas vezes, passou cola na carteira das colegas. O resultado foi catastrófico! Duas alunas chorando e o restante da classe rindo. Dulce como boa menina que era, assumiu a culpa.
A mãe fora chamada, ela não conseguia olhar para cima e encarar a mãe. Achou que seria suspensa mais uma vez ou pior, expulsa. Mas acabou ficando sem recreio por uma semana. E de castigo todo o fim de semana em casa. A mãe tirara seu tablet também. Não seria uma semana fácil.

— Gustavo você não ri!
Ela tentava ficar séria. Sabia que aquelas meninas pegavam no pé da filha. Mas nada justificava. Repreendeu Dulce.
— Ela passou cola na carteira das meninas! Ah Cecilia não tem como ficar sério com isso! De onde ela tira essas ideias!?
— Eu não faço ideia! E como ela mesma diz, da minha cabeça mamãe! Pelo o amor de Deus, quando ela te contar, porque ela vai, fica sério! Não ri!
Ele me abraçou, tudo bem nesse momento, estávamos em horário de almoço e na minha sala. Ninguém entraria mesmo.

— A Dulce me lembra um pouco eu mesmo na infância. Eu era uma peste!
Cecilia olhou pra ele rindo. Ficou encarando-o esperando mais informações. Mas não estava preparada para o que vinha a seguir.

— Você já imaginou, uma criança com a minha personalidade e a sua? Minha nossa! Nós não vamos saber o que fazer em casa! Já temos a Dulce que só não apronta mais porque não pode! E com mais um pra ajudar... Nós vamos ficar velhos antes do tempo Cecilia, vai se acostumando com a ideia!

Gustavo estava com olhar distante, sonhando com um futuro certo. Sua casa, Cecilia, sua menina e quem sabe mais umas duas crianças na conta... Ele queria muito isso.

Ver aquele olhar em Gustavo, um olhar sonhador, mas sonhando com a família deles, aquele momento aqueceu o coração de Cecilia. Ela queria. Ela queria uma vida ao lado dele, mais filhos, sua família.
Quando Gustavo olhou para Cecilia, ela também sorria.

— Não importa! Eu vou amar cada um dos nossos pestinhas! Mesmo que me deem cabelos brancos!
— Eu quero muito mais um filho com você.
Gustavo falou sério a encarando.
— Mais um?
— Dulce Maria é a nossa primogênita. Ela merece alguns irmãos!
Cecilia estava emocionada. Ela sabia e via, a afinidade e cuidado que Gustavo tinha com a menina. Mas ele nunca falou abertamente sobre isso.
— Me emociona a forma que você fala da Dulce. Por mais que eu queira e muito formar uma família com você, vamos esperar mais um pouco.
Afinal, pensando de uma forma prática, nem sexo eles tinham feita até o momento.

— Uma família nós já somos.
Gustavo falou naturalmente.

Cecilia mal notou as próximas palavras que saíram de sua boca. Foi natural.
— Eu te amo.
Gustavo perdeu o fôlego por conta daquelas três simples palavras. Mas que para ele, eram o seu mundo.
— Eu te amo também. Muito!

Dulce Maria estava encantada, em alguns uns dias, finalmente iria conhecer o mar. Gustavo prometeu que no feriado eles iriam a praia. Ele tinha uma casa perto do mar. Dulce o bombardeou de perguntas, que o mesmo respondia sorrindo.

A promessa feita por Gustavo na ocasião, Cecilia não se encontrava na sala. Mas quando voltou e viu e animação da filha, não podia dizer não. Eles iriam a praia. Mas o pensamento que gelava seu estômago, e diga-se de uma boa forma, era que essa seria a primera vez que os dois dormiriam sob o mesmo teto. E isso, apenas esse fato, já a fazia suspirar.

Para Dulce, finalmente chegou o dia da viagem. No dia anterior a mãe fez a sua mala, por ela, ela só levaria seus brinquedos de praia e um maiô. Não precisvaa de mais nada, afinal, já tinha planejado ficar o dia todo perto do mar e aproveitar.

— Mas você vai precisar do pijama... E de mais algumas coisas!
— Mas eu só quero ficar na praia! O dia inteirinho!
Cecilia já tinha visto Dulce no auge da empolgação, mas nadas e comparava a isso.

— Mamãe o Gustavo tá demorando! Será que ele desistiu?
A preocupação era vista de longe. Enquanto dizia isso, colocava um chapéu que Cecilia tinha separa para ela, mas que Dulce já usava.
— Tenho certeza que ele não desistiu. Ele me andou uma mensagem e já estava vindo. Calma que daqui a pouco ele chega!
— Ah mais ele tá demorando!
Foi Dulce acabar de falar, e a campainha tocou. A menina saiu correndo a frente da mãe, pra abrir a porta. Mas ao abrir deu de cara com um homem que não era Gustavo. Cecilia que estava ao lado da filha, ficou preocupada com o que viu, afinal, não tinha dado seu endereço para o André.

— O que você faz aqui André?
André não sabia bem o que dizer, afinal, tinha um conhecido no hospital que acabou lhe dado o endereço de Cecilia, coisa que ele sabia que não podia.

— Estava aqui nas redondezas, vi a sua casa. Eu vi o seu endereço na ficha. Vim dar uma olhada na menina! Saber como vocês estão!
— André tem semanas que ela saiu do hospital...
Cecilia queria que ele fosse embora, ela não precisava desse tipo de problemas.
— Na verdade, eu poderia falar com você a sós?
Nesse momento, Dulce saiu correndoe Cecilia já sabia, era Gustavo que estava chegando. Ficou nervosa, sabia que não precisava mas lembrava-se do que aconteceu da última vez. Imagine Gustavo vendo André em sua porta!

Gustavo não gostou nada do que viu. O que aquele doutorzinho fazia na porta da Cecilia. Antes que abrisse a porta, Dulce já estava saltitando do seu lado! Ela pulou no seu colo.

— Ah meu amor! E ai? Pronta pra irmos a praia?!
— Sim pi ri rim!

Gustavo saiu com Dulce no colo até a casa de Cecilia, ela sorrio como sempre quando o viu. Era impressionante, ele achava que com o passar do tempo, esses suspiros que deva sempre que a via passariam. Mas parece que estava enganado.

Passou direto por André, sequer o cumprimentou, chegou na frente de Cecilia e a beijou, com Dulce ainda no seu colo.

— Oi pra você.
— Oi pra você também! Pronto pra pegar a estrada?
— Aguardando ansiosamente! Dulce vamos pegar as malas!
— Gustavo ainda bem que você é fortão! Porque estão super pesadas!

Quando Gustavo viu que Dulce estava na frente, e não veria a cena a seguir, ele parou ao lado de Cecilia e perguntou o que o médico gostaria. O outro não sabia o que responder. Gustavo educadamente, pediu que o médico fosse embora e não aparecesse mais na casa da SUA NAMORADA. Dando ênfase as palavras. O André deu um sorriso para Gustavo e saiu. Não falou uma só palavra.

— Você sabe, eu poderia me defender.
Cecilia o olhou séria. Mas em segundos ela estava abrindo um sorriso.
— Foi um belo concurso de mijadas! Muito homem das cavernas!
Falou sorrindo e colocando a língua pra fora. Gustavo balançava a cabeça. Enquanto do bolso traseiro da bermuda estava tirando um boné e o colocando.
— Quer dizer, que a senhorita Santos no fim das contas, se divertiu com a situação?!
— Não tinha como ser diferente!
Ela foi falando isso, e enlaçando seus braços ao redor de seu pescoço e o beijando. Um beijo calmo. Sem pressa.

Se não fosse por...

— Muito bonito! Eu tentando trazer as malas e você Gustavo, namorando!
Eles riram! Foram pegos no flagra!
— Mil perdões minha linda! Vou busca-las agora! Porque você e a mamãe não vão indo pro carro!
— Sim pi ri rim!

Dulce pediu que Gustavo colocasse uma música. Assim foi feito! Antes de realmente pegarem a estrada, era preciso que eles passassem no supermercado. Chegando lá, Dulce estava dando ideias do que eles iriam precisar.

— Mamãe é só comprar biscoito! Pronto!
— Dulce nós não podemos passar todo o fim de semana com biscoitos!
— E salgadinhos?
— Também não.

Gustavo só se divertia com toda aquela discussão infundada. Estava decidido, na próxima viagem levaria Silvestre e Fran para que nada disso fosse necessário.
Acabaram as compras, para a alegria de Dulce estavam levando biscoitos.

Finalmente pegaram a estrada. Ainda era cedo. Foram curtindo a companhia, cantando. Pelo menos Cecilia e Dulce, porque ele não fazia ideia de que músicas eram aquelas. O que mais o agradava, era ver a felicidade nos olhos da Dulce e na Cecilia, ao ver a filha tão feliz.

Chegaram a casa, que era linda e simples. Foi uma das primeiras aquisições de Gustavo quando o trabalho começou a render frutos. Mas pouco tinha ido. Não fazia muito sentido ir pra lá sozinho. Era triste. Mas agora as coisas mudaram. Uma criança feliz e saltitante ia a frente. Ele estava feliz. Fazia muito tempo desde que se sentiu assim. Era essa felicidade genuína que o acompanhava desde que se resolveu com Cecilia.

Gustavo mostrou a casa. Que do terraço da área de trás já podiam ver o mar. Dulce estava encantada e Cecilia também. Por mais que já tivesse visto o mar, era diferente estar na companhia da filha e do namorado. Ficava tudo mais bonito.

Entraram e Gustavo foi mostrar o quarto que Dulce iria ficar. Tinha duas camas.

— Porque tem duas camas? Vai vir mais gente?
— Não Dulce, uma cama pra você e outra pra mamãe.
Gustavo a respondeu prontamente.

Ela franziu a testa. Virou a cabeça e nós olhou séria quando falou.

— Mas os papais dormem juntos! Já que estamos na mesma casa a noite!

Ambos estavam mudos de emoção.


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Notas finais do capítulo

E ai?! Foi legal neh... Fim de semana em família!
Menina Dulce cheia das perguntas... Eu amo!
Me deixem feliz e me digam o que acharam... E o que vocês esperam que aconteça nessa praia! Tantas ideias ♥
Bjos :)



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