Caça escrita por MarshMelo


Capítulo 1
Caça




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Com um suspiro, Haiji Towa entra em seu quarto e se joga na cama. O trabalho hoje na empresa de sua família foi demorado. Um estagiário novato precisou de ajuda e Haiji era o único com qualificação para ajudá-lo.

Isso impossibilitou que ele fosse buscar Monaca, sua “irmã”, na escola. Não é como se Haiji gostasse de Monaca. Ele a odeia, na verdade.

Mas buscar Monaca na escola é uma boa desculpa para Haiji conseguir aumentar sua coleção de fotografias. Porque Monaca, apesar de ser um estorvo, está na idade perfeita. A pequena Satã acabara de completar 8 anos, o que significa que suas coleguinhas de sala também têm 8 anos. Haiji na verdade aceita garotas dos 5 aos 15 anos. Mais velhas que isso e já não tem mais utilidade para ele.

Então, todos os dias Haiji sai do trabalho para buscar Monaka na escola levando sua confiável câmera espiã e fotografa as garotinhas brincando no parquinho, ou lanchando com as amigas, ou até abraçando suas mães que vieram busca-las, e aprecia as fotografias quando chega em casa. Para ele isso é só um hobie inocente. Ele não está machucando ninguém, nem roubando nada.

São apenas fotos. Fotos que hoje ele não conseguiu tirar. Com um grunhido de raiva, Haiji alcançou um botão escondido na cabeceira de sua cama, abrindo um compartimento secreto na mesma. O jeito é se contentar com as fotos antigas.

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No dia seguinte, Haiji saiu do trabalho no horário certo e foi fotografar mais garo- digo, foi buscar Monaca na escola. Nada poderia tirar o sorriso de seu rosto. Ele adorava as garotas que estudavam naquela escola, todas tão bonitinhas, educadas, silenciosas. Todas menos a cria do Demo que mora na sua casa.

Não demorou muito até ele chegar, um pouco mais cedo do que ele esperava. Nenhuma criança havia saído ainda. Sentando em um banco próximo ao parquinho em frente à escola, Haiji notou uma mulher mais velha, talvez próxima dos 35 anos, sentada em um banco em frente ao seu. Ela era uma mulher atraente, cabelos castanhos ondulados e compridos, roupas elegantes que acentuavam as curvas de seu corpo. Era uma mulher realmente muito bonita. Mas, o que realmente chamou a atenção do jovem foi a garota que estava com ela.

Era uma das meninas mais lindas que ele já viu. Devia ter aproximadamente 6 anos, cabelos amarrados em maria chiquinhas, vestido azul clarinho, parecia até um anjo. Mas o melhor é que, ao invés de estar correndo e gritando como a maioria das crianças no parquinho, ela estava apenas lá, sentada quietinha. Quieta, do jeito que ele gosta.

A mulher, que deve ser mãe da menina, falou alguma coisa para ela que a fez dar uma risadinha. Haiji, que já estava tirando fotos da garota, congelou com aquele sorriso. Tão lindo, tão adorável, tão....sexy. Algo dentro dele mudou naquele momento. Algo grande, importante, foi perdido. No mesmo instante ele ouviu o sinal da escola e o barulho das crianças.

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A semana que se seguiu foi como um pesadelo para Haiji. Ele não conseguia se concentrar em nada. Seu desempenho no trabalho caiu consideravelmente, manter uma conversa com qualquer pessoa se tornou mais difícil do que deveria ser, até suas preciosas fotografias sofreram com sua falta de atenção.

Tudo o que ele conseguia pensar era naquela garotinha do vestido azul. Claro, ele havia tirado várias fotos dela, mas não era o bastante e vê-la todos os dias em frente aquela escola não ajudava em nada. Ele precisava tê-la, tocar em sua pele perfeita, acariciar seus cabelos castanhos.

Um dia ela não apareceu, apenas sua mãe. Ele puxou conversa com a mulher e descobriu que a menina se chamava Keiko, tinha 6 anos de idade e que a irmã estudava naquela escola, por isso elas sempre estavam por lá naquele horário. Ele contou para a mulher, Sra. Minami, que busca a irmã mais nova sempre que consegue sair mais cedo do trabalho e ela o elogiou por ser um irmão tão carinhoso.

Ao adentrar seu quarto naquela noite, Haiji pegou uma caneta e um caderno e começou a elaboração de um plano para tomar posse da pequena Keiko.

Ele precisaria esperar um momento em que a mãe estivesse distraída para poder chamar a atenção da garota e fazê-la dormir com um pouco de clorofórmio. Ele poderia até se esconder nos arbustos próximos ao parquinho. Mas, como ele iria transportá-la da escola até sua casa sem chamar a atenção de ninguém? Com uma mochila bem grande? Não, ainda é muito chamativo. Numa caixa talvez? Se ele fosse de carro até daria certo. Pareceria que ele havia acabado de fazer uma compra e estava levando o produto para casa no porta malas do carro. Sim, a caixa iria funcionar. Haiji sorriu pensando dia de amanhã.

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Tudo havia dado certo. Haiji inventou uma desculpa para seu pai sobre se encontrar com amigos, por isso ele não podia buscar Monaca hoje, saiu do trabalho em seu carro e estacionou um pouco longe da escola, para não trazer suspeitas sobre ele.

Ao se esconder nos arbustos, tomando cuidado para que ninguém o visse, ele procurou seu alvo. “Alvo”? Há, quase parecia que ele estava caçando. Aquilo era até um pouco engraçado se ele parasse para pensar. De fotografias à caça. Há há há. Foi uma mudança um pouco drástica de hobby, mas não importa. Continua sendo apenas um hobby inocente.

Ao avistar a menina com sua mãe Haiji quase gargalhou de alegria. Elas haviam se sentado em um banco muito próximo a um arbusto. Ele nem precisaria sair de seu esconderijo para poder alcançar o alvo.

Agora era só esperar por um momento de distração da mãe, que surgiu poucos minutos depois, quando uma criança caiu do escorregador e começou a chorar muito alto. A Sra. Minami se levantou para ajudar a criança e Haiji se moveu rapidamente para adormecer a menina, colocá-la na caixa e sair daquele lugar o mais rápido possível.

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Ninguém o questionou quando ele chegou em casa com aquela caixa enorme. Deus abençoe o desinteresse das pessoas desse mundo. Ele não precisaria se preocupar caso a garota grite por socorro, já que todos os cômodos da casa têm isolamento acústico. Deus abençoe seu pai e o medo dele de que seus casos amorosos sejam descobertos.

Entrando no quarto e trancando a porta ele decidiu que seria melhor amarrar a menina dentro do armário. Por segurança. Ela ainda estava adormecida quando ele acabou de amarrá-la e venda-la. As vendas serviriam para, caso algo dê errado, a garotinha não consiga identificá-lo. Além disso é um pequeno fetiche que pessoal dele. Tudo seria perfeito. Agora ele só precisa esperar ela acordar.

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Não foi como ele esperava. Assim que acordou, a pequena Keiko começou a chorar e a gritar por socorro. Não era mais a garota quietinha que ele tanto desejava.

Claro, ele conseguiu se divertir um pouco com ela e o choro diminuiu um pouco conforme os dias passavam, mas depois de uma semana ele não conseguia aguentar mais.

Agora, como ele iria se desfazer dela? O jovem pensou primeiro em matá-la. Uma dose mais alta de clorofórmio daria conta do recado. Mas ele logo desistiu da ideia. Ela era gostosa demais para morrer tão jovem. E ela ficou vendada o tempo todo, ele não correria riscos de ser descoberto.

A ideia tornou-se então fazê-la dormir com o clorofórmio e então deixá-la em algum lugar na cidade. Ok, legal. Como? A caixa de novo? Não. Bom, se ele fosse durante a noite e deixasse o carro perto talvez dê certo.

Assim, quando chegou a noite, Haiji colocou a bela adormecida dentro da caixa, atravessou a cidade até o parquinho onde a viu pela primeira vez e, após certificar-se de que não havia ninguém por perto, deixou a linda Keiko no banco em que ela se sentava no dia que ele a levou. Esses detalhes dariam um ar até romântico para aquela situação, ele pensou.

Com um último beijo, Haiji se despediu de seu pequeno anjinho. Era uma pena que os dois não deram certo juntos. Mas tudo bem. Ele já tinha novos alvos para a caçada.


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Notas finais do capítulo

Minha primeira fanfic e é sobre pedofilia. Viva. Eu fiquei meio enjoada escrevendo isso e no final já tava querendo que acabasse logo mas acho que ficou boa (?). Espero que tenham gostado (?).



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