Green is the color of Love escrita por winchestilinski


Capítulo 5
Capítulo 5 - Friend or enemy?


Notas iniciais do capítulo

Sei que sumi, e peço mil perdões sobre isso. Com a volta as aulas eu fiquei maluquinha, tinha me esquecido de como era uma loucura ter que lidar com essas duas coisas ao mesmo tempo... Esse capítulo estava prontíssimo e era só eu entrar aqui e postar, acabei enrolando e mil coisas aconteceram, me impedindo de vir postar. Mas aqui estou eu! O próximo vem ainda mais rápido porque já estou com ele pronto, então... É isso aí.
Enjoy it!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/738900/chapter/5

Autora's POV

Com os dias passando e o absoluto nada para ser feito dentro da enorme mansão Stark, Louisa sentia-se cada vez mais deslocada. Os únicos momentos em que se sentia bem era quando: a) estava dormindo; b) estava na praia e c) estava na companhia de Bruce Banner.

Apesar de não passar TANTO tempo assim -pelo que a garota conseguia contar, exatos 6 dias se passaram- a aproximação de Clark e Banner fora praticamente inevitável. Stark poucas vezes parava em casa e Potts não era diferente. Mas a brasileira sentia-se menos constrangida com Bruce Banner.

E para Banner, desfrutar da presença de Louisa não era nada desagradável. Muito pelo contrário. A garota sempre tinha algo em mente para o divertimento deles e era sempre adorável ver o sorriso fácil nos lábios da jovem.

Mas o maior objetivo de Banner era ajudá-la a entender como e porque ela havia ido para aquele universo. E, se assim descobrissem, logo saberiam como mandá-la de volta. E, na tarde daquele sábado, havia reforçado o pedido à Maria Hill para saber se havia ou não alguém com o mesmo DNA de Louisa.

— Sabe o que eu descobri? — Clark surgiu na garagem/laboratório enquanto Banner tentava fazer o mesmo experimento de Laue-Langevin. O físico ergueu o olhar em direção à Louisa, sorrindo ao ver a garota com os cabelos chamuscados de farinha de trigo e em sua mão uma grande colher de plástico. — Que eu não levo jeito na cozinha! — Expôs e suspirou frustada.

— Hum... Eu diria que você estava brigando com um pacote de farinha. — O cientista disfarçou o riso com uma tosse. A frase dele fez com que Clark arqueasse a sobrancelha, fitando-o.

— É, podemos dizer isso... — Concordou a jovem, assentindo em seguida.

— Mas o quê exatamente você estava tentando fazer? — Questionou Banner divertido. Estava engraçado ver Louisa com os cabelos e roupas tomada pelo branco do trigo, e era quase impossível segurar o riso ao vê-la daquela maneira.

— Um bolo de chocolate. — Respondeu Louisa enquanto sentava-se em uma cadeira giratória que havia ali. Frustrada por lembrar-se da sujeira que estava a cozinha, suspirou fundo e girou-se na cadeira. — Preciso ir limpar aquela bagunça... — Comentou assim que a cadeira a fez voltar a olhar o físico.

— Eu posso te ajudar... Só preciso dar uma organizada nisso aqui. — Banner apontou a mesa à sua frente, mostrando diversos papéis e soluções em béqueres e balões volumétricos. Virou-se de costas para a jovem e continuou: — E, se ainda quiser, podemos tentar fazer um bolo. — Louisa arregalou os olhos com o comentário e começou a balançar a cabeça com um sim frenético.

— M-mas é-é... C-claro. — A morena gaguejou. Se praguejou assim que Banner virou-se, a fitando com os olhos semicerrados. — Quero dizer, se não for muito incômodo. — Levantou-se, sustentando o olhar de Bruce em si.

— Incômodo? — Soltou um riso abafado e balançou a cabeça, negando. — Não é incômodo algum! — Disse sorrindo.

Ficaram ali por muito tempo. Cada um perdido em seu pensamento... Perdidos, um no olhar do outro. Até a voz de Stark tirá-los daquele transe.

— O furacão Katrina passou na minha cozinha e eu nem fiquei sabendo... Vocês gravaram pelo menos? — Louisa deu um pulinho com o susto levado, olhando para o bilionário com sua faceta mais idiota possível.

— Ah, é... Eu preciso limpar aquela bagunça. — Louisa disse, saindo imediatamente da garagem, passando por Stark e batendo o ombro no braço do moreno, com o pensamento em “além de tudo ainda cozinha?”. Stark a acompanhou com o olhar e, em seguida, olhou para Banner com o cenho franzido.

— O que deu nela? — Stark se aproximou de Banner, apontando a porta atrás de si com o polegar.

— Não sei... — Respondeu o físico, voltando sua atenção para os papéis na mesa à sua frente, tentando entender o que havia acabado de acontecer.

— Recebi um recado da Romanoff... — Stark disse, mexendo em uma das suas armaduras expostas. Banner sequer ouvia o que o bilionário dizia, só conseguia pensar em como os olhos brilhantes de Louisa o deixara hipnotizado. — Ela disse que a Hill encontrou... — Por que estou pensando tanto assim nela? — Uma garota de 5 anos sumiu há exatos 19 anos atrás e... — Afinal, por que ficamos todo aquele tempo nos encarando daquele jeito? — Banner? — Stark, após chamar Bruce algumas -diversas- vezes, jogou no amigo uma bola de papel. Banner o olhou, piscando constantemente.

— O que disse? — Indagou o físico, franzido o cenho.

— Olha, não quero ser muito invasivo... — Stark começou, soltando a parte do braço de sua nova Mark -que ele já nem sabia qual era o número- e voltando seu olhar ao físico que o olhava neutro. — Mas, acho que essa sua repentina distração tem nome, sobrenome, olhos e cabelo castanhos... — Dito isso, o bilionário sentou-se na mesma cadeira que Louisa antes estava sentada, cruzando as pernas e piscando os olhos, fazendo graça e tentando imitar a jovem.

— Ãn? — Banner não entendeu de início e, assim que entendeu, revirou os olhos. — Não... — Sorriu, abaixou o olhar e tirou o óculos do rosto e mexendo nas hastes deste. — O que você dizia mesmo? — Tentou voltar ao assunto o qual ele não ouvira.

— Leva ela pra jantar. — Stark levantou-se, caminhou em direção ao físico e deu um soquinho no ombro do amigo. Banner o olhava com a boca aberta, prestes a dizer algo. Entretanto, Tony nem o deixou começar. — Ta. Mas enfim... Como eu havia dito: Romanoff disse que Hill chegou em algumas conclusões inconclusivas.

— Como é? — Banner franziu novamente o cenho.

— O que acontece: há exatos 19 anos atrás, uma criança de 5 anos sumiu e os pais foram encontrados mortos. — Stark começou a dizer, fazendo Banner sentar-se numa cadeira ali perto. — O pai da menina era Neonazista. Ele ficou com a mãe em uma viagem e quando a mulher descobriu que o cara era neo ela o chutou. Mas era tarde porque ela já estava grávida. O homem também descobriu que os pais da mulher eram judeus. A polícia acredita que o cara matou a criança, a mãe e depois se matou. — Concluiu Stark. Banner respirou fundo, levando seu olhar para outro lugar que não fosse Tony Sark.

— E qual a conclusão inconclusiva? — Questionou Bruce voltando a olhar o bilionário.

— O corpo da criança não foi encontrado... — Expôs Stark, recebendo um olhar curioso do doutor. — A S.H.I.E.L.D. descobriu que, além do homem ser neo, ainda sabia sobre a existência da Hidra. Fury e Hill acreditam que, se ainda há alguém por trás da Hidra, eles possam ter pego a garota.

— O DNA é compatível? — Questionou Banner.

— O resultado da compatibilidade foi 88.9%. — Stark respondeu. — Acontece que, a partir de um aplicativo, criado por ninguém mais ninguém menos que Anthony Edward Stark, que podemos descobrir como estaria pessoas desaparecidas há anos atrás. — Ele tirou o celular do bolso e mostrou para Banner. Um desenho, ou quase isso. Se parecia com Louisa. O nariz, as sobrancelhas e os olhos. Bruce pegou o celular da mão de Tony e respirou fundo, analisando a imagem.

— E o que a S.H.I.E.L.D. pretende fazer com toda essa informação? — Questionou Banner mais uma vez, receoso com a resposta que Tony podia lhe dar. Para o físico, era certo que a S.H.I.E.L.D. e Nick Fury iriam querer investigar com mais interesse agora. Mas, quais os riscos seriam para Louisa?

— Eles não disseram. Não é como se o Fury expusesse todos os seus planos, não é mesmo? — Tony argumentou, soltando um fraco riso nasal. Banner assentiu, concordando com o amigo.

— Acha que eles podem expô-la à algum perigo? — Quando se deu conta, o cientista já havia perguntado. Sentindo-se extremamente desconfortável com o olhar que o homem à sua frente lhe lançava, desviou seus olhos para a pilha de papéis na sua mesa, puxando-os e aprumando-os.

— Acho que eles vão fazer de tudo para ter certeza que ela não é inimiga... — Após um curto período em silêncio, afirmou Stark. Era óbvio a preocupação que Banner sentia por Clark. Não que Tony não ligasse para o que a S.H.I.E.L.D. fosse fazer à garota, afinal, sentira uma enorme simpatia pela viajante.

— É... — Murmurou Bruce, puxando a manga do jaleco afim de retira-lo.

— Mas, podemos persuadi-los a deixar-nos encarregados disso... — Comentou o homem de ferro, deixando um sorriso zombeteiro tomar conta de seus lábios. — E quando eu digo “nós”, quero dizer “você”! — Banner balançou a cabeça, sorrindo e reprovando o que Stark queria insinuar.

— Acha que devemos contar à ela sobre isso? — Bruce voltou a questionar, fazendo Tony suspirar profunda e lentamente.

— Acho que, caso ela realmente seja uma inimiga, ela não ia gostar de saber que nós estamos um passo de descobrir. — Respondeu o filantropo, dando de ombros minimamente.

— Tem razão... — O cientista murmurou, concordando.

— Sempre tenho... — Gabou-se o bilionário, tirando um riso controlado de Banner.

Varrer, puxar, lavar, limpar e sujar novamente. Era assim que estava Louisa há exatos 15 minutos. Toda vez em que ela, finalmente, conseguia colocar algo em ordem, fazia mais alguma merda e sujava novamente o local que já havia limpado.

Não que normalmente ela fosse tão desajeitada. Mas, na cozinha? Ela, sem dúvidas, era desastrosa. Tony deveria mudar a frase de “Furacão Katrina” para “Furacão Louisa”!

E lembrar-se de que, a qualquer momento, Bruce poderia adentrar a cozinha a deixava com os nervos a flor da pele.

 

Mas, ao contrário do que Louisa esperava, Banner não adentrou a cozinha. Ele a observava da porta de acesso. Era impossível não lembrar-se de que aquela garota ali, há poucos passos de si, poderia ser uma inimiga em potencial.

Mas, como ter certeza? Não era como se, caso alguém a perguntasse, ela diria “sim, eu sou a pior inimiga que vocês poderiam ter tido”. Entre duas, uma: ou a) ela era uma ótima mentirosa em fazer todos acreditar em sua viajem entre universos ou b) ela realmente era uma viajante de universos.

Louisa terminava de lavar uma das vasilhas que usara para mais uma tentativa falha do bolo. Quando virou-se para pegar o pano para secar suas mãos, avistou Banner adentrando a cozinha. Ele estava com as mãos no bolso e a expressão séria. Clark lhe lançou um sorriso, dizendo em seguida:

— Achei que o chef não viria me ajudar. — Brincou, tirando um riso fraco do físico. Ele se aproximou do balcão da ilha, encostando-se nele.

— Desculpa. — Murmurou, com o sorriso grudado em seus lábios, fazendo Louisa sorrir também.

Poucos segundos olhando um para o outro, Bruce podia afirmar com todas as letras que aquela garota a sua frente era inofensiva. Quanto a jovem, ela tinha certeza de que um sentimento desconhecido por ela se aflorava em seu peito, fazendo a boca de seu estômago formigar e seus olhos não saírem do lugar.

— Podemos...? — Banner sugeriu, apontando os ingredientes para o bolo em cima do balcão.

— Hm, claro! — Clark afirmou, piscando rapidamente enquanto saía de seu êxtase.

Enquanto Banner ajudava Louisa com os ingredientes do bolo, Stark, que ainda se encontrava em seu laboratório, pedia para que JARVIS -sua inteligência artificial- entrasse em contato com Fury ou Hill para que ele pudesse saber o que fariam sobre a viajante.

Estava tão preocupado com a saúde da garota quanto Banner. Todavia, sabia que qualquer mal seria necessário. Assim que o rosto de Fury apareceu em uma das telas 3D à sua frente. Com um sorriso zombeteiro nos lábios, Stark foi o primeiro a se pronunciar:

— Saudações marujo! — Cumprimentou Stark, com o riso preso nas entranhas.

— Senhor Stark. — O diretor da S.H.I.E.L.D. respondeu ao cumprimento, com seu único olhar indiferente. — O que quer? — Questionou.

— Nem perguntou se estou bem, que rude! — O bilionário fingiu-se de ofendido, colocando a mão esquerda no reator em seu peito, fazendo o homem do outro lado revirar o olho. — Mas, enfim. O motivo de eu ligar é Louisa Clark!

— Aconteceu alguma coisa? — Perguntou Fury um pouco alarmado, mas ainda assim, aparentemente, sereno.

— Não. — Respondeu o filantropo, franzindo o cenho em seguida. — Eu só queria saber o que vai fazer a respeito de... Bom, você sabe. — Meneou a cabeça.

— Prefiro conversar pessoalmente, se não se importar, Stark. — Retrucou o diretor, suspirando em seguida. — Estou mandando o agente Barton buscar a garota. Vamos submetê-la a alguns exames... Agora, se me der licença, tenho uma superintendência para cuidar. — Dito isso, a tela em frente a Stark ficou preta, deixando o bilionário com o cenho franzido e murmurando um “tchau”, como se o diretor ainda pudesse ouvi-lo.

Fury, por sua vez, assim que desligou o vídeo chamada com Stark chamou Barton pelo comunicador. Em sua sala, após alguns minutos, ouviu três batidas na porta e murmurou um “entre” logo em seguida.

— Senhor... — Disse Barton assim que entrou na sala de seu superior, fechando a porta atrás de si em seguida.

— Agente Barton, preciso que vá até Los Angeles buscar a senhorita Clark. — Expôs Fury olhando diretamente ao Gavião, fazendo este arregalar levemente os olhos.

— Ahn... Claro, senhor! — Confirmou o agente, voltando a mão à maçaneta, parando no meio do caminho ainda confuso. — Se me permite perguntar; o que aconteceu? — Ergueu as sobrancelhas, chamando para si o olhar de Fury.

— Romanoff não contou? — Semicerrou o olho, e franziu os lábios.

— Na verdade, sim senhor. — Murmurou Clint, assentindo logo em seguida.

— Então deve saber que precisamos fazer novos exames na menina. — Sugeriu o diretor, levantando levemente a sobrancelha a mostra.

— É claro... — Assentiu o Gavião, rodando a maçaneta e puxando a porta para sair da sala. — Ela sabe que estou indo? — Questionou mais uma vez, voltando seu olhar novamente ao diretor.

— Espero que sim. — Murmurou Fury, olhando em um ponto fixo na parede a sua frente.

Louisa já nem se lembrava qual fora a ultima vez que se divertira tanto. Os risos que Banner tirava dela eram sempre tão naturais. Contudo, naquele dia os risos foram mais intensos, tanto que sua barriga ainda doía.

Embora tivessem sido pegos por Stark em um momento engraçado enquanto bagunçavam ainda mais a cozinha, Banner e Clark ainda conseguiam se divertir sem sentirem-se deslocados ou envergonhados.

Agora, com a cozinha limpa e o forte e gostoso cheiro do bolo invadindo suas narinas, Louisa sentia seus músculos mais relaxados do que nunca. E Banner sentia sua cabeça pesada, de uma forma estranhamente boa. Há tempos ele não tinha momentos assim.

Bom, desde que conheceu Louisa isso já havia mudado. No entanto, colocar a mão -literalmente- na massa ao lado de Clark o fizera bem. Inexplicavelmente bem.

— Isso vai demorar muito? — A jovem indagou assim que o cientista voltara da garagem, ansiosa demais.

— Hm, acho que não... — Murmurou Bruce após dar uma conferida no bolo dentro do forno.

— Ótimo porque eu estou faminta e esse cheiro não está ajudando muito... — Reclamou a morena enquanto suspirava profundamente. Banner balançou a cabeça com um leve sorriso grudado nos lábios.

O físico sentou-se ao lado da jovem e, a olhando de soslaio, rapidamente se lembrou de que precisava avisá-la sobre a descoberta da S.H.I.E.L.D. e suspirou cansado e frustrado.

— Aconteceu alguma coisa? — Questionou ela, fitando-o curiosamente.

— Sim... — Confessou, deixando seus ombros cair minimamente. — A S.H.I.E.L.D. descobriu algo. — Expôs, deixando seu olhar perdido no mármore do balcão.

— Sobre a viagem? Sobre... Sobre mim? — Perguntou esperançosa.

— Mais ou menos. — Meneou os ombros minimamente, o que fez com que Louisa franzisse o cenho.

— Como assim? — Perguntou. Banner a olhou e então explicou sobre a história que Stark lhe contara mais cedo e que, com isso, Fury havia mandado Barton para levá-la à base da S.H.I.E.L.D. e que eles a submeteriam-na a mais alguns exames. — Espera um pouco. — Pediu, assim que Bruce terminou seu discurso. O olhou nos olhos, enquanto perguntava: — Você acha que sou uma inimiga? — Banner sentiu-se contra a parede. Hesitou por alguns segundos, fazendo a garota suspirar e bufar em seguida. — Okay. Entendi! — Levantou as mãos, levantando-se junto.

— Clark... — Bruce sussurrou, chamando a atenção da jovem que estava já na porta de acesso à cozinha, a fazendo parar mas sem olhar para trás. — Eu tento não pensar nisso. — Respondeu ele sincero.

— Tudo bem, doutor Banner. — Na verdade, não estava. — Eu entendo. — Ela não entendia. Havia tido um encontro com Hulk e, ainda assim, confiava completamente em Banner, sem nem pestanejar. — Mas eu não sou uma inimiga. — Murmurou, voltando seu olhar ao cientista. — Pelas coisas que já ouvi meu irmão dizer sobre a HIDRA, e se eu fosse um deles, eu seria bem inteligente, e já teria dado o fora daqui! — Concluiu calmamente, saindo da cozinha rapidamente.

Banner suspirou, absorto à seus pensamentos e, um tanto quanto frustrado consigo mesmo por ter hesitado em sua resposta de início.

Não que ele não confiasse em Louisa, mas ele não conseguia confiar cem por cento. Após tanta coisa que passara, não conseguia nem confiar em si mesmo.

— Desculpa atrapalhar seu momento, doutor... — Stark interrompeu o momento de lamúria do físico, fazendo o mesmo levantar o olhar e fixá-lo no bilionário. — Acho que se sente culpado em não confiar na garota deveria se desculpar. — Tony Stark dando sermão em alguém era algo incomum. Mas, tinha grande apreço por Banner e Clark -mesmo sendo incapaz de admitir em voz alta, sem sequer perceber que, ao se preocupar com isso, demonstrava seu apreço.

— Não posso dizer que confio... — Começou o físico com o olhar perdido. — Mas sinto que é errado dizer que não confio. — Completou, fitando Stark que já havia se aproximado mais. Era um conflito interno e que não sabia se outros o entenderiam.

— E por que não tenta deixar claro para ela? — Sugeriu Stark. Era uma ótima sugestão, e Banner não tinha nada a perder, não é mesmo?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Meu muito obrigada à você, leitor, que está desfrutando dessa minha imaginação maluca! Até o próximo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Green is the color of Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.