50 Tons - Sem Saída escrita por Mary Kate


Capítulo 10
Ressaca.


Notas iniciais do capítulo

Olá minhas queridaaaas ! Uma ótima leitura ! ;*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/738856/chapter/10

Ai minha cabeça, ai meu estomago. Nossa o que aconteceu?! Me contorço um pouco, sinto que estou deitada na cama, parece que fui atropelada por um caminhão. Gemo um pouco quando tento abrir os olhos, tudo parece me incomodar ao extremo. Abro os olhos piscando um pouco para me acostumar com a claridade e fixo em um certo grego imponente sentado aos pés da minha cama. Ele me encara então cubro meu rosto com as mãos.

— Bom dia Ana! Tome isso aqui, vai te ajudar a se recompor. – Abro os dedos sem tira-los do meu rosto e vejo que ele segura um copo com um liquido amarelo em uma mão e na outra algo que não dá para ver.

— Para que é isso? – Digo sem mudar em nada minha posição.

— Para ressaca oras! – Ele dá risada. – Toma logo os comprimidos e o suco de laranja, você vai ver como fará diferença. – Diz com muita calma. Bufo e me ajeito sentando-me na cama. Ele me passa o copo e as capsulas e eu engulo tudo rápido, sentindo meu estomago bem esquisito. Então o entrego o copo e reparo que estou em uma blusa branca bem grande, com certeza não é minha, ele vê que me encaro.

— Quando chegamos você estava desmaiada, então te limpei e troquei. Essa camiseta é minha achei que te deixaria mais confortável para dormir. – Faço um ó com a boca e depois estreito os olhos para ele.

— Nós transamos? Eu fiz algo de que deva me envergonhar? – Pergunto com medo da resposta, não consigo me lembrar de ontem, tenho que exercitar minha mente, mas deixa essa dor de cabeça passar.

— Anastácia eu não curto necrofilia. Só fiz o necessário para que você dormisse bem, não se lembra de nada mesmo? – Ele parece desconfiado.

— Não me lembro... Mas e você dormiu no seu quarto? – Pergunto ao perceber que ele está só com uma calça de pijama cinza, poderíamos ser considerados o conjunto perfeito a blusa e a calça.

— Não. Dormi aqui, achei que pudesse precisar de mim em algum momento. Ana acho que precisamos conversar. – Estou meio perdida, não sei, será que perdi alguma coisa?! Porque ele está me tratando desse jeito? Aperto minha mente tentado ver se algo de ontem me surgi e então alguns flashes me vêm. Lembro que antes de tudo apagar estava dançando com um cara que tentou me agarrar e Christian o socou. Sinto vontade de rir pela atitude protetora e ciumenta dele. Mas é estranho esse jeito dele comigo, cadê a raiva habitual?!

— Por que está sendo legal comigo? E por que está me chamando de Ana? – Passo as mãos em meus cabelos e me recosto aos travesseiros, ainda me sinto cansada. Ele sorri torto, acho tão sexy. Se aproxima mais de mim, se sentando ao lado de meu quadril.

— Pensei muito ontem quando estávamos vindo para casa e acho que precisamos nos conhecer melhor, tentar fazer funcionar, fazer dar certo nossa relação. Já estamos casados mesmo não é?! E achei que você gostasse de ser chamada de Ana, já que meus irmãos e mamãe só te chamam assim.

— Hmm... isso é algum tipo de brincadeira de mal gosto?! Por acaso daqui a pouco você vai começar a gritar comigo e me humilhar? – Pergunto atônita, não posso acreditar que ele tenha mudado assim do nada.

— O que? – Ele parece chocado. Passa a mão pelos cabelos nervosamente, respira fundo e recomeça. – Eu entendo a sua desconfiança, sei que nosso começo foi complicado. Mas se estiver disposta quero tentar que esse casamento passe a ser real. Nós nos damos extremamente bem na cama, então o restante não deve ser tão difícil. – Ele fala seriamente enquanto olha nos meus olhos, junto minhas sobrancelhas e fico o encarando por alguns segundos. Então levanto da cama pelo outro lado para não passar por ele e vou para as portas francesas que dão para a varanda. Abro um pouco a cortina, olho o céu. É um dia ensolarado e de céu extremamente azul como sempre. Não sei o que pensar, tenho medo de estar caindo em uma cilada. Não quero me apaixonar por alguém que até agora não me deu prova de confiança. Parece que ele lê meus pensamentos.

— Sei que deve estar com medo de confiar em mim, mas o que resta a nós dois? Ou tentamos fazer esse casamento ser uma relação real ou continuaremos nos vendo só para foder até que você engravide. – Olho para trás ele está encostado nas costas do sofá, aparentemente relaxado e me encarando com tranquilidade. Ele fica tão lindo assim. Volto a olhar para a paisagem. Preciso me lembrar de ontem, algo deve ter acontecido para fazê-lo mudar de comportamento assim. Então mais alguns flashes surgem: lembro de Mia, de nos divertirmos e dos ambientes da boate. Logo sinto Christian caminhar em minha direção, chega até minhas costas e passa a mão tirando o cabelo que cobre meu pescoço para o lado. Respira na região, esfregando seu nariz lentamente e então deposita um beijinho. Minha respiração já se acelera, encosto minha cabeça para trás que encosta em seu peito, respiro fundo. Nesse momento fecho os olhos tentado organizar meus pensamentos, está tudo tão confuso e ainda acordo com uma onda de informações e mudanças de comportamento. Quando vou mencionar algo uma enxurrada de acontecimentos explode em meu cérebro. Me lembro da naja da Helena, da minha bebedeira e que ele tinha mudado de camisa. Droga!!! Meu sangue ferve, sinto meu rosto esquentar pelo ódio que senti dele ontem. Me afasto abruptamente dele que me encara visivelmente confuso, estamos frente a frente.

— Qual o problema com você? É peso na consciência por ter aprontado ontem? – Cuspo as palavras com raiva.

— O que? Do que você está falando? – Suas sobrancelhas estão juntas e sua voz já não é o balsamo de tranquilidade de antes.

— Oras do óbvio! Acabei de me lembrar de algumas coisas de ontem...da sua amiguinha Helena. – O nome dela sai como um palavrão de minha boca, a expressão de Christian muda para espanto, então ele passa uma mão pelo rosto e sorri.

— Você está com ciúmes da Helena?! – Dá uma pausa sorrindo para mim, que viro a cara. – Nós somos velhos amigos, a ajudei com a abertura da Greeck Nights e hoje em dia sou sócio minoritário. Por isso acabo indo lá com certa frequência para também auxilia-la nos negócios. – Prossegue com tranquilidade. Acabo rindo debochadamente e o encaro, dou alguns passos em sua direção e nossos olhos estão vidrados. Me posiciono a sua frente ficando totalmente ereta, mesmo meu rosto ficando na altura de seu peito sinto que mais um pouco estaríamos nariz com nariz pelo embate.

— Sua sociedade inclui fazer sexo com ela naquele clube por acaso?! – Minha voz é baixa e séria. Christian fica confuso com minha pergunta, seu olhar se estreita e logo sua voz sai fria e séria como o homem que conheci até agora.

— Não inclui. E eu não estou entendendo esse seu posicionamento.

— Muito simples: o comportamento que ela teve com você, a intimidade que demonstraram publicamente e ainda por cima você trocou de camisa não é mesmo?! – Meu tom é frio, minhas palavras saem com nojo, não posso acreditar em tamanha falsidade dele.

— Não sabia que você é ciumenta Anastácia. Nosso acordo não me proibi de manter minhas amizades.- Seu tom prossegue o mesmo, solto um ha e ando para perto do sofá onde me encosto permanecendo de frente para o homem com quem converso. Puxo meus cabelos fazendo um coque e meneio minha cabeça para o lado.

— Realmente não inclui, mas pensei que seríamos honestos e que você não me levaria para fazer joguinhos com suas amantes. Para sua informação não estou com ciúme de você! E você está fugindo do assunto! Ou vai me negar que até mudar de roupa você mudou?! – Não vou admitir ser enganada, não vou dormir com um homem para depois ele esquentar a cama de outras mulheres.

— Eu não te levei para fazer joguinhos com ninguém! Ela não é minha amante, assim como nenhuma outra é! – Seu tom é de total irritação, seus olhos estão faiscando sobre mim, ele respira fundo e retoma sua fala gesticulando com as mãos. – E eu troquei de roupa porque um idiota bêbado se esbarrou na mesa derrubando whisky em mim, se quiser pode pegar minha camisa do cesto de roupas sujas para conferir. A camisa que vesti é de um segurança, se não me trocasse teríamos que vir embora e eu não queria interromper seu bom momento com Mia. Qualquer um vê que existe uma ligação grande entre vocês. – Termina de falar com a mesma tranquilidade que estava quando começamos nosso dialogo hoje. Descruzo os braços e caminho de volta a porta de vidro encarando o céu novamente, passo por ele para chegar ao vidro mas sem olha-lo. Será que posso confiar nele?! Porém uma certeza eu tenho naquela mulher não confio de jeito nenhum.

— Mas vocês precisavam ficar daquele jeito na mesa? Se ponha no meu lugar, qualquer um acharia estranho para um casal aquele tipo de comportamento com uma terceira pessoa. – Falo com cansaço, ainda estou me recompondo, nunca tinha passado por uma ressaca. Que dirá por uma noite tão turbulenta, me lembro agora que passei mal no banheiro e que tinha alguém comigo. Mas não me lembro do rosto... minha lembrança está embaçada, somente sei que era uma mulher.

— Me desculpe. Eu não tinha pensado nisso, Helena tem aquele jeito expansivo pode ser estranho para quem não a conhece. – Christian fala compassadamente. Tenho vontade de rir ele só pode ser muito burro ou muito ingênuo por não enxergar a realidade daquela naja oxigenada. – Olhe para mim Ana.- Viro somente a cabeça para o lado para vê-lo que anda um pouco mais para perto de mim. – Eu sou novo nisso de relacionamento, acho que você também então vamos procurar nos adequar, vamos procurar nos encaixar em meio a essas novidades, as mudanças de comportamento necessárias. – Suas palavras saem com estimulo, certo entusiasmo. Viro meu rosto para frente novamente mexendo em meus cabelos que se soltam caindo por minhas costas, sinto que ele se posiciona atrás de mim beijando o topo de minha cabeça e massageando a mesma com as duas mãos. Respiro fundo, é gostoso e relaxante, gosto tanto do toque dele. Mais do que quero admitir.

— Tudo bem. Vamos tentar, mas você tem que promoter que não será mais grosseiro ou mal educado comigo! E eu não quero ter mais proximidade com essas suas amiguinhas. – Após minhas palavras ele pega meus braços me virando para encara-lo.

— Prometo tentar ser mais polido com você. Obrigado por também querer isso, nós precisamos nos entender e conhecer melhor. Enquanto as minhas amizades você não precisa se preocupar, você é a única mulher da minha vida. – Nos encaramos olhos nos olhos, ele fala com firmeza e então me beija. Sinto que é um beijo para selar a paz e o acordo entre nós, pois diferente de todos os outros até aqui é tranquilo e lento. – Quero te fazer uma proposta. – Ele segura meu rosto com as duas mãos desde o nosso beijo e olha nos meus olhos sorrindo ao falar. Eu sorrio de volta. – Tenho uma viagem de negócios para Nova York hoje à noite, passarei pelo menos três dias lá. Gostaria que você fosse comigo, assim poderemos ficar até alguns dias a mais e passear pela cidade. – Ele acaricia meus cabelos e beija meu nariz quando termina de falar, estou feliz mas ao mesmo tempo receosa ainda. Mas quero ir, não conheço Nova York pelo menos vai ser mais uma experiência nova para o meu currículo.

— Certo, vai ser interessante. Ficaremos hospedados aonde? – Digo com interesse, ele me puxa de volta para cama caminhando e nos deitamos de frente um para o outro.

— No meu apartamento, é uma residência excelente próximo ao Central Park. O bom é que vamos pegar o outono a todo vapor...mas você já deve conhecer. – Ele começa super empolgado, porem depois vejo que fica um pouco desanimado por achar que já conheço.

— Na verdade não, vou adorar conhecer mais esse mundo de novidades com você! – Digo com sinceridade passando a mão em seu rosto pela primeira vez, toco suas bochechas, seu queixo, deslizo o dedo por seu maxilar, sinto a aspereza de sua barba e ao mesmo tempo a suavidade de seus pelos. Ele fecha os olhos, então encaminho minha mão para seus cabelos, são sedosos e macios. Ele geme de satisfação levemente e abre os olhos, estão escuros e eu já conheço a expressão de desejo em seu rosto. Christian me puxa pela cintura e ficamos colados um ao outro, ele sobe sobre meu corpo e beija minha boca com delicadeza. Faz caricias por meu corpo e retira a minha blusa, eu passo as mãos por seus braços fortes, depois por suas costas enquanto nossos beijos passam a ser mais quentes e afoitos, minhas mãos alcançam o cós de sua calça e a puxo para baixo. Ele me ajuda terminando de retira-la. Voltamos a nos beijar com intensidade e luxuria, seus dedos tocam minha intimidade a abrindo e alcançando minha entrada já molhada, ele geme e introduz um dedo em mim. Gemo em resposta a seus movimentos lentos e gostosos, ele introduz mais um dedo me contorço na cama e aperto sua nuca, ele movimenta seus dedos com habilidade suficiente para me fazer delirar. Christian morde meus lábios e retira seus dedos de dentro de mim, arfo e o encaro, ele olha para mim com seus olhos penetrantes e profundos de desejo.

— O que você quer Ana? – Sua voz sai rouca e sensual. Fico tímida, sei o que ele quer que eu diga, sorrio em resposta me esfregando nele, ele sorri, chupa meus lábios e abre minhas pernas, alisa minha intimidade com seu membro deliciosamente duro. – O que você quer Ana? – Ele repete me torturando com sua caricia, gemo em resposta. – Eu quero ouvir você dizer. – Me encara.

— Quero você Christian, quero sentir você dentro de mim. – Digo ofegante, ele geme de satisfação e me penetra de uma só vez. Começa a se movimentar e suas investidas são rápidas e duras, me contorço e gemo, seguro em seus braços e me movimento ao seu encontro. Somos dois corpos batendo em um ritmo perfeito, somos suor e gemidos altos, nossas bocas se encontram e se beijam, chupam e mordem, nossas línguas degladiam e nossas respirações estão fortes. Ficamos assim até alcançarmos o ápice do prazer e pela primeira vez ele me puxa para seus braços, ficamos abraçados deitados na cama. Sorrio, estou feliz de verdade.

...***...

— Estou tão feliz de ver vocês, achei que por ser tão em cima da hora talvez não aceitassem me encontrar. – Digo imensamente feliz enquanto abraço minha sogra e minha cunhada. Estamos nas ruas das lojas de grife, no mesmo local onde fomos às compras para meu casamento. Liguei para as duas na hora do almoço e cá estamos logo após no comecinho da tarde.

— Fiquei tão feliz que tenha me ligado querida, há dias queria te ver. – Grace diz acariciando meu rosto. Sorrio para ela.

— Eu fiquei super animada, você sabe que compras é comigo mesma! – Mia gargalha um pouquinho e nós também. – Compras de emergência então melhor ainda! – Ela bate palmas.

— É que vamos para Nova York hoje à noite e preciso realmente de roupas, principalmente de frio já que lá o outono já está a toda mesmo mal tendo começado. –

— Aqui as chuvas e o clima mais friozinho realmente só em dezembro, mas não se compara com o frio dos EUA. – Mia diz e começamos a andar rumos às lojas.

...***...

Andamos mais de quatro horas, entramos em muitas lojas e acabei renovando meu guarda-roupa inteiramente, ainda estou com aquele cartão sem limites que ganhei para o casamento e como Christian não o pediu de volta, sendo que foi ele mesmo que mandou que eu fizesse essas compras e não tenho dinheiro em minha conta decidi usa-lo. Acabamos vindo para um shopping há uma hora mais ou menos e agora estamos na praça de alimentação. Eu e Grace decidimos que queríamos um salgado e uma torta, então já pegamos e nos sentamos enquanto Mia anda de um lado para o outro em sua dúvida cruel entre sair ou não da dieta.

— Então minha filha como está o casamento? Parece que a lua de mel vai ser agora, já que não viajaram antes. – Grace diz enquanto dá uma garfada em sua torta de morango.

— Estamos bem, ele me pediu para o acompanhar nessa viagem e creio que vai ser muito bom para nós, não sei se vai ser uma lua de mel mas será uma ótima oportunidade para aprofundarmos nossa relação. – Digo e tomo um gole de meu suco de laranja.

— Claro, casamento é um eterno aprendizado de convivência diária. Eu estava um pouco preocupada com você, desde que se casaram parecia que queria ficar um pouco reclusa na casa de vocês. – Ela me olha atentamente com carinho.

— É que nos primeiros dias de casados a gente acaba querendo se isolar do mundo um pouco, sabe como é... – Dou risada depois de falar, mas é de nervoso porque o sentido para ela foi um, mas a realidade dura e triste eu sei como foi realmente.

— Claro meu bem, eu entendo. – Ela alisa minha mão sobre a mesa e sorri. Vemos Mia vir em nossa direção com a bandeja do mesmo lugar que a nossa, sorrindo como se tivesse aprontado algo.

— Ai eu não resisti! Peguei uma torta de doce de leite com canela igual a sua Ana, e um folheado de queijo e frango igual o seu mamãe. – Ela se senta conosco enquanto conta e faz uma careta divertida.

— Mas você sempre amou doce de leite querida, não sei porquê essa fixação com alimentação. As vezes isso me preocupa, você está tão bem. – Grace olha a filha e suas palavras são de alerta.

— Não se preocupe mamãe, eu não faço nenhuma loucura. A senhora sabe que eu sempre fui magra assim, só fico atenta e busco comer tudo o mais saudável possível. – Mia acaricia o rosto da mãe e sorri. – Agora atacar! – Ela ri e dá uma bela garfada na torta ficando com a boca cheia, eu e Grace rimos e ela também tampando a boca.

— Eu sempre amei doce de leite também, papai me dizia que eu havia puxado vovó. Ela sempre fazia um bolo caseiro de doce de leite para ele, que na verdade era o favorito dela. – Digo com um pouco de pesar e vejo Grace empalidecer, ela toma um gole de seu suco e se engasga tossindo um pouco. Mia e eu perguntamos se a mesma está bem, ela diz que sim e voltamos a comer e conversar normalmente. Depois decidimos que é a hora de todas irmos embora, minha cunhada e sogra vão com o motorista ao encontro de Carrick para jantarem na cidade e eu volto com o meu motorista para a mansão onde vivo para arrumar minha mala e me preparar para a viagem de logo mais.

...***...

Estamos no jatinho voando para Nova York, fiquei impressionada desde que o vi no aeroporto e ainda mais quando entrei. É bem grande para um jato, tem até uma suíte e mais um banheiro para uso de convidados. Estou sentada ao lado de Christian, nas incríveis poltronas beges enormes e confortáveis no espaço de circulação normal do avião, o mesmo está escrevendo em seu notebook desde que pudemos soltar os cintos de segurança, então eu aproveitei para relaxar e olhar o céu pela janela. Estou um pouco insegura ainda com essa viagem, mas até agora ele tem sido educado comigo, não é carinhoso, mas pelo menos grosseiro não foi mais.

— Estava resolvendo algumas questões da empresa, para podermos nos instalar com mais calma quando chegarmos à Nova York já que chegaremos pela manhã cedo. – Estamos voando desde as nove da noite mais ou menos e chegaremos cerca de sete horas da manhã pelo que o comandante anunciou quando começamos a viagem. Christian está colocando o aparelho que estava em seu colo na poltrona em frente enquanto fala comigo.

— Tudo bem. – Digo de forma tranquila sem encara-lo.

— Vamos para a suíte, temos que descansar. Tenho muitas novidades para te apresentar quando chegarmos ao meu apartamento. – Ele diz já me puxando pela mão. Chegamos à suíte e ele logo se despe ficando só de cueca box, se deita na cama e eu fico parada olhando para ele. – Venha, tire essa roupa e vamos dormir. – Ele gesticula para mim, então pego em minha bolsa uma camisola e me dirijo ao banheiro, não vou me deitar nua. Volto para o quarto, ele está em baixo do edredom recostado aos travesseiros, sorri para mim. Caminho em direção à cama e me deito ao seu lado em baixo das cobertas. Ele me vira para ficar frente a frente com ele. – Não se preocupe! Hoje nós vamos só dormir, o dia vai ser longo amanhã. Boa noite Ana! – Beija minha boca com delicadeza e acaricia meu rosto, sorrio para ele.

— Boa noite Christian. – Então ele aperta um botão e as luzes se apagam, me reposiciono na cama e sinto o mesmo se aconchegar a minhas costas abraçando meu corpo, seu rosto em meu pescoço, sinto sua respiração. Vou relaxando suavemente, sinto que ele também, logo sua respiração sai mais profundamente o que me embala de certa forma para então adormecermos de conchinha pela primeira vez.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado !!!
Vem muita coisa por aí ainda...
Uma ótima semana para todos ! Beijuus ;*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "50 Tons - Sem Saída" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.