Between Lyrics And Quotes escrita por Emmy Alden


Capítulo 11
Eleven


Notas iniciais do capítulo

Volteeeei ♥ espero que gostem



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❣ 

Depois de tomar algumas bebidas que eu nem mesmo sabia o nome na área V.I.P., Leoné exigiu que descêssemos para a Pista Premium localizada bem na frente do palco.

Não reclamei, pois o clima estava bastante agradável e meus pés já estavam bem melhores.

Quer dizer, eu não estava sentindo-os, assim como a minha cabeça, mas estava indo bem.

Comecei meio tímida e confesso que Nathan no palco era hipnotizante. Toda sua linguagem corporal e presença de palco. Eu não conseguia mais julgar as meninas que saiam carregadas e desmaiadas.

Descobri que eu tenho uma memória bem melhor quando estava levemente alterada pelo álcool, pois chegou um momento que eu estava de braços dados com pelo menos uma cinco pessoas e nós cantávamos as músicas, que eu havia passado a semana ouvindo, a plenos pulmões.

É, amigos, eu precisava beber mais antes de fazer minhas provas da faculdade.

Leoné sumia e aparecia novamente no meio da plateia. Só fomos ficar juntas novamente no fim do show quando uma van nos levou ao afterparty.

E, é claro, demos um jeito de arrastar Camie conosco.

—Ai, meu Deus.- esse era praticamente todo o vocabulário Camie durante todo o caminho.

—Se eu ver você a menos de um quilômetro de distância de bebidas alcoólicas, nós vamos embora.- Leo disse tentando fazer sua voz soar firme. O que não funcionou muito bem.

—Eu nem acho bebidas interessante.- ela disse fazendo uma careta.

—Você está completamente certa! Essa dor de cabeça aqui não é nada interessante.- eu disse, ou melhor, tentei dizer já que não tinha mais muita certeza do que saía da minha boca.

Não demorou para que chegássemos ao local e, eu não sei porque, me surpreendi ao ver que estávamos em frente a maior casa de festa da cidade.

Leo, eu e Camie tínhamos sentado estrategicamente o mais perto da porta possível. Não preciso dizer que Leoné quase caiu em cima de um segurança na sua euforia na hora de sair do veículo.

A festa estava bem comportada, afinal o público de Nathan era de praticamente todas as idades. Apesar de não impedir alguns casais indiscretos de se agarrarem como se o mundo fosse acabar, tinha todo um controle para impedir a entrada de substâncias ilícitas e a negligência com os menores.

Camie não estava nada triste ao receber uma pulseira e um colar enorme que indicavam que ela era menor de idade. Ela só faltava dar pulinhos.

—Ai, meu Deus! Aquele garoto é aquele ator que anda numa moto a 150 quilômetros por hora, com uma jaqueta de couro e fazendo poses sexy?- Leoné gritou por cima da música, e no meu ouvido.

Olhei para onde ela olhava e encontrei o garoto.

—Ele está olhando para você! AAH! Eu te odeio, Elizabeth!

Ele realmente estava olhando para mim. E, ótimo, estava andando em nossa direção. Ou melhor, em minha direção.

Minhas "parceiras" haviam dado o fora em tempo recorde.

Parei o primeiro barman que apareceu peguei uma taça do drink alguma-coisa-que-vai-me-fazer-entrar-em-coma e virei de uma vez só.

Leoné era uma vadia. Ela sabia que eu precisava de um suporte amigável de pelo menos cinco minutos para falar com caras bonitos.

Na verdade, ele nem era tão bonito assim, quer dizer, ele não era muito o meu tipo. Mas avaliando meu histórico de ficantes que não faziam meu tipo, era bem perigoso ficar muito perto dele com aquela quantidade de álcool no sangue.

—Tá tudo bem?- senti uma mão gelada no meu ombro saindo do transe.

Meu Deus, o menino já estava estacado a menos de 1 metro e meio na minha frente.

—Hm, oi.- eu disse e ele sorriu, ou melhor, riu da minha cara.

—Oi, sou Zachary Thompson, mas pode me chamar de Zack.- ele estendeu sua mão e eu apertei brevemente.

—Elizabeth Zummach, mas pode me chamar de Lizzie.

—Eu sou amigo do Nathan, você também?

—Mais ou menos isso, mais pra menos. Eu fiz um favor para ele algumas semanas atrás.- eu dei de ombros enquanto Zack me guiava para a mesa onde estava antes de vir falar comigo.

Eu precisava sentar então não reclamei. Seria praticamente impossível achar um lugar vago por minha própria conta.

—Ah, sim!- ele me olhou de cima a baixo.—É que eu pensei que você fosse mais próxima dele. Você não parece muito uma fã.

—Não tenho certeza se isso foi um elogio ou uma ofensa.- eu disse sincera.

—Nenhum dos dois apenas uma observação.- ele piscou para mim da mesma forma que aqueles galãs garanhões piscam em seus filmes.


 

Não sei por quanto tempo ficamos de conversa fiada naquele pequeno sofá, mas naquele instante o sofá parecia ainda menor.

Zack estava tão perto de mim que eu poderia facilmente deslizar para o seu colo. Seu hálito fresco batia em minha bochecha e eu já tinha certeza que de dez palavras que ele direcionava a mim, nove me faziam corar.

Quando eu virei o rosto para olhá-lo percebi de fato o quão próximo estávamos.

—Gostei de passar um tempo com você. Parece que é a primeira pessoa em anos que não está surtando por estar ao lado do Motoqueiro Rebelde.

Franzi rapidamente a testa, mas me lembrei da descrição que Leoné fez dele. Provavelmente aquele deveria ser o nome do seu filme.

Claro que eu não tive coragem de dizer que eu não fazia a mínima ideia de quem ele era até aquela noite, então deixei a festa seguir dando apenas um sorriso amarelo como resposta.

Logo, uma de suas mãos subiu até meu rosto e acariciou minha bochecha descendo até o meu lábio inferior. Ele paralisou por alguns segundos ali e então foi chegando mais perto, como se isso fosse possível.

Algo na minha mente despertou e quando me dei por mim eu já estava de pé. No segundo seguinte, Zack também estava enquanto tocava meu ombro.

—Tá tudo bem?- aquela cena era claramente um déjà vu do momento em que nos conhecemos. —Desculpa se fui rápido demais. Eu...eu, eu nem sei o que dizer.

—Não, não foi isso. Não se preocupe.– menti com a maior cara de pau.

Para ser honesta, realmente não me afastei porque achei que ele estava indo rapido demais. Foi outra coisa, mas eu não sabia dizer o quê.

As possibilidades para isso acontecer eram:

1-Alguém que eu conhecia estava me olhando e o meu inconsciente sóbrio sempre me fazia travar quando isso acontecia. Não me pergunte o porquê.

2-Meu inconsciente sóbrio havia percebido algo estranho no meu "pretendente"

3- David estava fazendo feitiços para eu não conseguir sair do zero a zero.

Eu tinha certeza que era a terceira opção.

Sem que eu percebesse meu lado louca já havia tomado as rédeas e eu dizia:

—Eu me lembrei das minhas amigas.- tinha como eu soar mais cretina? —Uma delas é menor de idade e eu não quero que ela se meta em problemas.

Zack, graças a Deus, sorriu complacente.

—Tudo bem. Adorei te conhecer e passar um tempo com você. Já que você está com pressa, tenho autorização para pegar seu número com Nathan?

Não sei porque mas meu coração acelerou 286958 quilômetros por hora ao ouvir aquele simples nome.

—Claro, claro.- disse sem pensar muito.

Zack veio em minha direção e passou a mão por minha cintura.

Minhanossasenhora. Era real, eu seria internada naquela noite.

Respirei fundo e ele riu apenas dando um beijo na minha bochecha.

—Se cuida!- ele disse voltando para o sofá enquanto eu apenas acenei com a cabeça e saí correndo esquecendo dos meus pés que não estavam cem por cento ainda.

Mesmo assim, tirei força de algum lugar oculto, pois me vi subindo mais de cinco lances de escada parando em um andar onde uma grande porta estava encostada dando uma pequena visão de uma varanda.

Ar fresco. Era o que eu precisava.

Abri bruscamente as portas e respirei todo ar que consegui de uma vez.

Inexplicavelmente, eu me senti mais calma e mais sóbria. Talvez fosse o ar ou o cheiro agradável que aquela varanda tinha.

Eu não sabia.

Ah, esqueci de avisar. Minha persona bêbada tem múltiplas personalidades com alguns distúrbios.

Nada muito grave.

  ❣ ❣❣ 


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Notas finais do capítulo

heeey,

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confiram minha nova história de fantasia: Hearts Of Sapphire (bit.ly/hosnyah)

amo vcs
xx



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