Twilight escrita por TheSwanQueen


Capítulo 5
Capítulo 5 - Eu sou uma Vampira.


Notas iniciais do capítulo

Obrigada a todos pelo retorno dessa história. Isso tudo me deixa muito agradecida.
Antes de vocês lerem esse capítulo, posso dizer a vocês que fiz com muito carinho.
Boa leitura!!!



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"E eu me dei conta com uma penetrante sensação de desespero, que não havia jeito daquela criatuta divina ter sido feita para viver ao meu lado."

— Promete? - perguntei vendo ela sorrir e voltando sua atenção para dentro do carro, ou melhor, para mim. 

— Acredito que não consigo mais ficar longe de você. - era muito mais que uma promessa.

Era uma confissão.

            .....

Mais uma semana estava acabando, mais algumas mortes misteriosas estavam acontecendo com frequência.

Meu pai naquele último mês não teve um só dia que não tenha chegado tarde em casa. Mal nos víamos, sempre que podia eu ligava assim que chegava em casa para falar com ele. David zelava seu trabalho e eu como filha tinha muito orgulho do homem que havia se tornado.

Recebi algumas ligações da minha mãe dizendo o quanto estava com saudades e me contando e seus passeios. Recebi ligações de Merida também, ela queria retornar a amizade de anos atrás.

E tinha Regina, aquela que tinha se tornado rotina não só em meus pensamentos mais em minha rotina, aquela que eu me aproximava cada vez mais. Meu coração acelerava a cada instante que estávamos lado a lado. E eu tinha uma vontade incontrolável de permanecer ao seu lado.

Não sabia mais classificar o que ela era em minha vida, alguém que me protegia, minha amiga, ou algo a mais, era algo conflituoso.

Fui tirada desses pensamentos quando senti aquelas mãos gélidas tão conhecidas em minha cintura. Aqueles lábios em meu pescoço. O roçar do seu nariz e sua respiração densa em minha pele faziam meus pelos se arrepiarem.

Meus olhos estavam fechados apreciando aquelas carícias ao qual Regina se dedicava exclusivamente para mim.

Estávamos no meio do nada, cercadas pela natureza quando não me contive.

— Quantos anos você tem? - perguntei sentindo suas mãos apertando minha cintura sem parar suas carícias.

— Vinte, Emma. - aquela voz rouca me disse.

— A quanto tempo? - e minha respiração havia acelerado.

Não havia medo, nem desespero muito menos vontade de ir embora. Eu queria ficar, queria saber a verdade, queria permitir que Regina derrubasse todas as minhas barreiras.

Mais antes eu precisava saber quem ela era, queria conhecer a quem eu me entregaria não só de corpo, mais de alma.

— A algum tempo. A muito tempo. - e eu sorri, sorri de desespero por constatar algumas de minhas dúvidas.

— Você é diferente. - falei e pude sentir seus lábios que até então estavam depositando beijos suaves em minha pele, agora formavam um sorriso

— Sou. - Regina admitiu.

— Então me diga. - a pedi.

— Sou... - ouve aquela pausa. — Sou uma vampira. - e tudo ao meu redor parecia que ia girar, senti uma pontada forte em minha cabeça, minha boca ficar seca, mais me mantive imóvel. — Está com medo? - notei um certo tremor em sua voz.

— Não. - foi a única palavra que saiu de meus lábios.

Não, não havia medo algum. Meu coração permanecia acelerado por ter Regina tão perto de mim, o que sentia por ela não havia mudado nada depois de sua revelação.

Eu deveria ter algum problema, me apaixonar por um ser que sobrevivia de sangue, sangue humano.

E sinceramente eu não via mal algum se ela sugasse até a última gota de meu sangue, seria um fim prazeroso.

Então ela me virou e nosso olhar se cruzou. Então a beijei.

Seus lábios gélidos sobre os meus quentes.

Seus lábios começaram a se mover sobre os meus, minha língua pediu passagem e sem resitar permitiu, indo de encontro a sua. Se moviam em sincronia, não havia pressa alguma naquele ato, só a intensão de conhecer e saborear o desconhecido.

Sua mão estava em meu rosto com a intensão de aprofundar cada vez mais o beijo.

Um beijo delicado, saboroso e único.

Então ali, naquele momento eu soube, eu estava perdidamente, incondicionalmente apaixonada por Regina Mills.

Então nossos lábios se separaram e eu a selei com um selinho. Ainda podia sentir seu gosto fundido ao meu.

— Eu sinto uma vontade enorme de sentir seu gosto. - ela revelou, e eu sabia que não era sobre beijo e sim sobre meu sangue. — Eu poderia te machucar. - ela me disse constrangida.

— Você não faria isso. - alisei seu rosto confiante. — Você continua sendo maravilhosa ao meu ver.

— Eu já matei pessoas Emma. - ela virou e foi andando pela floresta na minha frente.

— Não me importo. - fui atras dela. — Nada disso me importa se você já matou ou não, se você tem vontade de sugar meu sangue ou se você é diferente de tudo que eu já conheci na vida. - então ela se virou bruscamente.

— Por que? - me questionou, notei suas pupilas dilatadas, acredito que pela emoção das fatos que foram revelados.

Mais ainda, por mais que ela não tentasse demonstrar nada aquele castanho me revelava tanta coisa, tinha tanto receio e senti algo que jamais pensei que Regina sentiria, medo. Medo de ser abandona por mim.

Então foi inevitável não sorrir e dizer com clareza.

— Por que desde que você apareceu meus dias se tornaram coloridos. E as coisas a minha volta começaram a fazer um pouco de sentido. E eu sinto uma vontade de ter você e não a deixar ir nunca mais - respirei. — Por que você pode ser qualquer coisa e mesmo assim meu coração vai continuar batendo por você.

E pela segunda vez naquele dia nossos lábios se encontram. E não havia sensação melhor que até então era desconhecida por mim.

E a partir de hoje havia a necessidade de provar o beijo de Regina todos os dias.

...

 Pov Regina.

Eu almejava tanto ler os pensamentos da loira a minha frente que isso muitas vezes que deixava frustada e confusa, a instante atras eu havia acabado de revelar que era uma vampira.

E ela não se importou. Não sentiu medo algum, pelo menos da parte dela não senti isso.

Parecia que almejava tanto que eu revelasse algo, que sua reação foi melhor que eu poderia imaginar.

Ela me olhava com aquelas orbes verdes por qual eu havia me apaixonado e analisava minhas expressões.

Tentei me afastar diversas vezes e todas as tentativas deram erradas.

Meu envolvimento com Emma chegaria em um ponto que não haveria mais volta e isso me causava calafrios por que passei cada instante atras dela, e quando eu a vi eu soube que havia a encontrado e soube que poderia passar anos, séculos e milênios aquelas orbes verdes, aquele anjo loiro seguiria em minha memória para sempre mesmo depois que Emma partisse.

Afinal, eu não poderia ser egoísta a esse ponto e me esquecer da coisa mais importante que nos separava.

Emma Swan era uma humana. E eu Regina Mills uma imortal.


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Notas finais do capítulo

Curiosíssima pra saber o que vocês acharam. Até o próximo lindezas!!!



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