Even Without Being escrita por Amy Holly


Capítulo 26
Acontecimentos




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Contar pras crianças de mim e Lucas não foi nem um bicho de sete cabeças como pensei, muito pelo contrario levaram bem até. Me perguntaram de Alonso e isso eu mal soube responder pois eu mesma me perguntava sobre ele. O clima fico meio tenso sem eu saber o que disse quando Clara entra feito um furacão gritando.

FlashBack

Clara- Meu Deus eu não consigo respirar, ele pediuuuu, pediu a mim- fala afobada batendo palmas- não tô passando bem.

Du- Clara o que foi?

Clara- Vicente me pediu em casamento. – grita.

Ela mal terminou a frase e já estamos gritando juntas. A abraço forte. Sei o que isso significa pra minha amiga e fico muito feliz por ela.

Lucas- Okay, parabéns.

Clara nem olhou pro irmã pra agradecer e já foi me puxando pra seu quarto me contando tudo.
FlashBack Fim.

Depois disso meus dias são mais corridos que nunca. Não paro em casa, é muita coisa, o casamento de Clara esta puxando tudo que é energia que tenho. Minha amiga é uma neurótica que quer tudo perfeito. Isso sem falar no meu trabalho, sempre chegando novas propostas. Não estou tanto conta é serio.

Mantenho contado com Alonso por ligação, não contei nada pra ele. Pelo amor de Deus é crueldade termina com ele por telefone. Alonso é importante pra mim e não o quero perde, vou fazer de todo o possível pra continuar com nossa amizade.

Uma semana atrás estava tudo como sempre no nosso dia a dia, cheguei em casa com Clara depois de um dia inteiro experimentando recheio de bolos quando entramos na cozinha e damos de cara com o Comendador. Eu fiquei chocada imóvel, só me despertei do transe quando vi Clara caindo desmaiada ao meu lado. Foi um alvoroço só, ninguém sabia o que estava acontecendo e pra piorar uma das herdeiras desacordada. Quando Clara finalmente despertou abraçou o pai chorosa e foi aquela cena.

Foi engraçado porque ele falou e falou e não disse nada que explicasse a sua falsa morte. Simplesmente perguntou do noivado de Clara e depois dela falar tudo nos mínimos detalhes ele se virou pra mim e Lucas. Meu marido o agradeceu pelo o que fez por nós, e ficamos sabendo que foi tudo ideia de Marta.  Após isso o casal imperial subiu pro quarto pra conversar.

Depois disso dias se passaram e o dia do casamento chegou. Clara estava simplesmente maravilhosa. Eu era sua madrinha de casamento e tinha ajudado a se arrumar. Já tínhamos terminado quando Cristina entra no quarto e pediu pra conversa com Clara. Acabou que as duas ficaram pra trás, iam juntas pra igreja.

Não gostei muito disso, essa história delas duas juntas e sozinhas antes do casamento não tinha como acabar bem. E como eu disse não deu.

Estávamos todos em seus devidos lugares esperando a noiva passar pela porta. A música começa a tocar anunciando sua chegada, os convidados se levantam e olham pra entrada do salão e Cristina aparece ao lado do Comendador deixando todos mais que chocados. Olho pra Vicente ao meu lado e ele esta com os olhos esbugalhados e a boca aberta com cara de idiota. Cristina e o Comendador atravessam o salão e param de frente ao altar.

Vicente- O que? – ele fecha os olhos por alguns segundo- Cristina o que você está fazendo aqui?

Du- Cadê a Clara?

Cristina que esta com um sorriso enorme no rosto olha de mim pra Vicente, respira fundo e começa a explicar.

Cristina- Clara viu que esta errada em força essa situação, nos brigamos e depois nos acertamos- ela olha pra baixo depois pra mim- Ela esta a caminho do aeroporto.

Respiro fundo me controlando ao máximo pra não tirar aquele vestido a força dela ali mesmo. Peço pra Lucas fica de olho nas crianças e saiu do salão, antes de sair vejo Vicente e Cristina se abraçando.

Pego o carro e corro para o aeroporto. Chegando lá estaciono o carro e corro pra dentro a procura de Clara, a encontro sentada em uma cadeiras próxima a uma enorme janela de vidro. A chamo, ela se assusta ao ver mas logo me abraça e começa a chorar.

Du- Clara por...- Ia pergunta pra que essa idiota fez aquilo mas ela me interrompe.

Clara- Me diz uma coisa, ele a recebe de braços abertos não foi?

Me lembro da cena que vi antes de sair do local, os dois abraçados. Suspiro e assento.

Du- Sinto muito.

Ela balança a cabeça negativamente.

Clara- Não sinta. Ele ama ela não a mim, eu ia nos condenar a um casamento infeliz por capricho? Eu o amo demais pra o ver infeliz, prefiro que ele o ver com outra que infeliz ao meu lado.

Du- Mas e você? Você está infeliz agora, e vai continuar assim por bastante tempo. Tu ama ele. Serio não entendo aquele cara.- ela volta a se senta e olhar pra fora, me sento ao seu lado- Pra onde você pretende ir?

Clara- Aproveitar minha lua de mel sozinha- sorrir de lado- Já tive um casamento sem noivo uma vez e agora vou ter a lua de mel.

Du- Clara isso é masoquismo...

Clara- Vai me doer mais ficar e ver os recém-casados felizes. Poxa eu já desistir de tudo por eles mas não preciso ficar aqui e ver a felicidade deles é cruel. – passa as costas das mãos no rosto limpando as lagrimas da bochecha.

Du- Se não fosse os gêmeos eu ia com você, mas tem os dois e...

Clara- Não se preocupa não, lembra que você também precisou de um tempo sozinha?

Du- Eu tinha minha irmã, não estava sozinha. Clara...

Clara- Eu preciso disso, não me peça pra ficar pois isso eu não vou fazer. -Chamam um voo e Clara se levanta- Vamos comigo até a vila de embarque?

Caminhamos até lá abraçadas.

Du- Me liga, me matem informada de como você esta, ou eu juro pra ti que pego um avião e vou te dar uma surra. -Sorrimos e nos abraçamos.- Vou sentir sua falta.

Clara- Ei, não é como se eu fosse passar anos fora como umas e outras- sorrimos juntas- Eu vou voltar, e vou manter contado com você te informando de tudo.

A abraço novamente quando ouvimos alguém chamar seu nome, nos viramos e vimos Vicente correndo até nós.

Du- Mas o que...

Clara- Vicente.

Ele para de frete a nos duas ofegante.

Vicente- Me dê um minuto pra recuperar o folego. – ficamos o encarando até ele se recuperar e volta a sua postura- Eu posso saber o porque você mandou a Cristina no seu lugar?

Clara- Olha eu não sei o que vo... – Ela suspira- Você a ama, e sei que queria ver ela entrando naquela casa de festa pra se casar com você não eu. Me toquei que quem estava sobrando no romance era eu, então desfiz o nó que fiz e resolvi o problema. Olha eu tenho um voo agora, volta pra sua festa antes que sua esposa de por sua falta.

Ela se vira e Vicente a segura pelo braço.

Vicente- Eu não vou negar e disser que você estava errada em pensar isso pois eu mesmo achei que era isso que queria pra mim, que era com Cristina que queria me casar.

Clara- E não era? – pergunta confusa.

Du- Era, até o juiz me pergunta se queria me casar com ela. Ali eu vi que não era com Cristina que queria me casar, ela foi meu amor por muito tempo, mas isso passou. È que eu amo, é com você que quero subir naquele altar e disser sim na frente de nossos amigos e familiares.

Se eu estava sem ar chocada Clara estava pra cair no chão ali mesmo e acho que isso só ainda não aconteceu por Vicente está a segurando.

Clara- Vicente... – ela para sem saber o que disser- Então ele não se casou com ela? – me pergunta com cara de boba.

Du- Pelo jeito... – sorrio.

Vicente- Eu te amo Maria Clara Medeiros de Mendonça e Albuquerque, você quer casar comigo? – pergunta sorrindo.

Clara- Mas é claro que eu aceito, eu te amo. – diz pulando em cima dele e o beijando.

Fico ali olhando os dois boquiaberta até sentir alguém tocando meu ombro.

Alonso- Vim sem avisar pra fazer uma surpresa e é você quem me faz uma estando aqui no aeroporto. Como sabia que eu ia chegar hoje?

Se minha boca já esta aberta antes pela cena anterior agora meu queixo esta batendo no chão.

Ele me abraça e eu retribuo olhando pra Clara por cima de seus ombros pedindo ajuda com o olhar.

Du- Você não me falou que vinha... Temos muita coisa pra conversar.

Antes que ele possa disser alguma coisa meu celular toca, o pego de dentro da bolsa atendo sem ver nem mesmo o número.

Du- Alô.

XXXX- Du, querida amiga como esta? Já soube de como foi o casamento de sua amiguinha, fico tão feliz. Mas não liguei pra fofocarmos sobre isso. Como você pode deixar umas crianças tão lindas sozinhas? Isso não é coisa de uma boa mãe, querida.

Du- O que? Do que esta falando? Quem esta falando?

XXXX- Nossa quantas perguntas. Não se recorda da voz de sua amiga de infância? Me magoei.

Du- Isis? Isis é você? Que brin…

Isis- Caladinha e me escuta. Estava esses dias pensando em como matar uma pessoa de forma lenda e dolorosa, mas seus filhotes estão me irritando com esse choro insistente...

Du- O que? Você esta com meus filho? – grito chamando a atenção de pessoas que passavam por perto.

Isis- Não me interrompa ou vou desligar. Coisa feia, não tem educação? È o seguinte você pegou uma cosia minha e eu peguei duas suas. Espero que não fique muito ansiosa por minha ligação, agora não tenho todo tempo do mundo, tenho duas crianças pra cuidar. Fique péssima vadia.


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Notas finais do capítulo

Oi, tudo bem? Como vão as coisas com vocês? Comigo agora vão bem, andei doente e isso me impossibilitou de postar a fic. Mas já estou aqui com esse capítulo cheio de bombas. Espero que gostem mas só vou saber se gostaram ou não se comentarem. Besos, nos vemos nos comentários ou não...



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