Jane e eu resolvemos procurar um centro de lazer para frequentarmos sempre que quiséssemos.

Então nós estávamos andando de carro pela vizinhança.

“Jane, você tem certeza de que vamos encontrar um centro de lazer a tempo?”, eu fiquei em dúvida, já que a noite nós teríamos uma “festa do pijama” com Nejandra.

“Não se preocupe, Karen. Nós acharemos um.”, Jane me assegurou.

“Ok..”, resmunguei.

Para vocês terem uma ideia, eu estava no banco de trás com o cinto de segurança afivelado na minha cintura e o carro chacoalhava um pouco. Um pouco desconfortável, eu confesso…

Eu não via a hora de chegar.

Algum tempo depois, eu e Jane chegamos a esse parque, chamado Pine Pleasant.

Logo na entrada havia a portaria, uma cabine onde um cara ficava na janela monitorando o movimento, quem entra, quem sai..

Jane parou o carro, soltando o pé do acelerador e puxou o freio de mão. Em seguida, a mesma voltou sua atenção para o guarda que a olhava da cabine.

“Olá! Boa tarde!”, Jane cumprimentou.

“Olá! Boa tarde!”, o guarda retribuiu.

“Então, para onde estão indo?”, o mesmo continuou.

“Bem, nós estamos procurando um centro de lazer…”, Jane comentou.

“Tem o...Acro Center logo ali na frente. É uma estrutura enorme com uma cúpula de vidro esverdeado, parecendo um shopping center, bem, tem algumas lojas também. Na verdade, é como um shopping a céu aberto, só que com várias áreas de exercício e lazer…”, ouvi o guarda dizer.

“E como fazemos para ir até lá?”, Jane quis saber.

“Vocês tem uma carteirinha?”, o guarda rebateu.

“Na verdade, não.”, Jane retrucou.

“Bem, eu vou ter que ver com os meus superiores, só um minuto.”, o guarda pausou.

Jane olhou para mim.

“Então, o que o guarda disse?”, quis saber.

“Bem, que tem um centro de lazer logo ali, é como um shopping a céu aberto...ele está checando com a administração, eu acho, se podemos entrar, já que nós não temos uma carteirinha.”, Jane comentou.

“Entendo.”, repliquei.

Não demorou muito para o guarda nos dar uma resposta. O mesmo desligou o telefone e voltou para a se debruçar na janela da cabine.

“Senhora?”, o mesmo chamou.

Jane se voltou para o guarda.

“Sim, seu guarda?”, Jane inquiriu.

“Eu falei com meus superiores, eles disseram que como é a primeira vez de vocês aqui, então eles resolveram abrir uma exceção. Porém, vocês precisam passar primeiro por um exame médico, que é de graça,  para depois fazer a carteirinha de vocês.”, o guarda retrucou.

“Sério? Obrigada, seu guarda.”, Jane exclamou.

“De nada. Eu vou abrir a cancela para vocês.”, o guarda retrucou.

Então, a cancela se levantou para nós passarmos. Jane acionou o freio de mão, e pisou no acelerador.

Nós fomos passamos pela cancela.

Fomos de carro até esse enorme prédio que tinha uma fonte perto da entrada.

Jane estacionou o carro no estacionamento que ficava ao lado do centro.

O carro parou, Jane desligou o motor, e nós descemos. Fomos andando até a entrada do centro.

Havia esse balcão de madeira com uma atendente que vestia um paletó azul marinho com uma camisa branca por baixo, o cabelo preso em um coque, e uma saia da mesma cor do paletó, curta. Ela estava usando meia calça preta e sapatos pretos.

Nós nos debruçamos no balcão dela.

“Oi!”, Jane exclamou.

“Olá, garotas!”, a moça devolveu.

“Oi!”, cumprimentei.

“Então, o que eu posso fazer por vocês?”, a moça quis saber.

A moça da recepção parecia enérgica, toda cheia de vida, e estampava um sorriso carismático no semblante que fazia o batom vermelho que a mesma usava, radiar.

“Nós estamos procurando um centro de lazer, e o guarda na portaria nos indicou o Acro Center, e disse que nós primeiro devemos passar por um exame médico antes de fazer a carteirinha…”, Jane introduziu.

“Vocês querem ser socias do Acro Center? Ótimo! Qual o nome de vocês?”, a moça da recepção quis saber.

“Meu nome é Jane Chang”, Jane se apresentou colocando a mão direita espalmada no peito e depois retirou.

“E o meu nome é Karen Morgan.”, me apresentei.

“Jane Chang e Karen Morgan. Ok. Bem - vindas ao Acro Center”, a moça nos cumprimentou.

“Obrigada”, Jane agradeceu por nós.

“Olha, nós...devemos marcar a consulta médica com antecedência antes de usarmos o Acro Center?”, Jane ficou em dúvida.

“Normalmente, sim. Mas, é a sua primeira vez aqui, então...não será necessário, por enquanto. Eu vou avisar a doutora que vocês estão aqui.”, a moça rebateu.

Então nós esperamos a moça da recepção nos dar uma resposta.

Vimos então a recepcionista comentar no telefone sobre nós.

[...]

Então, a recepcionista desligou-se do telefone e voltou sua atenção para nós.

“Obrigada por esperarem. A doutora vai recebê-las agora mesmo.”, a recepcionista avisou.

“Obrigada.”, Jane agradeceu.

“Eu vou guiar vocês até a sala da doutora.” a recepcionista comentou.

A recepcionista saiu de trás do balcão nos guiou até a sala da médica.

Fomos entrar no enorme prédio e ao passarmos pelas portas de vidro transparentes, com barras douradas para segurar, as mesmas automaticamente se abriram para dentro e ficaram paradas de lado.

Nós caminhamos por esse enorme salão. O chão era de mármore verde, havia algumas lojas nos dois lados do enorme corredor, uma ilha no meio com alguns bancos, totens com propagandas de lojas e restaurantes do centro, tudo muito chique.

Nós fomos andando até um escritório que ficava no local, ao lado do banheiro.

A recepcionista abriu a porta do lugar para nós e nos indicou para entrarmos.

Ao entrarmos, olhamos ao redor. Havia uma cama em um canto da sala, a mesa da doutora com algumas cadeiras e um computador. Além de alguns cartazes médicos e uma biblioteca cheia de livros de medicina.

A doutora era essa mulher mais ou menos da idade de Jane, cabelos loiros, olhos verdes, vestia uma camisa de seda vermelha, uma saia na altura dos joelhos preta, meia calça da mesma cor, e sapatos vermelhos. E também um jaleco branco com o seu crachá e o estetoscópio ao redor do pescoço.

A mesma saiu da mesa e veio até nós se apresentar.

“Olá! Meu nome é Vanessa Lynch. Vocês devem ser Jane Chang e Karen Morgan.”.

“Sim, eu sou Jane e a garota que está ao meu lado é a Karen Morgan”, Jane nos introduziu.

“Ótimo! Por favor, venham se sentar comigo e conversaremos um pouco antes de começarmos o exame.”

“Certo, Doutora.”

Então, nós nos sentamos na mesa da doutora.

“Então, vocês tem quantos anos?”, a mesma quis saber.

“Eu tenho 41 anos”, Jane replicou.

“E eu tenho 26”, comentei.

“Eu tenho 30”, Dra. Vanessa rebateu.

A médica limpou a garganta antes de continuar.

“Então, me falem um pouco sobre vocês duas.”, a mesma retrucou.

“Eu sou viúva, e...meu marido, ex - marido, morreu de Alzheimer.  Eu passei por um período muito conturbado…”, Jane começou.

“por quê?”, a médica quis saber.

“Eu basicamente não conseguia suportar a perda do meu marido. Me sentia sozinha em casa...não saia, não falava com ninguém, até as coisas mudarem um pouco…”, Jane continuou.

“Você tem se exercitado?” , a doutora rebateu.

“Não.”

“Você já teve alguma fratura, algum problema de saúde?”

“Não e não.”

“Ok. Acho que por enquanto deu. Eu vou conversar agora com a Karen..”

“Ok.”

Então a médica se voltou para mim.

“Então, Karen. Conte um pouco sobre você.”

“Bem, doutora...eu sou uma artista plástica. Eu moro do lado da Jane, digo, morava, porque eu atualmente estou em processo de mudança, sabe, eu estou morando com a Jane.”, comecei.

“Então, vocês vivem juntas?”, a médica inquiriu.

“Sim. Mas, eu fui conhecer a Jane depois. Eu nunca tive contato com ela antes até o dia em que ela veio me visitar. Eu estava pintando um quadro, e...acabei tendo um “bloqueio criativo”, mas...acho que você não sabe o que é isso…”, continuei.

“Entendo. Ah! Eu esqueci completamente de perguntar sobre o estado civil de vocês. Desculpa.”, a médica comentou.

“Bem, a Jane é viúva, e eu...estou namorando, com ela. Então, tecnicamente eu estou solteira?”, balbuciei.

Jane focou o olhar em mim.

“Karen disse que ela teve um ex - namorado, mas que ela acabou terminando com ele, porque o cara era muito...abusivo.”, Jane contou para a médica.

“É, exatamente isso. Eu queria morar com ele em uma casa, ele queria morar comigo em um apartamento…”, adicionei.

“Entendo. E você tem se exercitado, feito exames médicos regularmente, Karen?”, a médica quis saber.

“Bom, não. E sobre exames médicos...bem, eu parei de ir no médico depois da época do ensino fundamental, eu acho. Eu já transei com o meu ex - namorado usando camisinha, então...eu acho que eu estou muito bem fisicamente.”

“Karen, você e eu também transamos, se lembra?”, Jane me lembrou.

“Sim, Jane. Mas, não vejo relevância em contar isso para a doutora.”, contestei.

“Tudo bem. Me desculpe”, Jane se desculpou.

“Vocês duas já tiveram alguma DST?”, a médica nos interrogou.

“Não. Eu nunca tive, e também nunca tive filhos, então…”, Jane retrucou.

“Eu também, não. Eu só transei uma vez com o meu ex usando proteção…”, comentei.

“Vocês tem diabetes, ou algum problema cardíaco?”, a médica continuou a nos interrogar.

“Não. Nunca”, eu e Jane falamos juntas.

Então, a Dra.Vanessa continuou a fazer mais algumas perguntas para nós, e nós respondemos tudo, até que a mesma resolveu nos avaliar fisicamente.

[...]

Depois de nos vestirmos, fomos com a doutora para a mesa dela onde a mesma foi escrever a sua “carta de recomendação”. Ela pediu que nós assinássemos o documento, e a cópia do mesmo, e nos deu a cópia.

Jane pegou a cópia, dobrou e a colocou na bolsa dela.

“Bem, eu acho que nós terminamos aqui. A carteirinha de vocês logo deve ser enviada pelo correio para o endereço de vocês.”, a médica concluiu.

“Sejam bem - vindas ao Acro Center.  Vocês já podem ir vendo as suas roupas para se exercitarem.”, a mesma continuou.

Nós agradecemos e nos despedimos da doutora.

Saímos do escritório da médica e de repente bateu uma fome.

“Jane, eu estou com fome…”, reclamei.

“Pois é, Karen. Eu também estou. Vamos ver alguma coisa para comer. Esse lugar é grande, deve ter pelo menos uma praça de alimentação…”, Jane comentou.

Fomos andando pelo lugar até acharmos uma praça de alimentação. Todos os restaurantes tinham placas com o número de calorias, e eram “regulamentados de acordo com os padrões de uma dieta saudável, para que todos os clientes que se preocupam em se manter ativos e em forma, poderem se alimentar sem se preocupar com as restrições”, ao menos, isso era o que qualquer atendente dos restaurantes no Acro Center diziam quando você passava para dar uma olhada nas comidas.

Almoçamos em um dos restaurantes do lugar.

Mais tarde fomos ver as roupas para praticar os esportes.

Compramos o nosso equipamento de tênis. Achamos que o centro de lazer era muito grande, e opção de esportes para praticar era o que não faltava, então...resolvemos começar com Tênis.

Saímos do enorme prédio e chegamos a essa enorme área aberta onde tinha uma floresta e no meio dela algumas mesas de piquenique, e quadras de Basquete,vôlei, futebol e tênis.

Nós fomos para a quadra de tênis e deixamos a nossas bolsas com as nossas coisas em um canto do campo, pegamos as nossas raquetes e a bola e as colocamos no chão enquanto começamos a nos aquecer.

[...]

Então...nós começamos.

Jane fez o saque, e atirou a bola com a raquete na minha direção.

Me foquei na bola vindo e me preparei para rebater a mesma.

A bola voltou para o campo de Jane e então ficamos ali rebatendo a bola, correndo de um lado para o outro.

Comecei a suar em bica. Apesar de que não estava tão quente assim naquele dia, mas meu corpo já começava a ofegar com o esforço que eu fazia nas corridas para pegar e rebater as bolas de Jane.

"Isso é muito divertido, mas...eu estou começando a suar como um porco.", comentei com Jane.

"Você quer parar? Porque para mim está tudo bem, se você quiser dar um tempo...", Jane comentou.

"É, acho melhor fazermos uma pausa para nos refrescarmos um pouco.", rebati.

"Está certo."

Então abandonamos as raquetes e a bola por um tempo, fomos até as nossas coisas, pegamos nossas toalhinhas para nos secarmos, e depois nossas garrafas de água.

Bebemos um pouco da água e pausamos.

"Então, o que você está achando desse Acro Center, Karen?", Jane me perguntou.

"Eu estou achando incrível. Eu quero voltar aqui mais vezes com você.", repliquei.

"É, eu também. Eu sinto que...eu deveria ter procurado algo assim para me exercitar depois que o meu marido morreu...", Jane comentou.

"Bem, eu nunca me associei a um centro de lazer antes.", comentei.

Sabe, eu achei incrível ter vindo conhecer o Acro Center com a Jane.

Eu acabei me divertindo muito.

Após a nossa pausa, nós voltamos ao jogo. Dessa vez, eu comecei a sacar.

Eu então rebati a bola para Jane que se preparou para fazer o mesmo.

Jane rebateu a bola de volta para mim.

Corri para pegar a bola e a rebati para Jane.

A coisa toda parecia um jogo de ping - pong.

A bola voava de um lado para o outro e nós dávamos uma corrida de um lado para o outro.

Nossos peitos saltavam em sincronia com os nossos movimentos.

Voltamos a transpirar. O suor começava a escorrer no nosso semblante.

Logo a noite foi chegando, e eu de repente lembrei que a Nejandra ia passar na casa da Jane.

"Jane.  Eu acho que nós devemos ir.  Está escurecendo e...a Nejandra vai vir nos visitar", lembrei a mesma.

"Tem razão. Vamos parar por aqui. ", Jane consentiu.

"Sim.  Vamos arrumar nossas coisas", retruquei.

Então pegamos nossas coisas e saímos da quadra.

Voltamos para o prédio do Acro Center e saímos de lá passando pela recepção.

Nós encontramos um novo empregado no balcão da recepção. Era um homem negro, vestindo um terno azul, com uma camisa branca impecável, e sapatos pretos.

"Boa noite, senhoritas!  Estão de saída?", ele nos cumprimentou.

"Boa noite. Sim, nós...estamos exaustas.", Jane comentou.

"Vocês...já são sócias do Acro Center ou essa é a primeira vez de vocês?", o cara quis saber.

"É a nossa primeira vez aqui. Nós, já fizemos o exame médico para fazer a carteirinha, então...agora nós estamos esperando ficar pronta.  A doutora nos abriu uma exceção dessa vez.", Jane rebateu.

"Entendo. Como é mesmo o nome da doutora?", ele inquiriu.

"Doutora Vanessa Lynch", Jane replicou.

"Certo. Desculpa fazer essas perguntas para vocês, é que eu sou novo aqui. Estou começando hoje na recepção.  Eu ainda estou em faze de treinamento, então...", o moço se explicou.

"Imagina,  está tudo bem. Nós entendemos.", Jane retribuiu.

"Bem, tenham uma boa noite, senhoritas", o recepcionista desejou.

"Obrigada.", Jane agradeceu.

Nos despedimos do moço da recepção com um aceno, e fomos para o nosso carro.

Chegando lá, entramos e fechamos a porta.

Jane ligou o motor virando a chave na ignição, soltou o freio de mão e então partimos dali.

Passamos do outro lado da portaria e a cancela se abriu para nós passarmos.

Saímos de Pine Pleasant e Jane foi dirigindo até me casa.

[...]

No meio do caminho, Jane resolveu passar em uma loja de conveniências de um posto qualquer e comprar uma coca - cola, ou um energético para não dormir no volante.

"Você espera aqui no carro ou quer vir junto?", Jane inquiriu.

"Eu acho que vou junto com você.", falei.

"Tudo bem.", Jane replicou.

Jane puxou o freio de mão, desligou o motor e então tiramos o cinto de segurança e descemos do carro fechando a porta em seguida.

Entramos na loja e fomos até a geladeira com as bebidas.

"Hmm...acho que vou pegar um Red Bull", Jane falou já abrindo a porta da geladeira e pegando a latinha.

Depois de pegar a bebida, Jane fechou a porta e se afastou.

"Você quer alguma coisa?", Jane me perguntou.

"Ahn...pega um desse que você pegou pra mim?", pedi.

"Você quer um energético também? Desde quando você bebe energético?", Jane rebateu.

"Eu pergunto a mesma coisa. Só porque eu sou pequena você acha que pode me tratar como criança?", contestei.

"Desculpa, Karen. Eu não tinha intenção de te ofender.  Eu estava só brincando.", Jane se explanou.

Jane então pegou um energético e me deu para segurar. A mesma então fechou a porta da geladeira.

"Você quer mais alguma coisa?", Jane quis saber.

"Não, eu acho que é só.", repliquei.

"Venha, vamos pagar a bebida.", Jane balbuciou.

Nós fomos para o caixa e Jane pagou nossa bebida.

"Quer uma sacola para a bebida?", o operador do caixa quis saber.

"Não, está tudo bem. Obrigada", Jane agradeceu.

"Tudo bem."

O homem do caixa já ia dar o troco de Jane, mas ela contestou.

"Está tudo bem. Fique com o troco."

"Obrigado."

Nos retiramos da loja de conveniência e fomos para o carro.

Chegando lá, antes de partirmos, nós fizemos uma pausa para beber as nossas bebidas.

"Jane, desculpa por ter dito aquilo...você sabe..", retruquei.

"Está tudo bem, Karen. Eu não estou bolada com isso. E eu te disse que eu estava brincando.", Jane comentou.

"Eu só quero chegar logo em casa, tomar um banho...", a mesma balbuciou.

"E vestir umas roupas íntimas limpas, porque hoje tem a festa das garotas, e...nós vamos usar pouca roupa...", completei.

"É. Exatamente isso...embora eu ainda esteja um pouco nervosa quando a conhecer a namorada, digo, amiga da Nejandra...", Jane devolveu.

"Você ainda está com ciúmes da Tallulah?", questionei ela.

"Eu preciso responder a isso?", Jane falou retoricamente.

"Tudo bem. Quer saber? Só...vamos para casa.", falei.

"Assim que terminarmos a bebida", Jane balbuciou.

"Você não terminou ainda?"

"Eu estou quase lá..."

A propósito, eu já tinha terminado a minha bebida aquela altura do campeonato.

"Pronto! Terminei!", Jane me avisou.

Jane passou a latinha dela e eu juntei com a minha e coloquei no compartimento da porta do meu lado.

Em seguida, colocamos o cinto de segurança, Jane ligou o carro, pisou no acelerador, e saiu de ré.

Depois ela manobrou o veículo e saímos do posto.

Algum tempo depois, estacionamos na frente da casa de Jane e...para a nossa sorte, Nejandra ainda não havia chegado no local.

"Bem, parece que Nejandra ainda não veio. Vamos pegar as coisas e nos trocarmos.", Jane comentou comigo.

"Sim. Vamos!"

Saímos do carro, fechamos as portas e abrimos as portas de trás.

Jane pegou a bolsa de treino e eu peguei a bolsa normal dela.

"Pegamos tudo?"

"Sim, Jane."

Entramos dentro de casa usando a chave sobressalente em baixo do carpete de Jane e depois fechamos a porta.

Já dentro de casa, nós fomos para o quarto guardar as coisas e depois seguimos para o banheiro.  Nos despimos e entramos no chuveiro.