O Passado Sempre Volta escrita por yElisapl


Capítulo 7
Capítulo 6: Corredor da dor.


Notas iniciais do capítulo

Obrigada novamente Olicity e Delena por comentar :3



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Eu vou esperar, eu vou esperar
Eu vou te amar como você nunca sentiu
A dor, eu vou esperar

Oito anos atrás:

Eu estou me sentindo o máximo. Rocket e eu não voltamos mais a cozinha, nem sequer almoçamos, talvez a fome tenha passado com toda aquela adrenalina que tivemos ou talvez aquela barra de chocolate que dividimos acabou com nossa fome. Sinceramente? Não me importo. Apenas fico contente com o fato de que eu, Felicity Smoak, consegui evitar um estupro. Claro, não é muita coisa porque ao meu ponto de vista nós permitimos os homens abusaram de nós, caso o contrário vamos ser punidas. Mas ainda sim, senti uma pontada de orgulho sobre o que eu tinha conseguido fazer.

Esta noite completa exatamente dois dias que estou aqui. Para mim parece que estou mais de dois meses neste lugar, deve ser porque simplesmente consegui criar um laço com as garotas, não todas, Sweet Pea não deixa me aproximar dela, talvez seja bom, não sei se aguentaria seu mau-humor. Tirando ela, todas as outras parecem serem animadas, principalmente Rocket, sua animação me contagia e me faz lembrar-se de minha irmã que tinha o mesmo espírito que o dela.

As visitas já começaram. Eu estou com o mesmo visual de ontem: saia, blusa e peruca. Até agora não reconheci nenhum ontem da noite anterior. Será que minha presença realmente está atraindo pessoas novas? Se sim, quero saber se é algo bom ou ruim.

No entanto, algo está errado comigo. Sinto uma tontura grotesca. Pensei que fosse cair dura no chão, mas não. Pelo visto ficar sem se alimentar bem, resulta em ficar fraca e com tontura. De novo sinto como se eu fosse cair dura, mas me apoio em Blue. Dessa vez ele decidiu ficar ao meu lado e deixar que madame converse com os homens.

— O que está acontecendo? – pergunto um pouco preocupado.

— Não estou me sentindo bem. – deixo de me apoiar nele e tento ficar em pé.

— Como se sente? – ambos estamos sussurrando.

— Fraca. Parece que vou desmaiar. Posso pegar um pedaço de pão na cozinha? – eu quero muito, muito comer algo. Pelo que parece a fome não passou como eu realmente pensei.

— Não sei se é uma boa ideia. – ele está me avaliando, procurando algum sinal de mentira.

— Se eu não me alimentar, não vou conseguir encantar os outros. – dou o meu melhor sorriso. Algo me diz que eu tenho um poder sobre ele, porque desde que cheguei, ele me olha de maneira estranha.

— Ok, não demore. Se alguém tentar algo com você no caminho, apenas grite que eu irei resolver rapidamente. – tentou parecer duro, mas eu pude perceber que o meu sorriso o afetou.

Apenas concordo com a cabeça e começo a andar ou pelo menos tentar. Na realidade parece que estou me arrastando. Paro de andar quando vi o corredor, vendo-o assim posso nomeá-lo do corredor da dor. Dou esse nome porque é aqui que todas as mulheres vêm para vender o corpo. Eu não sei o porquê, mas meu instinto diz para eu entrar no corredor e verificar se todas as mulheres estão bem, minha cabeça diz ao contrário, ele fala: deixe o corredor da dor, vá à cozinha, se alimente e volte para o lado de Blue. Claro que eu ignoro minha cabeça.

Continuo a me arrastar pelo corredor, está um silêncio horripilante, achei que eu fosse escutar algo, mas não tinha nada para ser escutado. Não há mulheres gritando e nem pedindo por ajuda. Isso significa que eu não preciso fazer nada. Decido voltar e ir logo à cozinha, mas meus passos param quando escuto uma reclamação vinda da porta do ultimo quarto. Não dá para entender o que está acontecendo naquele quarto, mas a agonia daquela mulher me chama atenção, ela está reclamando para ele parar, pois aquilo está a machucando. Ele não parou. Então, meus instintos entram em ação.

Abro a porta do quarto, que por sorte não está trancada. Eu me arrependo de ter entrado sem alguma arma para me proteger, eu devia ter pegado aquela faca que está embaixo do meu colchão. De novo, a mulher que está reclamando é uma das meninas que eu consegui fazer amizade, Amber. Ela me olhou como se não entendesse o que motivo de eu estar aqui, para ser sincera nem eu mesma sei. Mas eu entendo rapidamente o motivo dela reclamar, o homem que aparenta ter seus cinquenta e poucos anos, cabelos brancos, está usando ela para apagar seus cigarros.

— Olha só, pelo que parece ganhei um bônus. – fala o velho animado.

— Deixei-a ir. – falo imediatamente como resposta.

— Babydoll? – Amber me chama, ela se levanta do colo do velhote. Ela ainda está vestida com as roupas intimas: calcinha e sutiã de oncinha. Entretanto, não sei como ela não sente nojo em ficar perto dele.

— Vamos. Você precisa sair deste quarto. – exijo e a puxo pelo braço. Para um velho, ele se levantou rapidamente. Parece que toda sua animação acabou.

— O que acha que está fazendo? – rugi.

— Tirando ela de suas mãos. – Amber hesita em andar, por que ela está hesitando?

— Não vai mesmo. – ele tenta se aproximar de mim, mas respondo dando um tapa forte em seu rosto. Uma chama de ódio surgi em seus olhos. Ele me dá um soco no rosto que faz com que eu fique desorientada, desse jeito não consigo reagir imediatamente ao que ele fez.

Não sei como ele tirou aquela rapidez, apenas sei que ele conseguiu me prender contra seu nojento corpo. Eu estou de costas para ele, uma de suas mãos passa por meu corpo enquanto a outra prende meus braços. Para um senhor de idade, ele possui muita força. Peço para que Amber me ajude, mas ela não consegue se mover, apenas olha para mim assustada. Pelo visto estou por conta própria, a única maneira de sair disso é usar violência. Merda, eu queria tanto ter pegado minha faca. Nunca pensei que eu seria o tipo de mulher que necessária de uma, mas, avaliando tudo que está acontecendo comigo ultimamente, me arrependo de ter recusado aula de autodefesa.  Isto não é hora de me lamentar, ele acaba de pegar em meus seios. Uma raiva surge dentro de mim, toda aquela fraqueza que eu estava sentindo se desaparece. Apenas um movimento eu posso fazer e então eu faço. Dou nele uma bela cabeçada que fez com que me soltasse imediatamente.

Puxo Amber e nos arrasto daquele quarto. Não demora muito para o velho vir andando atrás de nós. Não sei se é coisa do destino, mas a madame e alguns homens estão no corredor conversando entre eles. Os olhos da madame vieram logo na nossa direção. Amber e eu paramos no seu lado. Minha cabeça roda por causa da cabeçada.

— Comecem a falar. – exigi ela com o sotaque russo.

— Essa vadia bateu em mim! – grita o velho, seu nariz está sangrando, isso significa que minha cabeça não está doendo por nada.

— Fiz isso porque ele me atacou. – me defendo.

— Ela está mentindo. Vadia mentirosa! – vocifera de novo.

Uma figura surge de trás dos homens e logo tratou de passar entre eles. Blue agora encara todos nós com um olhar sério e sombrio. 

— Posso saber o motivo desta gritaria? – seu tom sai ameaçador.

— Esta vadia ousou bater em mim. – o velho se aproxima ainda mais de nós. – Apenas me deixe a sós com ela que prometo resolver tudo isso rapidamente. – seu olhar cai sobre meu corpo. Ele planeja abusar de mim?

— Por que bateu nele, Babydoll? – Blue não está mais com aquele olhar sonhador. Pelo que parece me enganei sobre ter algum ‘’poder’’ sobre ele.

— Porque ele apaga seus cigarros na pele de Amber. – pego o braço dela e mostro as pequenas marcas. – E ele tentou abusar de mim.

— Você tentou abusar dela? – grita Blue. Pelo que parece ele não gosta que brinque com seus brinquedos sem permissão. Irritei-me pelo fato dele nem se importar com o que o velho fez com Amber.

— Lógico que não. – recua o velho. – Bem que eu deveria. – ele tenta passar a mão em mim, mas Blue pega seu braço e o aperta. – Ahh. – geme de dor o nojento.

— Não ouse tocá-la. – solta o braço do velhote. – Vá embora. – rugi.

— Eu não irei embora. Paguei pela noite com Amber. Exijo que arranje uma nova mulher, preferência ela. – aponta para mim.

— O senhor não tem direito de exigir nada! – rosna Blue com um terrível olhar.

Agora as pessoas que estavam dentro dos quartos decidiram sair, provavelmente querendo ver o que está acontecendo do lado de fora. Nós estamos gritando muito. Eu pude ver Rocket, Sweet Pea e Blondie, todas elas estão apenas usando uma camisola. Dou a elas um olhar triste.

— Eu exijo sim!

O velho rangeu os dentes, no entanto, ele não devia ter feito aquilo. Em meros segundos, Blue puxa uma arma que estava atrás de suas costas, aponta na cabeça do velho e atira. O sangue espirra para todo lado. As pessoas olham assustadas. Eu apenas fico surpresa com sua atitude. Eu sei que ele é ruim, mas pensei que não fosse tão mau ao ponto de assassinar alguém a sangue frio. Achei aquilo porque ele não matava as suas meninas, apenas as torturavas. Bem, pelo que parece errei ao pensar isso.

— Todos me escutem. – Blue berra. – Isso é o que acontece com quem me desafia. Eu mando aqui. Agora voltem para seus quartos.

Ninguém hesita em voltar ao quarto. As meninas dão um ultimo olhar em nós, e pelo olhar parecem que estão perguntando o que está acontecendo. Apenas dou de ombros e tento passar tranquilidade pelo olhar. Além disso, elas não são as únicas confusas, Amber encara o velho morto. Suas mãos estão tremendo, então pego uma delas e aperto. Seu olhar desvia do corpo e olha para mim. Se eu pudesse ler seu pensamento, ela estaria se perguntando: O que vai acontecer com nós duas? Apenas aperto ainda mais sua mão para tentar transmitir o que eu penso: irá ficar tudo bem.

— Madame, chame alguns caras e retire o corpo daqui, depois trate de arranjar algo para tampar o sangue. – a ruiva russa apenas concorda e saiu. – Amber e Babydoll me acompanhem.

Atualmente:

Sweet Pea ligou no meio da tarde exigindo, sim, ela nem sequer pediu, ela mandou que eu e Oliver fôssemos com ela a um lugar para treinarmos dança. Eu não tinha entendido, mas não tinha como discutir com Sweet. Pensei que Oliver fosse recusar na hora, porém ele não fez isso. Fiquei ainda mais atordoada. O que está acontecendo aqui? Oliver e Sweet estão trabalhando juntos nas minhas costas? Só pode ser isso.  Ela veio até a empresa com o mesmo vestido que tinha vindo no período da manhã, o vestido verde. Ela fez com que o motorista dela nos levasse até o lugar de treinamento. Perguntei-a sobre minha curiosidade da tal dança, mas não obtive resposta. Ela apenas me deu um sorriso largo e falou que quando chegássemos lá, as explicações seriam entregues. Ridículo aquilo. Fiquei o percurso inteiro a encarando, mas era ignorada, porque Sweet estava mexendo no celular. Ao contrário de mim, Oliver estava achando tudo aquilo engraçado.

Paramos em frente a um estúdio de dança, o nome do lugar é: TQ Dance. Entramos e nos demos de cara com a Thea Queen. Pelo que eu me lembro, Thea ficou devastada com tudo que aconteceu com sua mãe, mas graças a Roy, ela conseguiu superar. Hoje em dia ela visita sua mãe na prisão e conseguiu seguir a vida dando aulas de dança. Então ela será a nossa ‘’treinadora’’ pelo que aparenta.

— Ollie. – fala animada. – Veio me visitar?

— Não, Srta. Queen. Ele é o acompanhante de Felicity. – Sweet responde por Oliver.

— Não acredito que a Srta. Wayne conseguiu colocar Ollie para dançar com você! – ela ri.

— Nem eu, pequena Queen. Tinha me esquecido de como você é tão bonita,  Roy fala tanto de você.

— Ele fala? – pergunta confusa. – Quando se encontram?

— A gente se esbarra algumas vezes na rua ou na empresa e toda vez que nos esbarramos ele tem que comentar o quanto maravilhosa a senhorita está. Enfim, pode nos explicar agora o que planeja fazer? – pergunto mudando meus olhos de Thea para encarar Sweet.

— É claro. No meu casamento haverá duas danças. Cada dança terá um significado. A minha dança com o Bruce significará amor. A sua dança com Oliver significará esperança.

O motivo da minha dança com Oliver significar esperança é porque nós dois realmente damos esperanças às pessoas. Como arqueiro, Oliver consegue entregar a pessoas alguma esperança para cidade. Como Babydoll, eu dei esperança às meninas de que iríamos conseguir sair daquele inferno. É bonito o que ela está pensando em fazer e muito sentimental. Não há como recusar.

— Que tipo de dança? – Oliver fala pela primeira vez desde que chegamos.

— Srta. Queen irá mostrar. – indaga Sweet animada.  

— Roy Harper, pode parar de se esconder, preciso de você. – disse pequena Queen.

— Quem estava se escondendo? Eu estava guardando umas coisas lá no fundo. – aparece Roy vindo em nossa direção.

— Preciso de você para mostrar a dança que meu irmão e Felicity irão dançar no casamento da Srta. Wayne. – ele apenas engole em seco e concorda com a cabeça.  

Aposto que eu e Oliver estamos surpresos com Roy. Nós sabíamos que ele e Thea tinham um relacionamento, mas achamos que seria passageiro. Algo que duraria pouco. Entretanto, nunca chegamos a cogitar que eles estivessem apaixonados um pelo outro. Dá para se perceber, porque o modo que olham um para outro é fascinante.  

— Agora é a vez de vocês tentarem. – disse Thea quando finalizou a dança.

— Quais são as probabilidades disto dar certo? – pergunto para Oliver rindo.

— De zero á dez? Dois. Sou um péssimo dançarino. – mesmo ele não rindo havia um humor nos seus olhos.

— Já não posso dizer o mesmo, eu sempre tive talento nato para dança. – falo me lembrando da ruiva russa que uma vez tinha me dito que eu havia um talento natural.

— Que interessante, nunca me contou isso. – esticamos nossas mãos direita para começarmos a dançar.

— Digamos que eu não conto tudo a você. – falo cantarolando. Mal sabe que isso é verdade.

— É verdade. E também não aparece muita coisa quando se pesquisa o nome Felicity Smoak. – trocamos as mãos, agora é a vez da esquerda. Eu havia hackeado um sistema e colocado apenas informações necessárias em meu nome.

— Fala como se fosse necessário. Sabendo o básico de mim está ótimo! Felicity Smoak: Inteligente, linda e perfeita. – começamos a girar lentamente.

— Esqueceu-se de acrescentar seu humor irritante. – brinca segurando um riso.

— Shiiu! Isso só algumas pessoas sabem, é um segredo. – digo como se alguém jamais pudesse ouvir, continuamos a nos fitar.

— É um segredo quase tão grande quanto o meu. Bom saber que confiamos um no outro para trocarmos segredos. – levantamos as duas mãos e as aproximamos, mas sem tocar um no outro e voltamos a girar.

— Pelo amor Oliver, foi necessário trocar apenas algumas palavras comigo que o senhor já confiou em mim. – reviro os olhos.

— Tem razão.

Ficamos em silencio apenas escutando a música, os próximos passos são parecidos com valsa, não houve erro algum. Olhando para os olhos Oliver, eu sinto uma conexão estranha. Mas ela é cortada quando a música se acaba e paramos de dançar, pela primeira vez na vida me senti tímida, porque depois da dança não consegui mais olhar para ele.

— Uau, vocês foram ótimos. Já tinham dançado esta dança alguma vez? – fala Thea animada.

— Não. – falamos juntos e ousei a dar uma espiada nele, pelo que posso perceber, eu não sou a única a se sentir estranha.

— Isto é bom. Significa que não terei tanto trabalho. A gente se vê na semana que vem. – declara pequena Queen.

— Eu os levo para casa. – diz Sweet com um sorriso satisfeito no rosto.

— Podem ir sem mim. Ficarei aqui para conversar com Speedy. – Oliver comenta encarando sua irmã. Nós apenas concordamos com a cabeça.

— Está bem, obrigada por aceitar participar do meu casamento, Sr. Queen. Nos vemos em breve. – dito aquilo, nós saímos do estúdio.

Eu não tinha percebido, mas passou-se uma hora lá dentro. Isto significa que meu horário de serviço havia acabado. Não há necessidade de voltar à empresa. Eu e Sweet podemos usar esse tempo para tentarmos descobrir informações sobre onde e quando será o próximo encontro de Blue na cidade. Comento com ela e minha proposta é aceita na mesma hora. Fomos para sua casa colocar nossos trajes. Quando saímos na rua, conseguimos encontrar dois paus mandados de Blue e os prendemos em um lugar abandonado que tinha perto.

Está na hora da tortura.

— Babydoll, só para constar acho que vocês dois fazem um belo par. – declara ela antes de dar um belo soco na cara do jovem que está torturando. Estava demorando pra ela comentar sobre mim e Oliver, tentei mantê-la ocupada falando sobre Blue, mas uma hora ou outra iria vir às piadas.

— Quem liga para sua opinião? – reviro os olhos e logo foco no rosto do rapaz a minha frente, Sweet tortura um e eu o outro. – Onde e quando será o próximo encontro? – exigi saber dando um soco fraco em seu rosto.

— Eu já disse que não sei sua vadia. – seu rosto já está machucado o suficiente, mesmo que eu continuasse a torturar, ele não irá dizer nada do que nós precisamos.

— Então não são úteis para nós. Sweet vamos acabar com isso. – puxo minha arma da cintura e aponto no seu estomago. – Realmente não sabe de nada? Nadinha? – pergunto irônica.

— Você não teria corag... – atiro nele antes que terminasse de falar. Ele para de se movimentar e dorme. Minha arma não está carregada com balas, apenas com tranquilizantes. Mas, para o rapaz que está sendo torturado por Sweet, ele acha que esta é de verdade, pois se assusta.

— E-eu tenho algo! – grita. – Não me matem, por favor. – implora, e eu dou um sorriso orgulhoso para Sweet que apenas dá de ombros.

— Nos conte! – aponto minha arma em sua cabeça.

— Eu contarei, não precisa apontar isto para mim. – paro de apontar e guardo a arma na cintura. Ele suspira. – O encontro será feito hoje em um apartamento que foi destruiu junto com os Glades, mas eu não sei qual apartamento.

— Juro que se estiver mentindo eu ire te encontrar e matar. – ameaça Sweet.

— N-ão e-stou mentindo! – treme o rapaz que aparenta ter vinte anos. Escolheu um mau caminho tão cedo.  

— Sendo assim... Obrigada pela ajuda. – puxo a arma de volta e atiro no seu estomago fazendo com que desmaiasse igual ao seu parceiro.

Levamos os dois desmaiados a policia. Quem sabe uma boa prisão evita uma grande confusão no futuro. Eu e Sweet precisamos andar pelos Glades para saber qual será o apartamento que irão se encontrar.

Uma grande noite está por vir. 


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Notas finais do capítulo

Obrigada pelos favoritos :3

Gente, Sweet parece com aquele amigo do Clay (13rs) que fica incentivando a ele ficar com Hannah! u.u

A dança vai ser igual a dança de Delena: https://www.youtube.com/watch?v=DWbSziiFwio

Amber (roupa): https://lh3.googleusercontent.com/-09uD0K1I95M/TzbpXILw8jI/AAAAAAAABsw/k7RuQ01LKOQ/s0/JamieChung006.jpg



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