O Passado Sempre Volta escrita por yElisapl


Capítulo 16
Capítulo 15: Preocupações.


Notas iniciais do capítulo

Eu: Bem-vindo a OPSV. Nossa convidada é Harley, conhecida como Arlequina.
Arlequina: Quero mandar um beijo para minha melhor amiga Hera!
E: Como é trabalhar com Felicity?
A: Ela parece uma criança e eu a mãe. A lindinha tem muito o que aprender!
E: Aposto que seria uma ótima mãe... Vamos ao capítulo!



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Eu vou te amar como se eu nunca tivesse medo
Basta esperar, o nosso amor está aqui
E veio para ficar

Sete anos atrás:

Eu entendo que afirmei a mim mesma que não deixaria ficar novamente nas mãos do monstro que é meu pai, mas, não sei se realmente conseguirei evitar isso. Além do fato de eu provavelmente decepcionar Bruce, eu poderei ir para cadeia caso consigam me pegar. No entanto, depois de tudo que passei, prefiro chatear e ser presa na cadeia em vez de permitir que meu pai sinta o prazer novamente em tentar ferrar a minha vida. Desta vez, eu estou preparada para me dar o luxo de vê-lo sofrer. Quero fazer com que ele pague na mesma moeda.

A missão não parece ser difícil, mas para uma pessoa inexperiente como eu, isso é quase impossível. Pelo menos tenho duas mulheres muito experientes. Ambas querem roubar um museu, no qual possui uma joia raríssima e se elas conseguirem, a fama delas irá aumentar ainda mais. Concordei em fazer, desde que me mantenham no anonimato.

Depois de muita insistência, consegui fazer com que elas me arranjassem uma peruca loira e um vestido para que eu pudesse entrar como se fosse apenas uma visitante. Enquanto Arlequina saiu para arranjar uma roupa para mim, Hera permaneceu ao meu lado me observando hackear o sistema do museu. Talvez ela pensasse que eu mandaria uma mensagem pedindo socorro, quase pensei nessa possibilidade, mas, se eu fizesse isso, perderia o elemento surpresa e nunca acharia meu pai. O maldito se esconde muito bem.

Levei cerca de uma hora para fazer com que as câmeras do local fiquem congeladas apenas em uma imagem, para que os alarmes do museu desliguem e para fazer toda tecnologia que estiver dentro do museu para de pegar. Tentei transparecer confiante e experiente, contudo, há probabilidades mínimas de que, o meu hackeamento, não tenha sido o suficiente.

Para o plano dar certo, tínhamos que parecer mulheres da elite, pessoas como Bruce. Com isso, Arlequina arranjou dois vestidos que vão até o pé, sem decote e que parecem ser de um preço alto. Após nós duas nos vestirmos, revisamos novamente o plano.

— Você irá distrair os homens e eu pegarei a joia. Hera ficará do lado de fora para garantir que ninguém mais entre no local. Mas, eu não quero mortes. – as recordei.

— Por que não? Mortes é tudo de bom! – ver Arlequina vestida como uma pessoa normal não me faz esquecer o quão louca ela realmente pode ser.

— Não podemos chamar atenção. – repeti pela décima vez. – Iremos entrar, pegar a joia e sair. Simples assim, nada tão complicado. – finalizei colocando a peruca loira.

— Por acaso você já matou alguém? – Hera questionou cruzando seus braços.

— Sim. – afirmei. Todos os dias, quando eu fecho meus olhos, vejo o homem que matou Amber, vejo a vida dele sumir diante de mim após o tiro que lhe dei.

— É bom, não? – a vejo suspirar de prazer. – Ver a vida de uma pessoa se esvaindo e você ser a razão da pessoa estar morrendo.

A encarei perplexa com seu comentário.

— Não podemos perder tempo. – mudei o assunto e ambas concordaram.

— Isso será muito divertido! – incitou Arlequina.

— Será ainda mais se todas nós tivermos o que queremos. – revirei os olhos.

O local no qual elas me mantinham presa, não era muito longe do museu. Quando chegamos, pedi para que Hera ficasse com o motor do carro ligado, pois além dela impedir que pessoas entrem no local, ela também será nossa pilota de fuga. Antes de entrarmos, ela pediu para que Arlequina tomasse cuidado e, por um segundo, vi preocupação no olhar da ruiva.

Logo quando entramos no museu, vimos dois seguranças parados, balancei com a cabeça levemente para que Arlequina entendesse que agora é sua deixa. No mesmo minuto, ela se aproximou dos dois homens e começou um diálogo, ambos pareceram estar interessado nela, pois pararam de me observar.

Me aproximei da joia que nós desejamos e mantive minha respiração controlada. Se eu realmente consegui hackear perfeitamente o sistema, não irá acionar o alarme, mas, se caso eu falhei em hackear, em poucos minutos a polícia estará aqui.

Retirei o vidro cuidadosamente para não chamar atenção dos seguranças e, por um segundo, senti meu coração parar de bater quando retirei a joia do lugar e não acionou o alarme. Rapidamente guardei a pedra preciosa em minha bolsinha e devolvi o vidro no lugar.

Comecei a caminhar lentamente para saída, pois não chamará nenhuma atenção indesejada. Dei um leve aceno para Arlequina que era a única que estava me observando e a mesma desculpou-se com os homens dizendo que tinha esquecido algo e começou a vir em minha direção para que saíssemos juntas. No entanto, os dois seguranças resolveram a seguir, ela percebeu e decidiu virar-se e chutá-los, acertou apenas um, o outro foi rápido e aplicou uma seringa nela, deixando-a fraca. Eu posso sair daqui e deixa-la ser pega, mas, duvido que Hera irá ficar feliz ao saber que deixei sua amiga.

— O que está acontecendo? – fingi de inocente e me aproximei dos dois homens.

— Esta mulher é perigosa. – o homem colocou algemas nela, a coitada está tentando lutar, mas o que colocaram no sangue dela está a impedindo de se livrar.

— Sério? Eu também sou perigosa. – afirmei chutando seu rosto o fazendo cair no chão. O outro homem tentou me agarrar, mas falhou miseravelmente quando o acertei com um soco certeiro em seu nariz. Minha única preocupação é a arma que ambo os seguranças possuem. Antes do homem que caiu no chão se levantasse por completo, dei uma joelhada para que continuasse caído e peguei a arma que estava em sua cintura. – Nos deixei ir e nós não faremos nada. – pedi apontando para homem que quebrei seu nariz. O mesmo concordou, provavelmente achando que se não fizesse o que eu pedisse, iria acabar morto. Além de nos deixar ir, entregou a chave da algema.

Levantei Arlequina que estava caída no chão tentando se soltar das algemas e a arrastei comigo. Quando saímos do museu, avistei Hera mantendo três pessoas presas com suas plantas. Quando seu olhar caiu sobre sua amiga, ela ficou aflita.

— Dirija! – gritei, pois senão nós perderíamos mais tempo. Joguei a loira drogada no carro, fechei sua porta e fui sentar ao lado da motorista.

— O que fizeram com ela? – perguntou Hera, mantendo seu olhar na rua.

— Ela ficará bem. – garanti. – Apenas dirija.

Atualmente:

Mandei várias mensagens para Sweet Pea perguntando onde ela estava. Nenhuma mensagem foi respondida, por mais que eu tenha certeza de que Bruce nunca permitirá que alguém a machuque, não consigo deixar de me preocupar com ela.

Quando saímos do jato, fomos direto para arque. Oliver não tinha muitas informações para me dar, ele apenas ficava repetindo que chegou novas informações no sistema M.U.R.

O time inteiro está dentro da arque, o que faz minhas preocupações se aumentarem ainda mais. Fiquei assustada quando todos vieram para me abraçar.

— Achamos que algo tinha acontecido com você. – afirmaram juntos.

— Comigo? – franzi o cenho.

— Sim. Nós enviamos mensagens para o seu celular e não tínhamos resposta. – explicou Roy.

Me afastei do abraço deles e peguei meu celular. Não há nenhuma mensagem.

— Estranho. Não chegou nada nele. – será que Sweet não está recebendo minhas mensagens? Depois eu vejo o problema nele. – Mas, por que acharam uma coisa dessa?

— Três mulheres foram encontradas. Duas delas foram identificadas, a terceira não conseguiram. A aparência era parecida com a sua e como você não respondia e não veio para a arque, achamos que podia ser você. – eu apenas anui.

— Precisamos fazer algo. – Oliver começou. – Sara e Laurel preciso que falem com o pai de vocês e, logo que saírem da delegacia, façam rondas por lá. – ambas concordaram e saíram para se vestirem. – Roy, quero que fique com Thea e a mantenha segura. – ele apenas assentiu e pego suas coisas. – Diggle venha comigo e vamos fazer alguma busca na cidade.

— Já que todos tem o que fazer, eu irei para casa de Bruce. – comentei.

— Você não pode ir. Precisa ficar aqui, onde é seguro.

— Eu não posso ficar, preciso conferir se minha amiga está bem.

— Felicity. – ele passou a mão em seu cabelo. – É melhor ficar aqui. Sabe que Blue tentou fazer você uma das vítimas dele. Não podemos arriscar novamente.

— Oliver. – o encarei séria. – Todas as mulheres estão em perigo. Sara e Laurel estão em perigo. Mas por que eu sou a única que pode ficar em segurança?

— Está bem. – suspirou derrotado. - Eu te levo até lá.

— Pode deixar, eu vou sozinha.

— É arriscado sair sozinha. – outro suspiro.

— Pare de querer me controlar! – falei exasperada.

Ficamos nos encarando por segundos, até que Diggle resolveu se pronunciar:

— Oliver, eu levo Felicity. - eu cheguei a me esquecer de que não estávamos a sós.

— Sim, você me leva. – concordei com sua ideia.

— Ele pode levar você, mas eu não? – Oliver questionou claramente irritado.

— Exato. – puxei o braço de Diggle e caminhamos em direção a porta.

Não entendo bem o que aconteceu comigo. Não quis discutir com Oliver, mas as palavras apenas saiam e eu não conseguia segurar. O fato é que não consegui ficar quieta enquanto ele e o resto do time está arriscando suas vidas na rua. Além de eu conferir se Sweet está bem, quero vestir o meu traje novamente e fazer uma patrulha ou qualquer coisa que me faça ser útil. Quando Oliver simplesmente disse para mim ficar segura e esperando, não aguentei. Eu não sou assim e nunca serei. Não gosto de ficar parada e jamais gostarei. Ficar no estado de apenas observar e não poder fazer nada é horrível, pois me torna desnecessária. As poucas vezes que fiquei assim foram torturantes para mim.

— Obrigada, Diggle. – agradeci quando o carro parou em frente à casa de Sweet.

— Felicity, espere, eu preciso falar com você. – concordei levemente com a cabeça. – É sobre Oliver.

— O que tem ele? – frisei a testa.

— Vocês precisam parar com isso. As discussões não estão fazendo bem a vocês.

— Nunca fizeram, mas, nós não conseguimos evitar. Ele é um cabeça dura! – revirei os olhos.

— E você também é. Mas, olhe para Oliver, ele está cedendo. Agora ele te escuta, faz a maioria das coisas que você diz e evita ao máximo discutir. – explicou calmo. – Lembra do dia no qual você afirmou que ia sair do time por um tempo? – concordei. – Você não gostaria de ver como Oliver ficou. Ele foi para rua e pegou um ladrão, começou soca-lo feito louco. Apenas eu o parei.

O encarei confusa, pois a informação é nova para mim.

— Você não pode perceber, Felicity, mas você é a única que consegue fazê-lo se acalmar. – continuou a dizer. – Às vezes parece que você é a única que o entende. Por isso que hoje ele tentou mantê-la segura, pois ele também pensa assim. Não consigo imaginar como Oliver ficaria se algo acontecesse com você.

Suas últimas palavras me atingiram como um tapa na cara. Não consigo imaginar como Oliver ficaria se algo acontecesse com você. Será mesmo que, Oliver, perderia a cabeça? Mas, por quê? Eu seria apenas mais uma amiga que morreu, provavelmente como seu antigo amigo, o Tommy. Sim, iriam sentir a perda, porém precisariam seguir em frente. Ninguém iria agir sem pensar, nem mesmo Oliver.

Me despedi rapidamente de Diggle e entrei na casa torcendo para que o meu casal favorito estivesse. Relaxei todos os meus músculos quando os avistei na cozinha preparando o jantar. Eles são perfeitos juntos.

— Ei, família. – sentei-me na cadeira.

— Garota. – disse Bruce. – Não suma de repente, pois pensamos que algo podia ter lhe acontecido. Enviamos várias mensagens para você.

— Aparentemente meu celular está uma droga. – joguei o aparelho em cima do mármore.

— Mas pelo que parece algo aconteceu, pois você ficou o dia inteiro com Oliver! – exclamou Sweet. – Me conte tudo que aconteceu. – pediu e me ofereceu batatinhas.

— Como sabe que passei o dia com ele?

— Eu enviei uma mensagem para Oliver e ele me contou que a senhorita estava com ele. Agora para de enrolar e me conta o que aconteceu! – desta vez sua voz ficou mais mandona.

— Nós fomos a praia. – dei de ombros. – Não aconteceu nada demais. – acrescentei.

— Sei que está mentindo, mas não irei forçar. – revirei os olhos para ela. – Só para você saber, amanhã Bruce e eu iremos fazer um jantar, chamaremos alguns amigos...

— Amigos? Pelo que sei vocês não tem nenhum tirando a mim e Alfred! – sorri para ambos que me devolveram um olhar sério. – Desculpe, pode continuar. – voltei a mastigar as batinhas.

— Enfim, convidamos Oliver também. – foi vez do casal sorrir para mim e eu os encarar séria.

— Para quê? – frisei a testa. – Ele não é amigo de vocês.

— Não adianta opinar sobre isso. – finalizou Bruce. Oh, homem grosso.

No jantar os contei das novas informações que obtive. Antes de Bruce voltar para sua cidade, para que ele pudesse fazer a patrulha nela, ele pediu que tomássemos cuidado e evitasse qualquer luta e voltaria na parte da manhã.

Eu e Sweet ficamos rondando a cidade e evitando se encontrar com outro vigilante. Nós duas apenas paramos dois ladrões, nenhum deles eram aliados de Blue. Depois de um surra neles, os deixamos na delegacia e voltamos para casa cansadas.

— Agora diga-me o que aconteceu entre você e Oliver! – mandou Sweet quando voltamos para dentro de sua casa. Eu neguei com a cabeça.

— Só irei contar se me forçar! – cruzei meus braços e ela me deu um olhar assassino. Logo em seguida a mesma me deu uma rasteira e pulou para cima de mim. Rapidamente eu girei e me levantei. Se ela quer uma luta, eu darei uma luta.

— Como antigamente? – arrumei meu cabelo.

— Como antigamente. – ela sorriu e se levantou.

Nós duas jogamos as armas que tínhamos e nos encaramos. Eu dei a primeira ação, tentei chutá-la no estomago, mas ela pegou a minha perna e me girou. Uma técnica nova, provavelmente Bruce a ensinou. Levantei do chão dolorida pelo impacto e ela me encarou sorrindo. Logo tirei o sorriso de seu rosto quando me abaixei e dei outro chute, desta vez acertei em cheio o seu estomago. Ela caminhou lentamente para trás, provavelmente pela dor e aproveitei seu descuido para derruba-la. Mais um gemido de dor.

— Está bem, pare. – pediu. – Eu estou cansada para isso. Fiquei a tarde inteira fazendo exercícios com Bruce. – um sorriso malicioso escapou de seu lábio.

— Sem detalhes, por favor. – estendi minha mão para que ela pudesse se levantar com minha ajuda. – Fico feliz que mesmo com várias coisas acontecendo vocês conseguem arranjar um tempo para isso.

— Isso? – seu sorriso se aumentou ainda mais. – Todo mundo consegue um tempo para fazer sexo.

— Como? Como conseguiu superar? – questionei inquieta. Rapidamente ela entendeu o meu assunto.

— Sabe, eu amo Bruce. Ele é cuidadoso comigo, mas foi complicado no início. Quando ele me tocava, me trazia lembrança dos homens que me tocaram. Mas quando minha mente entendeu que Bruce não era os outros, que o homem com quem estava era o amor da minha vida, tudo ficou melhor. – explicou. – Sabe que sempre tive medo em confiar nos homens.

Eu concordei.

— Depois de um tempo, eu parei de temê-los quando Bruce me mostrou que posso fazê-los tremer apenas ao me ver. No mesmo dia, eu permiti que meu coração agisse e com isso, nós tivemos a nossa primeira vez, foi delicado e repleto de amor.

— Oliver me beijou na praia. – confessei e ela me encarou surpresa.

— Mas por que esta cara? – questionou intrigada.

— Porque nunca poderei entregar a ele o que precisa. Nunca serei suficiente para ele. – dei de ombros.

— Isto é medo. Depois de tudo que passou, você está com medo de se apaixonar?

— Eu não estou com medo. – revirei os olhos.

— Está mentindo apenas para si mesma. – comentou. – Venha, vamos dormir. Estou exausta. – ela puxo minha mão e fomos para o quarto.

Tentei ao máximo dormir, mas era complicado, pois minha mente insistia em me fazer lembrar de tudo que aconteceu. Do beijo, da discussão e da conversa de Diggle. Logo amanheceu e eu esvaziei minha mente. Apenas foquei nas coisas que hoje serão feitas na empresa.

Confesso que senti saudades de trabalhar na empresa, mesmo que o cargo não é o qual sempre desejei, gosto da ideia de que consigo ajudar pessoas apenas fazendo coisas comuns. Além do fato de que todos na empresa me adoram, às vezes eles preferem falar comigo em vez de Oliver, isso me faz parecer a dona da empresa.

Ao chegar na empresa, muitas pessoas me cumprimentaram até eu chegar a minha mesa. Um sorriso automático se abriu em mim quando sentei em minha confortável cadeira e liguei o computador para ver o que teremos hoje.

Todos os pelos do meu corpo se arrepiaram ao ver Oliver chegando. Nas últimas horas tentei manter tudo que aconteceu na praia e na arque afastado da minha mente, no entanto, uma hora ou outra teríamos que falar sobre o que aconteceu entre nós.

— Felicity? – perguntou surpreso em me ver.

— Não tem problema eu vir trabalhar, ou tem? – me levantei da cadeira.

— Apenas pensei que não fosse vir. – continuou a me fitar.

— Por que não? – sai de trás da mesa. – Nós sempre discutimos, Oliver. Não importa o quão feio seja essa discussão, eu sempre vou voltar. Sei que não consegue sobreviver sem mim. – pisquei para ele.

— Então, estamos bem? – questionou hesitante.

— Por hora... Mas preciso deixar uma coisa clara: Não tente mandar em mim. Sei que quer me manter segura, mas, todos nós estamos em perigo, Oliver. – disse arrumando sua gravata que de costume está torta. – Entendeu?

— Sim. – ele pegou minha mão. – Precisamos falar de outra coisa. – seu toque me fez arrepiar.

— Qual coisa? – por favor, que não seja do beijo, por favor.

— Sobre o que aconteceu na praia. – eu o fiz soltar minha mão e peguei o tablet que estava em cima da mesa.

— Infelizmente não temos tempo. – fingi. – Você precisa comprar um terno, pois haverá um jantar do meu casal favorito e você tem que ir perfeito. Não que você não seja, mas preciso que fique ainda mais perfeito... – fechei meus olhos para me acalmar. – Apenas vá.

— Claro. – ele sorriu para mim. – Mas saiba que não esquecerei, nós iremos conversar assim que eu voltar sobre isso. – afirmou e começou a sair.

Uma coisa tenho certeza: eu não estou com medo de me apaixonar. Tentei bravamente lutar contra esse sentimento, mas não me resta dúvidas. Eu estou completamente apaixonada por ele. Meu medo é que usem isso contra mim.

Não consigo imaginar como eu ficaria se algo acontecesse com Oliver. 


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Notas finais do capítulo

Finalmente Felicity se tocou o/

Visual das girls: https://www.polyvore.com/cap%C3%ADtulo_16_opsv/set?id=225202452



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