O Passado Sempre Volta escrita por yElisapl


Capítulo 14
Capítulo 13: Eu cuidarei de você.


Notas iniciais do capítulo

Eu: Bem-Vindos ao programa OPSV! Os convidados desta noite são: Felicity, Sweet Pea e Batman (fingiremos não saber que ele é Bruce Wayne). A primeira pergunta é para Felicity: Por que não conta logo ao time Arrow sobre seu passado? Todos sabem, menos eles.
Felicity: Como assim todos sabem?
E: Ué, todas as leitoras!
F: Espera... O QUÊ?
E: A segunda pergunta é para Sweet: Já passou da hora de falar seu nome, não acha?
Sweet Pea: Eu acho que cada um devia cuidar da sua vida!
F: Que grosseria...
E: Seu nome é realmente importante?
S: Mais importante que a identidade de Felicity. Sem querer me gabar.
F: Isso é mentira! Não irá causar efeito nenhum na história.
S: Cala boca.
E: Por favor, meninas, sem barraco no programa. A terceira e última pergunta é para Batman: Quem ganharia uma luta corpo a corpo, você ou o Arqueiro-Verde?
Batman: Eu
E: Por quê?
B: Eu sou o Batman.
E: Mais algum motivo?
B: Eu sou o Batman.
E: Ok, nós percebemos que o Batman só tem três palavras no vocabulário. Vamos ao capítulo.



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Só espere, nosso amor está aqui

E está aqui para ficar

Então deite sua cabeça em mim

Oito anos atrás:

Estou cogitando seriamente em me demitir, pois Bruce Wayne é o pior patrão que alguém poderá ter. Hoje completa uma semana que estou trabalhando para ele, mas como não saio de dentro desta casa, parece que faz mais tempo. Tirando meu patrão, a única pessoa que converso é Alfred. Se eu não tivesse Alfred, com toda certeza eu teria me demitido e mandado meu patrão ir se foder!

Não tenho ideia de como aquele homem consegue ser tão rude, além do fato de que ele consegue arranjar tempo para me infernizar. Quando ele não está na sua empresa (na qual ele fica pouquíssimo tempo), ele simplesmente some, se tranca em seu quarto e só o vejo no dia seguinte. Apenas fico irritada com o fato de que, ele me manda limpar uma coisa e horas depois retorna e diz que não está limpo o suficiente, fazendo-me repetir o processo.

O pior é que sei que ele não é apenas um cara rico egocêntrico, pois há momentos em que vejo sendo uma pessoa normal quando conversa com seu fiel tutor. Mas não entendo o porquê dele manter esta mascara em si mesmo, fazer as pessoas pensar que é apenas um playboy mulherengo – no qual sei que não é, pois nunca levou mulher alguma para sua casa – eu não consigo parar de me questionar o que ele esconde.

— Aonde vai, criança? – questionou Alfred me vendo sair do quarto. Ele realmente fica de olho em mim como prometeu ao seu patrão, mas isso não quer dizer que não ficamos amigos.

— Tomar um ar e tirar algumas horas livres do mau humor de Bruce Wayne. – afirmo tentando colocar o casaco preto em meus braços com dificuldade, mas o bondoso Alfred me ajudou. – Obrigada.

— Fico feliz que saiu desse quarto, pelo que parece às pessoas dessa casa gosta de se trancar. – ele sorri. - Apenas tente não voltar tarde, as ruas são perigosas à noite. – eu assinto.

— Não se preocupe, apenas irei ao correio. – menti. – Estarei de volta em breve.

Desde que me instalei na casa de Bruce Wayne, eu não voltei à garagem. Mas está na hora de manter aquele dinheiro comigo, caso aconteça uma emergência ou meu patrão decida simplesmente me expulsar da casa dele. Levei comigo uma pequena bolsa de lado que será suficiente para guardar o dinheiro.

Para minha infelicidade, eu não andei rápido o suficiente, com isso demorei a chegar à garagem e quando sai dela à escuridão da noite me recebeu. Desta vez comecei a andar mais rápido de quando vim, pois não quero me encontrar com algum assaltante ou pior, um assassino. Apesar de levar comigo duas armas, a de fogo e sedativo, nenhuma delas estão carregadas. São inúteis.

Os ventos gelados bagunçavam meu cabelo e não entendo como uma cidade dessas pode ficar tão escura assim. As iluminações dos postes são tão inúteis que deveriam arrancá-las logo.

Meu corpo congelou quando escutei um som vindo de perto. Olhei por todos os lados e avistei uma pessoa inesperada: Batman. Mas ele não parece está bem, pois quando me viu caiu no chão. Será que desmaiou?

Aproximei-me dele para vê-lo melhor e percebi que suas mãos estão pressionadas contra sua barriga. Mesmo com a iluminação horrível, pude percebe que ele está sangrando.

— Está ferido. – afirmo e ele geme de dor. – Eu posso te ajuda-lo. – digo o puxando para se levantar.

— Eu não preciso de ajuda. – retrucou grosso. – Vá embora!

— Force seu peso em mim, pois assim ficará mais fácil para andarmos. – finjo que ele não disse nada para mim. – Por favor, Morcegão.

— Já falei que não preciso da sua ajuda. – disse exasperado e soltando de mim, mas quase cai se eu não tivesse o segurado de novo.

— Estou vendo que não precisa mesmo. – falo irônica. – Se apoie bem. – começo a arrastá-lo comigo. – Eu cuidarei de você.

No início ele hesitou, mas logo percebeu que se quisesse continuar respirando teria que vir comigo.

Foi complicado arrastá-lo, pois ele pesa muito mais que eu, no entanto, com muito esforço consegui leva-lo. O melhor lugar para ver sua ferida é na casa de Bruce Wayne, no qual eu já vi diversos kits médicos espalhado pela a casa, eu até possuo um em meu banheiro.

Quando cheguei a casa, não havia ninguém. Alfred deve ter ido dormir, pensei. Então, joguei Batman em minha cama, joguei a bolsa no chão e peguei o kit médico. Minha preocupação é grande, pois no meio do caminho ele desmaiou e continua desmaiado. Arranquei seu capacete e joguei no chão ao ver quem é o verdadeiro Batman.

Apesar de eu nunca imaginar que Bruce Wayne é o Batman, eu não tinha tempo para perder. Continue a retirar sua roupa e vi o grande corte em sua barriga. Apesar de a minha respiração estar descontrolada, consegui parar o sangramento e costurar o corte. O homem ainda vai viver.

Peguei a coberta e o cobri para não sentir frio. Decidi deixa-lo deitado em minha cama, meu corpo não aguenta mais pegá-lo, na realidade não está me aguentando. Sento-me no outro canto de meu quarto e agradeço por Alfred ter me dado um tapete fofo. Eu devia chamar Alfred? Provavelmente sim, no entanto, a exaustação me impede de sair do meu lugar.

Quem diria que o homem que vive me enchendo é o cara que salva vidas a noite. Ah, céus. Tudo faz sentido agora. Foi por isso que em vez de chamar a policia, o Batman apareceu. Talvez ele pensasse que algum policial é corrupto e decidiu salvar com as próprias mãos. Foi por isso que não me quis trabalhando para ele e nunca o vejo a noite. Estava embaixo do meu nariz essas dicas e eu simplesmente deixei passar despercebido.

Minha agitação está se esvaindo, e a exaustão dominando. Sinto minhas pálpebras pesarem, mas não posso cair no sono. Preciso garantir que esse homem fique bem, ele é a salvação desta cidade e é o único que pode me dar o que quero.  

Atualmente:

Passei a noite em claro e com raiva. Todas às vezes que tentei fechar os meus olhos eu via a velha se matando na minha frente. As palavras do pequeno bilhete ficavam sussurrando em meus ouvidos. Sweet tinha decidido ficar comigo para eu não dormir só, mas no final a única que adormeceu foi ela.

Soubemos que a senhora não tem família, não era moradora de Starling City e nem de Gotham City, portanto, Bruce a enterrou em um lugar que não fossem descobrir, pelo menos não agora.

De manhã pedi a Oliver que me deixasse folgar na empresa, fiquei contente em ele não recusar e nem perguntar o motivo. Talvez ele também quisesse me evitar, pois será estranho falar comigo após nos beijarmos – pelo menos para mim sim – uma coisa que não conseguirei esquecer.

Apenas tomei o café com Bruce e Sweet, pois logo fui me arrumar para a arque e pesquisar informações preciosas, algo que me ajude em relação à Blue. Peguei a primeira roupa que vi em minha frente e usei. Um vestido rosa escuro. Passei maquiagem para esconder a olheira e prendi o meu cabelo em um rabo de cavalo.

Só percebi o quanto fiquei focada nas minhas descobertas quando ouvi Oliver entrar.

— Felicity, por que está aqui cedo? – ele franziu a testa. Me permitindo admira-lo por alguns segundos, vê-lo usando terno é uma boa visão. Faz tempo que não estou indo a empresa, então eu não o vejo mais usando – apenas o vi no evento – ele realmente fica bonito assim.

— Aproveitei a minha folga para pesquisar umas coisas. – dei um sorriso para esconder minha falta de animo.

Ele apenas olhou desconfiado.

— Irei me trocar. – eu apenas anuo.

Não demorou muito para ele voltar e vestindo apenas um jeans e uma camisa branca. Oliver não consegue deixar de ser gostoso. Um verdadeiro deus-grego. 

— Está bem, Felicity? – ele se aproximou me fazendo sentir o cheiro de seu perfume.

— Sim, por quê? – levantei uma sobrancelha. Minha aparência está perfeitamente normal, não há nada para se desconfiar. Tirando a folga que pedi, pois quase eu nunca peço.  

— Está com uma olhar distante. – simplificou. Eu tinha olhares diferentes?

— Eu ando pensando muito. – afirmei.

— Pode me dizer em quê? – questionou. Desde quando ele se importa? Oliver sempre fora um grosso comigo, parte por eu irritar ele e parte por ser, bem, ele.

— Oliver. – sentei em minha cadeira e cruzei as pernas. – Por que não volta para casa? – a minha frase soou estranha. – Quero dizer para sua casa, na qual você morava antes de decidir ficar na arque, não na minha casa, pois eu nem tenho uma e mesmo que tivesse você não moraria nela. – fechei os meus olhos para me acalmar e respirei fundo – Não acha que está na hora de voltar a morar na sua verdadeira casa?

— Não preciso morar mais lá. – afirmou cruzando os braços.

— Oliver! – o chamei exasperada. – Aquela casa é sua. Está na hora de parar de simplesmente viver para os outros. Sua vida está baseada em duas coisas: a empresa e a arque. Não há mais nada, seus únicos amigos são vigilantes. Por que não tenta ser apenas um homem normal? Sem ser um bilionário e nem o arqueiro. – concluo minha ideia.

Os olhos azuis de Oliver parecem querer me engolir.

— Felicity, o que está acontecendo?

— Por que acha que tem algo acontecendo?

— Você não costuma agir assim. – eu queria perguntá-lo de que maneira costumo agir, mas me contive, não adiantaria tentar mudar o assunto.

— Somos amigos, certo? – ele concordou. – Você confia em mim? – mais uma balançada de cabeça. – Ontem uma senhora se matou na minha frente. – seus olhos ficaram surpresos.

Percebi que ele estava procurando algo para dizer, mas, continuou sem eloqüência.

— Bruce ofereceu carona para ela e quando chegamos ao lugar que ela falou morar, ela simplesmente se matou. Pegou uma arma e atirou na própria cabeça. – meus olhos se abaixam. Oliver não precisa saber que a velha serviu para dar um recado de Blue.

— Eu sinto muito Felicity. – ele tocou em meu ombro. – Por mim, você nunca teria visto algo assim. – senti meus olhos lacrimejaram e levantei para abraçá-lo.

— Às vezes quero esquecer o quão frágil é a vida. Uma hora podemos estar vivos e outra hora mortos. – o abraço ainda mais forte e sinto suas mãos pousarem sobre minhas costas. – Por isso quero que pare de apenas existir Oliver, eu quero que viva também. Está na hora de voltar a sentir sentimentos bons. Ame. Experimente. Ouse.

Eu paro de abraçá-lo para encarar seus olhos.

— Preciso que fique feliz, mesmo que por alguns segundos. – coloco a mão em seu rosto. – Veja mais a sua irmã, ela realmente é uma alegria para você. Perdoe sua mãe, pois ela o amo ainda. Apenas quero que seja feliz – sorrio me afastando.

— Eu sou feliz, Felicity. – afirma e me dá um sorriso que aquece meu coração. – Não se preocupe comigo, apenas com você.

— Está bem.

O assunto se encerrou, pois Oliver começou a treinar arco e flecha, enquanto eu decidi sentar na minha cadeira e pesquisar ainda mais. Apesar de eu ficar digitando, minha cabeça não está focada. Acho que eu não deveria ter contado sobre o suicídio que aconteceu na minha frente, mas eu simplesmente senti uma vontade de dividir com ele.

Uma coisa mudou desde que Sweet Pea veio à cidade. Esta coisa, na realidade é alguém, Oliver começou a se aproximar, a conversar comigo mais abertamente – não discutir como fazíamos de costume – isso deixa uma parte minha feliz, no entanto a outra fica triste ao perceber que sou eu quem está afastando. Nós evitávamos falar de sentimentos um para o outro, pois Oliver tinha Diggle e eu, bem, falava com pessoas que não pertencem mais a este mundo. Desde que comecei a realmente conversar com Oliver, eu não tenho mais ilusões com pessoas mortas. Talvez eu apenas precisasse de alguém que me entenda o quão ruim é ficar na escuridão, mesmo que Oliver nem saiba que somos parecidos em alguns aspectos.

O time inteiro chegou e começou a treinar com Oliver, enquanto esperavam por algum chamado nas ruas. Me mantive concentrada no computador e ninguém atrapalhou e nem questionou o que eu estava fazendo, isso facilitou o meu trabalho.

— Consegui! – exclamei, levantando da cadeira e dei um soco no ar.

— O quê? – Diggle perguntou. Todos do time estão me encarando.

— Entrar no sistema da policia. – comecei a imprimir alguns papeis.

— Se queria entrar, eu pedia para o meu pai. – declarou Laurel.

— A questão é: Seu pai não sabe que há outro sistema na policia. – disse pegando os papeis e entregando um para cada um. – Pelo que estou vendo, Blue conseguiu comprar alguns policiais. - os papeis é um relatório. – todos se olharam confusos, mas leram os papeis.

As informações não são de muita ajuda, mas fortalece minha teoria de que já temos policiais que foram comprados. Um desses policiais, criou outro sistema da policia, chamado M.U.R - Membros Unidos na Revolução – esse sistema plantado mantém que as pessoas não saibam de nada, nem os policias que não foram comprados.

Por enquanto, a única informação que não é tão inútil é a do desaparecimento – no qual ninguém sabia – de uma mulher. Ela tinha desaparecido há uma semana, quando reapareceu, ela já estava morta. Além das marcas de abuso sexual, possui vários cortes no corpo e o maior corte no estomago. Eu sei que isso é a famosa tortura de Blue, mas a mulher não aguentou tanta tortura.

Há muitas coincidências. Esta mulher, Elsa Wark, trabalhava para Oliver e tinha as mesmas características que eu, morava sozinha e não possui nenhuma família na cidade. Quem denunciou o sumiço foi o gerente do apartamento, ela não tinha pagado a mensalidade do apartamento e quando o homem entrou no lugar, viu que estava revirado.

— O que significa essas tatuagens? – perguntou Sara apontando para a imagem.

— São usadas para mandar recados para inimigos ou aliados. – os símbolos estavam desenhados no braço inteiro dela.

— Qual é o recado?

— ‘’Esta não é minha boneca’’ – tentei não demonstrar o quanto essa frase mexeu comigo.

— Quem fez isso é louco. – comentou Diggle enojado.

— Foi Blue. – iniciou Roy. – Assisti um depoimento que ele fez quando estava na prisão e ele não parava de dizer as mesmas palavras como um poema...

— ‘’Minha boneca tem cabelos loiros como areia, olhos azuis como o céu e é apenas minha.’’ – conclui sua fala e ele apenas concordou.

— Essa boneca deve ser a vigilante, Babydoll, ouvi o nome quando lutamos. – Oliver começou sua teoria. – É por isso que temos novas vigilantes, elas estão tentando pará-lo. Por isso estão do nosso lado, por enquanto.

— Iremos parar de ir atrás delas? - questionou Laurel e Oliver apenas concordou.

— Por hora.

A conversa cessou, pois estava acontecendo algo nas ruas. Nada envolvido a Blue e Pinguim. Eram apenas uns homens tentando assaltar uma loja e balearam o policial que estava fazendo ronda na hora.

O time inteiro foi até lá e resolveu a situação. Quando voltaram, fizemos os curativos em Laurel e Roy, porque são os que acabam apanhando mais. Logo em seguida, cada um foi para sua casa. Ficando apenas eu e Oliver na arque.

— Vai ficar? – ele perguntou se aproximando. Meus olhos continuam no computador.

— Não consigo dormir. – dei de ombros. – Vou aproveitar para continuar procurando informações.

— Felicity. – chamou-me, mas não virei para encará-lo. – Por que não quer dormir?

— Não quero ter pesadelos. – passo as mãos em minhas têmporas.

— Você precisa dormir. – afirmou e puxou meus ombros para eu fitá-lo.

— Eu não vou. – disse caminhando para puxar minha cadeira. Se eu pretendo ficar acordada, o melhor é ter uma cadeira confortável.  

— Pare de ser teimosa. – resmungou me levantando, me colocou sobre seu ombro e começou a me carregar.

— Oliver o que pensa que está fazendo? – bati em suas costas. – Me solta agora! Você é um homem das cavernas!

— Não é para tanto. – deito-me no colchão. – Agora durma.

— Você não manda em mim! – levanto, mas ele me impede de continuar andando. - Não pode me obrigar.

— Por que é que você é tão difícil?

Eu percebi o que ele ia novamente me colocar sobre seus ombros e rapidamente me desviei de seus braços, o fazendo cair no colchão. No mesmo segundo subi em cima dele e comecei a rir.

— Agora é você quem terá que dormir. – cruzei os braços ainda em cima dele.

— Sabe que posso tirá-la desta posição facilmente, não sabe? – eu concordei.

— Mas não irá tirar, pois se fizer, iremos ficar nessa discordância para sempre. – o desafiei.

— Vamos fazer um trato o que acha? – apenas assenti. – Você irá dormir e eu cuidarei que não tenha nenhum pesadelo.

— Como garantirá isso? – franzi o cenho.

— Eu cuidarei de você. – falou calmo.

— Está bem. – sai de seu colo e deitei ao seu lado. – Eu não acredito que você me fez parecer uma criança insuportável. – ele se virou para me encarar.

— Além de insuportável, ficou adorável. – ele riu fazendo minhas bochechas corarem.

— Cala boca, Oliver! – o fitei.

— Apenas durma. – mandou.

Fiquei encarando por segundos até percebe que ele não vai sair daqui até me ver dormindo. Dei uma última olhada em seus belos olhos azuis antes de fechar minhas pálpebras.

— Obrigada, Oliver. – agradeci e percebi que não há mais nenhum receoso em dormir. Não vejo mais a mulher que se matou em minha frente, por hoje, eu posso relaxar minha mente e me permitir um descanso digno.

Antes de cair completamente no sono, eu senti uma calma em mim, como se tendo Oliver perto de mim, fizesse toda a preocupação que tenho sumir. Por mais que soe como irônico, Oliver consegue me acalmar, ele consegue derrubar a mascara que crio. Alegra-me saber que, por agora, estou sendo cuidada por ele


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Notas finais do capítulo

Roupas do capítulo: https://www.polyvore.com/cap%C3%ADtulo_13_opsv/set?id=224631027
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Um pouco dos próximos capítulos:

'' - O meu pudinzinho é meio temperamental, mas qual é o relacionamento que não tem seus altos e baixos?''

'' - Vamos passar o dia como duas pessoas normais. Onde gostaria de ir?''



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