O Passado Sempre Volta escrita por yElisapl


Capítulo 11
Capítulo 10: Tão perto e tão longe.


Notas iniciais do capítulo

GIF: Blondie.



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Pouco você sabe 
Eu estou tentando fazê-lo melhor 
Peça por peça 
 
 

Oito anos atrás:  

Os sons de tiros aumentam cada vez mais. Sei o que devo fazer, mas, não sei como fazer. Eu apenas tenho uma arma com tranquilizantes. Minha cabeça doi com o barulho da sirene e com os gritos das pessoas.  

Será que há policiais aqui? Será que os homens que ficam conosco, nos observando, também possuem armas? Nunca cheguei a reparar, apenas sei que Blue sempre carrega uma com ele.  

Pelo que sei, possui apenas uma entrada que também é a saída. Não tive tempo suficiente para procurar por outra possível saída. Todas as janelas estão com grades, e a maioria das portas é trancada. 

— Temos que fazer algo! – grita Rocket para que nós consigamos escutá-la. 

— Será que é alguma briga? – pergunta Blondie e vai ao encontro de Amber para abraçá-la. 

— Não é. – afirmo. – Eu não contei a vocês, mas, atendi um cliente hoje, ele prometeu que iria nos tirar daqui. 

 - Acha que é ele? Acha que ele chamou a polícia? – Sweet Pea me prensa contra a parede me perguntando. 

— Sim! – grito como resposta. Após minha afirmação, ela me solta, suspiro aliviada e vou até o lado de Rocket. Nós temos que fazer algo.   

No entanto, um homem arrebenta nossa porta e entra, para nossa infelicidade, ele não é policial. É apenas um dos vários empregados que Blue tem. Só que agora, uma de suas mãos está segurando uma arma, diferente das vezes que nós se encontrávamos com ele. 

— Vocês venham comigo! – vocifera ele. 

Não sabemos para onde ele irá nos levar. Por isso as meninas e eu hesitamos. Talvez ele fosse nos levar direto para a morte, pois não há muitos motivos para este homem querer nos tirar deste quarto. Além da morte, penso em outra razão: Querem nós prender em outro lugar. Mas para isto acontecer, é preciso nos mover daqui, sendo assim, sairmos desse local. Com isso, podemos saber da outra saída, que é provável que tenha. Ele é a resposta para sabermos da outra saída e conseguirmos fugir. 

— Temos que ir com ele. – digo calma e elas me olham como se eu estivesse enlouquecido. – Ficaremos bem, confiem em mim. – dou um olhar significativo para elas e não demoram a entender que planejo algo. 

— Iremos com você. – afirma Sweet Pea. O homem apenas balança a cabeça e indica com a arma para andarmos na frente.  

Será que seremos o escudo dele? Saímos de dentro do quarto e começamos a andar pelo corredor, não há ninguém além de nós, mas mesmo assim, consigo escutar gritos de todos os lados. 

— O que está acontecendo? – pergunto mesmo sabendo os riscos de o cara querer me dar um tiro por estar o irritando. 

— Um louco de armadura apareceu. – declara exasperado. – Continuem andando!  

Há algo que não pensei. Mesmo que tenha outra saída, nós seriamos pegas novamente. Não estamos sendo libertas, estão apenas tentando nos prender novamente, provavelmente na outra saída deve haver homens nos esperando.  

Paramos de andar quando vemos um corpo no chão, eu reconheço a morena morta. Eu não quero que isto aconteça comigo. Me viro abruptamente e arranco a pequena arma de meu peito e atiro sem dar tempo a ele em reagir, por sorte nenhuma das garotas ficaram em minha frente, o deixando mais fácil de acertar. Seu corpo cai duro no chão, pelo visto o tranqüilizador é forte. 

— Da onde tirou a arma? – pergunta Amber assustada. 

— Do homem que prometeu nos tirar daqui. Esta arma é dele  – vasculho o corpo do enfermeiro caído no chão, procuro por chave ou qualquer coisa que seja útil. – Alguém sabe usar uma arma? – pergunto e todas negam. – Está bem, irei levar esta como precação.  – pego a arma do homem e mantenho na outra mão, pronta para qualquer coisa. – Só iremos sair daqui por onde entramos. 

— É arriscado. – preocupa Sweet Pea. 

— Mas é o único jeito, se formos para outra saída, haverá pessoas nos esperando para trancar a gente de novo. Entretanto, ninguém está nos esperando por onde entramos. – digo minha lógica. 

— Eu não quero ser presa novamente. – diz Amber declarando o pensamento de todas nós. 

— Se formos para entrada, não seremos aprisionadas. – afirmo e todas concordam. 

Voltamos a andar, os gritos diminuíram e os tiros também. Talvez eles desistissem de lutar ou decidiram partir, apenas sei que tenho que manter ambas as armas prontas para atirar. Se for homem, atiro. No entanto, não há sinal de ninguém, nem sequer da tal pessoa de armadura.  

Ao entramos no cômodo que geralmente eu faço minhas danças, vejo a porta que apenas fica aberta quando Blue está, mas desta vez, ele não está – mesmo assim a porta está aberta, ou melhor, arrebentada. – começamos a correr em direção a ela. Eu não acredito que isto está acontecendo. Estamos tão perto e tão longe de sairmos daqui. É necessário apenas passar pelas trancas que creio estarem arrebentada igual a porta. 

— Meninas, o que estão fazendo aqui? - ouço uma voz vinda por de trás de nós. Quando me viro, vejo que o homem está segurando Amber e apontando a arma na cabeça dela. Isso só aconteceu porque ela que estava em último.  – Solte as armas, garotinha. – ele diz para mim.  

— Não. – murmura Amber. – Vão. Continuem. 

— Eu não estou brincando! – berra ele. – Solte ou eu atiro nela! 

— Solte as armas! – grita Blondie implorando. 

— Está bem! – digo me abaixando para soltar ambas no chão. 

Ousou dar uma olhada em Amber e seu olhar me diz que irá tentar um ato heroico, balanço a cabeça rapidamente e tento passar pelos meus olhos a mensagem dela não fazer nenhuma burrada. Ela apenas me dá um sorriso triste e sussurra algo que não consigo ouvir, pois logo em seguida um som de tiro preenche o lugar.  

O homem atirou nela porque ela deu uma cotovelada nele. Vejo as luzes dos olhos dela sumir e isso me faz perceber o que preciso fazer, pego uma das armas e atiro no homem parado a minha frente. A arma que pego não é a de tranquilizantes, pois ele cai em cima do corpo de Amber sem vida igual a ela. 

— Não! – Blondie se desespera. Ela tenta correr até o corpo da amiga, mas a impeço. 

— Temos que continuar! Amber não está mais viva. Ela morreu. – afirmo prendendo seu braço. Seu rosto vira em minha direção e vejo as lagrimas que estão caindo.  

— Babydoll tem razão. Não temos como levar o corpo. – Sweet Pea acrescenta e me ajuda a puxar Blondie para irmos. 

Foi complicado arrastá-la de lá. Eu entendo sua dor, a necessidade de ficar com a pessoa que perdeu. Entendo o quão horrível é ver a pessoa que ama morrer na sua frente. Sei que Blondie considera Amber como uma irmã, pois ambas sempre foram bem unidas, eram como melhores amigas. Pelo menos o seu assassino está morto. Eu o matei. 

Desta vez nós corremos para evitar que mais alguém apareça. Quando conseguimos sair, eu senti uma sensação libertadora.  

Enfim, liberdade. A tão sonhadora liberdade que queríamos, mas sempre a um preço a pagar por ela, não é? E o nosso preço foi Amber. 

Não há nada, apenas a estrada escura.  Uma brisa de vento passa por meu rosto e é incrivelmente bom sentir novamente isso novamente e me faz por um segundo esquecer desses últimos terríveis dias. Entretanto, não podemos parar agora. Se ficarmos mais tempo aqui, é provável que algum empregado de Blue nos encontre. 

— Para que lado? - pergunto a Sweet. 

— Eu não sei. – responde olhando para ambos os lados. – Não reconheço a estrada. 

— Talvez devêssemos perguntar a ele. – comenta Rocket apontando para o escuro. 

Encaro melhor a escuridão e percebo que há algo nela, na verdade uma pessoa. É um homem de armadura e capa preta. Será que é este homem que se referiram? Ele é perigoso? Não importa, por garantias aponto a arma em sua direção. 

— Não precisam me temer. – diz ele e percebo que tem um modificador na voz. – Venham comigo, sei de um lugar seguro. 

— Como sei que não está mentindo? Como posso confiar em você? – tento soar intimidadora. 

— Porque eu as tirei daqui. – declara o obvio. 

— Fez um péssimo trabalho, você não salvou todas. –  falo seca e fria. – Uma de minhas amigas está morta! – grito de ódio. 

— Babydoll, apenas vamos. Não quero mais ficar aqui, não consigo ficar mais aqui. – pede Blondie com os olhos inchados. O que me faz sentir tremenda raiva, como este mundo consegue ser injusto? 

Eu não confio neste cara, mas não podemos arriscar ficar aqui. Então apenas concordo com a cabeça e declaro para nós irmos com ele. 

Atualmente: 

Antes de ir embora da arque, contei aos meus colegas quem é o cara que os surpreendeu no meio da luta, todos estranharam e se perguntaram o que Batman está fazendo aqui, os deixei sozinhos com suas dúvidas e fiquei até tarde procurando por pistas, ou informações úteis. Consegui confirmar que o Pinguim realmente está aqui, o que é pior para nós. Mesmo com o Batman, nós não somos invencíveis, parte porque os heróis não estão lutando junto igual os vilões estão.  

Quando sai, opinei em dormir na casa de Sweet, assim consigo evitar melhor o Oliver. Não pretendo falar com ele tão cedo.  

Ontem à noite, concordei em continuar no time, porém não concordo em ficar perto dele. Meus sentimentos estão me deixando confusa e não quero ter que me preocupar com isso agora. 

 Como não posso sair para correr nas ruas, corri em volta da casa umas cinco vezes, pratiquei nado na piscina e só agora me arrumo para o dia que estar por vim.  

Visto uma blusa amarela sem desenho, um short social verde que tem flores estampadas, uma sandália amarela, e um batom rosa claro. Como de costume, uso o colar de coração que ganhei de minha mãe há anos atrás. Caminho até a cozinha para ver quem está preparando o café, pois sinto o cheiro. O cômodo tem paredes amarelas, com vários enfeites. A bancada é no tom azul, e do lado tem a mesa. 

— Bom dia, garota. - diz Bruce quando percebe minha presença. Ele está vestindo uma calça jeans, sapato social, uma camisa preta e um relógio no braço. 

— Onde está sua noiva? – pergunto enquanto subo em cima da bancada e o observo preparar o café.   

— Se arrumando. – diz e vejo o anel de noivado, uma bela pedra preta com pequenas pedrinhas brilhante no arco, aposto que todas são diamantes. É estranho vê-lo usar, pois até agora Sweet não usou. - Espero que não se importe, convidei Oliver Queen para tomar café conosco. 

— Não, você não fez isso. – digo desacredita. Mesmo quando eu tento evitar aquele homem, ele sempre aparece para mim de alguma maneira!  

— Claro que fiz, quero conhecê-lo. - Bruce se vira para me encarar. 

— Quer uma ova! - exclamo irritada. - Por que insistem que eu e ele vamos ter algo? 

— Porque você mudou, ele te mudou. – Será mesmo? Não acredito nisto, mas eles sim. - O deixe vir e vejo com os meus próprios olhos se há algo. Se não tiver, não insisto mais. Que tal? – avalio minha opção, se ele parar, é provável que Sweet também pare, com isso conseguirei colocar meus sentimentos em ordem. 

— Fechado. – desço da bancada. - Precisa de ajuda? – pergunto mudando de assunto. 

— Sim. Ajude-me a levar esses copos para a mesa de fora. Será bom tomarmos café em um ambiente aberto e bonito. 

— Será bom quando pararem de cuidar da minha vida amorosa. - digo irônica e ele apenas dá um olhar de inocente, não tem como isso ficar pior. Ou será que tem? 

Pego os copos e caminho até a mesa que fica perto da piscina, onde tem várias flores do lado. As flores são as que sobraram das amostras, as que Sweet não quer colocar no casamento. Então para não as jogar fora, decidimos colocá-las juntas com a estufa que tem perto.   

As únicas coisas que faltam na mesa é o café e os copos, pois já está com o pão, bolo, manteiga e suco de laranja. Coloco com cuidado os copos e me viro para voltar à cozinha. Entretanto, percebo que não há mais necessidade em voltar, pois vejo Oliver, Bruce com o café na mão e Sweet vindo ao meu encontro. Aja naturalmente, penso. 

Oliver está vestido com uma camisa social branca, uma calça marrom claro, tênis social e um relógio. Sweet Pea está vestida com um vestido branco que tem flores azuis desenhadas, uma sandália preta e maquiagem leve. Pela primeira vez, a vejo usando seu anel de noivado que ficou maravilhoso nela. Bruce se senta na minha frente, Sweet ao seu lado e Oliver ao meu. 

— Sinto muito pela minha mulher, não queria que ela forçasse você a ser o acompanhante de Felicity. – inicia Bruce. Bela maneira de começar uma conversa. 

— Não tem problema, para ser sincero, eu apenas recusava porque achei que Felicity não fosse me querer como acompanhante.  – diz Oliver e bebe um pouco do seu café. 

— Parem de falar como se eu não estivesse aqui. – reviro os olhos. – Eu não queria você como meu acompanhante porque pensei que as pessoas fossem estranhar. Mas pelo que parece não é importante para minha amiga, não é, linda? – olho para Sweet que está com um sorriso irritante no rosto.   

— Estranhar? O que acha que as pessoas iriam pensar? Que vocês são um casal? – pergunta ela. Ótimo, estou sendo provocada. 

— Não, iriam pensar que eu estou dando em cima do meu chefe para conseguir um cargo maior! – Invento uma mentira, mesmo ambos os lados sabendo o real motivo.   

— Felicity me contou que ela é sua secretária. – afirma Bruce. O encarei brava, eu não tinha contado nada. Minha vontade foi de gritar que ele está mentindo. – É um cargo importante, a escolheu por quê? 

— Porque eu sou a mais qualificada para esta vaga. – impeço de Oliver responder a pergunta. 

— Não duvido que seja. – ele sorri de lado. – Por acaso namora Sr. Queen? – muda de assunto me pegando de surpresa e quase me engasgo com o café. 

— Estive em muitos relacionamentos, mas nenhum deles deu certo. Então decidi focar no trabalho. – declara calmo, diferente de mim que estou quase arrancando meus cabelos. 

 - Claro, entendo. 

— Que tal falarmos de coisas importantes? – inquiro tentando evitar mostrar minha irritação. – Mal-humorado como pretende ajudar a empresa de Oliver? – forço a mudança de assunto. 

— Com dinheiro e pessoas. – ele me olha e seu olhar pergunta o que estou fazendo. Nem eu sei o que estou fazendo. 

— Por que o apelido de mal-humorado? – pergunta o homem do meu lado, fazendo com que eu congelasse. Sou boa em mentiras, mas apenas nas que eu planejo antes, não nas improvisadas. 

— Quando nos conhecemos, ela havia me irritado e eu a chamei de garota, como resposta ela decidiu me chamar assim. Desde aquele dia não paramos de nós chamarmos assim. Não é, garota? – eu apenas concordo levemente com a cabeça. – Estive pensando e esta noite darei uma festa para anunciar que as empresas Wayne e Queen se juntam como aliados. Espero vê-lo lá. 

— Não posso perder por nada. – Oliver afirma e se levanta da cadeira. – Agradeço pelo café, mas agora preciso verificar um dos meus projetos. - o meu casal a frente se levanta, mas Oliver pede rapidamente: - Não precisam se levantar, terminem de comer, nos vemos a noite. – diz saindo. 

— Já terminei o meu café. – falo me levantando. – Preciso ir me desculpar pelas merdas que vocês falaram! – olho para o casal a minha frente que apenas concordam com a cabeça. – Oliver me espere. – corro até ele, que por sorte não está tão longe. 

— Felicity? – ele para e franze o cenho. 

— Irei acompanha-lo até a porta. – seus olhos continuam a me encarar. – Sinto muito por esse café da manhã totalmente estranho e desconfortável. – me desculpo. 

— Já aconteceram coisas piores comigo do que isso. – abre um sorriso de lado. – Mas algo me diz que isso não foi para conversarmos sobre negócios, para ser sincero, parecia que Bruce estava me avaliando. 

— Ele estava. É apenas seu modo protetor sobre mim, ele quer conhecer o homem com quem passo minhas manhãs e noites. – digo sem perceber o sentido que transmiti. – Quer dizer, passamos nossas manhãs trabalhando na empresa e de noite ajudando a cidade. Nada romântico ou sexual, mas ele não sabe e mesmo eu dizendo que estou apenas a trabalho, insistem em dizer que eu e você temos algo. 

Eu só posso ter algum problema, minha relação com Oliver é como tão perto e tão longe, passamos dias perto um do outro, mas longe de serem românticos. Encarando esses olhos azuis a minha frente, só confirma o quanto estou confundindo as coisas. 

 Nós não somos um casal, somos apenas duas pessoas que trabalham juntas para um bem maior. Mesmo que o toque dele me faz sentir coisas que nunca senti por ninguém, nem mesmo por Bruce, isso não quer dizer que há algo entre nós. Nunca haverá, pois não estou pronta para que Oliver saiba sobre mim e meu passado, e se ele souber, não irá olhar para mim da mesma forma que me olha. Prefiro tê-lo assim, a tentar algo e perde-lo.   

— Felicity, eu vi a maneira como ele te olhava. Acho que ele ainda pode estar apaixonado por você. – percebo uma pitada de ciúmes no modo que fala, ou será coisa da minha imaginação? 

— Está imaginando coisas. – e eu também estou. – Bruce e eu terminamos como dois adultos compreensivos. Ele apenas continua com a mania de cuidar de mim, acha que é responsabilidade dele eu ser feliz. Ele até me lembra de Diggle e você, sempre querem ser protetores em relação a mim. 

— Só temos isso em comum. – diz e quase que dou risada. Mal sabe que ambos têm muitas coisas semelhantes. Entretanto, Oliver tem algo diferente, apenas não sei o quê. 

— Escuta, ontem à noite, pesquisei por outras pessoas que são de Gotham City, queria saber se há outros além dos que nós sabemos e encontrei mais um. Seu apelido é Pinguim, e eu acho que é possível ele aparecer na festa que Bruce quer dar. – mudo de assunto e de foco. 

— Este Pinguim é alguém que temos que se preocupar? 

— Se ele se juntar com o nosso sequestrador de mulheres, sim. – Blue e ele juntos darão trabalho, por isso opinei em manter o time informado. Pelo menos com algumas coisas, nem sempre os informo de tudo. Como por exemplo, não os digo que sei quem são esses novos vigilantes. 

— Esta festa será uma oportunidade de ambos aparecerem. Deve ser por isso que o Batman está na cidade, mas pelo que parece o cara não quer trabalhar conosco. Por que será? 

— Talvez não queira que saibam da sua verdadeira identidade. Além do mais, você é intimidador demais quando se veste de arqueiro. Parece até perigoso. 

— Talvez... – Oliver pensa um pouco antes de continuar. – Felicity, se algo acontecer, eu precisarei que represente minha empresa. 

— O que está dizendo? – pergunto confusa. 

— Para o arqueiro aparecer, eu precisarei sair de cena. Você tem que estar lá para me representar. 

— Fico honrada com a proposta, mas tem que ser um Queen para representar. Pelo que sei, não tenho nenhum Queen no meu sobrenome. 

— Você cuida mais da empresa do que eu mesmo. Irá se passar por uma Queen e eu aposto que será uma ótima Queen. 

— Oliver... – não costumo ficar sem eloquência, mas desta vez não encontro algo como resposta. 

— Apenas escolha um belo vestido. Envie para mim as informações que tem sobre este tal de Pinguim, e planeje muito bem a festa. Confio em você. 

Ele nem se quer deu tempo para eu responder, apenas saiu me deixando com suas últimas palavras. Eu achei que não tinha como isso aqui piorar, mas pelo que parece, tudo é possível.


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Notas finais do capítulo

Esta festa vai dar no que dar! ajisdjs

Para vocês terem uma ideia de como é a planta do local (fiz no paint mesmo): https://pbs.twimg.com/media/DBplAmWXoAExx09.jpg:large

Anel: http://herengagementrings.com/wp-content/uploads/2011/09/Round-Black-Diamond-Platinum-Engagement-Ring.jpg

Lugar no qual tomaram o café: https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/originals/61/2b/54/612b54038f529861d001848dd3cbc282.jpg

Roupas:
Oliver: http://www.polyvore.com/oliver_caf%C3%A9_da_manh%C3%A3_opassadosemprevolta/set?id=222692170
Felicity: http://www.polyvore.com/caf%C3%A9_da_manh%C3%A3_opassadosemprevolta/set?id=222691908
Bruce: http://www.polyvore.com/bruce_caf%C3%A9_da_manh%C3%A3_opassadosemprevolta/set?id=222693298
Sweet Pea: http://www.polyvore.com/sweet_pea_caf%C3%A9_da_manh%C3%A3/set?id=222693069



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