I'll save you escrita por Bright Wrighter


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Hello guys
começando de levinho.
espero que gostem. kisses :*



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*POV Spock*

Eu sentei em minha cama lentamente e abracei os joelhos contra meu peito.

Olhei para a desordem que havia em meu quarto, uma mala estava ao centro, aberta, contendo boa parte de minhas roupas e alguns pertences pessoais que estavam espalhados pelo chão. Amanhã deixarei Vulcano para meu terceiro ano na academia da Frota Estelar na Terra.

Amanhã deixo a segurança do meu lar para voltar às provocações e as surras que viriam juntamente com o aumento da carga horaria que certamente seria maior com mais um ano.

Humanos.

Os seres humanos são tão ilógicos, ao invés de se concentrarem em suas matérias e passar nas mesmas, eles sentem a infeliz necessidade de fazer os outros sofrerem. Embora não fossem apenas humanos. Outros Vulcanos também o faziam, pensavam nisso como uma espécie de jogo, me provocando de formas verbais e físicas, sempre tentando extrair alguma reação emocional de mim e se divertindo quando eu perdia o controle. Senti uma sensação feia transbordando dentro de mim, a raiva, misturada com dor e tristeza.

Me repreendi e fechei os olhos, enquanto tentava aos poucos afastar qualquer emoção que aparecia. Mergulhei fundo em minha meditação, maneira que meu pai sugeriu para me ajudar a manter minhas fortes emoções sob controle.

Felizmente depois de algum tempo, as emoções desapareceram após eu mergulhar profundamente no santuário da minha mente.

¥

*POV Jim*

Soltei a última caixa no porta malas do carro e limpei a grande mancha de suor que havia se formado em minha testa.

"É isso aí!" - Eu gritei na direção da casa enquanto fechava as portas.

"Sim, temos de mudar, você sabe por quê!"

"Jura? Não é minha culpa que ele seja um idiota estúpido!"

Revirei os olhos e caminhei em direção à porta aberta, levando ao que costumava ser a nossa cozinha.

A casa parecia estranha, sem que as nossas coisas estivessem em todos os lugares. Já não tinha personalidade, estava muito fria e vazia. Eu mal posso esperar para deixá-la para trás, junto com a pequena academia na qual frequentei durante os últimos dois anos.

E espero deixar Frank para trás também. Eu olhei para o meu padrasto enquanto ele continuava a gritar com a minha mãe.

"EU FORNECI UMA CASA PARA VOCÊ E SEU FILHO ESTÚPIDO POR ANOS!

  É TOTALMENTE CULPA DELE QUE TENHAMOS QUE NOS MUDAR!

 DELE E DE SEU MERDA DE PAI!"

Eu me endireitei com o insulto para o meu pai e cerrei meus punhos, estreitando os olhos para Frank.

"Não insulte nenhum deles". - A voz da minha mãe foi calma, calmamente mortal. O tipo de calma que teria me mandado correndo com o rabo entre as pernas, se ela estivesse falando comigo.

Frank torceu o rosto em uma carranca feia.

  "Não os defenda, você prostituta" - ele grunhiu e ergueu uma mão para acertá-la, mas eu tinha começado a me mover tão logo ele a insultou e dei-lhe um soco no rosto antes que seu braço chegasse no meio do caminho.

Pego de surpresa, ele cambaleou para trás, com sangue escorrendo de seu nariz quebrado.

Eu ouvi suspiro da minha mãe em estado de choque por trás de mim, mas toda a minha concentração estava no babaca do homem na minha frente.

"Espere no carro mãe, eu vou lidar com isso" - Eu disse a ela com firmeza, sem tirar os olhos de meu oponente.

Senti que ela se apressou quando Frank começou a lutar comigo.

Ele balançou um punho enorme no meu rosto, e ficou claro que ele tinha bebido novamente.  Peguei facilmente o pulso e puxei uma perna na parte de trás dos tornozelos, derrubando-o.

Ele caiu e eu segui, socando o rosto uma vez, duas, três vezes.

"Vamos embora agora. Tente nos seguir e eu vou matar você" -Rosnei, com um brilho perigoso nos meus olhos.

"Boa viagem! – Ele disse – “Eu estarei contente de ver você dando as costas. Você e aquela vad..." - Eu dei um soco de novo e sua cabeça bateu no chão, inconsciente.

Limpei minhas mãos na minha camisa e fui até onde a mãe estava sentada no banco do passageiro do carro, tremendo.

Eu pulei no banco do motorista e comecei a ligar o carro, antes de alcançar e agarrar seu ombro gentilmente.

"Nós vamos ficar bem, você nunca mais tem que o ver novamente"

Ela me deu um sorriso amarelo em troca.

"Obrigada Jim, desculpe, você nunca deveria ter tido que lidar com ele"

"Vamos lá"- Eu virei o meu olhar para a estrada e comecei com o longo caminho de terra. -"É um novo começo, para nós dois".


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Notas finais do capítulo

entao, comentario? criticas?
digam se gostaram okay
bjos



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