Inside You escrita por BeatrizPFT25


Capítulo 4
Segredos


Notas iniciais do capítulo

Oi tudo bem?
Devo dizer que comigo sim porque acabei de voltar do exame de condução e consegui passar!!!
Ah para que conste as memórias do Bakugou são quase todas fruto da minha imaginação, e por tal não são reais ok?
Até às notas finais
Boa leitura



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No dia seguinte, após tomar o pequeno-almoço e se despedir da mãe de Midoriya, Todoroki saiu de casa, e ficou surpreendido quando viu alguém no portão, logo viu um Bakugou sorridente e percebeu que era Midoriya.

— Bom dia Todoroki-kun. – Cumprimentou sorrindo.

— Bom dia Midoriya, o que fazes aqui? – Perguntou curioso.

— Eu sei que ontem conseguiste ir para a academia sozinho, mas decidi vir buscar-te, a casa do Kacchan não é muito longe da minha então pensei que podíamos ir juntos. – Respondeu com um sorriso e um pouco constrangido.

Também queria morar aqui perto, assim podia ir e voltar com o Midoriya todos os dias, pensou Todoroki considerando mudar-se para aquele bairro assim que voltassem ao normal, mas teve o pensamento interrompido quando Midoriya voltou a falar.

— Todoroki-kun, eu esta noite tive um sonho, que acho que não foi um normal. – Começou a explicar enquanto mexia as mãos. – O sonho foi sobre quando a peculiaridade do Kacchan se manifestou e alguns momentos em que ele estava a aprender a controlá-la, eu no início pensei que era um sonho normal, mas eu vi e senti o sonho da perspetiva do Kacchan, eu sentia o que o Kacchan estava a sentir e dentro da minha cabeça estava a voz do Kacchan, provavelmente os pensamentos dele, assim que acordei percebi que aquilo não tinha sido um sonho normal, eram memórias da infância dele, eu sei porque eu lembro-me desses momentos, grande parte deles eu estava presente. – Ao terminar de explicar com o que tinha sonhado Midoriya encarou Todoroki e perguntou receoso. – Também tiveste algum sonho assim? – Midoriya achava que o sonho poderia ter mostrado alguns momentos marcantes da vida da pessoa à qual o corpo pertencia, e se estivesse correto e se Todoroki tivesse sonhado com algum momento importante do seu passado ele podia muito bem ter descoberto sobre o segredo de All Might e da sua peculiaridade, One for All, e isso era algo que Midoriya não queria, não que não confiasse em Todoroki, mas era melhor manter segredo.

Todoroki levou as mãos ao queixo, como se estivesse a pensar.

— Então também tiveste um sonho assim. – Comentou olhando para o céu.

Midoriya encarou Todoroki, ansioso para saber com qual parte do seu passado ele tinha sonhado.

— O que eu vi no meu sonho foi quando estavas a ver um vídeo do All Might no computador, eu consegui sentir a tua felicidade ao ver aquele vídeo e ouvia a tua voz a dizer que mal podias esperar para te tornares como ele, depois mudou para uma cena em que estavas no médico e ele disse para desistires porque não ias ter nenhuma peculiaridade, depois a cena voltou para o vídeo do All Might, mas estavas com a luz apagada e começaste a chorar, foi estranho porque eu senti a tristeza que estavas a sentir, como se fosse a minha, depois viraste-te para a tua mãe e perguntaste se também podias ser um herói como ele, e ela abraçou-te enquanto te pedia desculpa, e a tua voz só dizia que ela estava errada e que o que tu querias ouvir naquele momento era… E acabou assim sem teres terminado a frase. – Todoroki olhou para Midoriya que o encarava com nostalgia e com um sorriso ao se lembrar. – São memórias tuas? – Perguntou Todoroki olhando gentilmente para os olhos de Midoriya.

— Sim. – Confirmou Midoriya. – Depois disso aconteceram muitas coisas mas é constrangedor que alguém veja as minhas memórias assim. – E sorriu constrangido. – Então provavelmente eu estava certo, sonhámos com momentos importantes da vida uns dos outros, o Kacchan deve ter sonhado com algum momento do teu passado. – Observou Midoriya e Todoroki assentiu concordando.

O que é que tu querias que a tua mãe te tivesse dito? Pensou Todoroki, ele queria perguntar mas não teve coragem.

Seguiram para a academia a falar de outros assuntos aleatórios e rapidamente chegaram. Assim que o verdadeiro Bakugou chegou Todoroki e Midoriya foram ter com ele, para saberem se este também tinha tido algum sonho.

— Ahn?! O que vocês têm a ver com isso, seus malditos?! Eu posso sonhar com o que eu quiser e não tenho de vos dizer. – Respondeu gritando.

— Kacchan é muito possível que tenhas sonhado com memórias do passado do Todoroki-kun. – Explicou Midoriya tentando fazer com que Bakugou dissesse com o que tinha sonhado.

Memórias do passado dele? Pensou Bakugou, aquilo realmente explicava o seu sonho daquela noite, aquelas sensações que não eram dele.

— Ouve bem. – Disse Bakugou apontado para Todoroki. – Eu só vou dizer uma vez! – Todoroki assentiu e Bakugou prosseguiu. – Tinhas manifestado a tua peculiaridade e foi ai que percebeste que tinhas ambas as peculiaridades dos teus pais, mas depois só eram cenas onde o teu pai te fazia treinar até vomitares ou te sentires mal, chegaste a desmaiar algumas vezes, e a tua mãe a tentar proteger-te, e depois ficavas no colo dela a chorar, a dizer que não querias ser como o teu pai, eras um bebé chorão. – Bakugou nessa frase encolheu os ombros e suspirou virando-se, mas realmente o que o Endeavor fazia doía, física e emocionalmente, foi um misto de felicidade quando a sua peculiaridade se manifestou e de raiva e ódio pelo que o pai dele estava a fazer, pensou Bakugou antes de voltar a falar. – Mas também haviam momentos… – Midoriya e Todoroki olharam para Bakugou curiosos. – Em que estavas com a tua mãe a sorrir. – E com essas palavras Bakugou foi sentar-se no seu lugar deixando Midoriya e Todoroki a encara-lo.

As aulas correram uma vez mais com normalidade, os seus colegas já não trocavam os nomes uns dos outros com tanta facilidade e naquele dia não tinham tipo aulas práticas, o que alegrou os três que não podiam treinar de qualquer forma. Foram então para casa.

Midoriya quando chegou foi logo para o quarto de Bakugou e estava pronto para abrir o cofre que tinha visto na noite anterior. Aproximou-se e meteu o cofre em cima da secretária, precisava da chave para o abrir, não queria forçar a abertura para assim Bakugou não desconfiar que ele o tinha aberto. Procurou por todo o quarto e acabou por a encontrar atrás de um jogo de lutas. Midoriya respirou fundo antes de abrir o cofre e assim que o fez surpreendeu-se, e muito, com o que estava no interior.

Tinha uma figura de ação de All Might, um álbum de fotografias, uma carta de ação também de All Might e um envelope. O primeiro que Midoriya fez foi rir, não esperava de Bakugou guardasse coisas de All Might num cofre.

Em seguida pegou no álbum e abriu, ele não acreditou quando viu, o álbum estava repleto de fotografias dele! Dele sozinho, dele com o Bakugou, dele com a mãe, dele a comer, dele a sorrir, dele a dormir! Porque é que o Kacchan tem um álbum com fotos minhas? Pensou Midoriya confuso. Começou a folhear o álbum, era nostálgico lembrar-se da infância deles. Bakugou tinha lá imensas fotos, da primeira vez que foram ao rio, da primeira vez que foram juntos para a escola, da primeira vez que ele tinha ido dormir a casa de Bakugou, das festas da escola, dos aniversários, de todos os eventos em que tinham estado juntos basicamente. Isso só deixou Midoriya curioso mas também feliz.

Assim que o álbum chegou ao fim decidiu ir ver os restantes das coisas no cofre.

Ele lembrava-se daquela figura de All Might, foi a primeira que ele recebeu no seu aniversário de quatro anos, tinha sido o próprio Midoriya a dar-lhe a figura. Já a carta também lhe era familiar, era de uma coleção e foi no dia em que ele e Bakugou decidiram ir comprar cartas juntos, e ficaram extremamente felizes com a sorte que tiveram, ambos tinham ganho a mesma carta, uma edição especial de All Might, ambos ficaram muito felizes, mas Midoriya não pensou que Bakugou fosse guardar a carta num cofre.

Por último Midoriya pegou no envelope, tinha escrito com letras tortas e um pouco confusas “Para o eu do futuro”, reconheceu logo a caligrafia, era de Bakugou. Abriu o envelope e leu a carta que estava lá dentro.

Eu do Futuro, já és o herói número 1?

Há algumas coisas que quero lembrar-me mesmo quando for ainda mais forte! Por isso vou escreve-las aqui. São coisas que quero fazer, ou gostava de ter, no futuro. Sei que elas podem mudar, mas é o que quero agora!

1 - Quero tornar-me o herói número 1!

2 - Quero superar o All Might!

3 - Quero entrar na academia U.A!

4 - Quero ficar cada vez mais forte!

5 - Não quero perder contra ninguém!

6 - Quero ser um herói que mesmo que a situação pareça má e desfavorável vença!

7 - Quero que o Deku não tenha nenhuma peculiaridade!

8 - Quero poder proteger o que é importante para mim!

9 - Gostava de poder comer o bolo de chocolate da minha mãe todos os dias!

10 - Quero ser o herói do Deku!

Algumas coisas não dependem de mim, eu sei, e isso irrita-me! Claro que há outras coisas que também quero mas estás são as mais importantes agora! É bom que se elas ainda não tiverem sido realizadas trabalhes para isso!

Tens de ser forte para cumprir os meus objetivos, que também são os teus!

P.S. Não deixes ninguém ler isto! Especialmente o Deku!

Do futuro herói numero 1, Bakugou Katsuki.

Midoriya não podia estar mais surpreso com aquela lista, especialmente os pontos que Bakugou tinha escrito sobre si. Lembrou-se então de onde tinha vindo aquela carta, era para uma cápsula do tempo que fizeram na escola, lembrou-se que Bakugou disse que não queria deixar a sua carta na cápsula mas os professores tinham dito que ele precisava deixar algo lá e por isso ele escreveu um papel a dizer que ia ser o número 1, e foi esse papel que ficou na cápsula, Midoriya não esperava que Bakugou tivesse guardado a carta original, muito menos que tivesse aquele tipo de coisas escritas.

Midoriya sentia-se confuso e curioso com aquilo mas também… feliz, sentia uma inexplicável felicidade dentro de si. Ele pensava que Bakugou o odiasse mas aquilo mostrava exatamente o contrário, e apesar de ser antiga, por estar guardada em bom estado dentro de um cofre, só podia significar que era importante.

Midoriya ouviu a porta abrir, os pais de Bakugou tinham chegado, meteu tudo como estava antes e guardou o cofre, indo ter com os pais de Bakugou logo de seguida.

Horas antes, na casa de Todoroki.

Bakugou estava no quarto a falar com a avó de Todoroki, por alguma razão, assim que chegou a casa a senhora perguntou se podiam falar um pouco e ele concordou, e agora lá estava ele, a beber chá com ela enquanto falava do Todoroki.

Falaram sobre as lutas dele no torneio, especialmente a que tinha tido contra Midoriya já que essa luta tinha mudado a maneira de pensar e agir de Todoroki, do que fizeram no primeiro dia de aulas, como era o seu desempenho nas aulas, quer teóricas quer práticas, a senhora até pediu para Bakugou explicar a sua relação com Midoriya, e ele lá explicou que se conheciam desde crianças.

Bakugou já estava farto de falar do Todoroki e do Midoriya, mas a senhora continuava a fazer perguntas e ele não conseguia não responder.

— Vocês os três parecem ser bons amigos. – Comentou a senhora terminando o seu chá.

— Ahn!? Deve ser cega! Velha maluca! Eu? Amigo daqueles malditos?! Eles são inimigos! E eu vou matá-los! – Gritou ficando muito irritado, amigos? Ela não podia estar bem da cabeça por pensar algo assim.

— Pela maneira como falas vocês parecem muito próximos… e esperas mesmo que acredite que são inimigos? Isso é praticamente impossível, já que os três se querem tornar heróis profissionais, nenhum de vocês é um vilão para serem inimigos uns dos outros. Pelo que me contaste vocês estão mais parecidos com amigos que competem entre si para verem quem é o melhor, mas já que não os consideras assim então há uma palavra mais indicado para esse tipo de relação do que o termo “inimigos” ou “amigos”.

Bakugou ouvia cada palavra com atenção, não podia discordar com o que estava a ser dito, por aquele ponto de vista ele tinha de dar razão a senhora que estava à sua frente. Inimigos não iam passar tanto tempo juntos apesar de serem da mesma turma. Nos treinos eles até conseguiam trabalhar em equipa, apesar de serem obrigados a ficar juntos, acabavam por vencer os desafios que lhes eram propostos, e eles sabiam do passado uns dos outros, Midoriya sabia do seu passado porque esteve sempre presente já no caso dele saber do passado de Todoroki foi porque Bakugou estava escondido a ouvir Todoroki a contar o seu passado a Midoriya. Agora que Bakugou voltava a pensar nisso, eles não eram, de todo, inimigos.

— Que é…? – Bakugou falou de maneira que a senhora terminasse de falar. Se não eram inimigos, e havia uma palavra melhor para descrever as suas relações Bakugou queria saber qual era.

Rivais.

Ao dizer isso Bakugou arregalou os olhos, fazia sentido, todo o sentido na verdade. Como é que ele não tinha pensado nisso antes? Eles não podiam ser considerados como simples colegas, de alguma maneira e em algum momento, ficaram mais próximos, haviam pessoas na turma que Bakugou nem o nome ou a peculiaridade sabia, então conhecia aqueles dois melhor do que os restantes colegas, apesar de haverem alguns que também chamavam a sua atenção, como era o caso de Kirishima e de Uraraka. Também não se odiavam de maneira letal para serem considerados inimigos, mas também não andavam constantemente a ter conversas amigáveis para serem amigos, talvez Todoroki e Midoriya até tivessem esse tipo de conversa mas ele claramente não tinha. Então eles eram rivais? Pessoas com os mesmos objetivos, ambições e sonhos que competiam entre si? Sempre que lutavam ou treinavam juntos eles conseguiam melhorar a observar-se uns aos outros, aprendiam uns com os outros, mesmo que fizessem isso inconscientemente.

A avó de Todoroki, ao ver Bakugou numa luta interna para ter a certeza de que os seus pensamentos estavam certos, decidiu então deixar o quarto. Bakugou ao dar-se conta do que a senhora ia fazer ficou a observá-la, ela ia simplesmente deixá-lo sozinho confuso e a pensar sobre o que ela tinha dito? A senhora então virou-se em direção a Bakugou quando chegou à porta e voltou a falar.

— Obrigada por me teres contado como é o Shouto-sama na escola, é rara a oportunidade de saber, já que ele é muito reservado cá em casa. – E saiu deixando Bakugou sozinho no quarto.

Nessa noite, na casa de Midoriya.

Todoroki encontrava-se perdido na leitura, estava admirado com a escrita tão detalhada de Midoriya, ele tinha em atenção cada pormenor, em cada pequeno detalhe, ele é muito observador, concluiu Todoroki nos seus pensamentos.

Assim que terminou de ler todos os cadernos guardou-os cuidadosamente, percebeu pela maneira como eles estavam que eram muito estimados por Midoriya, e se eram importantes para Midoriya eram importantes para ele também.

Midoriya já tinha chamado a atenção de Todoroki muito antes de se terem enfrentado no torneio, desde que o vira utilizar a sua peculiaridade na primeira aula logo ficou de olhos nele, tinha uma peculiaridade muito destrutiva, para ele próprio, como o Aizawa-sensei tinha mencionado, ele não conseguia ser um herói se com um único golpe ficasse incapacitado de se mover, e mesmo assim ele arranjou maneira de usar a sua peculiaridade e ainda se manter apto para continuar, apesar de ter ficado com o dedo partido. E desde dai Midoriya só tinha feito ainda mais coisas que lhe chamavam a atenção, como quando lutou contra Bakugou, ou quando num piscar de olhos já tinha saltado em direção aos vilões que tentaram atacar All Might enquanto Todoroki nem sequer o tinha visto mover-se, ou quando percebeu que All Might estava de olho nele, Todoroki riu-se ao se lembrar do facto de ter achado que Midoriya era filho ilegítimo de All Might, e foi principalmente no torneio que Todoroki não conseguiu mais tirar os olhos de Midoriya, graças ao torneio e às vezes em que se enfrentaram nas diversas provas Midoriya só mexeu com a sua cabeça e pensamentos, no inicio Todoroki não tinha gostado nada disso, no entanto foi graças a isso que ele abriu a sua mente, que conseguiu ir falar com a sua mãe, que conseguiu usar o seu lado esquerdo pois aquele “era o seu poder”, como Midoriya tinha dito, e foi graças a isso que estava livre do passado e cada vez mais forte.

Midoriya tinha feito tanto por ele, ele sentiu-se imensamente feliz por Midoriya ter feito o que fez, por o ter, mesmo que inconscientemente, salvo. E graças a tudo isso ele tinha-se tornado alguém muito importante para Todoroki, tanto quanto a sua própria mãe, por ele Todoroki estaria disposto a tudo, até abdicar da sua própria vida para o salvar, se fosse preciso, apesar de que isso provavelmente fosse entristecer Midoriya. Ele para além de seu salvador também se tinha tornado seu amigo, o seu primeiro e grande amigo, isso aquecia o coração de Todoroki de uma maneira que nunca tinha imaginado possível.

Todoroki estava deitado, ele notou que não estar no próprio corpo o cansava mais que o normal, à medida que mais tempo estavam noutro corpo mais rápido se cansavam, ele podia concluir isso pois estava a deitar-se a hora que normalmente se deitava, tão cansado como se tivesse treinado na academia e feito os seus treinos diários em casa, e ele não tinha feito nada comparado com isso.

Todoroki então acabou por ser derrotado pelo sono, com a pergunta que queria ter feito a Midoriya naquele dia, em mente, O que é que tu querias que a tua mãe te tivesse dito?


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ter lido até aqui!
Devo informar que está fic vai ter apenas 6 capítulos, eu já sei o que vai acontecer em cada capitulo e espero que acompanhei até ao fim!
Próximo capitulo: Memórias
Até ao próximo
Kissus



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