Megaten Chronicles: Db Vinzels Story escrita por Moogle


Capítulo 2
Capítulo 2: O Pecado dos Fracos




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Kuroe, Inexperienced Cerberus e Vinzel entraram pela passagem oculta. O lugar parecia um tipo de galpão onde eram feitos depósitos de carregamentos. Mas estava deserto e em ruínas. Lá havia um elevador, um Home Point e uma corredor. Realmente era uma área bem ampla.

Vinzel andou em direção ao Home Point, ele fez uma breve inspeção. Estava desativado. Kuroe estava checando o elevador. Também estava desativado.

 

DB Kuroe: Vinzel, eu vou tentar reparar o Home Point e o elevador. Está vendo aquele corredor alí? É uma passagem para a Entrada do Servidor. De lá você pode se teleportar de volta para Home II automaticamente. Tome, leve este rádio de curto alcance. Eu te guiarei por ele. Me mantenha informada da situação. Ah, e fique alerta aos demônios. Por precaução, já fique com sua machete em punhos.

 

Vinzel eraum desastre em combate corporal mas fazer o que né, novatos não podem ter armas mais sofisticadas.

Ele concorda e parte para o longo corredor mal iluminado. Estava meio úmido também, resultado de infiltrações não tratadas. Vinzel andou mais um pouco e a luminosidade começou a falhar. Ele acendeu uma lanterna e continuou. Logo chegou numa porta. Ele checou-a e viu que era uma daquelas portas eletronicamente trancadas, que só abriam por reconhecimento de voz. Vinzel pegou o rádio e contactou Kuroe.

 

Vinzel: Encontrei uma porta, mas está trancada e só abre por comando de voz.

DB Kuroe: Hmmm. Observe o led de ativação. Ele fica do lado direito da porta, na parede.

Vinzel: Ok. Bem, ele está com uma luz verde acesa.

DB Kuroe: Então quer dizer que ele está esperando o comando. Aproxime o rádio do led que eu darei o comando.

 

Vinzel obedeceu. Ele aproximou o rádio até o led verde.

 

DB Kuroe: Demon Buster Kuroe, número de identificação 14589A.

 

A porta deu uma tremida e se abriu fazendo um barulho estridente.

 

Vinzel: A porta se abriu!

DB Kuroe: É, eu ouví.

I-Cerberus: Kuroe, sinto a presença de alguns demônios na área.

DB Kuroe: Vinzel, fique alerta, Cerberus está sentindo demônios por aí.

Vinzel: Ok. Estou prosseguindo.

 

Vinzel respirou fundo, segurou seu machete com mais força e continuou o caminho. A nova sala era um pouco menor que a anterior. Lá haviam duas portas, uma a leste e outra a oeste e um computador no norte. Vinzel reportou a situação à Kuroe.

 

DB Kuroe: Cheque as portas.

 

Vinzel caminhou até as portas. Elas eram como as anteriores, mas não eram ativadas por comando de voz e sim por um código, talvez o computador que alí estava poderia destravar uma delas ou ambas. Vinzel andou em direção ao computador. chegando lá ele viu que uma mensagem piscava na tela. O computador estava ativado, de fato. Eledeu uma olhada no log e reparou que o computador havia sido ativado há pouco tempo. Na tela, piscava uma mensagem escrita ALERTA 137.

 

Vinzel: Mestra, o computador está ativado e uma mensagem ALERTA 137 está piscando na tela.

DB Kuroe: Alerta 137 significa invasão de demônios do caos. Mais uma regra pra você aprender. Desligue o computador, aí tem duas portas certo? Vá para a porta do norte e arrebente a trava eletrônica, não há motivos pra conservar algo tão inútil, velho e abandonado.

 

Vinzel deu uma bicuda na trava e a porta se abriu. ele entrou e, de repente, ouviu um estrondo. Tão forte que confundiu todos os seus sentidos. Um luz muito forte o cegou e várias risadas atordoavam sua audição. Ele levou a mão aos olhos e aos poucos foi abrindo-os. Lá estavam eles. Três Gaki estavam lá, prontos para torturar uma pessoa desavisada e, no canto da sala, estava um homem sentado no chão com a cabeça abaixada.

 

Vinzel: Mestra, são Gakis.

DB Kuroe: Gakis? Bem, eles não são muito fortes, mas tem uma boa resistência. Eu sei que você não é bom em lutas corpo a corpo mas morrer pra eles seria muita lerdeza da sua parte.

 

Vinzel começou a pensar numa estratégia. Talvez pudesse usar a técnica Rush, mas como Kuroe disse, eles são fracos e seria uma perda de energia vital usar essa técnica. Então decidiu atacá-los simultaneamente com a técnica de Spin, mas para isso todos eles teriam que estar próximos dele. Então ele gritou!

 

Vinzel: Aaaaooooeeeee! Seus capeta dos inferno. Olha eu aqui! O que vocês acham do meu pearl harbor? Venham provar dele!

 

Os Gakis pararam e viraram para ele na mesma hora. Vinzel estremeceu as bases. Os Gakis vieram em fúria pra cima dele e ele, aguardando o momento certo, cruzou as pernas, levou o machete ao alto e deu um giro de 720 graus, arremessando os Gakis nas paredes e estourando suas colunas. Logo eles desapareceram. Vinzel foi ver se os Gakis carregavam algo, mas não obteve sucesso.

Um gemido Vinzel ouviu. Vinha daquele homem que alí estava com a cabeça abaixada. Vinzel correu ao seu encontro. Ele viu que o homem também era um Demon Buster, mas seu Compendium estava partido e ele estava sangrando muito.

 

Vinzel: Senhor, o que aconteceu aqui? Não foram os Gakis que fizeram isso foram? Senhor?

 

O homem que alí estava subitamente fitou os olhos de Vinzel de uma maneira como se tentasse agarrar sua alma. Vinzel deu um pulo para trás. O homem levantou-se e ficou em pé com as costas apoiadas na parede. Ele avançou um passo e caiu novamente, deixando cair um cartão vermelho de sua mão esquerda. Vinzel aproximou-se do corpo...Estava morto. Ele também tinha vários cortes pelo corpo todo, mas não eram cortes comuns. Pareciam cortes feitos por algum tipo de espada amaldiçoada. Vinzel pegou o cartão para ler. Nada estava escrito, mas nele tinha um campo de leitura de código de barras. Vinzel colocou o cartão no computador e a porta a leste se abriu.

Naquela hora sua curiosidade foi maior para saber o que tinha dentro daquela sala. Ela era escura, mas assim que colocou os pés, as luzes se acenderam e revelou um elevador. As portas desse elevador estavam bloqueadas por algumas caixas de metal. Devia ser por isso que ele não respondia. Vinzel pegou o rádio para contactar Kuroe...Mas não tinha sinal. De repente Vinzel ouve um tiro. Ele reconheceria esse tiro mesmo que estivesse surdo. A arma de Kuroe foi disparada. 

Desesperado, ele puxou as caixas para desbloquear o elevador enquanto ouvia mais e mais tiros. Finalmente conseguiu. Ele entrou e subiu para o andar em que estava no início. Quando as portas do elevador se abriram, Vinzel congelou. No centro da entrada estava um demônio enorme. Ele já havia estudado sobre ele. Era um dos demônios generais do Caos...TARAKA.

Taraka

 

Vinzel estava fissurado em Taraka, em suas quatro espadas e sua fisionomia demoníaca quando foi despertado pelo grito de Kuroe.

 

DB Kuroe: Vinzel! O que está fazendo? Fuja daqui nesse instante. JÁ!

 

Vinzel não podia deixar sua mestra sozinha com aquele bicho. Não pensou duas vezes. Começou a se concentrar para usar a técnica Rush e partiu pra cima de Taraka, mas foi interrompido por I-Cerberus que o protegeu de ser cortado em dois, levando o golpe em seu lugar, I-Cerberus foi arremessado para dentro do elevador e por lá ficou, não dava pra saber se ele tinha sobrevivido.

Taraka agora estava olhando para Vinzel e começou a caminhar em sua direção. Seus olhos amarelos tentavam encontrar os olhos verdes e amedrontados de Vinzel. 

Taraka levantou as quatro espadas. Vinzel já sabia que não iria se tornar um Demon Buster. Será que teria que acabar assim? Morto sozinho num lugar abandonado? Vinzel só sentiu um vento passando por seu rosto e algo molhado e quente tocando sua pele. Devia ser seu sangue se esvaindo de seu corpo...Mas não era. Vinzel abriu os olhos e viu Kuroe na sua frente. Ela deu a vida para protegê-lo...Foi em vão, pensou Vinzel, ele iria morrer de qualquer maneira mas, antes de atingir o gelado chão, Kuroe jogou algo para Vinzel que, ao tocar suas mãos, emanou uma luz cegante. Vinzel já não sentia mais o chão...Onde será que ele foi parar? Será que estava morto? Não perca o próximo capitulo!


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Notas finais do capítulo

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| Epílogo: |
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Taraka: Na mitologia hindu, Taraka era uma Daitya fêmea e a filha de Yaksha Suketu ou Ashura Sunda, tanto faz. Ela foi transformada em um Rakshasi pelo sábio Agastya e passou a viver em uma floresta no Ganges. Ela devastaria o país e tinha em si uma insaciável sede de sangue e desejos carnais. Toda noite ela caçava seres do sexo masculino e se ela encontrasse um que gostasse, ela forçava relações sexuais e drenava suas energias vitais até a morte. Se ela não gostasse ela simplesmente come o cara, a começar pela cabeça.

Cerberus: Cerberus, na mitologia graga e romana, é um monstro que guarda os portões do submundo, o reino de Hades e os mortos.



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