Eu Sou A Vingança! Eu Sou A Noite! Eu Sou O Batman escrita por IDSS1988


Capítulo 55
Capítulo 55 - A Louca Fantasia




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Capítulo 55

A Louca Fantasia

                A chuva havia parado em mais uma noite em Gotham, mas, as nuvens escuras cobriam toda a cidade; foi uma noite calma para os cidadãos da cidade; não, isso não é verdade, o crime ainda continua, dentro dos becos escuros; lugares aonde a luz não alcança; aonde a lei não alcança, mas, o que eles esquecem e o Batman lembra a eles todas as noites, a escuridão não é mais a sua amiga, ela é a sua inimiga e em cada canto escuro, ele podia estar lá, observando, caçando, esperando o momento certo para atacar; essa é uma noite norma, Batman estava no alto de um prédio, olhando para o movimento da cidade, ele já havia interrompido alguns crimes e buscado informações sobre os vilões que ele já enfrentou, aqueles que ainda estão em liberdade, não havia nada, isso, preocupou Batman, uma calmaria antes da tempestade e ele sabia quem havia iniciado a tempestade: Coringa. Ele iniciou uma série de assassinatos por toda a cidade, tendo deixado o seu cartão de identificação, Batman sabia quem havia cometido esses crimes, mas, ele não deixou nada para trás que servisse como uma pista, apenas o seu cartão de identificação, todos eles foram analisados, mas, não havia nada neles, a conclusão é que o Coringa quer que saibam que ele cometeu esses crimes, por isso, Batman olhou para os arquivos das vítimas, descobrir o que elas tem em comum, não havia nada em comum entre elas; elas não se conheciam, Batman olhou para a vida delas por completo, elas realmente não se conheciam, nem nas redes sociais.

                Batman vasculhou a cidade atrás do Coringa, ele pediu para Barbara analisar os dados das vítimas para ver se ele não deixou passar nada, mas, recentemente, houve problemas com o Máscara Negra que ele deixou que ela se envolvesse; mas, mesmo o Máscara Negra se esconderia no momento em que percebesse a destruição e o caos que o Coringa traria, isso, motivou Batman a pará-lo o mais rápido possível, o vento balançou a capa do Batman e ele não percebeu, concentrado no problema que havia surgido e de como resolvê-lo:

— Oráculo para Batman. – chamou a voz da Oráculo pela comunicação:

— Batman para Oráculo, recebido. – disse Batman:

— A polícia acaba de relatar mais um sequestro com uma carta deixada pelo Coringa. – disse Oráculo – Mandando o endereço.

— Estou a caminho. – disse Batman saltando para em seguida abrir a capa e planar pela cidade para chegar ao bairro residencial da cidade, planando até chegar a concentração de viaturas da polícia, ele se aproximou recolhendo a capa e pousando silenciosamente na frente de vários policiais pegando eles no susto, muitos sacaram as armas, mas, guardaram quando perceberam quem se tratava, os repórteres estavam aglomerados na linha do perímetro tirando fotos e chamando o Batman para entrevistas, em silencio e silenciosamente, ele entrou na casa, subindo os degraus com os policiais se afastando, intimidados pela presença do Batman, seguindo para a concentração de policiais na sala aonde parou, ficando em silêncio vendo a cena, o detetive Tom Lone se aproximou e estendeu uma carta que está ensacada; Batman a pegou e a olhou virando para o outro lado vendo a figura do Coringa do baralho:

— É ele. – disse Batman devolvendo a carta – O que pode me dizer?

— Ricardo Suarez. – respondeu Tom – Marido e pai de dois filhos, engenheiro químico, a sua esposa não tem ideia do por que o Coringa quer sequestrá-lo!

— A vida dele? – perguntou Batman:

— Limpa. – respondeu Tom – Já verifiquei, a máximo de infração é por multas de estacionamento. Isso só coloca mais perguntas sobre o que o Coringa quer com um homem como Ricardo.

— Alguém com o conhecimento dele, muitas coisas, particularmente perigosas. – disse Batman:

— Acha que o Coringa quer espalhar o seu gás do riso pela cidade? – perguntou Tom preocupado:

— Uma possibilidade que eu não descartaria. – respondeu Batman – Eu deixaria as autoridades em alerta para isso.

— Um bom conselho. – disse Tom – Eu gostaria de evitar que Coringa repetisse a performance de 2012.

— Eu também. – disse Batman.

                Um clarão foi pego pelos olhos de todos pela janela que chamou a atenção, em seguida uma onda de choque que tremeu tudo, quebrando algumas janelas e disparando o alarme dos carros e fazendo os cachorros latirem; lentamente, Batman se aproximou da janela com o detetive Tom Lone e vendo uma enorme explosão:

— Isso foi no porto. – disse Tom:

— Eu estou indo para lá, mande quem puder. – disse Batman abrindo a janela e saltando para em seguida o seu jato surgir no alto, Batman usar o seu arpéu e em seguida subir no jato para voar em alta velocidade para o local da explosão enquanto Tom Lone fazia as chamadas; Batman havia saltado do jato e caiu para abrir a capa e pousar na frente do prédio que está em chamas:

— Batman para Oráculo. – chamou Batman pelas comunicações:

— Oráculo para Batman, o que está acontecendo? Os canais da polícia, médicos e bombeiros estão gritando por causa de uma explosão. – disse Oráculo:

— Uma grande explosão na Docas Dixon; você tem a minha localização, encontre quem é o dono do local. – ordenou Batman:

— Trabalhando nisso. – disse Oráculo.

                Batman olhou em volta, ele então viu, um homem enforcado em um poste, iluminado pelo fogo da explosão, mas, o detalhe que ele notou foi o cartão do Coringa pregado no peito do corpo. Seria a imagem macabra do corpo pendurado, enforcado com o Batman olhando para o mesmo enquanto o fogo sem controle consumia o prédio que seria capa dos jornais ao amanhecer. Bruce Wayne nunca imaginaria que eles publicariam isso; de qualquer forma, o corpo é uma das vítimas do sequestro do Coringa, morto pelo seu gás do riso, o prédio pelo que Barbara levantou estava armazenando material para fertilizante químico e o cartão, diferente dos outros que ele deixou para trás; havia um código, incompleto, mais um código, mesmo incompleto, Bruce esperava que houvesse uma pista:

— Nada senhor? – perguntou Alfred se aproximando:

— Nada. – respondeu Bruce – O código que o Coringa deixou está incompleto...

— O que indica que ele realizara outro ataque. – concluiu Alfred:

— Certo. – confirmou Bruce – Esse é o jogo dele, reagimos ao que ele faz; não importa o que o motiva a fazer o que faz, sempre reagimos.

— Talvez seja a hora de agimos Patrão Bruce. – sugeriu Alfred:

— Como? Ele é imprevisível! Nunca sabemos o que ele vai fazer. – disse Bruce:

— Talvez ele não seja tão imprevisível senhor. – disse Alfred:

— O que quer dizer? – perguntou Bruce curioso e imaginando aonde essa conversa levaria:

— Cada passo do Coringa leva a um objeto que ele quer alcançar, mesmo em meio ao caos e desordem que ele causa pela cidade, sempre há um motivo, sempre segue um caminho que ele determina. – respondeu Alfred:

— A questão é descobrir qual é o objetivo dele. – disse Bruce:

— Patrão Bruce, acho que está na hora de admitir o que o senhor já sabe. – disse Alfred – O Coringa quer vencê-lo!

                Bruce encarou Alfred longamente:

— Não tente negar senhor, todos nós sabemos que o único objetivo do Coringa é vencê-lo, quebra-lo e mostrar que todos podem acabar como ele. – disse Alfred – Ele vai bater e bater até conseguir o que quer ou até que alguém o impeça para sempre e talvez senhor, você não será essa pessoa.

                Bruce não pode se dar ao luxo de esconder a verdade com o Coringa, nem o Batman tem essa opção, o Coringa quer vencê-lo, está focado nisso, o que ele está fazendo recentemente é tentar dizer algo para o Batman, nesse caso que não é bom. Batman está olhando para a cidade em mais uma noite de patrulha, procurando vestígios do Coringa antes que ele fizesse mais alguma coisa:

— Eu já sei que você está aí. – disse Batman:

— Eu tenho certeza que melhorei a minha furtividade. – disse Catwoman deixando as sombras:

— Está melhor. – admitiu Batman – Mas, eu também fiquei bom e estar atento aos arredores.

— Tudo bem. – disse Catwoman conformada – Eu verifiquei as coisas, nem um sinal do Coringa, você sabe que ele vai se revelar quando quer.

— Estou ciente, mas, temos que estar a um passo à frente dele. – disse Batman:

— Eu sei. – disse Catwoman irritada – Não me lembre o caos que o Coringa é capaz de trazer...

— Você achou Harley? – perguntou Batman mudando de assunto:

— Não. – respondeu Catwoman – Ela não aparece mais desde que soubemos que ela voltou para a cidade.

— Isso significa que Harley está com o Coringa. – disse Batman:

— Contra a sua vontade. – disse Catwoman:

— Até aonde sabemos. – disse Batman:

— Você sabe que Harley quer distância do Coringa. – disse Catwoman:

— O Coringa vê Harley como um brinquedo, tenho certeza que ele nunca vai desistir de seu brinquedo.  -disse Batman:

— Espero que você tenha se enganado. – disse Catwoman:

— Eu também. – disse Batman.

                O que indicou que a conversa havia acabado, marcou o início de mais uma etapa quando eles olharam a um enorme clarão de uma explosão que mais uma vez estremeceu a cidade:

— Meu Deus! – disse Catwoman. Batman acessou os controles na manopla de seu traje chamando o seu jato, pegou Catwoman pela cintura e ambos subiram no jato e seguiram para a origem da explosão; logo eles viram, um prédio comercial ao lado da prefeitura da cidade havia sido demolido, e também tem um corpo pendurado no posto com vários buracos de bala e uma carta do coringa furada de balas; Batman e Catwoman apenas podiam assistir as chamas consumindo os escombros enquanto ilumina mais um ato de caos do Coringa; logo quando o Batman teve acesso a carta, ele pode completar o código, um fato histórico da cidade que indica um antigo local na área industrial que agora estava apenas abandonado, o local está perto do parque abandonado ao qual o Coringa quase morreu ao enfrentar Andrea Beaumont; Batman sabe que é uma armadilha, por isso, eles não o veriam chegando.

                Foi uma noite tensa, com as ações atuais acontecendo pela cidade, explosões em sequência que pegaram todos de surpresa, agora, a retaliação estava sendo esperada; para os homens que guardam esse armazém, estavam esperando algo acontecer, afinal, esse armazém é usado para atividades ilegais e os homens que estão de guarda, armados até os dentes, são bandidos usando a máscara do coringa e com um terno que é uma imitação do Coringa, menos as cores berrantes que o mesmo usa:

— Espero que essa noite seja tranquila. – disse um dos bandidos:

— Estamos em uma armazém de guarda esperando que o Batman apareça como o chefe previu. – disse o outro bandido:

— Talvez ele não apareça essa noite. – disse o bandido um:

— Eu não tenho o seu otimismo. – disse o segundo bandido – Na verdade, nós trabalhamos para o Coringa, aonde você consegue otimismo?

— Eu não sei, talvez eu seja louco como ele. – respondeu o primeiro bandido.

                Na escuridão, olhos brancos surgiram e sem nenhum dos dois bandidos perceberam, Batman surgiu agarrando a cabeça de cada e batendo uma contra a outra nocauteando os dois; Batman arrastou os dois para a escuridão, escondendo eles; subindo para o teto, Batman verificou o armazém; ele viu as posições dos bandidos e começou a agir, o primeiro veio até o Batman, ele caiu em cima do bandido em silencio colocando a mão na sua boca e uma chave em seu pescoço o puxando para a escuridão; o segundo bandido, Batman surgiu de repente acertando um golpe no seu pescoço, tirando a arma dele com um golpe e em seguida saltou acertando um joelhada em sua cabeça o nocauteando; Batman continuou em silêncio atacando os bandidos até que apenas um restou, desesperado e atirando para todos os lados gritando de medo, Batman terminou jogando um batrangue tirando a arma de suas mãos e aparecendo na frente do bandido que recuou de medo sacando a pistola e disparando ela até terminar a munição; Batman se aproximou lentamente enquanto a sua sombra crescia e o bandido gritou de terror para ser nocauteado.

                Com o fim, Batman se aproximou das caixas que os bandidos do Coringa estavam defendendo; em cima delas, havia um tablet que ligou quando Batman se aproximou:

— “Ah! Bats, Bats; eu sabia que você viria; você não pode resistir, não é? Afinal, estamos ligados... Você deve ter dúvidas sobre a razão de ter causado duas explosões só para ter você na minha frente. Meu caro rato com asas, acho que nossas interações são poucas, por isso, decidi que devemos ter mais encontros, como esse, decidi começar com uma explosão e melhorar os meus truques... Acho que atrair você para um armazém com capangas descartáveis já está ficando velho, mas, eu não resisto em repetir o truque mais de uma vez...”

                Um cronometro começou uma contagem regressiva e Batman percebeu o que estava acontecendo, ele correu com toda a sua velocidade e saltou atravessando uma janela, mas, ele não ganhou distância o suficiente para impedir de ser atingindo com a onda de choque a explosão que demoliu o armazém, Batman foi jogado para longe caindo se arrastando no chão, ele gemeu de dor tentando ficar de pé enquanto estava olhando para as chamas e viu mais um corpo pendurado; então, ele ouviu, o Coringa rindo; surpreso, ele não sabe se é real ou se é da sua cabeça devido ao choque da explosão e o impacto na rua, mas, os capangas armados do Coringa vindo em sua direção se mostraram reais quando começaram a disparar, Batman levantou a capa para proteger o seu rosto dos tiros de balas perfurantes, mas, a sua surpresa foi quando foi jogado no chão devido ao disparo de munição incendiária bafo de dragão; Batman jogou bombas de gás que inundaram a área; não impediu os disparos, mas, permitiu que ele pudesse revidar.

                Antes que a fumaça cobrisse tudo, Batman foi acertado por mais um tiro da munição bafo de dragão e jogado aos pés de um bandido, ele agiu rapidamente e ainda deitado com um movimento, prendeu as pernas no corpo do bandido o derrubando no chão e Batman ficando por cima socou na cabeça do bandido o nocauteando e em seguida jogou vários batrangues acertando vários bandidos pelos gritos de dor e surpresa e em seguida jogou algumas das minas magnéticas, ele avançou para o próximo alvo quando detonou as minas e pelos gritos, elas foram eficientes, especialmente por ter detonado a munição incendiária vendo a explosão brilhante de fogo que envolveu três bandidos que caíram gritando em agonia, Batman se aproximou de um bandido agarrando a sua arma e apontando para o lado ao qual disparou direto no peito de outro bandido, Batman aplicou uma cotovelada no estomago, tirou a sua arma, ficou na sua frente e agarrou a nuca e com um movimento derrubou o bandido no chão e em seguida chutou a sua cabeça o nocauteando; Batman deu três passos para girar e aplicar um chute na cabeça de um bandido, em seguida, saltou dando uma joelhada na cabeça de outro bandido e um cruzado de esquerda em outro, rapidamente se abaixou evitando os disparos de outro bandido, agarrou seu tornozelo em seguida o jogou com a sua força, o bandido girou no ar para cair em cima de outro bandido.

                Gritos foram ouvidos em meio a fumaça, o desespero e o medo são evidentes, a dor, uma presença que sempre está presente e quando a fumaça se dissipa, todos os bandidos estão no chão com Batman de pé ao redor deles; Batman sem perder tempo pegou o seu arpéu e disparou subindo cinco andares para entrar no prédio a frente pela janela, com o Modo Detetive, ele podia ver todos os bandidos em vários andares do prédio, uma coisa que ele percebeu foi que o Coringa havia cometido um erro, estava tudo escuro e esse é o território do Batman:

— Senhor, você pode responder? – perguntou Base:

— Eu estou vivo Base. – disse Batman baixinho:

— Obrigado senhor, fiquei preocupado, odiaria procurar outro emprego. – disse Base. Batman deu um pequeno sorriso que logo sumiu quando avançou e nocauteou o primeiro bandido silenciosamente e o escondia em meio a escuridão, Batman se aproximou do segundo bandido sendo nocauteado da mesma forma:

— Fui explodido e depois tive que proteger dos tiros dos bandidos do Coringa. – disse Batman:

— Ao longo dos anos senhor, você já provou que isso não o incomoda mais. – disse Base enquanto Batman se escondia e em seguida agarra outro bandido em silêncio o trazendo para a escuridão:

— Eles estavam usando munição de bafo de dragão. – explicou Batman:

— Ah!... Isso significa que eles estão aumentando a aposta senhor. – disse Base:

— Eu senti isso Base. – disse Batman:

— Então devo preparar o kit de primeiros socorros para queimaduras. – disse Base.

                Batman se aproximou de outro bandidos, mas, o ato de agarrá-lo o fez disparar a sua arma; abandonando qualquer sigilo, Batman enfiou a cabeça do bandido dentro da parede:

— A polícia e os bombeiros estão abrindo caminho em meio as armadilhas do Coringa; vai demorar mais do que o normal senhor, mas, eles vão chegar para ajudá-lo. – disse Base:

— É o tempo que preciso para chegar até o Coringa. – disse Batman.

                Com a sua visão de detetive, Batman se aproxima e se esconde enquanto os gritos dos bandidos ficam mais perto, ele lança um batrangue acertando um dos bandidos e se esconde dos tiros, ele lança mais dois batrangues e se esconde dos tiros, quando os bandidos param para recarregar, Batman sai do esconderijo e avança aplicando um cotovelada em um bandido o desarmando e em seguida avança chutando o peito de outro bandido o jogando para trás contra a parede, Batman se move para o lado desarmando outro bandido, soca em seu estomago e esmaga a sua cabeça contra a parede; outro bandido desce as escadas, Batman joga um batrangue acertando a cabeça do mesmo e o derrubando na escada até chegar ao chão; ele vê o primeiro bandido pegando a sua arma, Batman joga outro batrangue o derrubando, ele avança, mas, se curva e ergue o braço esquerdo se protegendo dos tiros que estavam atravessando a parede, Batman vê uma janela e se aproxima jogando um batrangue acertando um bandido e dispara o arpéu cravando no ombro do outro bandido, ele puxa o bandido com o arpéu e aplica um chute o derrubando e em seguida se aproxima do primeiro bandido em três passos salta girando o ar e aplicando outro chute que o nocauteia, mais bandidos se aproximam, Batman joga bombas de fumaça que explode e ele derruba um a um sem problemas, em silêncio, apenas com os gritos de dor e desespero dos bandidos.

                Bandidos se aproximam do próxima sala e são recebidos com bombas sônicas e de flash que os fazem gritar de dor e largar as armas, Batman rapidamente se aproxima, salta e aplica um joelhada na cabeça de um bandido, no chão, ele gira com um pé e aplica um chute na cabeça do segundo bandido e em seguida aplica um cruzado de esquerda no terceiro bandido e em seguida agarra o quarto bandido e o ergue para bater ele contra o chão que quebra; Batman avança, mais bandidos chegam para enfrentar o Batman, mas, então, esferas negras chão jogadas aos seus pés e em seguida, eles param sem saber o que fazer, as esferas explodem demolindo o chão e eles caem no andar de baixo, Batman se aproxima da beirada e eles o veem; uma escuridão toma conta do ambiente quando Batman estende a capa e cai em direção aos bandidos caídos, a eles, só resta gritar de puro terror.

                Em um quarto espaçoso com câmeras aonde o Coringa acompanhou tudo o que aconteceu, ele percebe que pode escutar os gritos de horror que o morcego submeteu ao homens e mulheres que pertencem a sua organização, isso só pode significar que ele está perto, então se levantou e se virou para sair, ele foi recebido de surpresa com um chute no peito e sendo jogado contra as telas, quebrando algumas delas e caindo no chão com elas, Coringa sentiu ser erguido e sorriu diante do olhar de pura raiva do Batman:

— Morceguinho, é um enorme prazer vê-lo mais uma vez. – disse Coringa:

— Acabou Coringa. – disse Batman:

— Ah...! Mas, a festa está só começando. – disse o Coringa – Mas, eu tenho que perguntar; como você chegou aqui?

— Um hack sobre a sua rede de transmissão a atrasando para que eu pudesse ter tempo de encontra-lo; caixas de som para simular os gritos dos seus capangas que eu já havia eliminado antes, encontrar e desarmar as suas armadilhas para que eu pudesse chegar perto de você e prendê-lo. – respondeu Batman:

— Isso é realmente genial bats. – disse o Coringa com o seu sorriso de alegria, abrindo os braços como se recebesse um público para o seu show – Mas, você está esquecendo de algo muito importante.

— O que? – perguntou Batman apertando mais a garganta do Coringa:

— Sempre há outra armadilha. – respondeu o Coringa.

                Então, um som foi ouvido, um apito que estava ficando cada vez mais rápido e Batman olhou para baixo vendo um boneco do Coringa preso no seu cinto, sua reação foi de largar o Coringa, pegar o boneco e jogá-lo para o outro lado da sala, o boneco explodiu liberando uma fumaça roxa sendo seguido por outras explosões que inundaram a sala de fumaça roxa, Batman colocou a máscara de gás o isolando do ar do ambiente enquanto toda a sala é coberta pelo gás do riso do Coringa enquanto o mesmo ria escondido pela fumaça, Batman percebeu que a sua visão de detetive estava sofrendo de interferência:

— Então bats, o que acha da minha nova versão do gás do riso? – perguntou o Coringa – Não é de matar de rir?

                Batman ainda podia usar os seus ouvidos e se guiar pela voz do Coringa e assim podendo localizá-lo, por isso, se virou imediatamente para enfrenta-lo, mas, então, para a sua surpresa, ele foi recebido com uma pancada realmente forte em sua cabeça, Batman caiu no chão, tonto, ele tentou ficar de pé em meio a fumaça, quando viu o Coringa se aproximar com um sorriso bobo no rosto:

— Meu morceguinho emo, é muito bom vê-lo no chão; pelo menos uma vez a cada ano; na verdade, você não achou que eu continuaria o nosso jogo sozinho, afinal, você tem os seus ajudantes e eu achei injusto que eu fizesse tudo, então, resolvi ir atrás da minha parceira que combina comigo. – disse o Coringa:

— Ah...! Pundizinho, você sabe como agradar uma mulher. – disse uma voz feminina que saiu da fumaça:

— Harley. – disse Batman:

— Oi Bats! Harley Quinn está de volta! – disse Harley e em seguida chutando o Batman no estomago o mandando contra a parede – Agora, melhorada!

— Graças ao exoesqueleto que eu peguei emprestado. – disse o Coringa – Agora eu posso espalhar o meu novo gás do riso por toda a cidade e todos nós vamos no divertir rindo sem parar!

                Batman gemeu de dor, mas, conseguiu ficar de pé:

— Eu tenho uma piada para você. – disse Batman colocando a mão direita na parede para se apoiar enquanto se recupera:

— É mesmo? – perguntou o Coringa verdadeiramente curioso:

— Você acha mesmo que vim sozinho? – perguntou Batman.

                Nesse momento que Coringa e Harley Quinn foram agarrados e suspensos na cintura, braços e pernas e a fumaça começou a diminuir, mostrando que alguém havia entrado na sala, uma mulher com pele verde, cabelos vermelhos e flores ao seu redor; Poison Ivy havia entrado no recinto e estava ajudando o Batman; o gás do riso foi desfeito:

— Ivy! – disse Harley Quinn com grande alegria, a mesma sorriu para Harley, mas, perdeu o sorriso quando se aproximou do Coringa:

— Poison Ivy. – disse o Coringa – Eu gostei do que tentou transformar a cidade em uma grande selva; a selvageria e o caos que teria sido desencadeado teria sido glorioso!

— Ainda bem que eu não fiz isso Coringa. – disse Ivy – Mas, uma coisa que aprendi naquele dia foi que; a natureza. Sempre vence!

— Eu aprendi a minha lição Coringa, você deve aprender a sua, você vai abandonar qualquer plano que tenha para Ivy a partir de agora. – disse Batman:

— E por que eu faria isso? – perguntou o Coringa curioso:

— Por que você vai fazer Harley se virar contra você. – respondeu Batman:

— Ela é só uma entre muitas meu caro morceguinho, posso conseguir outra. – disse o Coringa – Ela vai atacar a qualquer momento e essa vai ser a minha surpresa para você!

                O Coringa começou a rir, uma risada de pula alegria e insanidade que terminou quando Batman o nocauteou:

— Você não vai matá-lo? – perguntou Ivy que agora está segurando uma Harley catatônica quando ouviu o Coringa dispensá-la como um objeto:

— Eu quero. Muito! Deus sabe que eu quero matá-lo. – respondeu Batman – Mas, o principal talento do Coringa é pegar as pessoas e trazer o pior delas à tona por todos os meios necessários para que mesmo na morte, ele vai rir de sua vitória e assistir de camarote o caos que ele causou. Se eu o matar, pode desencadear um caos que vai marcar essa cidade e as pessoas para sempre!

— E as pessoas sempre vão se lembra dele. – disse Ivy – Eu odiaria me tonar parte de sua plateia involuntária para assistir pelo resto da minha vida o seus circo de horrores!

                A noite estava chegando ao fim, o Comissário James Gordon estava em cima do telhado do comando da polícia da Cidade de Gotham; o sinal do Batman não havia sido ligado, não precisava, pois, saindo das sombras estava o Batman:

— O Coringa está em Arkham? – perguntou Gordon:

— Sim. – respondeu Batman – Com segurança extra.

— Temos que garantir que ele não escape. – disse Gordon:

— Será difícil. – disse Batman:

— Quando uma única vez, nessa cidade, foi fácil? – perguntou Gordon.

                Batman teve a dignidade de não responder:

— Não vou questionar a sua escolha de não o matar, mas, tenho certeza que aquele maníaco armou uma surpresa para a cidade em caso de sua morte; certamente relacionado ao seu gás do riso. – afirmou Gordon:

— Esse é o meu pensamento. – disse Batman:

— Droga! Você sabe quantos juízes querem a pena de morte para o Coringa? Agora terei que convencer cada um deles a não serem duros com o Coringa, de todos os maníacos que temos nessa cidade. – disse Gordon:

— Pelo menos até que eu tenha descoberto, encontrado e destruído o que ele fez. – disse Batman:

— Que pode durar anos. – disse Gordon – Até lá ele pode ter fugido!

                Batman não disse nada, sabendo que pode ser verdade o que o Gordon disse, mas, mesmo assim, não impede que o trabalho aconteça:

— E Harley Quinn? – perguntou Gordon.

                Batman não respondeu, ambos sabem o que aconteceu com a ex-amante do Coringa. Harley Quinn não sabe quanto tempo dormiu, ela apenas abriu os olhos para ver uma intensa luz, quando seus olhos se ajustaram ao ambiente, ela se viu cercada com várias plantas das variadas espécies, mas, foi uma planta em especial que ela conhecia:

— Red. – disse Harley vendo a Poison Ivy:

— Harley. – cumprimentou Ivy:

— Aonde estamos? – perguntou Harley:

— Em um local aonde você pode descansar e curar. – respondeu Pamela Isley.


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