Eu Sou A Vingança! Eu Sou A Noite! Eu Sou O Batman escrita por IDSS1988


Capítulo 48
Capítulo 48 - Novus Erat




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Capítulo 48

Novus Erat

                A distância, através dos satélites, o mundo acompanhou a Supergirl tirar o Superman e Metropolis; viu quando ela o jogou para baixo e o acertou com a visão de calor e o enterrou no chão; Caçador De Marte e Valkyria pousaram esperando o que aconteceria, Superman saiu do buraco e disparou a sua visão de calor na Supergirl que desviou, Valkyria se aproximou aplicando um soco de esquerda no rosto do Superman que fez a visão de calor virar para o Caçador De Marte ficar intangível para desviar dela; a visão de calor termina e o Superman devolve o soco aplicando o dele de esquerda no estomago de Valkyria e o de direita em seu rosto a fazendo abrir uma trincheira na terra; Supergirl voa em direção ao Superman e ele vai de encontro a ela, ambos se chocam se afastando e criando uma onda de choque; Caçador De Marte se aproxima pelas costas, mas, o Superman se vira aplicando um soco que não atinge nada, o Caçador De Marte aplica um martelo com as duas mãos unidas e derruba Superman no chão, mas, ele conseguiu se recuperar e pousar com os pés e as mãos no chão, ele ficou ereto para então ter a Supergirl abraçando a sua cintura e o erguendo para que ela inclinasse para trás enterrando a sua cabeça na terra; Valkyria veio em seguida saltando e cravando os dois pés na cabeça do Superman abrindo uma pequena cratera.

                Supergirl foi a primeira a se levantar, ou assim pensou quando foi atingida por um soco que a mandou para longe; Valkyria veio em seguida para acertar um soco no Superman que desviou deste e dos próximos e em seguida ela é acertada por um gancho de direta mandada para cima com o Superman a seguindo e em seguida acertando um soco a mandando para o chão abrindo um buraco de impacto; o Caçador De Marte veio atacando, mas, o Superman desviou de diversos socos e então ele aplicou um soco, mas, o Caçador De Marte fica intangível, mas, o Superman aplica outro rapidamente acertando o Caçador De Marte no peito, ele se recupera e consegue acertar um soco no Superman que então agarrou no peito do Caçador De Marte e o empurrou afundando na terra; J’onn socou várias as vezes as costas do Superman que devolve lançando a sua visão de calor, mas, o Caçador De Marte ficou intangível desviando da visão de calor, agarrando o Superman pela sua capa e saindo do buraco e o jogando contra o chão; Superman se levanta e rapidamente aplica um soco no estomago de J’onn e outro em seu rosto; Valkyria surge com um grito aplicando um cotovelada em seu rosto e em seguida Supergirl surge acertando o seu ombro contra as pernas e o Superman roda no ar para cair no chão; Valkyria e Supergirl avançam e seguram o Superman no chão:

— J’onn, agora! – grita Supergirl.

                O Caçador De Marte surge colocando as mãos na cabeça do Superman:

— Mantenho-o parado! – grita J’onn:

— O que acha que estamos fazendo. – grita Valkyria.

                Superman grita lançando a sua visão de calor obrigando o Caçador De Marte a se afastar e também Valkyria que é quase atingida; com o braço livre ele soca a Supergirl e avança para cima dela socando ela várias vezes e afundando no chão; ele consegue tirar sangue dela; ela consegue agarrar o seu braço impedindo um soco e agarra o seu rosto na tentativa de afastá-lo com ele agarrando o seu braço para livrar o seu rosto; então ela lança a sua visão de calor ao mesmo tempo que ele, tão perto que a explosão acontece, mas, é o suficiente para que os dois se afastassem, mas, é o Superman a reagir mais cedo usando o seu super sopro congelando o local e a Supergirl; essa distração foi o suficiente para que Valkyria o agarrasse o prendendo e que o Caçador De Marte surgisse agarrando a sua cabeça com as duas mãos e a apontasse para cima; os três gritam com o Superman lançando a sua visão de calor para o alto e então termina com os três caindo no chão, ofegantes, desorientados, incapazes de falar; como se uma enorme pressão tivesse sido libertada; Superman é o primeiro a se recuperar, olha em volta confuso e em seguida sai voando deixando o campo de batalha para trás:

— O que você fez? – perguntou Valkyria:

— O libertei do controle de Darkseid e trouxe à tona Kal- El da Terra afastando o Kal-El general de Apokolips. – respondeu J’onn ficando de pé a ajudando a Valkyria a ficar de pé:

— O que? Ele tem dupla personalidade? – perguntou Valkyria surpresa:

— Os métodos de controle de Darkseid forçaram o surgimento dessa segunda personalidade, o general, o governante que Darkseid quer! Kal-El está confuso e vai encontrar um local familiar que lhe traga conforto! – respondeu J’onn – Por enquanto, quando tudo isso acabar, vou ajudar Kal-El a enfrentar essa personalidade e ele pode se tornar novamente uma mente, um corpo!

                J’onn ficou intangível descendo na terra e em seguida saindo com a Supergirl inconsciente:

— Ela pegou leve com ele. – disse Valkyria:

— Talvez tenha sido intencional, afinal, ele ficou distraído para que você prendesse o Superman! – disse J’onn – Mas, agora, ela precisa de tratamento; vamos!

                Os dois saíram voando e sumindo de qualquer forma de localização. Todo o mundo estava assistindo a luta por meios dos satélites, a incredulidade surgindo na internet e nos blogs de discussão, a volta do Superman e a luta que se seguiu foram os assuntos mais falados seguindo pela reunião de alguns heróis que foram reconhecidos por cidadãos de suas cidades natais que estavam comentando na internet sendo seguido por outro assunto, o retorno da Liga Da Justiça.

                Em meio a tudo isso, o Superman estava voando, seja por instinto ou por uma lembrança que havia em sua mente, ele pousou nos campos da Fazendo Kent; ele olhou pelos lados reconhecendo alguns pontos; sua memória voltando pouco a pouco; ele andou em direção a casa que ele reconheceu, deixando que seus dedos tocassem nas plantas de trigo que estavam crescendo, ele estava deixando o sol iluminá-lo, uma luz que ele não a via a muito tempo e que estava lembrando o quão lhe é familiar:

— Este é o meu lar. – disse Kal quando se aproximou da casa e a porta se abriu mostrando duas mulheres saindo da casa, cambaleantes, com lágrimas nos olhos; elas se aproximaram e memórias das duas o inundaram. Ambas pararam quando chegaram perto, claramente se contendo em fazer um gesto que Kal não reconheceu; foi a mais jovem que se aproximou:

— Clark. É você mesmo? – perguntou a mulher e Kal se lembrou de seu nome na Terra, Clark Kent, um nome que ele abraçou e que ele se identificou para reconhecer a família que ele ama; família:

— Meu nome é Kal-El da Casa De El de Krypton, mas, eu me lembro desse nome! – respondeu Kal:

— Por que é esse nome que dei a você, meu filho! – disse Martha se aproximando. Kal ficou em silêncio dando alguns passos, passando pelas duas e olhando para casa:

— Você ama esse lugar! – disse Kal – Eu também. Eu também!

                Kal continuou andando até que ele chegou a lateral da casa e viu um balanço pendurado na árvore, um balanço que ele se lembrou, de seu pai, Jonathan o pendurá-lo, de ele balançar, de ele correr com um capa vermelha imaginando que estava voando; brincando com o seu cachorro de infância; os seus pais sorrindo ao fundo; sua mãe lhe ensinando a cozinhar e de seu pai lhe ensinando a consertar o carro, ele se lembrou e com um sorriso no rosto, se virou para a mulher mais jovem:

— Eu acho que isso é um “sim”. – disse Clark sorrindo:

— O que? – perguntou Lois Lane:

— O anel. – respondeu Clark:

— Você voltou! – disse Lois com lágrimas caindo nos olhos e um sorriso enorme:

— Eu tenho uma segunda chance, Lois e eu não vou desperdiça-la. – disse Clark.

                Foi Martha que se aproximou primeiro:

— É você? É realmente você? Meu filho está de volta? – perguntou Martha trêmula:

— Eu estou de volta mãe! – respondeu Clark e ele abraçou a sua mãe e em seguida ele abraçou Lois; um abraço em família e por um momento, houve paz e cada um dos três teve que aproveitar o pouco momento em que pode durar; Lois colocou a mão no rosto de Clark e ambos se olharam:

— Eu tenho algo para lhe mostrar. – disse Lois segurando a mão de Clark e o conduzindo para dentro de casa:

— Você se lembra de alguma coisa depois que foi trazido de volta? – perguntou Martha:

— Não! – respondeu Clark – Mas, eu tenho esse sentimento de que eu fiz algo que nunca faria!

— Você estava sendo controlado. – disse Lois:

— Mas, isso não vai me livrar da culpa. – disse Clark:

— Não! – disse Martha – O que você pode fazer é encarar as consequências e seguir em frente!

— Quem foi que me libertou, eu agora reconheço J’onn e Lana, mas, não a outra? – perguntou Clark:

— Você não viu o símbolo que ela carrega? – perguntou Lois preocupada:

— Eu não me lembro muito bem. – respondeu Clark:

— Não há maneira fácil de dizer. – disse Martha – Mas, ela chegou depois que enterramos você; ela é da Casa De El, sua prima, Clark!

— O que? – perguntou Clark surpreso:

— Ela é sua prima! – disse Lois:

— Não, eu a feri! – disse Clark:

— Confie no J’onn e na Lana para cuidar dela Clark. – disse Lois – Ela é durona, vai conseguir!

— Eu... – disse Clark e em seguida ficando em silêncio e então ele entrou dentro de casa onde Lois o conduziu até um berço e então para a sua surpresa viu dois bebês dentro; Clark não esboçou nenhuma reação:

— Isso quer dizer que você é o pai. – disse Lois:

— Eles... eles são... meus? – perguntou Clark sussurrando – Também... seus?

— Sim. – respondeu Lois – Jonathan e Jordan!

                Clark se viu comovido com a homenagem ao seu pai e também ele sentiu o seu orgulho e felicidade que não pensou duas vezes em beijar Lois; o beijo terminou quando sua mãe pegou Jonathan:

— Quer segurá-lo? – perguntou Martha:

— Mãe... eu... – disse Clark:

— Você consegue Clark; você é o pai dele; dos dois! – disse Martha e com delicadeza, um gesto que Clark fez mais do que ele achava que conseguiria conseguiu segurar o seu filho em seus braços, Jonathan abriu os olhos e sorriu para Clark fazendo barulhos de alegria:

— Parece que Jonathan reconhece o pai. – disse Lois. O sorriso de Clark ficou enorme:

— Oi Jonathan, eu sou o seu pai! – disse Clark se apresentando e como se fosse um balde de água fria, ele percebeu o quanto havia perdido, parecia que Lois e Martha também perceberam e o momento alegre havia terminado:

— Você precisa voltar para lá, não é. – afirmou Lois:

— Eu não sei quem me trouxe de volta. – disse Clark – Eu preciso de respostas!

— Busque por elas, filho. Lute por justiça e lute pelo futuro! – disse Martha.

                Clark colocou Jonathan no berço ao lado de seu irmão, ele sorriu enquanto estava acariciando Jordan com o dedo que fez o seu filho olhar para ele e agarrar o seu dedo; relutantemente, Clark se soltou do aperto infantil de seu filho e abraçou a sua mãe e em seguida, abraçou Lois; ele ficou assim por um longo tempo até que se separou, ele sorriu para a sua mãe, mas, infelizmente não evitou a preocupação dela; nem a de Lois, ele caminhou calmamente para sair de casa e andar até os campos enquanto algumas de suas memórias vinham à tona:

— “O símbolo da Casa De El significa esperança. E nessa esperança está a crença fundamental no potencial de cada pessoa para ser uma força do bem. – disse Jor-El”:

— “Clark. – chamou Jonathan Kent, o pai – Isso é o que pode trazer... Enviaram você por um motivo”!

— “Você vai dar ao povo da Terra um ideal pelo qual lutar. – disse Jor-El”:

— “Mesmo que leve o resto de sua vida, você deve a se mesmo descobrir qual é esse motivo! – disse Jonathan Kent”:

— “Eles vão tropeçar, eles vão cair. – disse Jor-El”:

— “Você terá que fazer uma escolha. – disse Jonathan Kent”:

— “Eles vão se juntar a você no sol, Kal. Você os ajudará a realizar maravilhas! – disse Jor-El”:

— “A escolha de ficar orgulhoso diante da raça humana ou não. – disse Jonathan”:

— “Todas as esperanças e sonhos de Krypton vivem em você agora. – disse Jor-El”:

— “Estou tão orgulhoso de você, filho. – disse Jonathan”:

— “Sua mãe e eu amamos você. – disse Jor-El”:

— “Sua mãe e eu sabíamos que você ia mudar o mundo! – disse Jonathan”:

— “Seu coração foi testado! – disse Jor-El:

— “Eu sei que é difícil, Clark. – disse Jonathan”:

— “Você lhe deu esperança. – disse Jor-El”:

— “Você precisa mostrar a eles quem você é! – disse Jonathan”:

— “Ame-os, Kal! – disse Jor-El – Assim como amamos você”!

— “Voe, filho. Está na hora! – disse Jonathan”.

                Clark parou e em seguida ficou de joelho e a terra e as pedras começaram a levitar e a circular em sua volta e então como uma onda de ar e sônica ele decolou subindo aos céus rapidamente com os olhos de Martha e Lois o acompanhando e rapidamente ele rompeu várias barreiras do som atravessando a atmosfera e chegando ao espaço onde parou com os braços abertos recebendo sem nenhuma resistência à luz do sol.

                Quando Steppenwolf deixou a base com a Caixa Materna e o novo Lanterna Verde se juntou a eles na luta, todos decidiram descansar um pouco enquanto os satélites estavam calibrando para procurar a base do inimigo e então Victor conseguiu e eles tinham a localização no mapa:

— Tem uma Caixa Materna bem ali. – disse Bruce apontando para um mapa da Rússia:

— Passe para o espectro visível. – disse Diana e a tela mudou com ela se aproximando – Pozharnov.

— Uma cidade secreta da União Soviética; escondida, fora dos mapas, quase impossível de entrar e impossível de sair, construída envolta de uma Usina Nuclear para o fornecimento de energia e enriquecimento de combustível nuclear. – disse Victor acessando a informação – Mantida em segredo para em caso de ataque nuclear ela ainda pudesse fornecer energia e munição nuclear, abandonada devido à crise econômica pós soviética em dois mil; agora ela está esquecida!

— Deve ser tão radioativo que cresce um pé a mais no meu pescoço. – disse Barry:

— Não é mais. – disse Victor – Ele usou a radiação para construir a sua base!

— Então nós podemos entrar. – disse Hal:

— Aproxima. – disse Diana apontando para a tela e Bruce apertou um tecla mostrando a base que ele construí:

— O que ele está fazendo lá? – perguntou Arthur:

— Construindo, se preparando. – respondeu Hal:

— A unidade está lá. – disse Victor:

— Esperando por nós. – disse Hal:

— Vamos atacar por cima. – disse Bruce:

— Explosivos não vão separar as caixas. – disse Diana – Só reforçar os vínculos!

— Não podemos explodir? – perguntou Barry:

— Nem mesmo o anel pode fazer isso sozinho. – disse Hal – Vou precisar de ajuda!

— Você terá ajuda. – disse Victor – Quero me conectar a Unidade, eu e ela; me fundir com ela; enfraquecer o vínculo por dentro para dividir em três!

— Não! Não sabe o que vai enfrentar! – disse Diana – Você entraria na unidade sozinho. Juntas, as caixas destroem mundos; elas têm bilhões de anos! Vão entrar em você, descobrir as suas fraquezas e medos e usar para destruir você!

— Só me leve lá e consiga tempo. – disse Victor:

— Você pode morrer. – insistiu Diana:

— Se eu não for, todos nós morremos, ponto! – disse Victor suspirando e aguentando a intensidade do olhar de Diana – Eu não tenho mais nada!

                Todos estavam olhando para Victor:

— Você queria que eu usasse os meus dons, certo? É isso o que eu vou fazer. – disse Victor:

— OK! Então... se Victor quer se fundir com as caixas do destino; eu digo que o colocamos nas caixas do destino. – disse Barry – Mas, para isso, temos que atacar aquela base!

— Lutar contra o diabo e seu exército no inferno! – disse Arthur:

— Esse cara provavelmente já lutou contra centenas de milhares de super seres em outros planetas que ele destruiu e temos que supor que ele venceu. – disse Barry nervoso:

— Não importa com quantos demônios ele lutou em qual inferno ele esteve. Ele nunca lutou contra nós. Unidos! – disse Bruce.

                Agora, havia a questão de preparação, Bruce voltou para o arsenal da Batcaverna aonde tirou o uniforme que estava usando e vestiu o uniforme tático, o mesmo que ele estava usando esse ano, mas, havia placas a mais de proteção que davam mais volume. Por muitos anos, Diana vasculhou o mundo atrás dos antigos campos de batalha em que as amazonas estiveram, ela conseguiu recuperar, restaurar e alterar muitos objetos e pela primeira vez desde que passou a usar a sua armadura, ela decidiu que podia acrescentar mais algumas peças; nas pernas ela manteve as mesmas botas, manteve a saia e o cinto, as costas foram cobertos, acrescentou alças que se conectavam a ombreiras, por baixo estava uma camisa de malha metálica azul; vestiu couro nas mãos e antebraços e colocou as manoplas; ela manteve a tiara; adicionou uma capa vermelha que chegava até os tornozelos com capuz com o escudo preso nas costas e a espada na bainha da cintura. Arthur que havia saído por um instante e voltou novos componentes para a sua armadura que a reforçaria; praticamente seria uma segunda armadura vestida sobre a primeira; Barry estava vestido a sua nova roupa com as placas solares; deu mais volume a ele, mas, não havia alteração de peso que pudesse comprometer a sua velocidade; Victor estava verificando as funções de seu corpo confirmando que estava pronto; Hal recarregou o seu anel com a sua bateria e vestiu o uniforme; eles estavam prontos:

— Como está Victor? – perguntou Arthur que estava na mesa comendo algo leve antes da batalha enquanto Victor estava na varanda parado, projetando um holograma enquanto mexia nele. Barry que estava comendo para ter energia para a corrida se virou e olhou para Victor e depois se voltou para Arthur:

— Ele... queria ficar sozinho. – respondeu Barry:

— Estamos pedindo a um garoto que perdeu o pai para lutar contra as máquinas mais poderosas do universo. – disse Arthur – Não é justo!

— Eu pensei que não se importasse. – disse Barry:

— Eu nunca disse isso. – disse Arthur mostrando a dor em seus olhos sabendo o que é perder a um de seus pais, mesmo que estivessem vivos, se afastando deixando Barry pensando em seu próprio pai. Hal estava de pé olhando para o nada; Bruce sabia que ele estava se concentrando; Diana que se afastou dos monitores olhou para Hal e sabia que ele estava se concentrando, mais do que nunca entendia o que ele estava fazendo, Abin Sur sempre fazia isso quando eles iriam para um batalha; ela se aproximou de Bruce que estava olhando para todos os outros:

— O que foi? – perguntou Diana:

— Oh! Eu... – disse Bruce olhando para ela por um momento, ele ainda não sabia por que se sentia bem com a proximidade com ela, sua presença, o calor que ela transmitia e o cheiro floral natural que ele podia cheirar – Eu tive um sonho, tipo, parecia uma premonição. Era o fim do mundo e Barry Allen apareceu para mim e me disse que “Lois Lane é a chave”!

— Ela é... para o Superman. – disse Diana processando o que Bruce disse a ela – Todo o coração tem uma!

— Acho que é algo mais. – disse Bruce – Algo mais sombrio!

                Victor se virou para todos os presentes:

— Está pronto! – disse Victor.

                O teto do hangar se abriu revelando a tarde para todos enquanto se dirigiam para o TW-5 A que estava ligado e pronto para voar:

— Você consertou. – disse Bruce para Victor:

— Ela queria voar. – disse Victor – Voar é a natureza dela!

— Da sua também! – disse Bruce. Victor sorriu e subiu com os outros, Hal ficou ao lado de Bruce:

— Você acha que ele virá? – perguntou Hal e Bruce sabe a quem ele se referia:

— Eu tenho certeza disso! – respondeu Bruce:

— Por que tem tanta certeza? – perguntou Hal andando ao lado de Bruce em entrando no jato:

— Fé, Hal, fé! – respondeu Bruce com confiança, a rampa de embarque se fechou e o TW-5 A decolou, ganhou impulso e velocidade voando em direção a Pozharnov.

                Steppenwolf havia voltado imediatamente a sua base e logo estava colocando a terceira caixa junto com as outras duas na laje; as três brilharam, azul, vermelho e dourado e então a base está completa; Steppenwolf ficou esperando o próximo passo; cravou o seu machado no chão e ficou de joelhos meditando, ele não sabia quanto tempo havia se passado, ele não se importa; o que realmente importa foi o poder das três caixas aumentando até que seu calor derreteu a laje em escória; as três caixas ficaram suspensas pelo seu poder e se aproximaram como imãs até se tocarem causando uma onda de energia:

— Finalmente! – disse Steppenwolf – Preparem-se para a sua chegada! Minha redenção está próxima!

                Steppenwolf abriu os braços como se fosse abraçar as caixas:

— Unir... – disse Steppenwolf e as três caixas agindo como metal vivo estavam se misturando para formar uma nova caixa e produzindo uma luz como um pequeno sol artificial – Sincronizar!

                Uma coluna de energia vinda das três caixas foi disparada para o céu com um estrondo sônico que poderia ser ouvido em todo o planeta como um início de algo; nuvens escuras começaram a cobrir o planeta enquanto se tingia de vermelho:

— Meu exílio chegará ao fim. – disse Steppenwolf e seus olhos começaram a brilhar até que foram tomados por uma luz branca como se fosse um fogo branco ardente, imparável e implacável – Eu tomarei o meu lugar entre os Novos Deuses!

                Houve uma pequena turbulência enquanto estavam no ar, mas, ainda eles estavam mantendo o equilíbrio:

— Os satélites revelaram que ele criou uma cúpula defensiva. – disse Cyborg que mostrava em um holograma a base de Steppenwolf:

— Uma falha de projeto. – disse Batman – Tire a torre e a cúpula cairá. Surpreso que o inimigo nunca previu um ataque frontal!

— Provavelmente por que ele não achava que alguém seria tão maluco. – disse Flash:

— Batman está certo, temos que destruir a torre, derrubar a cúpula para chegar à Unidade antes que ela sincronize. – disse Cyborg:

— E se a cúpula não for destruída? – perguntou Aquaman:

— Será destruída! – disse Lanterna Verde:

— Uma vez que o Cyborg esteja ligado a Unidade, com a ajuda de Flash, ele romperá as defesas da Unidade. – disse Mulher Maravilha:

— Lembre-me como é isso, de novo? – perguntou Aquaman cético:

— Com o poder do amor. – respondeu Flash:

— Flash! – chamou Cyborg impaciente:

— Com uma onda de energia. – disse Flash se corrigindo:

— Bom. – disse Cyborg com um aceno positivo com a cabeça:

— Terá de correr o mais rápido que já conseguiu para gerar carga o suficiente. Então faz contato físico com Cyborg. Essa força deve impulsioná-lo para dentro da Unidade! – disse Batman aconselhando para Flash – E Cyborg... uma vez dentro, não perca tempo; desmonte-a antes que a Unidade esteja completa!

— Separar as caixas ainda causará uma enorme onda. Eu tenho que estar lá. – disse Cyborg – Mas, vocês devem estar afastados!

— Estaremos com você até o final Cyborg. – disse Mulher Maravilha:

— Nós temos um plano, finalmente um plano. – disse Flash:

— Suicida, mas, um plano. – disse Aquaman:

— Eu gosto desse plano. – disse Lanterna Verde:

— Nós temos um plano. – disse Batman confiante.

                Eles haviam chegado, com as suas armas prontas para o combate; então, assim começou o momento decisivo; o TW-5 A chegou e pousou em um terreno plano, afastado da cúpula que estava cercando a cidade, a floresta ao redor morta, Batman apertou o botão e a rampa de desembarque abriu permitindo que todos saíssem:

— Eu vou derrubar aquela torre e desativar a barreira; o que quer que vejam, mantenham o plano. Foi para isso que nos reunimos. – disse Batman e com isso, ele voltou para fechar as portas do jato e subiu para o cockpit para ligar os motores e decolar ganhando velocidade e altura para se aproximar da barreira e disparar um míssil que atingiu a barreira abrindo um buraco, mas, imediatamente começou a se curar e tapar o buraco:

— Auto regeneração, quem diria. – disse Lanterna Verde:

— Batman, volte. – disse Cyborg – Não vai conseguir!

                Batman virou o transportador para fazer mais uma volta:

— Só precisa bater um pouco mais forte. – disse Batman calmamente ficando de frente para a barreira mais uma vez e disparando uma rajada de mísseis contra ela abrindo um enorme buraco e assim permitindo que ele conseguisse passar, o transportador balançou violentamente e alarmes soaram, mas, Batman permaneceu calmo e focado quando lançou os restos dos mísseis contra a torre a derrubando e assim desligando a barreira:

— Merda! – disse Batman enquanto apertava alguns botões e segurava os controles para manter o transportador voando e impedindo que caia de forma violenta; ele acionou o trem de pouso quando conseguiu pousar em uma área aberta, mas, não conseguiu evitar que batesse em um prédio e parasse, a parte frontal da nave tendo sido enterrada por escombros, mas, a confiança na engenharia da Wayne Enterprises foi provada pelo cockpit ainda estar inteiro; agora, todos que estavam fora dos limites da cidade viam parademônios voando em direção ao local de pouso do Batman:

— A torre caiu. – disse Batman – Estão ouvindo?

— Sim... perfeitamente. – respondeu Flash – Você está bem? Batman? Batman?

— Vão para o reator, vou atrair o máximo desses parademônios para longe de vocês. – disse Batman:

— Isso é loucura, você sabe disso? – perguntou Lanterna Verde incrédulo:

— O que isso quer dizer? – perguntou Flash:

— Não se preocupem comigo. Parem a Unidade! – disse Batman – É isso que importa!

                Batman fica em silêncio enquanto ouve os sons que ele aprendeu a identificar dos parademônios:

— Eles estão aqui. – disse Batman apertando algumas teclas do computador na manopla e desligando a nave:

— Batman. – chamou Flash e sem resposta se virando para os outros – Sem comunicação!

— Ele não vai durar nem três minutos! – disse Aquaman com um novo respeito pelo Batman:

— Então vamos usá-lo. – disse Mulher Maravilha – Vamos!

                Cyborg fechou o capacete em sua cabeça apenas mantendo o olho vermelho para fora.

                O som do metal deformado foi ouvido com a luz vermelha cobrindo a escuridão dentro da nave e o formato negro do para demônio entrando dentro da nave, a rampa foi forçada a abrir e os parademônios entraram com as suas armas levantadas e então os faróis do batmóvel se acenderam pegando os parademônios de surpresa, o motores e o turbo ligaram com o som aumentando cada vez mais e em seguida as metralhadoras dispararam pegando todos os parademônios, Batman acionou o nitro e soltou o freio e começou a correr em alta velocidade atropelando alguns dos parademônios enquanto os outros levantavam voo e o seguiam; ele dispara as suas duas metralhadoras e atropela alguns dos parademônios:

— Me sigam, seus insetos malditos! – disse Batman, um parademônio vendo uma abertura desceu em um arco acertando o seu ombro no lado do passageiro do batmóvel, não ouve danos que prejudicassem o batmóvel, mas, permitiu a chance de parademônios pousassem e socassem a blindagem; Batman nunca tinha visto ou ouvido algo assim quando percebeu que os parademônios estavam rasgando a blindagem e o metal para chegar a ele; então acionou o segundo nitro levantando a parte da frente derrubando os parademônios e Batman continuou pelas ruas enquanto recebia fogo de plasma, a blindagem estava aguentando os disparos, mas, ele começou a desviar dos disparos dos canhões; ele viu aonde os canhões estavam posicionados e decidiu revidar quando disparou o seu próprio canhão montado no lado do passageiro explodindo a base da torre e a derrubando, Batman não parou; ele virou derrapando para ficar de ré enquanto dispara as suas duas metralhadoras derrubando o máximo de parademônios enquanto a torre estava caindo na rua, ele conseguiu evitar a torre e ainda esmagar um grande número do exército inimigo, mas, ainda sim, três inimigos pousaram em cima do batmóvel; Batman girou o batmóvel para ficar de frente, tendo tirado um inimigo que foi empalado por uma viga, mas, os dois parademônios que sobraram arrancaram uma das metralhadoras e a usou como martelo destruindo a outra e entregou a arma improvisada para o companheiro que estava acertando o canhão, o danificando; o batmóvel atingiu o dano crítico quando o teto foi finalmente arrancado e Batman estava encarando um parademônio:

— Filho da puta! – disse Batman. Ele estava pronto para se ejetar e explodir o carro quando em uma intervenção semi divina, Wonder Woman voo em alta velocidade com a sua espada e escudo na mão cortando ao meio os dois parademônios, ela pousou sem muito esforço quando um raio passou por ela e Flash estava correndo ao lado do batmóvel com o Cyborg e o Lanterna Verde acompanhando.

                Batman apertou um botão mudando a configuração do batmóvel para o modo de combate aonde as rodas se tornaram mais protegidas, em seguida apertou o botão vermelho do manche disparando uma série de mísseis acertando o prédio na frente e em seguida apertou o botão preto na parte de cima do manche disparando o canhão contra o prédio com Wonder Woman e Aquaman se juntando a eles; para Flash, o tempo congelou naquele momento em que eles atravessaram o prédio em chamas; Batman levantou o braço para proteger o rosto do calor intenso até sair no outro lado com o prédio desabando:

— Yeah! – gritou Aquaman pousando em cima do batmóvel:

— Este não é o plano. – resmungou Batman meio agradecido:

— Culpe a senhora. – disse Lanterna Verde – Nós teríamos deixado você, mas, ela não pediu voto!

                Lanterna Verde estava explodindo os parademônios com o seu anel enquanto estava passando por eles; ao longe, Wonder Woman deu um pequeno sorriso:

— Então, o seu movimento genial é morrer. – disse Aquaman – Você é maluco mesmo!

— Não fui eu que trouxe um forcado para a luta. – disse Batman.

                Aquaman sorriu e em seguida saltou para o encontro dos parademônios:

— Yahoooo! – gritou Aquaman se chocando com os parademônios e sendo levado para o mais alto possível; ele chutou um para longe enquanto recebeu um soco de outro, Aquaman devolveu com uma cabeçada e em seguida com dois socos em outro; ele olhou para trás e com o seu tridente empalou outro e em seguida começou a cair, mas, apenas para ser agarrado pelo Cyborg:

— De nada! – disse Cyborg:

— Meu homem! – disse Aquaman com um enorme sorriso no rosto e em seguida foi jogado pelo Cyborg em direção aos parademônios – Yahoooo!

                Aquaman jogou o seu tridente o cravando no peito do parademônio e em seguida estava controlando a sua queda para alcançar o parademônio morto, arrancar o seu tridente do corpo morto e fétido do parademônio e montou o seu corpo como uma prancha de surf para que fosse conduzido atravessando seis andares de um prédio para o sair ileso e o prédio atrás dele desabando; Aquaman assistiu ao batmóvel passar por ele sendo seguido pelo Lanterna Verde:

— O passeio não acabou! – disse o Lanterna Verde.

                Cyborg estava sendo seguido por vários parademônios, ele se virou e com os dois canhões formado com as suas mãos começou a disparar abatendo vários deles; seus sensores detectaram vários vindo atrás dele, então se virou mais uma vez com o mão direita formou uma lâmina decapitando um parademônio e disparando várias vezes com o outro braço, com maestria, desviando dos inimigos que estavam tentando acertá-lo ou até mesmo captura-lo, Cyborg se inclinou para voar perto do chão e com os seus canhões começou a disparar contra os prédios que estavam nos dois lados derrubando eles em cima dos parademônios que o seguiam.

                Havia muitos parademônios no chão e Flash com a sua velocidade superior estava cuidando de cada um deles, mostrando que o mundo estava em câmera lenta enquanto atingia eles com um dedo de sua mão; foi o suficiente para matar todos eles. Lá estava ele tocando cada um deles e explodindo os seus corpos provando que enquanto ele estivesse na Força De Aceleração, tudo seria extremamente delicado, mas, ao mesmo tempo havia uma prova de uma verdade que ele já sabia, mesmo com a proteção dos painéis solares que acrescentaram em sua armadura; enquanto continuasse em movimento e imprevisível, ele não seria atingindo pelos tiros de plasma que estava desviando.

                Lanterna Verde havia criado três caças de combate com ele pilotando o terceiro, usando as metralhadoras e os mísseis para derrubar vários parademônios; os tiros de plasma destruíram os caças e ele mudou para um trem voando e atropelando vários inimigos abrindo um corte longo na formação que o atacava, dentro da formação inimiga, ele transformou o trem em um navio de guerra que estava disparando raios matando vários parademônios até que não sobrou nenhum; ele viu pelo menos cinco se aproximando e então formou um martelo gigante acertando todos eles e então voo fazendo surgir um pé robótico gigante e esmagou um parademônio que iria acertar a Mulher Maravilha por trás, ela olhou para o Lanterna Verde e acenou em agradecimento, o Lanterna Verde devolveu o aceno e saiu voando para enfrentar mais inimigos.

                Mulher Maravilha estava cortando os inimigos enquanto usava a sua velocidade indo em todas as direções, com o seu escudo erguido para se defender dos tiros de plasma; ela voo em alta velocidade para usar o seu escudo para interceptar um tiro de plasma que teria acertado o batmóvel e matado o Batman, ela girou para trás cortando ao meio outro parademônio que vinha por trás e continuou os seus ataques; cortando a arma de um dos inimigos e acertando o seu escudo no pescoço do mesmo o decapitando; ela se movimentou evitando vários tiros que acertaram os parademônios desavisados e cortou dois inimigos com movimento em diagonal e empalar o terceiro parademônio, jogou o escudo com força o cravando em outro que vinha em sua direção e estava usando a manopla como defesa, ela saltou girando no ar na horizontal duas vezes para cortar o inimigo de cima para baixo e em seguida se movimentou colocando-se atrás de um parademônio que recebeu vários tiros dos outros; ela se movimentou de novo recuperando o seu escudo e o jogando de novo o cravando no peito do inimigo e em seguida decapitando outro, ela pegou o seu escudo e saiu voando.

                Batman com a visão livre disparou os seus últimos mísseis; a barragem atingiu as paredes da fortaleza de Steppenwolf e assim permitindo a entrada dos outros e isso o deixou aberto para receber uma carga de plasma que explodiu na frente do batmóvel destruindo o eixo dianteiro do batmóvel e capotando o veículo, mas, Batman conseguiu se ejetar enquanto recebia plasma dos atirados que estavam no chão, mas, para a sua sorte, o batmóvel caiu sobre eles; quando a carga dos ejetores acabou, Batman pegou o seu arpéu e disparou saindo do banco enquanto parademônios se chocavam contra o banco, Batman balançou entre os disparos de plasma chutando o peito de um parademônio e em seguida correndo desviando de tiros de outro parademônio e em seguida jogando uma granada nele que grudou em seu corpo e em seguida explodiu o jogando para baixo.

                Aquaman foi o próximo a chegar à base pousando no chão com o seu tridente cravando no chão, ele saltou mais uma vez entre os tiros de plasma e jogou o tridente que empalou dois parademônios na parede; Aquaman pousou perto e andou até o seu tridente, com desgosto o tirou da parede e os corpos dos inimigos caíram e então acertou outro parademônio que vinha por trás com o tridente transformando-o em uma mancha na parede. Cyborg pousou na entrada que Batman havia feito com Flash chegando em seguida e Aquaman pousando no outro lado:

— A gente da conta Flash. – disse Aquaman – Vai lá e manda ver!

— Boa sorte! – disse Flash saindo correndo envolta da cidade para reunir a energia necessária e agora, vinha a parte mais perigosa do plano; aqui, Flash não estava sendo imprevisível; ele estava correndo em círculo em um só lugar, mais do que nunca, a nova proteção em sua roupa teria que funcionar ou tudo estaria acabado.

                Batman estava no alto da base correndo desviando dos tiros de plasma dos parademônios e jogando batrangues explosivos e acertando todos eles; foi quando o Lanterna Verde pousou na base e construiu uma minigun e disparou matando todos os parademônios que se aproximavam:

— Destrua o canhão! – gritou Batman passando correndo:

— Roger! – disse Lanterna Verde disparando um raio de seu anel e explodindo o canhão ao mesmo tempo em que Batman pulou pousando em outra base jogando dois batarangues acertando a cabeça de dois parademônios; Batman se aproximou do canhão e começou a usá-lo contra os parademônios; ele olha para baixo e vê a Mulher Maravilha lutando contra vários parademônios e estava sendo cercada, com a sua mira, Batman dispara matando vários deles permitindo que a Mulher Maravilha derrote o resto, eles se olham, Mulher Maravilha dá um sorriso de agradecimento e Batman devolve. Mulher Maravilha se dirige para a entrada que Batman fez enquanto o mesmo deixa gel explosivo no canhão e o detona quando se afasta:

— Vou me juntar aos outros. – disse Lanterna Verde se aproximando – Eles precisam de toda a ajuda contra Steppenwolf!

— Vá! Eu dou conta! – disse Batman:

— Boa sorte! – disse Lanterna voando em direção a entrada que foi aberta enquanto Batman estava subindo derrotando os parademônios.

                Aquaman foi o primeiro a entrar, sendo seguido pelo Cyborg; ambos viram Steppenwolf de costas olhando para a sincronização das Caixas Maternas:

— Ei! – gritou Aquaman para chamar a atenção de Steppenwolf e em seguida bateu o tridente no chão causando um barulho; Steppenwolf se virou mostrando os seus olhos brilhantes – Lembra de mim?

                Steppenwolf pegou o seu machado:

— Round Two? – perguntou Aquaman:

— Com certeza! – respondeu Cyborg transformando o seu braço em um canhão; Steppenwolf começou a correr em direção aos dois; Aquaman virou o seu tridente e com um grito bateu as pontas contra o chão liberando uma onda de energia com o Cyborg disparando com os dois braços raios de energia acertando Steppenwolf o jogando para trás, ele se recuperou rapidamente não parecendo afetado; foi nesse momento em que Mulher Maravilha pousa na frente do Aquaman e Cyborg sendo seguido pelo Lanterna Verde que pousa mais atrás:

— Vamos? – perguntou Mulher Maravilha:

— Diga-me Amazona, por que abandou as suas irmãs para se juntar a essas criaturas presas as suas vidas medíocres? – perguntou Steppenwolf – Você não estava lá para protege-las de mim. E, lamentavelmente teria conseguido!

                Mulher Maravilha gritou correndo em direção ao Steppenwolf, primeiro usando o seu escudo para se defender de um golpe dele e em seguida chocando a sua espada contra o machado dele; Steppenwolf se afastou evitando um golpe de tridente do Aquaman e em seguida o chutou, Mulher Maravilha se defendeu de outro golpe dele para em seguida acertar um corte em sua perna defendida pela sua armadura, Cyborg veio voando acertando o peito de Steppenwolf o jogando para trás e em seguida disparando rajadas de plasma em cima dele; com um golpe de seu braço, Steppenwolf joga a Mulher Maravilha para trás, mas, é acertado pelo Aquaman, ele se vira, mas, levanta o seu machado se defendendo de uma rajada de energia do Lanterna Verde; com a energia amarela de seu machado consegue dissipar a energia verde do Lanterna e então a Mulher Maravilha salta e no ar desfere um golpe contra Steppenwolf que se choca contra o machado dele; ele gira evitando uma estocada do Aquaman e aplica um soco que a Mulher Maravilha defende com o seu escudo.

                Cyborg se aproveita da luta para se aproximar das caixas:

— Flash, eu estou em posição...  – disse Cyborg que tenta encostar a sua mão, mas, leva um choque.

                Aquaman se defende de um golpe de machado do Steppenwolf que o faz ficar de joelhos e em seguida é agarrado e jogado contra o Lanterna Verde; Mulher Maravilha se aproxima, mas, tem que levantar o seu escudo para se defender de um golpe de machado que a joga para longe. Steppenwolf se vira e caminha em direção ao Cyborg:

— “Ok. – disse Flash – Estou carregado! Faça a chamada”!

                Para Cyborg, parecia que Flash passou por um filtro em sua voz, pelo seus cálculos, ele estava tão rápido que deu um volta entorno da cidade a cada sílaba que disse; Cyborg preparou as mãos:

— Flash, no um... – disse Cyborg – Três, dois... – Mas, então Cyborg foi agarrado pelo Steppenwolf e então mais dois braço surgiram das costas de Cyborg que estava atingindo Steppenwolf sem efeito:

— Me solte! – gritou Cyborg:

— “Cyborg”! – gritou Flash.

                A Mulher Maravilha vendo o que estava acontecendo, percebendo que o tempo estava acabando, guardou a sua espada na bainha da cintura, ela soltou um grito batendo a sua manopla direita contra o escudo liberando uma onda de energia destruindo a ponte e derrubando, ela, Aquaman, Lanterna Verde, Steppenwolf e Cyborg, agora, livre; todos eles caíram para o nível inferior; Steppenwolf e Cyborg caíram perto um do outro; mas, foi o inimigo que se levantou pegando um machado e desferindo um golpe que cravou no chão, aonde Cyborg estava já que ele reagiu rápido rolando para o lado e em seguida ficando de pé e decolando; Steppenwolf saltou seguindo o Cyborg e ele iria agarrá-lo, mas, Mulher Maravilha prendeu a sua perna com o Laço Da Verdade e Steppenwolf cravou o seu machado em um pedaço inteiro da ponte, Mulher Maravilha estava gritando fazendo força, segurando Steppenwolf, mas, com a ajuda de Aquaman e Lanterna Verde, os três o puxaram; Steppenwolf atingiu o chão e em seguida rolando e parando o impulso cravando o machado no chão e os três foram jogados para trás devido à força que faziam ao puxá-lo.

                Lanterna Verde se levantou primeiro e gritou carregando o seu poder em direção a Steppenwolf e ele mesmo rugiu carregando a energia amarela de seu machado e ambos se encontraram causando uma explosão de energia derrubando a Mulher Maravilha e o Aquaman; os dois ficaram se encarando; parados com um empurrando o outro, cada um tentando superar o outro:

— Pare e se renda! – disse Lanterna Verde:

— O outro lanterna disse isso e meu machado está manchado com o sangue dele! – disse Steppenwolf:

— Ele será vingado! – disse Lanterna Verde.

                Steppenwolf rugiu e a energia amarela aumentou permitindo que ele saísse do impasse com o Lanterna Verde e desferisse um golpe com o seu machado liberando energia amarela em uma forma de semicírculo contra o Lanterna Verde, mas, ao mesmo tempo em que o mesmo formou um canhão em cada braço e disparou uma rajada de energia; ambos foram atingidos ao mesmo tempo; ambos foram jogados para trás caindo e se arrastando pelo chão; Steppenwolf se levantou primeiro com Mulher Maravilha e Aquaman de pé ficando na frente dele:

— Eu assisti a sua ilha queimar amazona, suas irmãs implorando por suas vidas. – disse Steppenwolf com um sorriso de escárnio – Assim como a sua mãe!

— Mentiroso! – gritou Mulher Maravilha.

                Steppenwolf desferiu um golpe de seu machado acertando o escudo da Mulher Maravilha a jogando para trás, ela caiu no chão e rolou para parar o impulso; ele desferiu outro golpe que Aquaman levantou o tridente para se proteger, mas, também foi jogado para trás, acertando a parede e caindo no chão, a parede rachou e caiu, Mulher Maravilha agiu rápido chegando até o Aquaman com o escudo para o alto se protegendo dos destroços enquanto eram soterrados:

— Eu não consigo segurar! – gritou Flash – Cyborg!

                Cyborg havia transformado os seus dedos em fios e colocado dentro da sincronização, um onda de energia tentou expulsá-lo, mas, ele conseguiu se segurar, grunhido de dor, continuou a operação, Steppenwolf saltou voltando para o nível superior:

— Cyborg, eu não posso mais segurar! – gritou Flash:

— Você, um Filho Do Caos, Da Caixa Materna, um Filho Dos Deuses, mas, você não está se mostrando digno. – disse Steppenwolf andando calmamente com o seu machado brilhando em energia amarela – Com o tempo será digno, vai perceber que Darkseid é o poder, a ordem; se não por vontade própria, será obrigado a ver a verdade! Por Darkseid!

                Steppenwolf brandiu o seu machado, desferindo um golpe violento para cortar Cyborg ao meio, mas, para a sua surpresa, ele foi parado pelo surgimento do Superman que ficou entre ele e o Cyborg, que recebeu o golpe, mas, não fez nada, apenas ressoou como um sino:

— Bem... eu acredito na verdade. – disse o Superman com um sorriso predatório e seus olhos estavam vermelhos – Mas, também, sou um grande fã da justiça!

                Superman soprou o seu ar frio para o machado congelando-o e com um simples soco o destruiu, Superman levitou ficando na altura dos olhos de Steppenwolf enquanto o mesmo olhava para as suas mãos incrédulo e então olhou para o Superman que o chutou o jogando contra a parede bem longe do Cyborg. Superman disparou a sua visão de calor atingindo Steppenwolf no ombro direito e atravessando a parede; Steppenwolf correu e desferiu um golpe com a sua garra direita enquanto Superman voa em direção a ele, Superman desvia sem problemas, mas, infelizmente Steppenwolf consegue dar um soco de esquerda no peito do Superman o jogando contra a parede e então é recebido com mais quatro socos no peito e terminado com um gancho de esquerda, mas, o Superman não foi afetado e devolve com um soco de esquerda jogando Steppenwolf de volta para o nível inferior; o ser grunhe de dor pelo golpe. Aquaman e Mulher Maravilha conseguem sair dos entulhos e veem o que está acontecendo:

— Tudo bem... – disse Aquaman feliz com a virada nos acontecimentos:

— Kal-El... – disse Wonder Woman aliviada:

— É isso aí! – disse Lanterna Verde de pé. Steppenwolf ficou de pé furioso e ele viu a Mulher Maravilha pousar na frente dele, ela sorriu e isso o deixou furioso e avançou contra ela, mas, Mulher Maravilha não deu tempo e com um grito bateu os braceletes liberando um explosão de energia jogando Steppenwolf para longe, ele caiu no chão e rolou para parar o impulso, mas, foi atingindo pelo tridente do Aquaman que o jogou para o outro lado; Lanterna Verde sorrindo formou um gigante taco de beisebol e acertou Steppenwolf o jogando contra parede, ele iria cair no chão, mas, o Superman surgiu o socando para o alto; Superman foi mais rápido surgindo acima de Steppenwolf que estava vindo em sua direção, formou um martelo e acertou Steppenwolf o mandando para o chão nos níveis superiores; ele gritou de dor ao acertar parte do topo do silo e cair no chão e o Superman ficou de pé em cima de Steppenwolf e o socou mais uma vez para em seguida lançar sua visão de calor destruindo a armadura de Steppenwolf e cortando um dos seus chifres e em seguida deu outro soco causando um grito de dor:

— Se acostume com a derrota! – gritou Superman – Você será o primeiro e o seu mestre será o próximo!

— Flash, estou conectado com a Unidade. – disse Cyborg desesperado – Preciso da carga para entrar!

                Flash estava dando as volta reunindo todo o poder que podia segurar, mas, então, um tiro de plasma finalmente o atingiu e ele caiu no chão rolando até parar em meio a poeira e ao gemido de dor. Ele receberia um segundo tiro, mas, foi salvo pelo Batman que havia jogado um batarangue e matado o parademônio:

— Flash! – chamou Batman preocupado – Flash, você está bem?

                Havia uma curiosidade que Flash queria saber o que aconteceria se ele fosse atingindo por um tiro de plasma, claro que ele nunca conscientemente se deixaria ser atingindo; ele tinha super velocidade, imprevisível e rápido, mas, como ele aprendeu, se mantivesse um padrão de movimento, ele poderia ser rastreado e ser atingindo, foi correndo em círculos que ele acabou sendo atingindo por um tiro de canhão de plasma, ele achou que os líquidos de seu corpo ferveriam e ele explodiria ou que a região de seu corpo atingida seria fervida e ele poderia morrer em agonia; por isso, ele agradeceu a Lucius Fox pelas placas solares que ajudaram a dissipar o maioria do calor que o protegeu de ter seus órgãos assados, mas, a força do impacto arrancou parte do traje e o atingiu causando queimadura severa o deixando em agonia e chorando de dor:

— Fiquei sem folego. – disse Flash – Preciso de alguns segundos!

                Batman subiu para o alto da torre de resfriamento aonde estava assistindo as ondas de choque dos socos do Superman no Steppenwolf, Aquaman, Mulher Maravilha e Lanterna Verde estavam assistindo de perto:

— “Flash! Cadê você? Está quase sincronizando”! – gritou Cyborg pelos comunicadores:

— “Ok! OK! – respondeu Flash – Meu Deus, cure Barry, cure...

                Superman continuava castigando Steppenwolf com os seus socos enquanto disparava visões de calor contra ele. Então um brilho azul surgiu atrás dos heróis e todos eles se viraram para ver um portal se formando e abrindo, com as armas em mãos, eles tomaram posição. O portal formou um círculo perfeito mostrando um local de fogo com um céu vermelho; parecia o verdadeiro inferno; pela primeira vez, eles estavam vendo Apokolips, o portal abriu para o seu déspota, Darkseid que estava olhando para a cena a sua frente, claramente vendo o desafio já que o brilho vermelho em seus olhos se intensificou; seus conselheiros em cada lado e seu exército de parademônios atrás dele:

— Barry! – gritou Cyborg oprimido pelo poder das Caixas Maternas. Os heróis tiraram a atenção de Darkseid e se viraram para o Cyborg percebendo o quão ruim é a situação, mas, então a caixas se sincronizaram; Cyborg olhou com descrença e horror, mesmo com o capacete escondendo o seu rosto, mas, suas palavras transmitiram o sentimento – É tarde demais...

                Eles falharam, havia acabado, Mulher Maravilha balançou a cabeça em negação, não querendo acreditar que tudo foi em vão:

— Não! – disse Batman pulando em seguida para se juntar aos outros; uma necessidade avassaladora de ficar perto dela:

— Ele está aqui... – disse Steppenwolf com reverência ao seu mestre e senhor, abraçando o que estava preste a acontecer. Cyborg assistiu derrotado o brilho da sincronização terminar e em seguida um brilho mais claro surgir e aumentar até explodir, ele seria a primeira vítima da Unidade sendo seguido pelos outros e pelo resto da Terra que seria engolida por um brilho ofuscante.

                Flash viu isso em meios as ruas arruinadas da cidade e em desespero, ergueu a mão direita por instinto entrando na Força De Aceleração e em câmera lenta vendo a destruição do mundo, eles haviam falhado, Flash pensou em todas as possibilidades, mas, então quando o seu ferimento curou com lágrimas de dor caindo, ele assumiu um olhar de determinação; ele não podia fazer nada pelo futuro, mas, o passado, ainda havia algo a se fazer:

— Ok. – disse Flash assumindo a posição de um corredor que iria iniciar uma corrida – É só ir mais rápido do que a velocidade da luz, muito além da velocidade da luz, você tem que quebrar a regra Barry, e tem que ser agora!

                E naquele pequeno zeptossegundo, quando Flash iria partir para a corrida mais importante de sua vida; em sua mente ele ouviu algo que já tinha ouvido antes:

— “Corra, Barry, corra”! – disse Harrison Wells.

                Flash disparou em direção a Unidade como um feixe de luz, mas, felizmente, os seus poderes o protegiam da visão de túnel e assim o permitia enxergar a vastidão da escuridão em meio ao caos das nuvens de matéria com a Unidade como o centro brilhoso; ele fechou os olhos excluindo tudo ao seu redor e focando na Unidade e conseguindo a confiança de que teria o sucesso para reverter o que havia acontecido, essa confiança veio da fé de seu pai:

— Pai... – disse Flash – O que quer que aconteça, eu quero que saiba... que seu filho é um deles, pai. Um dos melhores dos melhores!

                A cada passo dado, o mundo se reconstruía atrás dele, a cada passo, a explosão de energia a Unidade estava retornando ao seu ponto de origem; a cada passo, uma explosão de energia que ele estava liberando; a cada passo, a reconstrução estava acontecendo mais rápido do que ele estava correndo:

— Faça o seu próprio futuro. – disse Flash – Faça o seu próprio passado!

                A base do Steppenwolf estava se reformando, ele viu que todos os seus companheiros estavam se reconstruindo e o brilho da Unidade recuando cada vez mais:

— É... tudo... agora! – disse Flash em um último esforço chegando até o Cyborg reformado e estendendo as duas mãos e tocando em suas costas, a energia que ele gerou foi transferida; por um instante, o olhar do Cyborg foi de Darkseid e de seu mundo infernal para um mundo desértico, a Terra, terraformada pela Unidade; ele olhou para se mesmo e estava inteiro, todo o seu corpo feito de carne, olhando ao redor viu seu pai, sua mãe e ele mesmo, atrás dos três estava a sua casa de infância, um momento mais feliz antes do acidente:

— Estávamos esperando por você, Victor. – disse a sua mãe – Meu menino quebrado!

— Você não precisa mais ficar sozinho. – disse o seu pai – Estaremos juntos novamente!

— Nós podemos colocá-lo de volta, Vic. – disse a sua cópia e o original voltando a ter o corpo metálico mais uma vez enquanto a cópia sorria para os seus pais – Faça você inteiro de novo!

                Victor queria aceitar; se existisse um Deus, ele sabia o quão ele queria aceitar, quantas vezes ele desejou ter mais uma chance com os seus pais, mas, ele sabia aonde estava, sabia que estava vendo mentiras, ele não podia mudar o que aconteceu, ele tinha que encarar as consequências de suas escolhas e sabia disso:

— Eu não estou quebrado. – disse Cyborg, sua voz o traia, mas, ele permaneceu firme em sua convicção e então envia as duas mãos no peito de sua cópia e seus olhos e boca brilharam em dourado e mudaram de forma alternando entre ele e seus pais até a forma de uma velha mulher, uma bruxa – E eu não estou sozinho!

                Cyborg olhou determinado enquanto separava as três bruxas, mesmo elas tentando impedir; ele viu além da visão das caixas, vendo os seus amigos e sim, ele podia falar assim, as três caixas estavam separadas com apenas ele impedindo que voltassem a se unir:

— Superman, Lanterna! – gritou Cyborg e os dois vieram e rapidamente agarram uma caixa cada um e ambos fazendo careta de esforço com o Lanterna criando mais duas mãos para puxar a caixa e eles conseguiram separar as caixas em definitivo liberando uma onda de energia, as três caindo no chão como pedras, as caixas adormecidas mais uma vez. Steppenwolf ficou de pé, colocando a mão no chifre partido em vendo o seu sangue, sua armadura estava destruída, sobrando pedaços da cintura para baixo; ele olhou para o Superman, Lanterna Verde, Cyborg e Batman que havia pousado naquele momento, prontos para continuar a lutar. Steppenwolf rugiu em desafio, mas, esse rugido se transformou em um grito de dor quando o Aquaman silenciosamente se aproximou e a travessou o seu tridente no peito desprotegido de Steppenwolf, as pontas surgiram no peito jorrando sangue e com a sua força, Aquaman ergueu Steppenwolf.

                Superman foi rápido em agir, voando e socando Steppenwolf o mandando para o portal aberto, para Darkseid, Mulher Maravilha rapidamente correu para o outro lado da ponte, pegou impulso na borda e saltou desferindo um golpe com a sua espada e o seu grito de guerra realizando um corte limpo no pescoço do Steppenwolf, ela pousou no chão enquanto sangue saia de sua espada; a cabeça e o corpo de Steppenwolf foram separados enquanto cruzavam o portal, a cabeça de Steppenwolf foi parada pela bota de Darkseid que esmagou o chifre restante junto com a cabeça; ele fechou as mãos e estava respirando pesadamente enquanto seus olhos dourados passavam para a cor vermelha brilhante e vapor saia deles enquanto olhava para todos que ousaram desafiá-lo. Superman estava com os olhos vermelhos brilhantes de raiva encarando Darkseid; cada um dos dois sabendo que isso é só o começo; o portal se fechou.

                Os olhos do Superman voltaram ao normal e ele respirou:

— Conseguimos? – perguntou Flash:

— Vencemos! – respondeu Superman que se virou e estendeu a mão para o Lanterna Verde – É bom conhecer um Lanterna, eu li os arquivos kryptonianos e nas histórias dos anos oitenta!

— É bom conhece-lo Superman, Hal Jordan! – disse Hal apertando a mão do Superman:

— Clark Kent! – disse Clark se apresentando e em seguida ele se virou estendendo a mão para o Cyborg – Parece que você fez o trabalho mais difícil!

                Cyborg recuou o capacete, com um pequeno sorriso e apertou a mão do Superman:

— Todos ajudaram. – respondeu Cyborg:

— Isso eu tenho certeza! – disse Superman e o Aquaman se aproximou estendendo a mão:

— Bela entrada! – disse Aquaman e o Superman apertou a sua mão:

— É uma honra, vossa majestade! – disse Superman:

— Lutamos lado a lado, me chame de Arthur! – disse Arthur – O pontapé inicial foi do ligeirinho!

— É bom conhecer um Flash. – disse Superman:

— É uma honra conhece-lo. – disse Flash – Seu trabalho é inspirador!

— Obrigado... – agradeceu o Superman:

— Você correria comigo algum dia? – perguntou Flash de repente – Claro... se você não se importa...

— Marque o dia e vamos correr. – respondeu Superman sorrindo.

                Mulher Maravilha estava sorrindo vendo os outros interagirem com o Superman, Batman também estava calado vendo isso; foi ela que se aproximou dele:

— Você me deu um susto... – disse Mulher Maravilha:

— Você os liderou e isso foi importante. – disse Batman a olhando – Eu sabia que tomaria a decisão certa, não importa qual fosse!

— Eu escolhi o coração. – disse Mulher Maravilha colocando a sua mão em cima do símbolo do morcego:

— Eu sei! – disse Batman – Acho que está na hora de eu escolher também!

— Ela está com você? – perguntou Superman sorrindo e se aproximando:

Nem Batman ou Mulher Maravilha se atreveram a responder; foi Mulher Maravilha que em seguida se virou e abraçou o Superman – Bem vindo de volta Kal-El...

                Ela se separou dele permitindo que visse que Batman estendeu a mão, estava na hora de deixar o passado para trás, os dois entendiam isso e por isso, o Superman apertou de volta; com um pequeno e raro sorriso, Batman olhou para cima vendo os primeiros raios de sol surgindo no horizonte:

— Vamos para casa. – disse Batman.

                Em Apokolips, Darkseid estava olhando o local aonde o portal havia se fechado, o brilho vermelho em seus olhos não havia cedido:

— Eu falei para você... – disse Desaad - ... que Steppenwolf falharia!

— Sim! – disse Darkseid – Sim, você falou!

— Meu mestre, agora que as Caixas Maternas foram destruídas, como vai recuperar o seu grande prêmio? – perguntou Desaad:

— A Antivida foi encontrada, Desaad. – disse Darkseid – E nada vai nos impedir de possuí-la, passei milhares de anos procurando por ela, eu serei paciente, vou planejar e vamos derrubar os defensores e nada ficará em nosso caminho!

— O controle sobre o kryptoniano falhou. – disse Desaad:

— A Antivida vai garantir o controle eterno sobre ele. – disse a mulher de cabelos brancos e armadura no outro lado de Darkseid; a Vovó Bondade, a líder das Fúrias, a especialista em tortura e lavagem cerebral – Mas, foi provado que kryptonianos podem ser controlados.

— É verdade. – disse Darkseid – A pratica levará a menos erros e você continuará a praticar, Vovó Bondade!

— Como queira meu mestre. – disse Vovó Bondade com um grande sorriso:

— Quando os defensores caírem, enviaremos a armada. – disse Darkseid – Até chegar a esse momento, vamos colocar os nossos planos em prática Desaad; e eu sei qual é o seu próximo candidato Vovó Bondade; ela vai me servir, assim como todos os outros!

                Darkseid se virou e saiu sendo seguido pelos seus tenentes e os parademônios se virando ficando de frente para o seu mestre e se ajoelhando; o trabalho deles até a Antivida havia começado.

                Batman foi o último a chegar até o topo do silo, colocando a mão na borda, ele estava pendurado enquanto guardou o arpéu, Superman nesse momento estende a mão e ele aceita que o puxa sem problemas para ficar de pé em cima do silo ao lado do Superman; Flash, Lanterna Verde, Mulher Maravilha, Aquaman e Cyborg, todos de pé olhando para o nascer do sol; felizes por esse momento; Flash e Lanterna Verde fizeram o gesto fist bump e em sua mente, Cyborg só podia pensar em uma palavra para a vitória deles:

— “Booyah”! – pensou Cyborg nessa palavra que sempre gritava quando marcava um ponto quando ele era jogador e foi assim que o TW-5 A surgiu dos escombros da cidade pairando na frente deles com o portão de carga aberto; esse foi o começo de um nova era e Batman tinha a certeza, eles não seriam os únicos a participar dela.

                Dois dias depois, quando todos descansaram, o mundo estava falando sobre eles e o que fizeram, inevitável, eles não esconderam que estavam juntos, especialmente quando o Superman ressurgiu dos mortos, claro que havia satélites acompanhando eles, acompanhando a luta e Victor não perdeu tempo em liberar as imagens; seus nomes civis não foram falados e ele queria ouvir a opinião do povo comum que sempre foi importante, nenhum deles tinham o problema de se chamarem de Liga Da Justiça e os moradores da rua sabiam aonde o Cyborg mora e ficaram felizes em tê-lo por perto, já Victor, ele estava morando em um mausoléu; mesmo preso dentro de casa, ele sabia que seu pai sempre voltava, mas, agora, ele estava sozinho em um lugar cheio de arrependimentos, por isso, não hesitou em se aproximar do toca fitas destruído e com as suas habilidades reconstruí-lo e com receio tocá-lo para continuar escutando a mensagem de seu pai:

— “... agora, deixe-me falar com você do fundo do meu coração, não como cientista, mas, como pai; seu pai duas vezes. Eu trouxe você para o mundo e depois de volta a ele; você não pode imaginar o orgulho que tenho de quem você é. Eu sempre tive. Deixei de aproveitar muitos anos com você e não corrigi muitos dos meus erros. Tudo quebra, Victor; tudo muda...” – disse Silas.

                Victor estava olhando para a foto com a sua família se lembrando com carinho dos momentos mais felizes.

                Arthur Curry, o Aquaman, o Rei De Atlântida estava na casa de seus pais, depois de muito pensar sobre os eventos que foi a Invasão De Steppenwolf; ele precisa desse momento de reflexão e quando acabou, ele estava mais decidido e pronto para voltar ao mar, ao seu reino; ele estava caminhando com roupas civis com Mera ao seu lado, ambos se viraram e se despediram de seus pais e chegaram perto de Vulko:

— Vamos para casa. – disse Arthur; Vulko estendeu a mão e Arthur a apertou vendo o seu mentor com um sorriso de orgulho em seu rosto e os três se deixaram serem engolidos pelas ondas voltando para o fundo do mar:

— “... O mundo está ferido. Quebrado. Insubstituível.” – disse Silas Stone.

                No interior de Coast City, Hal Jordan, o Lanterna Verde aterrissou na terra, depois de uma viagem para avisar aos Guardiões sobre a morte de Steppenwolf; ele estava de volta para a casa de sua infância; a casa da sua família, o uniforme sumiu voltando para o anel o permitindo ficar em trajes civis; respirando fundo, ele andou para a entrar na propriedade, para ver a sua família pela primeira vez desde que havia colocado o anel dos Lanterna Verdes de Abin Sur:

— “..., Mas, o mundo não se conserta no passado, apenas no futuro, o agora.” – disse Silas Stone.

                Bruce Wayne estava de pé sobre o porto de Gotham, a parte que foi abandonada, a parte aonde ocorreu a luta em que ele participou com a Mulher Maravilha e o Superman contra Doomsday; ele havia comprado a parte do porto e a revitalizado, tanto que ergueu um estátua em homenagem ao Superman e um memorial mostrando o que havia acontecido no local; todo o lugar ainda estava em construção, shoppings, parques, lojas, universidades, atracação de navios de cruzeiro, segurança muito bem armada e treinada, mas, várias empresas de companheiros que ele conhecia na Rede Wildcat se instalando e dado nova vida ao local que parecia ter mais dias de sol do que de costume, mas, Bruce estava focado no mais novo empreendimento que ele estava construindo, uma sede; um local aonde todos os heróis poderiam se reunir; o mundo estava chamando de a Liga Da Justiça, então precisa de local para se reunir e aonde poderiam se conectar com o povo:

— Eu vejo uma grande mesa redonda no centro, sete cadeiras. – disse Bruce:

— Com espaço para mais. – disse Diana sorrindo e se aproximando:

— Com espaço para mais. – concordou Bruce sorrindo e colocando as mãos no bolso – Que Deus nos ajude!

                Eles olharam por um tempo e em seguida se viraram, Diana colocou o seu braço debaixo do braço de Bruce e ambos foram em direção a Alfred que esperava por eles perto do carro:

— “... O agora é você!” – disse Silas Stone.

                Barry Allen estava na prisão mais uma vez para visitar o seu pai, ele se sentou e pegou o telefone:

— O que? – perguntou Henry Allen de mal humor:

— De quem eu puxei a teimosia da família? – perguntou Barry:

— Sua mãe. – respondeu Henry:

— Não é o que parece já que você é teimoso em insistir que eu pare. – disse Barry:

— Você não vai parar, não é? – perguntou Henry parecendo resignado – Parece que eu vejo outra pessoa!

— Eu estou entre os melhores dos melhores. – disse Barry – E eu não vou parar até que seja livre!

— Entre os melhores dos melhores. – disse Henry em que balançou a cabeça e então ele teve um pequeno sorriso que passou a ser um sorriso cheio de dentes e Barry não via esse sorriso desde o assassinato de sua mãe – Meu filho está entre os melhores dos melhores!

                Os outros presos presentes gritaram comemorando:

— Esse é o meu menino! Bem ali! – gritou Henry para a constrangimento de Barry:
— Oh Deus! – disse Barry – Oh Deus!

— Eu não ensinei nada a ele! – gritou Henry – Sim! Sim!

— Pai, vão jogar spray de pimenta em você. – suplicou Barry:

— Não vou parar você agora. – disse Henry colocando a mão no vidro e Barry repetiu o gesto:

— Eu não pretendo. – disse Barry baixinho – Valeu pai!

— “... Agora! Agora é a sua hora Victor... de se levantar!” – disse Silas Stone.

                Bruce Wayne estacionou o carro na Fazenda Kent trazendo uma garrafa de vinho caro, ele saiu do carro; Clark Kent se aproximou com as mãos no bolso do casaco:

— “Obrigado” não é o suficiente pelo que você fez. – disse Clark:

— Eu desfiz um erro, só isso. – disse Bruce entregando a garrafa a Clark que aceitou, ele sorriu e olhou para casa vendo sua mãe e futura esposa saindo carregando panelas e tigelas cheias de comida para a mesa ao ar livre que foi montada para o almoço; quando Bruce soube do almoço e que a Família Kent estava o convidando e qualquer que ele podia trazer, Bruce fez questão de contribuir com mais comida e ajuda, ele não veio sozinho, ninguém veio sozinho:

— Como conseguiu que minha mãe mantivesse a casa? – perguntou Clark:

— Eu comprei o banco. – respondeu Bruce de forma simples, casual como se fosse nada:

— O banco todo? – perguntou Clark surpreso enquanto recebia um tapa nas costas de Bruce e ambos caminha em direção à mesa:

— É uma mania minha que tento evitar. – respondeu Bruce – A propósito, parabéns pela paternidade!

                Uma cobertura temporária foi levantada para permitir um sombra confortável enquanto comiam; além de Bruce, ele veio com Alfred, sua esposa Leslie e seus filhos, James e Julia; Dick Grayson também está lá, assim como sua prima Kate Kane e Bette Kane; Selina também está presente com a sua filha Helena; Diana Prince veio sozinha, assim como Hal Jordan e Victor Stone, o Cyborg ainda podia comer como qualquer ser humano, mas, a comida é digerida para se transformar em energia; Arthur Curry trouxe seus pai e Mera, já Barry Allen trouxe seus amigos, Cisco Ramon, Caitlin Snow e Harrison Wells; Joe e Iris West; Clark Kent estava com a sua família, Lois Lane e seus filhos, sua mãe, Lucy Lane, sua prima Kara que está fazendo uma amizade com Barbara Gordon, Jeremiah, Eliza e Alex Danvers e J’onn J’onzz:

— “... faça isso, seja o homem que eu nunca fui. O herói que você é. Tome o lugar entre os corajosos, os que foram, os que são e que ainda serão.” – disse Silas Stone.

                Victor estava de frente para o túmulo de seu pai e de sua mãe segurando a foto que ele havia tirado com os dois que ele havia deixado na lápide, de alguma forma, ele estava sorrindo como da foto, mesmo com o olho vermelho e todo o corpo de metal, ele finalmente estava em paz consigo mesmo, ele ativou os seus propulsores e saiu voando em alta velocidade para um novo começo.

                Naquela noite o batsinal foi ligado e do alto de um prédio; o Comissário James Gordon estava pronto para mais uma noite de trabalho e em cima do telhado do departamento de polícia de Gotham aguardando um dos seus maiores parceiros, Batman estava parado e cima de uma gárgula vigiando a cidade ao ver o seu sinal nos céus, ele saltou abrindo a capa de planando em direção ao departamento de polícia:

— “É hora de você ficar. Lutar. Descobrir. Curar. Amar...” – disse Silas Stone.

                Diana Prince voltou para o Santuário Das Amazonas vestida de preto segurando a flecha de Ártemis em suas mãos olhando para a extensão do mar da beira de um penhasco, uma lágrima de tristeza brotou em seus olhos imaginando quantas irmãs havia perdido para o ataque de Steppenwolf, ela estava determinada, mesmo com os deuses permitindo o livre transito entre a ilha e o mundo dos homens, Diana não se atreveu a voltar, ela não sabia se conseguiria voltar para o mundo dos homens mais uma vez, mas, agora, ela encontrou seu lugar mais uma vez, encontrou sua fé mais uma vez e ela encontrou a capacidade de amar mais uma vez; ela estava pronta para voltar para casa e ela devolveria a flecha para a sua mãe e irmãs:

— “... vencer”! – disse Silas Stone.

                Flash atravessou a cidade sorrindo, ele encontrou algo mais quando se juntou a esse grupo de heróis, encontrou um propósito maior, uma renovação na determinação de provar a inocência de seu pai ele viu coisas boas no futuro e abriu os braços para as possibilidades infinitas com um grande sorriso no rosto abraçando essa nova era:

— “A hora é agora”! – disse Silas Stone.

                Clark Kent havia voltado para Metropolis e estava andando calmamente pelas suas ruas movimentadas para trabalhar no Planeta Diário; foi quando ele parou, sua super audição havia captado uma grito de ajuda, ele se virou e entrou no beco tirando os óculos e a camisa mostrando o “S” em seu peito e em seguida estava voando nos céus de Metropolis para fazer o que sempre fez de melhor.

                Uma lancha se dirigia a um iate que estava em águas americanas, perto de Metropolis, assim que chegou ao iate, o passageiro desembarcou e a lancha foi embora imediatamente, o homem subiu as escadas, com sua armadura característica Deathstroke ficou cara a cara com Lex Luthor:

— Houve problemas? – perguntou Lex:

— Não. – respondeu Deathstroke – Consegui soltar o seu irmão, já estava longe quando deram o alarme.

— Deve ser um golpe para a moral da cidade quando perceberam que a nova Penitenciária Stryker não é tão impenetrável. – disse Lex – Acho que o prefeito não vai se reeleger, mas, aonde estão os meus modos, quer uma taça de Gout De Diamant, eu estava comemorando o retorno de Deus que veio dos céus para a terra!

— Não! – respondeu Deathstroke – Tenho outras coisas para resolver!

                Deathstroke tirou o seu capacete mostrando que não tinha medo de Ottis e Mercy Graves o cercando, mostrando que poderia acabar com os três em um piscar de olhos:

— Sim, eu soube que você está resolvendo alguns assuntos com um arqueiro de Star City. – disse Lex – Depois do arqueiro, você vai lidar com o morcego de Gotham, estou certo?

— É o que pretendo. – respondeu Deathstroke – Eu teria seguido o meu caminho, mas, disse que tem algo que eu preciso ouvir. Então, espero que não tenha desperdiçado o meu tempo!

— Como você, Sr. Wilson, não sou um homem que desperdiça tempo. – disse Lex – Vamos criar um cenário. Uma nova Liga Da Justiça acabou de surgir, eles é claro vão se expandir além dos sete membros; por que, o arqueiro não pode ser um desses novos membros? Ou a canário? Ou qualquer um desses heróis que surgiram até hoje?

— Estou ouvindo. – disse Deathstroke:

— Meu caro, que tal formamos o nosso próprio grupo. – sugeriu Lex.

                Deathstroke colocou um pequeno sorriso de lado em seu rosto e pegando um taça:

— Bem... parece que meu tempo não vai ser desperdiçado. – disse Deathstroke:

— Muito bem. – disse Lex Luthor sorrindo também.

                Um vento forte e ruidoso estava levantando poeira, mas, isso não se importava para um corpo morto, aonde apenas restava os ossos, carbonizados e mumificados, ele estava dentro de um carro destruído, mas, a importância estava no carro que serviu de base para o pouso de um parademônio; mas, não havia apenas um, havia milhares com eles voando ao redor escoltando várias naves de Apokolips; já havia passado dez anos desde a vitória de Darkseid e sua conquista da Terra e da Equação Antivida; ao longe em um bunker que parecia abandonado, uma porta se abriu e Batman saiu dele, sua armadura estava desbotada, cheia de remendos de cortes de garras e tiros, ele não estava usando mais o capuz, apenas capacete de combate e óculos de combate que protegiam os seus olhos da poeira, além de um cachecol desértico para cobrir o seu rosto, ele estava usando um casaco desértico e carregando uma arma com um cinto de munições e granadas; ele estava olhando para as naves ao longe:

— Limpo! – gritou Batman.

                Uma mão metálica foi a primeira a sair sendo seguido pelo Cyborg, Victor Stone que está usando um manto esfarrapado sobre o seu corpo metálico para que não seja refletido, na sua carne que havia sobrado, estava cheio de cicatrizes e havia perdido o olho humano, enxergando apenas pelo olho cibernético:

— Quanto falta? – perguntou Cyborg:

— Pouco. – respondeu Batman:

— Temos que nos apressar, não podemos ficar muitos expostos a céu aberto. – disse Cyborg – Eles virão atrás de nós!

— Deixem que eles venham! Eu vou enfiar isso no peito deles pelo que fizeram com Arthur! Quero que ele pague, ambos paguem! – disse Mera Cury, a viúva de Arthur Cury, o Aquaman, assim como Bruce Wayne, sua armadura tinha a aparência de enferrujada, foi revelado quando ela jogou a capa preta para as costas; muitos remendos tirados das peças da armadura de combate de Arthur, marcas de garra e queimaduras de plasma, ela estava usando a manoplas de Arthur e carregando o seu tridente; o tridente do rei coberto com tinta preta para evitar a reflexão, além de uma galão de água, a coroa de rainha que ela estava usando tinha perdido algumas partes, estava trincada, enferrujada e chamuscada; a terraformação foi devastador para ela particularmente, seus cabelos antigamente ruivos, agora estavam brancos, como se uma parte dela tivesse morrido; Deathstroke surgiu em seguida com a sua armadura desgastadas, perdendo as cores, o cabelo totalmente branco em estilo moicano e no lado do rosto aonde havia perdido o olho, agora havia uma placa de metal, um presente do Cyborg para salvar a sua vida depois de ser atingindo por um tiro de plasma, ele estava verificando ao redor para ver se havia qualquer retardatário:

— Eu sei como se sente, Mera. – disse Bruce:

— Você não faz ideia de como me sinto. – disse Mera com raiva e sem pensar:

— Mas, temos que seguir o plano para ter a chance de fazer isso dar certo. – disse Batman escolhendo ignorar as suas palavras; Barry se aproximou abrindo o seu capacete mostrando um rosto barbado e cansado, Mera abaixou a cabeça e suspirou levantando, decidida a não desistir:

— Quem você já amou na vida? – perguntou Mera.

                Bruce estava preste a responder a ela quando ouviu uma risada, essa risada que mesmo depois de tantos anos o perseguia, ele se virou e o viu sentado no carro olhando para a devastação, Bruce viu um homem vestido com um roupa de interno do Asilo Arkham com um colete de forças especiais da polícia, carregando uma arma:

— Au contrarie, meu croquetinho de peixe! – disse o homem, ele tinha cabelos verdes longos – Ele sabe exatamente como é perder alguém que se ama. Sabe, tipo... um pai... uma mãe... mentores... primos... figuras de irmãos... amigos...

— Tenha muito cuidado com a próxima coisa que disser. – disse Bruce em um tom duro:

— Tipo, os filhos adotivos... os filhos verdadeiros... a mulher que já amou... a mulher que ama... Não é mesmo... Batman? – disse o Coringa mostrando o seu rosto com as cicatrizes e a maquiagem manchada – Talvez, até certo modo, a peixinha fedorenta esteja certa. Por que, quantos vão morrer em seus braços até que a morte não abale mais você?

— Não tomou muito cuidado. – disse Bruce se aproximando e ficando de frente para o Coringa:

— E para quantos olhos mortos você consegue olhar antes de você morrer por dentro? – perguntou o Coringa:

— Eu estou morto por dentro há muito tempo. – respondeu Bruce – Mas, até eu tenho um limite! E se você ultrapassar, eu juro...

— Antes do que Bruce? – perguntou o Coringa interrompendo Bruce – De me matar? Você não vai me matar. Eu sou seu melhor amigo! Além disso... quem mais você tem? Seja como for... você precisa de mim. Você precisa que eu ajude você a desfazer esse mundo que você criou a deixando morrer. Coitada da Lois. Ela sofreu tanto!

                O Coringa disso isso de forma prazerosa, mas, todos que ouviam sabiam que não é verdadeiro:

— Eu me pergunto... em quantas linhas do tempo alternativas você destrói o mundo por que... francamente, você não tem culhões para se sacrificar? – perguntou o Coringa e o Bruce engoliu duro incapaz de se defender das acusações – Hm. Então, como sempre, eu vou ser o mais sensato!

                Com o seu truque de mágica, o Coringa produziu uma carta de baralho, o coringa, é claro e estendeu para Bruce:

— Uma trégua... Bruce. – disse o Coringa rindo enquanto Bruce deu um passo à frente, mas, não pegou a carta – Enquanto tiver essa carta, trégua. – Mas, aqui, a sua voz ficou mais dura e séria – Basta você rasga-la ao meio e será um prazer debater da forma que quiser, por que mandou um Menino Prodígio... fazer um trabalho de adulto.

— Sabe, é engraçado você falar de pessoas que morreram em meus braços, por que quando segurei a Harley e ela estava sangrando e morrendo, ela implorou em seu último suspiro, que, quando eu matar você e não se engane, eu vou matar você, que eu fizesse devagar. – disse Bruce – E eu vou honrar essa promessa!

                Bruce pegou a carta e o Coringa ficou em silêncio, sua mão tremeu e em seu olhos havia medo honesto:

— Você é bom! – disse Coringa apontando para Bruce, seu medo havia sumido – Você quase me pegou.

                Um sorriso enorme estava no rosto do Coringa com os seus dentes negros e ele riu para a paisagem de destruição; Bruce se virou e se aproximou dos outros:

— Aonde nós vamos nos esconder? – perguntou Deathstroke:

— Em algum lugar que ele não vai suspeitar. – respondeu Bruce:

— Ainda acha que foi útil trazê-lo conosco? – perguntou Deathstroke apontando para o Coringa com a cabeça:

— O que você acha? – perguntou Bruce.

                Os ventos trouxeram, uma explosão sônica e os sensores de Victor o avisaram:

— Eles nos acharam! – disse Victor.

                Bruce e Deathstroke estavam olhando para céu, mas, eles pousaram em um grande estrondo; Victor tirou a capa esfarrapada mostrando que estava carregando uma minigun com munição, ele a armou e mirou, Barry vestiu o capacete com a eletricidade percorrendo o seu corpo, Mera segurou a tridente com as duas mãos, Deathstroke apontou a sua arma; Batman se virou com medo em seus olhos e a arma apontada; todos eles viram, Superman e Supergirl em seus trajes vermelho e azul levantando a cabeça mostrando os seus olhos vermelhos com um sorriso maligno em seus rostos, o Coringa, ele, apenas riu; sua gargalhada sendo escutada por todos.


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