Eu Sou A Vingança! Eu Sou A Noite! Eu Sou O Batman escrita por IDSS1988


Capítulo 46
Capítulo 46 - Unitatem




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Capítulo 46

Unitatem

                O Dr. Silas Stone voltou correndo para os Laboratórios S.T.A.R quando recebeu uma chamada da presença da polícia de Detroit na Sala Vermelha; arrombamento e possivelmente roubo; ele ainda estava na estrada se dirigindo para casa quando recebeu a mensagem e retornou para os laboratórios para garantir que nada fosse danificado roubado, ao chegar, ele viu seu parceiro de laboratório vindo de Hong Kong, o Dr. Ryan Choi examinando alguns dos equipamentos:

— Ryan! – chamou Silas indo em direção ao parceiro:

— Ei, doutor! – cumprimentou Ryan com uma cara nada feliz:

— É o...? – perguntou Silas preocupado:

— O laser de elétrons ainda está operacional. Silas suspirou de alívio, mas, foi interrompido com a chegada de um detetive da polícia:

— Dr. Stone? – perguntou o detetive:

— Sou eu! – respondeu Silas:

— Dr. Choi? – perguntou o detetive mais uma vez:

— Sim! – respondeu Ryan:

— Quem fez isso? – perguntou Silas – Algo foi levado?

— Aparentemente isso! – respondeu o detetive ao qual um policial apareceu mostrando uma caixa vazia:

— Ah! Isso! – disse Ryan – Já estava vazio.

— Objeto 61982; Arquivo Do Departamento De Defesa. – disse o detetive lendo a etiqueta da caixa:

— Sim! – disse Silas:

— O que tinha dentro? – perguntou o detetive:

— Eu não sei! – respondeu Silas:

— Você não sabe? – perguntou o detetive confuso:

— Eu não sei, por isso, o estava estudando. – explicou Silas:

— Qual é o seu posto doutor? – perguntou o detetive:

— Civil! – respondeu Silas:

— Você sabe o que é esse lugar? – perguntou Ryan Choi:

— Laboratórios S.T.A.R. – respondeu o detetive:

— Essa é a Sala Vermelha! – disse Silas Stone – Os Laboratórios S.T.A.R é privado, mas, colaboramos com o DOD (Departamento De Defesa) em estudar e identificar objetos desconhecidos; especialmente aconselhamento em xenociência!

— Xenociência? – perguntou o detetive curioso:

— Tecnologia alienígena! – disse Silas elaborando e o Dr. Choi mexeu em alguns controles revelando uma parede de vidro para observação de uma enorme sala com vários objetos cobrindo as prateleiras e entre elas, mesas de metal onde havia vários objetos a serem estudados – Por exemplo, tecnologia kryptoniana!

                O detetive parecia satisfeito com a explicação:

— Oito pessoas nunca saíram do laboratório, doutor; ontem e noite, pessoal da limpeza, guardas, cientistas; eles foram sequestrados! – disse o detetive:

— Você tem certeza? – perguntou Silas:

— Houve testemunha, ele conseguiu escapar e está em quarentena fazendo um esboço para identifica-lo! – respondeu o detetive enquanto ficavam de frente a uma sala com paredes de vidro aonde um detetive da polícia com traje de proteção de levantou e colocou uma folha na parede para todos verem; uma espécie de demônio, negro, com asas de morcego e olhos redondos – Alguma ideia de quem... ou o que pode ser?

                Silas Stone não tinha a resposta para essa pergunta, nem, Ryan; eles ficaram perplexos com a imagem, chegando ao ponto de Ryan dizer que a imagem podia ser identificada como o Batman de Gotham; o detetive podia concordar, mas, mesmo ele não acreditou, mas, não podia se descartar uma imitação; horas depois da investigação concluída; Silas voltou para casa; ele tinha um palpite, ele não queria estar certo, mas, se estivesse, o ser invadiu a Sala Vermelha pela caixa e se estivesse atrás da caixa, havia uma grande chance de a única coisa que importa para ele estar em perigo; ao entrar no apartamento, ele encontrou seu filho de costas para ele olhando para o armário e Silas sabia que aonde estava a caixa; dado a situação de seu filho, ele poderia muito bem pressentir o perigo. Ou provavelmente ele apenas estava pensando, vendo essa caixa que salvou a sua vida como uma Caixa De Pandora que o amaldiçoou, mas, ainda uma máquina milagrosa de mudança:

— Victor! – chamou Silas – A caixa não está segura aqui, oito pessoas foram sequestradas do laboratório ontem; elas foram levadas por algum tipo de monstro!

— Você sabe muito sobre monstros, não é? – perguntou Victor de forma neutra, ele fechou o armário e baixou o capuz mostrando o que havia acontecido com ele, metade do seu rosto havia sido substituído por cibernética, na verdade apenas sua cabeça permanecia humana, o resto foi substituído por cibernética construída pela caixa. Silas só podia ver um olho original de seu filho, mas, um olhar de desprezo:

— O que eu fiz! – suspirou Silas – Eu perdi a sua mãe naquele acidente... eu não suportaria perder o meu filho!

— Mas, você fez, todos os dias eu acordo diferente! – disse Victor – Eu tenho uma língua em minha cabeça que eu não falo além da digital; alienígena; sempre estou modificado!

— Como você...? – perguntou Silas surpreso e viu seu filho se aproximar e sem dizer mais nada, propulsores e repulsores se acionaram permitindo que Victor ficasse alguns centímetros acima do chão; Silas se perguntou se seu filho tinha limites para o que podia fazer:

— Não pude fazer isso ontem à noite! – disse Victor – Desde da invasão kryptoniana, todos se perguntam quando é a próxima invasão; eu me pergunto se eu sou?

                Em algum lugar no Oceano Atlântico, uma tempestade tomava o mar, sua fúria, implacável e determinada; determinada a afundar um único navio que ousou desafiar o seu poder e o mar e a tempestade estavam vencendo:

— Mayday! Mayday! Mayday! Meu barco está encalhado! Estou afundando! – gritou um pescador pelo rádio se agarrando ao seu barco que estava afundando – Mayday! Tem alguém aí?

                O pescador não teve escolha a não ser lagar o rádio e se dirigir a popa em meio a chuva forte e aos raios e trovões na esperança de não se afogar, de conseguir sair vivo, mas, a cada centímetro que seu barco é engolido pelo mar, ele percebe que não deveria ter esperança; houve um clarão de relâmpago com o seu som de estrondo e um homem de cabelos compridos com uma armadura dourada e verde segurando um tridente dourado apareceu na proa de seu barco; claramente não incomodado pelo vento, frio ou as ondas; um anjo? Diabo? Tritão? Mas, o pescador ouviu falar do Aquaman; o Rei De Atlântida; filho dos dois mundos e ele sabia que ele estava ali para ajudar quando o Aquaman estendeu a mão, o barco afundaria, mas, ele estaria a salvo; Arthur Curry sabia para onde, um bar na costa onde atendia, pescadores, marinheiros e petroleiros da área, o pescador salvo estava inconsciente e ele ficaria feliz em acordar em terra firme; Arthur irrompeu a porta e colocou o pescador na mesa mais próxima para a irritação dos bêbados da própria mesa, ele encostou o tridente no balcão:

— Uísque. – pediu Arthur para o barman chocado – Uma dose para o meu amigo na mesa!

                O barman serviu uísque em um copo, mas, Aquaman pegou a garrafa e tomou o gole:

— Coloque na conta dele! – disse Arthur pegando o tridente – Diga a ele para respeitar a tempestade na próxima vez!

                Ninguém disse nada quando o Aquaman saiu  bebendo direto da garrafa, todos  já o conheciam anos antes quando ele trazia marinheiros infelizes que ousavam desafiar a tempestade e sempre saia com uma garrafa; a diferença, hoje é que ele se tornou rei de três quartos do mundo e que parece, não lhe subiu à cabeça; Arthur estava caminhando calmamente enquanto a tempestade o açoitava, ele esvaziou a garrafa de uísque e a jogou no chão do cais a quebrando, estava andando calmamente em direção ao mar deixando as ondas o engolir. Arthur nadou, rápido e na direção que queria; ele foi profundo, o suficiente para esmagar qualquer ser humano; esmagar qualquer submarino, ele finalmente parou, tendo chegado aos arredores do Reino De Atlântida, chegado a um prédio antigo, do tempo em que o reino ainda estava na superfície e ele se aproximou da estátua do Rei Atlan, intocável, completa, limpa, se alguém vinha para limpar, magia, tecnologia, Arthur não sabia, ele não se importava; há muito tempo ele odiou o seu ancestral; ele o odiava por ser uma lembrança da herança que ele sempre rejeitou e que de alguma forma sempre voltava para assombrá-lo; que o obrigou a lutar e vencer o seu irmão, se tornar um rei que ele não queria, assumir um reino que ele não tinha interesse, que ele não tinha escolha, de ser uma ponte entre dois mundos e impedi-los de se destruírem. Ele aceitou esse trabalho, aceitou esse destino e a muito tempo não estava tentando lutar contra ele, apenas seguindo o curso; foi durante essa reflexão que ele sentiu alguém se aproximando pela água, não máquina, não animal, humano; Atlante; Arthur se virou sabendo quem estava atrás dele; um homem com armadura completa de guerreiro atlante, cabelos soltos, magro, régio, com um rosto ossudo e angular carregando o seu tridente; Nuidis Vulko, o conselheiro de família real e seu antigo mentor:

— Bem vindo de volta para casa, meu rei! – cumprimentou Vulko – Pelos menos até que decida sair de novo! Sua mãe está administrando as coisa bem, ela tem alguns relatórios para passar para você. Espero que esteja pronto para assumir mais responsabilidades já que sua mãe quer recuperar o tempo perdido com o seu pai!

— O que você quer velho? – perguntou Arthur terminando as divagações de Vulko antes que ele fosse para algo que não queria ouvir:

— Você tem um lindo palácio para dormir com uma linda mulher, mas, sempre acaba aqui! – disse Vulko:

— Eu gosto daqui, é silencioso! – disse Arthur – Me ajuda a pensar! Mas, você não veio aqui para me ver pensando. O que quer?

— Guardas estão desaparecendo! – respondeu Vulko – Mera foi para verificar!

— Aonde estão acontecendo esses desaparecimentos? – perguntou Arthur:

— A Fortaleza De Atlan! – respondeu Vulko:

— O que querem? – perguntou Arthur:

— A Caixa Materna! – respondeu Vulko:

— O que? – perguntou Arthur surpreso:

— Uma peça de tecnologia tão avançada que até hoje nunca conseguimos compreendê-la! – respondeu Vulko – Ela pertence a um Lugar Escuro e seus donos voltaram por ela, se eles a tiverem, poderiam destruir o mundo que conhecemos!

— Um homem da superfície me disse que alguém estava atrás das três caixas, ele foi mandado pela amazona, que um mal invadiria o planeta pelas essas três caixas! – disse Arthur:

— Ele está certo! – disse Vulko:

— Por que eu nunca soube disso? – perguntou Arthur visivelmente furioso:

— Qualquer resposta, vai parecer uma mera desculpa! – respondeu Vulko – Mas, agora não é a hora de respostas, você deve ir a fortaleza, proteja a caixa e a impeça de cair nas mãos de seus donos. Vá! Chegou a hora!

                Arthur não esperou, ele nadou com toda a velocidade em direção a fortaleza. Antes disso; antes que Arthur Curry ficasse desesperado quando percebeu que Bruce Wayne estava certo e o medo em sua alma; Steppenwolf estava em sua base, esperando que as outras duas caixas fossem encontradas, os seus parademônios estavam demorando demais; ele atravessou a passarela para onde a laje estava, a caixa recuperada das amazonas estava lá depois de espalhar seu poder e formar parte da estrutura que será a sua futura base dentro desse planeta:

— Desaad! – gritou Steppenwolf enquanto estava se aproximando da laje – Desaad! Eu te chamo!

                A laje esquentou e derreteu para se transformar na forma de Desaad; o conselheiro pessoal e real do trono de Apokolips, rachado e derretido como magma vivo:

— Steppenwolf! – disse Desaad – Você já começou a conquista?

— Este mundo está dividido e em guerra consigo mesmo. Separados demais para ser um! – respondeu Steppenwolf – Seu livre arbítrio deve ser arrancado e dado uma absolvição gloriosa em servi-lo!

— As Caixas Maternas? – perguntou Desaad:

— Encontrei um dos três! – respondeu Steppenwolf – Aquele que acordou e me chamou!

— Os outros? – perguntou Desaad:

— Os outros dois ainda dormem, mas, os parademônios ainda sentem a sua presença. Eles voam, procuram, fazem prisioneiros que carregam o seu cheiro enquanto eu construo uma fortaleza em seu nome! – respondeu Steppenwolf:

— Sim; Poderoso Steppenwolf... – disse Desaad - ... quem poderia ter sentado ao lado do Grande, mas, arruinado por sua incompetência!

— Desaad! – disse Steppenwolf se ajoelhando e retraindo a sua armadura revelando a sua carne pálida – Eu caio diante de você, deixe me fazer uma súplica a Ele, para que eu possa voltar para casa depois que eu finalmente tomar esse mundo em seu nome!

— Você falhou com o Grande! – disse Desaad:

— Conquistei dezenas de milhares de mundos para Ele! – gritou Steppenwolf – Eu matei todos que cobiçaram o seu trono. Tudo em seu Nome!

— Você deve ao Grande mais de cinquenta mil mundos! – disse Desaad – Ele ouvirá o seu pedido... quando pagar a sua dívida!

— As Caixas Maternas serão encontradas e unidas! – disse Steppenwolf se assegurando para Desaad – Não há protetores aqui! Não Lanternas! Uma kryptoniana fraca! Esse mundo vai cair, como todos os outros!

— Para Darkseid! – disse Desaad:

— Para Darkseid! – disse Steppenwolf enquanto Desaad desliga a comunicação; ele está desapontado, com ele mesmo; ele sabia que merecia; ele traiu seu sobrinho, tentou tomar o seu lugar, ele tentou alcançar um poder que ele sabe agora não lhe pertence; ele falhou uma vez, ele não vai falhar agora.

                Bartholomew Allen, ou apenas Barry Allen; um cidadão comum de Central City estava atrasado para o seu trabalho como cientista forense da polícia; ele não tinha problemas com isso, apenas levava uma bronca de seu capitão e ficava por isso, afinal, Barry sempre fez um bom trabalho, mas, isso foi antes do acidente com o Acelerador De Partículas da S.T.A.R. Labs que lhe deu poderes, acesso a chamada de Força de Aceleração que o permitiu estar em qualquer lugar do mundo em um piscar de olhos e ele, incrédulo, o homem mais rápido do mundo estava atrasado; bem, justificando, a fila da cafeteria estava grande hoje, então ele podia ser desculpado e seu capitão compreenderia, afinal, mesmo estereotipado, os agentes da polícia são movidos pelo café e energéticos para aguentar o dia estressante de trabalho; ele havia pego o seu café e pagado quando se virou e viu Iris West tentando ligar o carro; ela consegui feliz ligar o conversível e estava saindo, Barry andou para sair da cafeteria em chamar a sua atenção, então, um caminhão cruzou o sinal vermelho colidindo com um carrinho de cachorro quente; Iris pisou no freio, mas, foi tarde demais e ela colidiu com a caçamba do caminhão sendo lançada para fora do carro. Barry viu isso tudo e então raios azuis o rodearam crepitando a sua volta e tudo estava parado, Barry largou o café e correu apontando o dedo indicador e tocando no vidro como se ele tivesse jogado uma pedra na água causando ondas, o mesmo aconteceu quebrando o vidro a sua frente, a cada passo, o seu sapato se desfazia;  ele parou derrapando e quebrando o concreto da rua ficando de frente para Iris West, desde de sempre ficou impressionado com sua beleza, mas, não foi para ser um pervertido que ele estava ali, pegando delicadamente Iris, cruzando os seus braços, mal a tocando e a abraçando para guiar o seu corpo de forma delicada para o chão; então Barry saiu correndo para pegar o seu café e então tudo voltou ao normal, o carro capotou até explodir; Iris olhou em volta confusa, não acreditando que ela sofreu nenhum ferimento:

— Iris! – chamou Barry preocupado se aproximando:

— Barry! – disse Iris e o vendo descalço:

— Você está bem? – perguntou Barry:

— Sim! – respondeu Iris sorrindo compreendendo o que havia acontecido – Estou bem!

                Os atlantes forma pegos de surpresa, eles não esperavam a chegada do inimigo, depois de milhares de anos, eles ficaram cegos para a chegada da antiga ameaça; os atlantes se arrependiam agora, especialmente quando os parademônios os tiravam do mar e os jogavam aos pés de Steppenwolf; ele se aproximou e levantou um atlante pelo pescoço:

— Você esteve perto da Caixa Materna. O cheiro está em você. Onde ela está? – perguntou Steppenwolf:

— Mesmo se eu soubesse onde, nenhum filho ou filha de Atlântida irá lhe dizer! – respondeu o soldado atlante. Steppenwolf o jogou contra uma pedra, o atlante está vivo, mas, a ferida o deixou incapaz de esboçar qualquer reação. Steppenwolf se aproximou do soldado atlante – Nunca foi dito o que essa caixa é, mas, o povo de Atlântida a protege a milhares de anos; eu nunca vou trair o meu próprio povo!

                Um aranha de metal desceu do braço de Steppenwolf e andou até o rosto do atlante e se posicionou em cima dele e então a aranha começou a projetar os seus pensamentos e então mostrou o que ele estava tentando esconder:

— Você já traiu! – disse Steppenwolf, a mente do soldado atlante foi destruída.

                Diana Prince estava com Bruce Wayne, ela estava na frente do computador analisando alguns dados que Bruce havia conseguido reunir, especialmente sobre a caixa materna que havia sido escondida pelos homens e guardada pelo governo americano até ser perdida recentemente:

— Você conseguiu uma audição com o Rei Arthur? – perguntou Diana:

— Não foi fácil, mas, sim! – respondeu Bruce:

— Como foi? Ele vai lutar ao nosso lado? – perguntou Diana:

— Mais ou menos! – respondeu Bruce:

— Mais “mais” ou mais “menos”? – perguntou Diana tirando os olhos da tela e olhando para Bruce:

— Na certa, mais menos! – respondeu Bruce:

— Ele disse não? – perguntou Diana:

— Ele disse não! – respondeu Bruce:

— Atlantes são difíceis. Meu povo entrou em guerra contra eles uma vez. Tinha que ser avisado pelo menos, mas, não sei se podemos confiar nele! – disse Diana:

— Para dar certo, você tem que estar aberta para coisas... – disse Bruce se aproximando e colocando a mão no mouse ao mesmo tempo que Diana e ambos retiraram ao mesmo tempo:

— Desculpe! – disseram os dois ao mesmo tempo:

— A culpa é minha! – disse Diana

— Não tem problema! – disse Bruce:

— Vamos... – disse Diana:

— Acontece! – disse Bruce:

— Então! – disse Diana.

                Bruce deu uma tosse discreta:

— O próximo que eu iria visitar é Barry Allen! – disse Bruce mostrando as notícias que envolvem o Sr. Allen e em seguida mostra um vídeo recuperado com ele em ação em seu uniforme, ambos já viram esse vídeo e nunca cansaram de vê-lo:

— The Flash! – disse Diana – Nunca em meus sonhos mais loucos veria alguém acessando a Força De Aceleração mais uma vez!

— O que é isso? – perguntou Bruce:

— É melhor explicado por um velocista! – respondeu Diana – Você pode falar com ele, enquanto isso vou olhar para o que temos e ver se podemos encontrar a Caixa Materna dos homens antes do inimigo! Eu tenho que perguntar: Aonde conseguiu essa informação de Barry Allen? Lembra, não havia muita informação tirada de Lucas Luthor. Alguém atrapalhou o trabalho dele.

— Invasão dos servidores da S.T.A.R. Labs em Central City; ele tem ajuda lá! – respondeu Bruce e com alguns cliques mostrou as fotos identificadas de Caitlin Snow, Cisco Ramon e Harrison Wells – Esses três podem estar o ajudando e desde o começo das atividades do Flash, os servidores estão recebendo um reforço de segurança sério; deu trabalho, mas, Barbara conseguiu!

— Dê meus parabéns a ela! – disse Diana:

— Ela vai apreciar! – disse Bruce.

                Em Detroit, Victor Stone estava no escuro do apartamento de sua família, observando os garotos da rua brincando de futebol, passando a bola de um lado para o outro; Victor assistia com saudade e com um pouco de alegria vendo-os brincando, isso lhe trouxe memórias, do seu tempo como jogador, talentoso e com um grande futuro na carreira de jogador pela frente, isso estava no passado, mas, não impediu de lhe trazer memórias. “Foi uma noite com neve no jogo; visibilidade ruim, mas, não que pudesse cancelar o jogo; Victor estava reunido com o time nos momentos finais; o juiz apitou e eles se posicionaram”:

— “Três. Oitenta. Preparar... Agora! – gritou Victor recebeu a bola e em seus braços a estendeu com a intenção de passar para o seu companheiro, foi uma jogada aonde ele manteve a bola e assim distraindo o time adversário”:

— “Seu filho pode ser o capitão do time de futebol e ter o Q.I. de gênio Sra. Stone... – disse o diretor da universidade”:

— “Dra. Stone! – disse Ellinor corrigindo com firmeza”:

— “..., mas, ele não pode hackear o sistema para mudar as notas de uma amiga. – disse o diretor e Victor estava sorrindo ao ouvir essa conversa”:

— “A família de Sarah perdeu a casa este ano. – disse Dra. Stone – Como ela iria tirar boas notas? Victor a ajudou por que ele tem um bom coração. O que o senhor fez para ajudá-la”?

                “Victor ainda estava com a bola correndo, ele fez uma jogada que iria enviar a bola, mas, enganou o jogador adversário aproveitando do salto dele para erguê-lo e jogá-lo para trás; ele continuou a correr, saltou evitando outro jogador adversário que havia pulado em sua direção; derrubou um, driblou o segundo, evitou o terceiro e saltou se jogando para marcar o ponto da vitória; Victor tirou o capacete comemorando e vendo a sua mãe chorando de alegria e então Victor viu que a cadeira ao lado de sua mãe estava vazia, seu pai não tinha ido assisti-lo; claro que ele perdeu o grande jogo; Victor sempre contou com o seu pai para perder o jogo; no carro com sua mãe, ele não mais se sentia decepcionado; ele havia ficado cansado de esperar qualquer coisa de seu pai e não decepcionado quando sua mãe sempre estava pronta para desculpá-lo”:

— “Seu pai...” – começou a sua mãe”:

— “Mãe, não! – interrompeu Victor”:

— “Ele ficou preso no laboratório! – disse Ellinor”:

— “Ele sempre fica! – disse Victor cansado”:

— “Ele queria ter vindo. – disse Ellinor”:

— “Você sempre diz isso! – disse Victor – Precisa parar de arranjar desculpas para ele! Você é sempre tão ocupada quanto ele, mas, arruma tempo”!

— Ele tem dificuldade em demonstrar, mas, eu sei que ele se orgulha de você! – disse Ellinor – Nós dois nos orgulhamos de você, Victor”!

— “Estou cansado mãe, eu não sei o quanto posso aguentar isso! – disse Victor”:

— “Ei! Com tudo o que eu sei que você pode fazer hoje, eu mal posso esperar para ver o que vai ser amanhã! – disse Ellinor sorrindo, só que o amanhã nunca chega quando um motorista bêbado acerta o carro em que ambos estavam, o maior impacto ao lado de sua mãe”.

                “Victor foi tomado pela escuridão, por um longo tempo e ele desejaria continuar nela quando sentiu a dor tomando por todo o seu corpo, ou o que sobrou dele; seu corpo estava quebrado em uma cama de hospital sobrevivendo por aparelhos e o coquetel de remédios, mas, ainda tinha lembranças do que estava acontecendo ao seu redor, seu pai, perto de sua cama conversando com a doutora”:

— “Doutor Stone, sinto muito, temo que sua esposa não sobreviveu. – disse a médica e mesmo de costas, Victor sabia que seu pai estava desmoronando – Sinto muito, mas, seu filho não vai sobreviver por muito tempo”!

                “Dr. Stone se virou para ficar ao lado de Victor enquanto a médica deixava os dois sozinhos enquanto seu pai desabava no desespero, lágrimas e perdia o controle”:

— “Eu não vou deixar você morrer! – disse Silas Stone – Eu não vou permitir isso. Eu não vou...”

                “Victor não disse nada; se pudesse, ele apenas diria o quão cansado e amargo estava e pediria para deixa-lo morrer; talvez ele pudesse descansar”.

— Victor! – chamou Silas tirando Victor de seus pensamentos – Victor, você não está... preso aqui! Você ainda tem uma vida pela frente. Sua mãe gostaria de que você vivesse essa vida!

— Se você estivesse lá, mamãe ainda estaria viva! – acusou Victor. Silas se encolheu:

— Tudo bem, olhe. Você não precisa me dar uma segunda chance, eu não pedirei e não mereço, mas, dê a si mesmo. Se você não aguenta olhar para mim, pelo menos tente ouvir! – disse Silas pegando um gravador de voz do bolso de sua calça e o colocando em cima da mesa da cozinha. Victor estava em silêncio em frente à janela quando Silas saiu o deixando sozinho com os seus pensamentos; em um momento, ele se virou e pegou o gravador de voz e sem hesitar, apertou o botão:

— “O que pode fazer agora, Victor, sua força é apenas a ponta do iceberg; a ponta da ponta. Em um mundo de uns e zeros, você é o mestre do absoluto”! – disse Silas. Victor saiu para o telhado de seu apartamento, nu, se considerar que seu corpo estava coberto com cibernética com apenas uma parte de sua cabeça a mostra; ele queria testar o que poderia fazer, a primeira coisa foram as questões de voo – “Nenhum firewall pode detê-lo. Nenhuma criptografia pode desafiá-lo. Estamos todos a sua mercê, Vic. Das redes de energia a telecomunicações; a vida de todos são controladas e dominadas por redes digitais complexas que curvarão sem esforço a sua vontade”!

                Na sala escura de seu apartamento, Victor começou a projetar imagens holográficas de tudo que estava conectado digitalmente, carros, smartphones, satélites, computadores, antenas e redes militares, em sua própria mente ele se projetou, seu verdadeiro eu de carne e osso controlando a vasta e complexa rede militar do mundo com um só pensamento; ele viu todo o arsenal nuclear do mundo sendo lançado e o mundo sendo tomado pelo apocalipse nuclear, com um movimento de sua mão ele apagou essa projeção:

— “O destino do mundo vai literalmente estar em suas mãos. Você poderia disparar todo o arsenal nuclear com um pensamento. Os sistemas monetários do mundo com suas interações complexas parecerão tão fáceis de manipular para você como uma brincadeira de criança”! – disse Silas. Na frente de Victor surgiu um banco mundial com o touro e o urso brigando com os seus golpes, com um gesto de suas duas mãos e ele andou subindo os degraus do banco e entrando nele vendo todo o dinheiro do mundo em constante movimento:

— “A questão... não, o desafio... não vou fazer isso. É o peso dessa responsabilidade que vai definir você e quem você vai escolher ser”! – disse Silas. Victor estava treinando e se acostumando com a capacidade de voar e foi então quando ele se sentiu seguro, ele ousou ir mais longe e decolando para o alto em alta velocidade; ele estava sorrindo pela primeira vez desde o acidente, desde a morte de sua mãe, um capacete se fechou em seu rosto de carne, apenas mantendo o olho vermelho de fora quando ele atravessou as nuvens e seguiu voando até o local que ele queria, no momento certo, enquanto estava vendo a rede financeira do mundo, ele encontrou algo que lhe interessa, uma jovem garçonete, trabalhadora, honesta, através das câmeras de vigilância e celular; a vendo pegar um ônibus e andar pelas ruas de Gotham; ela viu pegando a pouca gorjeta que lhe davam e dando aos pobres; ele viu uma mãe dedicada aos filhos que mal tinha para as necessidades básicas; ele a viu ser despejada pelo Banco Nacional De Gotham; ele a viu desabar no choro e logo depois debaixo de chuva sair para sacar os US$ 11,92 dólares do banco para ter algo para essa noite. Não! Com um pensamento Victor mudou as coisas, com a manipulação do sistema monetário, essa garçonete ganhou um prêmio, um sorteio do Prêmio Especial Do Cliente do Gotham Nacional Bank de cem mil dólares do banco e agora, a sua conta contem US$ 100,011,92 dólares e a vida dela mudaria para a melhor. Debaixo de chuva, Victor estava vendo tudo isso, sorrindo satisfeito, ele cobriu o seu rosto com um capacete e saiu voando voltando para casa e enquanto estava em Gotham, ele havia encontrado algo muito interessante.

                Victor conseguiu acessar os arquivos que Batman mantinha, por um momento em que ele estava conectado à rede de internet, foi o suficiente para acessá-lo; Bruce Wayne é o Batman e assim com a identidade de muitos que atuam em Gotham; então Victor conseguiu acessar algo maior, a Rede Wildcat; uma rede fora da internet que continha dados sobre os heróis que estavam surgindo no mundo, essa mesma rede que estava sendo ameaçada pelos esforços de Lucas Luthor que Victor não teve problemas em impedi-lo e reforçar a segurança da rede ao ponto de tornar-se a rede mutável, quase senciente para evitar qualquer invasão; Victor não entendia por que fez isso, ele, apenas fez:

— “Victor, essas são as palavras e deduções faladas de um cientista para outro. – disse Silas – Agora... deixe-me falar com você do fundo meu coração, não como um cientista, como um pai...”

                Victor sem problemas esmagou o gravador de voz e o deixou em cima da mesa, ele podia ouvir Silas Stone, o cientista, ele respeita isso, mas, nunca vai ouvir o Silas Stone, o pai, nunca. A chuva já havia terminado e a noite estava alta quando um parademônio pousou na escada de incêndio cheirando a caixa materna, Victor a tinha na mão enquanto assistia outra se transformando em uma arma, não acabou em combate devido aos mendigos chamarem a atenção da polícia e fazendo o para demônio ir embora. Victor sabia que teria que esconder a caixa.

                Para Barry Allen, visitar o seu pai na prisão vinha com um sentimento duplo de ansiedade e temor; ele ama o seu pai e Barry sabe que o seu pai o amava, mas, só que há muito tempo que seu pai desistiu de sair da prisão perpétua, mesmo sabendo que é inocente e estava fazendo o que podia para fazer o seu filho desistir. Barry é claro que tinha que lembrar que o seu pai o criou para nunca desistir, especialmente quando sabia que seu pai é inocente; Barry sabia o que tinha visto naquela noite, raios elétricos azuis e amarelos rodeando a sua mãe e o raio azul o tirando para bem longe de sua casa e somente hoje, ele sabia e entendia o que significava; dois velocistas e o de raios amarelos havia matado a sua mãe, ele sabia, ele havia lutado e havia perdido, mas, na próxima vez, ele estaria preparado para enfrentar o Flash Reverso:

— Estou aqui para ver Henry Allen. – disse Barry para o oficial que entregou um prancheta com um documento que Barry preencheu e se dirigiu para deixar os seus pertences para em seguida ser revistado; foi então que uma voz rouca impaciente falou atrás dele:

— Apresse-se! – disse o homem. Barry se virou para ficar de cara com um cara, grande, careca, tatuado, cheirando a cigarros e odor corporal com desodorante ruim, resumindo, um idiota – O que? Você tem um problema?

                Barry já sabia como agir diante da ameaça dele:

— Não! Não há problema! – respondeu Barry humildemente, mas, secretamente desenhando no rosto com a sua super velocidade:

— Melhor não ser! – disse o idiota enquanto Barry passava pelo oficial entediado e entrava para a sala de visitas já esquecendo o homem e agora focado na conversa com o seu pai:

— Essas receitas são, ... – disse o oficial rindo ao ver os óculos desenhados no rosto do homem - ... ou você está tentando parecer mais inteligente?

                Depois da conversa normal, saber como seu pai estava e Barry tendo que responder as suas perguntas, a conversa se voltou para o mesmo tópico de sempre:

— Por que você ainda está vindo aqui? – perguntou Henry Allen – Fiquei feliz quando acordou do acidente, muito mais feliz quando começou a fazer novos amigos, por que você continua vindo aqui e fazendo isso consigo mesmo?

— Pai. – disse Barry – Eu não quero falar sobre isso; você sabe que eu não desisti de encontrar as respostas, nós temos apenas dez minutos!

— Por que você escolheu ser um criminalista quando é capaz de ser qualquer coisa que queira? – perguntou Henry:

— Puxa... como me interessei por ser um forense criminal? Eu não me lembro!

— Oh, garoto... – suspirou Henry:

— Esse caminho praticamente me escolheu pai! – disse Barry:

— Me dê a sua mão! – disse Henry colocando a sua mão no vidro e Barry e colocou em cima da mão dele, mesmo com o vidro separando as duas mãos:

— Eu quero que você me escute Barry. – disse Henry Allen fixando o olhar em seu filho – Eu quero que você me escute, por que eu quero dizer isso... eu quero que você desista de tudo isso. Eu quero que pare de vir me ver. Eu sou um empecilho para a sua vida!

— Por favor, nunca mais diga isso para mim. – pediu Barry preocupado – Por favor?

— Sabe o que eu quero, meu filho não desperdiçando a sua vida! – disse Henry – Você pode ser o que quiser, você é absolutamente o melhor dos melhores. Eu não posso sentar aqui e vê-lo correr por Central City por um cara velho que não vai a lugar nenhum!

— Pai... – pediu Barry – Isso não é verdade!

— Tempo! – anunciou o guarda da prisão:

— Eu quero que você faça o seu próprio futuro! – disse Henry – Você está vivendo no passado, faça o seu próprio futuro!

                Henry desligou o telefone e se levantou para o guarda para escolta-lo de volta para a prisão; com o correção pesado, Barry desligou o telefone e em seguida saiu. Ao chegar ao Star Labs, Barry se encontrou com Cisco Ramon, Caitlin Snow e Harrison Wells e ele estava evitando contar como foi a visita de seu pai, mas, não impediu falar sobre o que fez com um dos visitantes que o intimidou:

— Não... eu não acredito... você fez? – perguntou Cisco incrédulo entre os risos:

— Isso foi muito arriscado Barry! – disse Caitlin:

— Não deixa de ser engraçado Caitlin! – disse Wells – Mas, também foi perigoso Barry, mas, também, para alguém que conseguiu os poderes de super velocidade tão recentemente, ainda é uma novidade que quer explorar todas as possibilidades, eu aconselharia mais cautela; você é novo nos seus poderes e nessa fase é que ocorre mais acidentes!

— Eu compreendo Dr. Wells! – disse Barry.

                Eles entraram no Córtex onde encontraram um homem olhando para o terno do Flash:

— Quem é você? – perguntou Cisco primeiro já que Barry foi pego de surpresa, ele se virou revelando um homem bonito, alto, musculoso, parecendo um armário e bem vestido com um terno que certamente Barry nunca esperaria comprar:

— Barry Allen – disse o homem – Bruce Wayne.

— Você diz isso como se explicasse o por que está aqui. – disse Barry. Harrisson Wells se aproximou:

— Sr. Wayne, um prazer! – disse Wells estendendo a mão:

— O prazer é meu Dr. Wells! – disse Bruce com um sorriso cumprimentando e apertando a mão do homem:

— O que traz ao meu humilde laboratório? – perguntou Wells:

— Um amigo meu me mandou! – respondeu Bruce pegando um celular e passando a filmagem de Barry parando um assalto em um mercado; Dr. Wells ficou alguns segundos olhando para a imagem:

— Barry, algo disso lhe soa familiar? – perguntou Harrisson e Bruce entregou o celular a ele e o próprio via as filmagens que do assalto que ele impediu, ele se lembrava, mas, iria negar:

— Está é uma pessoa é o novo herói de Central City, mas, não é... eu. Alguém... eu não sei, usa muito vermelho, mas, não sou eu; eu não gosto muito de vermelho! – respondeu Barry:

— Eu sei que você tem habilidades, só não sei quais são. – disse Bruce vendo quando Barry iria escorregar:

— Minhas habilidades especiais incluem viola, web design, linguagem de sinais. – disse Barry – Linguagem de sinais de gorila.

                Bruce andou pelo Córtex não ouvindo tudo o que Barry estava dizendo deixando Cisco e Caitlin preocupados e prontos para intervir:

— Tecido de quartzo de areia a base de sílica. Resistente ao calor, resistente a abrasão. – observou Bruce impressionado tomando nota para fortalecer a resistência ao calor do batsuit que sempre foi um problema e se eles levassem a sério o inimigo, Barry precisa de mais proteção – Isso é que se usa nos ônibus espaciais para evitar a queima da reentrada!

— Sim, eu faço dança do gelo competitiva! – disse Barry até que percebeu que Cisco, Caitlin e Wells olhavam para ele incrédulos – Olha cara, quem você está procurando, não sou eu!

                Bruce suspirou, ele teria que forçar Barry a escorregar e sem hesitação ele jogou um batrangue na direção de Barry; vendo isso, suavemente entrou na força de aceleração; surpreso e conformado, pelo menos não jogou em um de seus amigos; Barry ficou de lado desviando do batrangue, olhou para Bruce por um momento e em seguida pegando o batrangue e voltando ao mundo normal; Cisco e Caitlin pularam de susto, Wells ficou sério, mas, não surpreso:

— Você é o Batman! – afirmou Barry. Cisco e Caitlin ficaram de boca aberta:

— Eu deveria ter imaginado! – disse Dr. Wells:

— Você sabia? – perguntou Bruce:

— Você tem as motivações certas, os anos que passou viajando para “se encontrar” que agora sei que foram usados treinando! – disse Wells – Eu achei que pelo menos estivesse financiando o Batman, que explica a armadura, as armas e os veículos; há muitas teorias que o Batman fosse alguém das forças especiais e não um bilionário com alto treinamento, coragem e sangue frio para encarar a parte mais sombria de Gotham!

                Bruce acenou a cabeça aceitando a explicação:

— Então... Barry, você é rápido. – disse Bruce:

— Isso... parece uma simplificação excessiva! – disse Barry:

— Creio que podemos ficar com a simplificação sobre as suas habilidades Barry! – disse Dr. Wells – Explicar seus poderes, a extensões, fraquezas e os limites exigiria uma longa conversa com várias interrupções para perguntas e vários cálculos, tenho certeza; creio que o Sr. Wayne se revelando como Batman trouxe uma situação bastante complicada, eu imagino!

— É uma longa explicação! – disse Bruce:

— Creio, mais uma vez que todos aqui temos agenda livre o suficiente para ouvir o que tem a dizer! – disse Dr. Wells.

                Contar uma história foi o que Bruce fez, houve muitas expressões daqueles que ouviram; Bruce achou que eles não acreditariam se não tivesse afirmado que a informante é a Wonder Woman, mas, devido ao que acontece desde o início do século vinte, as coisas extraordinárias surgindo; ninguém mais deveria ficar surpreso com uma invasão alienígena vindo em breve, afinal, houve a invasão kriptoniana antes e mais três com raças diferentes no anos oitenta:

— Estou montando uma equipe. Pessoas com habilidades especiais... – disse Bruce:

— Pare! – disse Barry segurando o batrangue – Estou dentro!

— Sério? Simples assim? – perguntou Bruce surpreso:

— Creio, na minha análise e tenho certeza que o Sr. Allen fez o mesmo; é que enquanto o inimigo não tiver as três Caixas Maternas; há grandes chances de derrota-lo! – disse Dr. Wells – Caso o inimigo tenha as três caixas, a Terra e a humanidade como conhecemos estará com o tempo contado, será preciso a velocidade do Sr. Allen para ter mais tempo e mais chances de derrotar o inimigo e impedir essa Unidade!

— Bem, é ótimo que entenda! – disse Bruce estendendo a mão com Barry apertando de volta:

— Posso ficar com isso? – perguntou Barry erguendo o batrangue:

— Claro! – disse Bruce e Cisco deu um gritinho feminino que pegou todos de surpresa:

— Uau! Batman! – disse Barry sorrindo para tirar a atenção do constrangimento que Cisco causara e nesse momento o seu estomago roncou ao qual Barry colocou a mão – Comida antes!

                Foi nesse momento em que Bruce descobriu o quanto de comida Barry Allen precisa para funcionar com os seus poderes; ele mesmo conseguiu esconder sua fascinação vendo-o comer a pizza que havia comprado; Caitlin, Cisco e o Dr. Wells estavam acostumados agora; ambos se despediram do grupo e seguiram para o carro e em seguida o aeroporto; antes disso, eles pararam em uma pizzaria e Bruce pode assistir em primeira mão o quanto um velocista precisa para funcionar no dia a dia:

— ...É como essa camada de realidade dimensional que parece manipular o espaço-tempo. A Força De Aceleração como o antigo Flash chamava! – explicou Barry com a boca cheia de pizza enquanto ambos andavam em direção ao carro extremamente caro de Bruce estava estacionado; um Mercedes-Benz prata – Me faz queimar uma tremenda quantidade de calorias... Então eu sou apenas um buraco negro de lanches. Um buraco de lanches!

                As portas do carro se abriram no estilo de asa ao qual Barry entrou desajeitadamente carregando uma bolsa e a caixa de pizza no colo enquanto Bruce estava ligando o carro e colocando o cinto de segurança:

— Então... Quantas pessoas estão nessa equipe? – perguntou Barry:

— Três! Incluindo você! – respondeu Bruce:

— Três. – disse Barry incrédulo – Qual é o plano?

— Eu te conto no avião. – respondeu Bruce:

— Avião? – perguntou Barry confuso – Espere... quais são os seus super poderes mesmo?

                Bruce se permitiu um sorriso:

— Eu sou rico! – respondeu Bruce acelerando o carro, cruzando as ruas para subir para a autoestrada e ir em direção ao aeroporto.

                Bruce Wayne pode ter tido sucesso em recrutar Barry Allen, mas, Diana Prince estava tendo problemas  enquanto estava vasculhando os arquivos em um dos computadores mais avançados e protegidos do mundo, o batcomputador; foi ela que ficou com o cargo de descobrir o que havia acontecido com a terceira Caixa Materna; até onde os arquivos mostravam, depois que foi encontrada enquanto Diana e seus amigos tiravam uma foto com ela, a mesma, permaneceu juntando poeira pelas próximas décadas até que acabou com a Star Labs em Detroit sob os olhos do Dr. Silas Stone para mais uma vez sumir; foi assim, que Diana está concentrada na vida trágica de Silas Stone, perdeu a esposa em um acidente violento de carro e o filho teve o seu corpo destruído, mas, aqui que está o problema, somente a esposa foi declarada morta e enterrada, já o Victor foi declarado vivo, mas, nunca mais saiu de casa, dependente fortemente do pai para sobreviver; o sumiço da Caixa Materna coincide dias depois do acidente e Diana não duvida do poder da caixa e ela tem a certeza que Silas Stone também não, não é difícil ver que o Dr. Stone fez uso da caixa para curar o seu filho e compreendendo o imenso poder que ela tem, decidiu escondê-la.

                Foi assim que a chaleira assobiou chamando a atenção de Diana que se levantou decidida ater um pouco de chá, ela desligou o fogo e pegou um pote de vidro com chá. Alfred Pennyworth que está trabalhando nas manoplas do Batman guardou os seus instrumentos:

— Sua Majestade, deixe-me fazer isso! – disse Alfred se levantando; como mordomo da Família Wayne, é a sua função servir o chá:

— Não, tudo bem, eu posso fazer isso sozinha! – garantiu Diana e a muito tempo havia desistido para que Alfred parasse de chamar de “sua majestade”, mas, o próprio Bruce lhe disse que é uma guerra perdida, a educação britânica fazia parte da personalidade de Alfred e ele nunca mudaria e que ela aceitasse isso e continuasse em frente; Diana cheirou as folhas apreciando o aroma – Você gostaria de um pouco?

— Ah! Não, obrigado, Sua Majestade! – respondeu Alfred e Diana estava prestes a colocar as folhas de chá em uma xícara quando Alfred a interrompeu – Se você colocar a água primeiro...

— Claro! – disse Diana pacientemente com um pequeno sorriso, ela colocou a água quente primeiro na xícara seguindo as instruções:

— ... para não escaldar o chá. – explicou Alfred – Sim!

— Ótimo! – disse Diana acrescentando o chá a água quente na xícara:

— Agora, isso é chá o suficiente, provavelmente! – disse Alfred enquanto observava cada movimento como um falcão:

— Tudo bem! – disse Diana – Tem certeza que não quer também?

— Não! – respondeu Alfred – Obrigado por perguntar, Sua Majestade.

                Diana levou a xícara aos lábios para provar um pouco do chá:

— E depois, deixe para amassar! – disse Alfred voltando para o seu trabalho:

— Eu vou. Definitivamente! – murmurou Diana; ela estava apreciando chá e relaxando um pouco para continuar com o seu trabalho quando viu que Alfred estava trabalhando nas manoplas do traje de Bruce, só que parecia ter mais volume do que o normal com fios e sensores presos a ela:

— No que você está trabalhando? – perguntou Diana curiosa:

— Uh! É uma manopla! – respondeu Alfred:

— Ah! – disse Diana arqueando o sobrancelha:

— Deixe-me mostrar! – disse Alfred pegando uma arma de energia, uma que a Dreadnought usa e em seguida disparou contra a luva, o projétil de energia apenas absorveu a energia e a dissipou deixando apenas marcas de queimadura – Forrado com células solares com polímeros especializados!

— Uma manopla que captura e dissipa energia... – disse Diana – Impressionante!

— Foi ideia do Mestre Wayne! – disse Alfred – Ele espera que no futuro seja comercializado para uso civil, militar e policial!

                Por dentro, Diana estava presunçosa se perguntando de onde ela tinha visto isso; ela sorriu para Alfred agradecendo e voltou para o batcomputador, ela tomou mais um gole de chá e se sentou:

— Tudo bem! – disse Diana voltando para os arquivos de Silas Stone, mas, precisamente, os de Victor Stone e o seu acidente fatal e o seus ferimentos macabros; não havia mais nenhum registro de tratamento médico depois do acidente, por mais que seu pai nunca o tenha declarado morto; por todos os meios, seria altamente suspeito o que Dr. Stone estava fazendo, mas, conhecendo o poder da Caixa Materna, Diana sabia que não havia nada de suspeito, ele usou para salvar ao vida de seu filho; de repente, a tela falhou e o som de estática encheu o lugar chamando a atenção de Alfred:

— Tem alguma coisa errada! – disse Diana e Alfred se aproximou tentando dar sentido ao que estava vendo, então o mapa de Gotham apareceu com um ponto vermelho pulsante marcando o destino específico com as palavras “ENCONTRE-ME AQUI. AGORA”:

— Parece que tem um encontro, Sua Majestade! – disse Alfred.

                A sorte de Diana é que ela veio com o seu carro, logo estava dirigindo pelas ruas de Gotham até o destino marcado, chegando a uma rua de classe média baixa que nessas horas estava vazia, como qualquer rua de Gotham estaria nesse horário, Batman pode estar na ativa com os seus companheiros trazendo segurança as ruas de Gotham, mas, velhos hábitos são difíceis de perder; Diana saiu do carro olhando para os lados procurando algo de anormal; ela subiu na calçada e começou a andar esperando que algo acontecesse, para a sua surpresa, as luzes da rua começaram a apagar em sequência; toda a rua e em seguida ouviu o som de jato de aproximando e viu um objeto prateado movido por propulsores em alta velocidade, vindo em sua direção, o objeto manobrou para pousar na sua frente:

— Por que está me procurando, Diana? E usando a tecnologia de Bruce Wayne? – perguntou Victor Stone. Diana foi pega de surpresa, ela reconheceu o rosto de Victor Stone, ela estava esperando que a Caixa Materna tenha salvado a sua vida, mas, nunca esperou que ela transformasse Victor Stone em um Cyborg:

— Você sabe quem eu sou. – disse Diana:

— Eu sei mais do que você pode imaginar, Wonder Woman. – disse Victor:

— Então, talvez, sabe que eu preciso de sua ajuda. – disse Diana – O mundo precisa!

— Dane-se o mundo! – disse Victor cuspindo a sua raiva, ele se virou para sair voando:

— Você obviamente passou por muita coisa. – disse Diana – Ainda assim, conseguiu ajudar a proteger a Rede Wildcat, impediu que Lucas Luthor descobrisse sobre cada um que está na rede. E eu não posso imaginar a dor que sente e ainda assim conseguir ajudar os outros!

                Victor se virou para Diana:

— Mas, o que quer que tenha acontecido, você tem dons agora! – disse Diana:

— Dons? – perguntou Victor incrédulo apontando para o seu corpo mecânico – Que parte disso te parece um dom? Por que eu tive que pagar por eles?

— Precisamos de você! – disse Diana – E talvez você precisa de nós.

— Eu não preciso de ninguém! – disse Victor – Não mais!

— Eu também pensei assim por muitos anos. – disse Diana olhando para o lado evitando os olhos de Victor e ela respirou fundo – Perdi uma pessoa que eu amava. Me fechei para o mundo mesmo com as minhas aparições ao longo das décadas; era eu apenas mantendo uma fachada e tive que aprender a me abrir novamente. A verdade é que eu estou trabalhando nisso ainda.

                Diana caminhou em direção a Victor que recuou desconfiado:

— E se você, que pediu para me encontrar aqui e agora, está trabalhando nisso também! – disse Diana.

                Victor a observou por um momento e então seu olho cibernético mudou e ele saiu voando sem dizer mais nada, Diana desapontada voltou para o seu carro enquanto as luzes da rua voltavam. Victor estava voando em alta velocidade sendo oculto para radares e evitando áreas urbanas e com presença humana até voltar para Detroit aonde se dirigiu cuidadosamente para o cemitério aonde posou na entrada, carregando uma bolsa preta, ele andou já conhecendo o caminho, a muito tempo que ele vinha aqui e conhecia o caminho de olhos fechados; ele havia chegado ao túmulo de sua mãe; se esperaria que o seu tumulo também estivesse presente, mas, seu pai nunca o declarou morto, talvez como uma forma de lembra-lo que ainda estava vivo; Victor não tinha a menor ideia se ele estava vivo, se ele poderia se definir assim; Victor jogou a bolsa do chão e ficou de joelhos ao lado do tumulo de sua mãe e começou a socar com muita força o chão, cavando um buraco até que ficou com a profundidade que ele queria. Victor abriu a bolsa revelando a Caixa Materna, em seguida a fechou, colocou no buraco e em seguida a enterrou; colocando a grama por cima para esconder o máximo possível; ao terminar, Victor pediu perdão a sua mãe e em seguida partiu silenciosamente.

                Silas Stone estava voltando para a sua casa depois de passar o seu trabalho olhando para os experimentos com pedaços da nave do Superman; experiências essas com um emissor de laser de elétrons, provando que o metal kryptoniano suporta a potência do laser; ele terminou o expediente quando percebeu que seu filho, Victor podia fazer a mesma coisa, se ele podia, o objeto que salvou a sua vida também e podia ser rastreado, ele voltou para casa para garantir que seu filho havia escondido o objeto, ao chegar, viu o seu apartamento que o tocador de fitas havia sido destruído, Silas sabia que sempre seria difícil e aceitou que tudo foi culpa dele, ele então viu que sua sala havia sido revirada, que as coisas do armário haviam sido espalhadas e que o objeto havia sumido; Silas estava preocupado, mas, aliviado, seu filho o ouviu, a contragosto na verdade, mas, ouviu, foi então que um som gutural se fez presente e ele se virou, pego de surpresa, recuou, o ser, que parece um inseto humanoide gigante que avançou na direção de Silas que ouviu seu gritos de terror antes de tudo ficar escuro.

                No Aeroporto De Gotham City; por um elevador, Bruce Wayne e Barry Allen desceram do avião com o carro dele no mesmo elevador, Diana Prince estava esperando por eles:

— Alguma sorte? – perguntou Bruce:

— O nome dele é Victor Stone! – respondeu Diana – A Caixa Materna salvou a vida dele o transformando em um Cyborg e tenho a certeza que ele escondeu a caixa! Nós falamos! Dê-lhe tempo!

                Diana sorriu e se virou para o novo companheiro:

— Você deve ser Barry Allen, prazer, Diana Prince. – cumprimentou Diana – Fico feliz que o manto do meu amigo, Jay Garrick possa continuar com outro velocista; não se preocupe, Jay ficaria feliz que o manto continuasse!

— Oi Barry, eu sou Diana! – gaguejou Barry apertando a mão de Diana, corado e constrangido – Isso não saiu certo. Ótimo!

                Diana sorriu, acostumada com isso e se virou para Bruce:

— Então, só nós. – disse Diana:

— Só nós. – confirmou Bruce. Foi na resposta que o céu de Gotham se iluminou mostrando o batsinal:

— Oh! Incrível! Esse é o batsinal! – exclamou Barry apontando para o céu – Esse é o seu...

                Barry se encolheu com o olhar que estava recebendo de Bruce, o mesmo olhar que colocava medo nos criminosos e que prometia um mundo de dor:

— Desculpe! Isso significa que temos que ir! – disse Barry baixinho:

— Sim... Isso é... Isso significa que temos que ir! – gemeu Bruce:

— É tão legal! – disse Barry. Bruce e Diana trocaram olhares, eles tinham trabalho para fazer.

                Havia uma tensão na Fortaleza De Atlan, enquanto o Rei Arthur estava ausente, ficou a cargo da Rainha Atlanna mandar reforços depois dos relatos de desaparecimentos dos guardas; tal situação pegou todos de surpresa, já que foi feito em silêncio; não ouve nada que indicasse o desaparecimento, não ouve nenhuma ondulação para que fosse sentida e isso deixou todos tensos, a Princesa Mera foi enviada a frente com um pequeno grupo de soldados enquanto a maioria vinha depois; ela estava esperando que isso fosse o suficiente para o que estava por vir; a caixa havia despertado e estava chamando por seu dono:

— Princesa Mera! – disse um dos guardas se aproximando – Além da caixa está acordada, a patrulha não detectou nenhum sinal de invasão!

— Tudo bem. – disse Mera – Enquanto esperamos os reforços chegarem, vamos ficar dentro da fortaleza e formar uma falange em torno da caixa!

                Todos entraram dentro da fortaleza e foi quando um Tubo De Explosão surgiu fazendo todos se movimentarem o mais rápido possível para dentro e tomar posição e então a caixa se silenciou e o tubo terminou; ficou um silêncio que somente foi quebrado quando Steppenwolf surgiu agarrando um dos soldados e o esmagando contra a parede; em seguida ele cortou ao meio outro guarda e cravou a ponta de seu machado no peito de outro, agarrou um no pescoço e o quebrou com um movimento de sua mão; ele cortou ao meio outro e então ergueu o seu machado para o alto gritando em fúria disparando raios amarelos matando todos os outros guardas e em seguida foi em direção a caixa, mas, Mera que havia se protegido reagiu afastando a água do lugar fazendo Steppenwolf cair no fundo e em seguida, Mera pressionou a água contra ele o jogando mais fundo, Steppenwolf usou seu machado para se segurar e pegar impulso indo em direção a Mera a agarrando em seu pescoço e a pressionando contra a parede, ela estava sufocando e tentando escapar:

— Você não vai escapar! – disse Steppenwolf usando o seu capacete para transmitir a sua fala para Mera:

— Eu não estou tentando fugir! – disse Mera com os seus olhos brilhando em azul elétrico e em seguida começou a tirar os líquidos do corpo de Steppenwolf, incluindo sangue, em reação, ele a jogou com força contra o chão o afundando; Mera estava atordoada e não conseguiu reagir a tempo quando Steppenwolf brandiu o seu machado para matá-la, mas, ele foi parado pelo tridente de Arthur que surgiu e então com a sua força, o Aquaman empurrou Steppenwolf e o atingiu com o seu tridente o mandando para longe e então ele se lançou contra o inimigo o socando afundando a parede com o impacto; Steppenwolf se recuperou lançando o seu machado estalando com energia, Arthur desviou facilmente e o machado cravou no pináculo em que a caixa estava; Arthur devolveu lançando o tridente que Steppenwolf desviou e o mesmo cravou na parede. Ambos se aproximaram, Steppenwolf aplicou um soco, mas, Arthur desviou habilmente para manobrar atrás do general e agarrar os seus chifres e plantar os dois pés nas costas do general o lançando para baixo; Steppenwolf se recuperou para se virar e avançar contra Arthur que desviou do inimigo e então avançou para alcançar o general e aplicar um joelhada em seu rosto, mas, Steppenwolf se recuperou agarrando o soco de Arthur, ele tentou aplicar um soco com o outro braço, mas, Steppenwolf foi mais rápido aplicando um soco poderoso  no peito de Arthur o mandando contra o pináculo e em seguida acertá-lo como um touro furioso destruindo o pináculo e permitindo que as pedras levassem Arthur para o fundo enquanto agarra o seu machado e a Caixa Materna e em seguida vai embora em um Tubo De Explosão.

                Mera que havia se recuperado, se aproxima para ver Arthur acordando depois do golpe que havia levado, ela o guia para um lugar mais estável; Arthur conseguiu clarear a visão e ele olha para Mera tocando o seu rosto:

— Você está bem? – perguntou Arthur preocupado:

— Estou! – respondeu Mera devolvendo o gesto tocando no rosto de Arthur – E você?

— Eu vou ficar bem. – respondeu Arthur:

— Vulko disse que avisaria a você. – disse Mera:

— Você sabia? – perguntou Arthur:

— Soube somente hoje, parece que é algo mantido em segredo. – respondeu Mera – Alguns selecionados podem saber, inclusive os guardas da fortaleza!

— Quantos menos souberem, melhor! – disse Arthur – Um homem da superfície enviado por uma amazona, a filha da Rainha Hipólita, me avisou e eu não o levei a sério.

— Eles queriam evitar que qualquer ambicioso usasse as caixas ou que seus donos originais tivessem poucas chances de encontra-las. – disse Mera:

— Bem... não deu certo! – disse Arthur:

— E agora? – perguntou Mera:

— Tenho que ir atrás dele! – disse Arthur e ele estendeu a mão e seu tridente voltou para ele o agarrando e em seguida olhou para o peito vendo o amassado em sua armadura – Preciso de uma armadura pesada para resistir melhor ao inimigo!

— Mandarei algo para você. – disse Mera:

— Manterei contato! – disse Arthur a beijando, depois se separando e em seguida nadando em alta velocidade; Mera tocou em seus lábios, eles sempre ficavam quentes quando ele a beijava:

— Boa sorte! – disse Mera.

                Victor Stone havia voltado para casa depois de ter escondido a caixa e a encontrou revirada; andando por ela, ele viu algo, se abaixou e pegou os óculos de seu pai; surpreso por vê-los, seu pai nunca deixava os óculos, ele andou até a janela quebrada e começou a acessar as câmeras da região que não revelam nada, não havia nenhum relatório da prisão de seu pai na Polícia De Detroit, frustrado, ele então notou uma câmera do Departamento De Polícia De Gotham e viu o comissário de polícia ligar o batsinal; monstros haviam levado o seu pai, monstros queriam a caixa e ele não podia contar com pessoas comuns para ajuda-lo, ele precisa de pessoas extraordinárias, assim como ele, se a Mulher Maravilha e o Batman queriam a sua ajuda, bem, ele o tem agora.

                De volta a sua base, Steppenwolf colocou a segunda caixa na laje e as duas começaram a reagir:

— Sim... – disse Steppenwolf satisfeito e a terraformação tecno orgânica que foi iniciada, foi reforçada com uma cúpula sendo criada e cobrindo toda a cidade; um manto vermelho sangue surgiu tornando a cidade impenetrável; Steppenwolf estava feliz; em muito tempo, ele finalmente sentiu-se perto de alcançar o que ele e seu sobrinho haviam perdido a milhares de anos, a vitória sobre esse planeta miserável:

— Steppenwolf... – chamou Desaad projetando o seu rosto derretido na laje – Me diga o que descobriu.

— Duas caixas encontradas e acordadas. Com o poder das duas caixas maternas, eu consegui finalizar as defesas da fortaleza! – disse Steppenwolf abrindo os braços e mostrando a sua obra:

— E a terceira caixa? – perguntou Desaad:

— Os Parademônios sentem a sua presença e procuram a terceira. – respondeu Steppenwolf – Eles raptaram prisioneiros que tem o cheiro dela!

— Vá! – disse Desaad – Interrogue os prisioneiros. Encontre a terceira!

— Eles vão me dizer o que sabem ou então vou arrancar deles! – disse Steppenwolf.


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