{Gabriella On}

Saímos do colégio e fomos caminhando até a casa de Troy. Ele parecia feliz ao meu lado; eu também estava, porém um pouco nervosa. Eu sabia que ele não me forçaria a nada, mas parte de mim estava ansiando por algo além de um simples amasso. Uns quinze minutos depois e já estávamos em frente ao portão da casa, que ele já destrancava.

— Bem vinda de volta princesa. – Ele se afastou um pouco para que eu pudesse entrar e foi logo entrando e fechando a porta atrás de mim. – Você está com fome? Posso preparar algo pra gente.

— Desde quando você cozinha? – Não consigo imaginar Troy de avental manuseando algum utensílio de cozinha, muito menos preparando algo.

— Sei fazer qualquer prato que vá ao microondas, amor (risadas) e então, o que quer comer?

— Por enquanto nada amor. Será que podemos ligar a TV?

— Claro princesa, fique a vontade. Vou subir pra tirar o uniforme rapidinho e já desço. – Antes de subir ele chegou perto e depositou um beijo em minha testa.

A TV era só uma desculpa, eu nem queria assistir, só queria que ficássemos sentados lado a lado no sofá.

“Meu Deus, o que estou fazendo? Será que hoje é o dia?”

Meu consciente me perturbava com isso, meu estômago revirava de ansiedade. Parei de pensar quando vi Troy descer as escadas, sem camisa e sorrindo pra mim.

“POR QUE ELE ESTÁ SEM CAMISA? SÓ PRA ME PROVOCAR MAIS”

Troy era um cara muito bonito. Tinha um corpo levemente musculoso, certamente por conta dos treinos de basquete. Tinha um cabelo liso e de um castanho não muito escuro e nem muito claro. Tão lindo. E os olhos, ah, aqueles olhos esverdeados que fazem qualquer garota derreter por dentro.

— Já achou alguma coisa pra assistirmos princesa?

— A-ainda não, amor. Que tal um filme de terror? O tempo está propício sabia? – Realmente estava pela escuridão lá de fora a chuva iria chegar a qualquer momento.

— Tudo bem, então vamos escolher algum aqui.

Depois de olhar a imensa pilha de blue ray’s do Troy, escolhemos o filme Invocação do Mal. Eu já tinha ouvido falar, mas não tive coragem de assistir sozinha. Enquanto eu colocava o filme ele foi fazer um pouco de pipoca, já que não tínhamos almoçado nem comido nada no colégio. A chuva já caía torrencialmente lá fora trazendo uma gostosa sensação para nosso começo de tarde. Troy voltou com a pipoca e então deu play no filme. Ele conta a história (que é baseada em fatos reais) de um casal paranormal que expulsava espíritos de casas e objetos mal assombrados, era muito legal, mas estava ficando com um pouco de medo. Quando abaixei a guarda levei um grande susto com uma das garotas que começou a ser agredida pelo fantasma, o susto foi tão forte que praticamente pulei no colo de Troy, que não parava de rir de mim.

— Bobo, eu me assustei, isso não tem graça (risadas).

— Own, vem cá, eu te protejo princesa. – Ele afagava meus cabelos e me olhava amorosamente, de repente eu o beijei e ele correspondeu. Aconcheguei-me em seu colo, envolvendo as mãos em seus pescoço, enquanto ele enlaçava minha cintura.  O beijo foi esquentando assim como meu corpo.

— Troy, eu...

— Shh, não vamos fazer nada que você não queira está bem?

— M-mas eu quero.

— Quer mesmo? – Ele pareceu surpreso.

“VOCÊ QUER MESMO GABRIELLA?”

—Quero! – Então ele me pegou no colo, porém continuávamos nos beijando. Enrosquei as pernas em sua cintura e fomos subindo as escadas, provavelmente em direção ao seu quarto. Chegando lá ele me colocou na cama e foi até seu guarda roupa; estava procurando algo... Provavelmente camisinhas.

— Que bom, tenho uma. Do contrário teria que sair pra comprar e não estava a fim de deixar você aqui sozinha. – Ele caminhou até a cama novamente, se colocou por cima de mim e voltou a me beijar. Suas mãos percorriam toda extensão de meu corpo me causando arrepios e gemidos baixos. Então ele começou a tirar minha blusa, também tirando sua camisa. Ele beijava meu pescoço e lentamente foi descendo até meus seios, os beijando por cima do sutiã. Eu arfava, estava me sentindo muito quente. Ele então soltou o feixe do sutiã me deixando nua do tronco pra cima. Momentaneamente me senti envergonhada, mas isso logo passou quando percebi que Troy me olhava com desejo.

— Você é tão linda, princesa, prometo que vou ter calma.

Eu não conseguia falar nada, mas acho que a expressão no meu rosto dizia muito sobre como estava me sentindo. Eu queria isso e estava feliz por minha primeira vez ser com Troy. Ele foi descendo as mãos até minha calça e lentamente a tirou junto com a calçinha.

— Se você se sentir desconfortável eu paro, está bem?

— T-ta bem amor. – Então ele tirou a própria calça e, nossa, fiquei impressionada com o que vi. Não era pequeno, mas também não era grande. Era o tamanho perfeito. Ele rasgou o envelope da camisinha e foi a colocando. Quando terminou se posicionou sobre mim e beijou minha testa.

— Eu vou entrar agora. – E então ele me penetrou. No momento senti uma leve dor, como se algo estivesse sido rompido dentro de mim. – Tudo bem até agora? – Eu balancei a cabeça em sinal afirmativo e ele começou a se mexer lentamente. Nossa como era bom, a sensação foi preenchendo meu corpo e o nervosismo de minutos atrás havia se extinguido por completo. Então ele aumentou o ritmo fazendo com que eu gemesse a cada estocada. Me permiti morder seu queixo levemente e arranhar suas costas. Ele pareceu gostar, pois também gemeu quando fiz isso.  E ele ia mais rápido, mais forte e algo foi crescendo dentro de mim, algo que eu nunca havia experimentado na vida.

— Gabriella eu... Eu vou gozar. – E então ele desabou em cima de mim. Senti algo quente escorrer por minhas pernas. Ele novamente beijou minha testa e se deitou ao meu lado, me aninhando em seus braços. Nenhum de nós conseguia falar, mas era visível nossa felicidade. Me sentia completa. Completa e viva, e sei que ele também se sentia assim.