Esquisitos escrita por Melissa Potter


Capítulo 16
O aniversário de Rony e Gina


Notas iniciais do capítulo

oi oi pessoal olha só quem apareceu :D depois de tanto tempo sem postar nada (grande novidade kkkk) foi o periodo mais longo que eu fiquei sem postar ate mesmo em minhas outras fics, me desculpem verdadeiramente por isso alguns de vcs devem nao saber mais eu fui mãe ano passado ( no ultimo capitulo postado eu estava gravida) eu me esqueci completamente e nem sei como eu esqueci de falar para voces kkkkk mais minha vida mudou completamente, sou mãe solteira e é bastante dificil cuidar de um bb sozinha mesmo com a ajuda da minha mãe e irmã, e tenho muito pouco tempo vagos, mais escrever é minha paixao, me alivia e nao vou desisitir de nada que escrevo aqui espero, meu filho nao me atrapalha em nada so acrescenta ....enfim é um capitulo longo para compensar a demorar kkkkk e não terminei exatamente do jeito que eu queria, era para ter sido mais longo e teria muitos outros acontecimentos mais deixei para o proximo capitulo pq estava sem inspiração para continuar e como sabem gosto de dá um trabalho bem feito para vcs, perfecionista? talvez kkkkk bom aproveitem o capitulo e boa leitura ;)



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Dia seguinte, casa dos Weasley…

Rony havia ficado o tempo inteiro após a conversa com Hermione remoendo o que a garota e Harry o haviam contado sobre Lilá. Ele ainda estava com o pé atras, tinha plena convicção de que sua namorada não era capaz de fazer o que eles disseram que ela faz com Gina e outras pessoas do colégio.

Até agora…

Lilá poucas vezes ia em sua casa e, justo hoje, ela decidira que era um bom momento ir até lá, mas ela não havia passado da porta pois Rony ficou estático com o que viu.

— O que é isso no seu braço? – Rony questionou, muito sério, olhando para o pulso da namorada. Lilá mostrou o sorriso que ela fazia quando ela queria se vangloriar de alguma coisa.

— Não é lindo? – Lilá não o respondeu e estendeu o braço, fazendo com que Rony avistasse melhor que aquela era, de fato, a pulseira de sua irmã e não qualquer pulseira. A feição de Rony tornou-se uma mistura de seriedade e irritação.

— Onde conseguiu isso? – Rony insistiu.

— Não se preocupe, ron-ron, não ganhei de nenhum outro homem. – Lilá riu, interpretando erroneamente a reação de Rony.

— Lilá, como conseguiu essa pulseira? – Rony repete. – Me conte a verdade.

— Ora, roniquinho, eu a comprei. – Lilá tentou ludibria-lo.

Rony teve que se controlar muito para não explodir, respirou fundo algumas vezes antes de prosseguir.

— Mentira. – Sentenciou ele. Seu tom atordoando Lilá, que piscara algumas vezes.

— Como é que é? – Ela disse já tentando pensar em como mudar de assunto.

— Não está contando a verdade. – Rony continua com seriedade. Ela abre a boca para falar algo, porém fica nervosa e não encontra argumentos, Rony continua. – Essa pulseira não é sua.

— É claro que é minha! O que está dizendo, Rony? – Lilá não queria admitir nada, ele podia estar apenas brincando com ela.

— Essa pulseira é de Gina. – Rony foi direto. – Lilá, o que está fazendo com a pulseira de minha irmã? Como conseguiu ela?

— Rony, o que está dizendo? Essa é minha pulseira, não existe só essa pulseira no mundo! Sua irmã pode muito bem ter comprado no mesmo lugar que eu. – Lilá rapidamente buscou uma escapatória, mas não surtiu efeito pois Rony teve que se controlar para não explodir novamente.

— Aí que você se engana, Lilá, por que só existe essa pulseira, ela foi feita especialmente para Gina. Eu e meus irmãos fizemos para ela desde o designe até a encomenda. – Rony a desmentiu. Lilá ficou levemente nervosa e começou a gaguejar. – Agora me diga, o que essa pulseira está fazendo com você? Ao invés de estar com a devida dona?

— Rony…

— Lilá, por favor… não minta.

— Sua Irmã me deu.

— Ela nunca faria isso, é uma coisa especial para todos nós…, não minta para mim. – Rony pediu mais uma vez.

— Eu… eu peguei do quarto dela. – Lilá resolveu por “confessar” algo que não fosse tão grave quanto a verdade, Rony ficou atordoado com o que escutara.

— Me devolva. – Ele mandou estendendo a mão. – Isso não é seu.

Diante do olhar duro do namorado, como se fosse uma criança que foi pega no flagra, ela tirou a pulseira sem hesitar e a entregou para ele.

— Até mais, Lilá. – Rony disse mostrando a porta de saída. Lilá ficou perplexa e iria retrucar algo, mas notou o semblante firme de Rony, então virou-se e saiu.

A porta bateu forte atrás dela.

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No dia seguinte, depois da aula…

— Gina, Rony, seu pai e eu precisamos falar com vocês. – É a primeira coisa que eles escutam ao entrarem dentro de casa depois da aula e os dois estranham. Fazia muito tempo que os pais haviam desistido de conversar com os dois no mesmo cômodo. Molly, contudo, não parecia que iria lhes dá uma bronca, ela estava animada demais para aquilo, então os dois, em silencio, seguem a mãe até o escritório do pai, que já os esperava. Ele lança um sorriso quando avista os filhos, Molly se posiciona ao lado do marido com um sorriso no rosto.

— Sabem que dia está se aproximando? – Arthur inicia a conversa, Gina pensa em que dia era hoje e instantaneamente faz uma careta ao lembrar o dia que estava se aproximando, ela já sabia porque que os pais haviam chamado os dois ali e, pela cara de Rony, ele também já sabia.

— Nosso aniversário. – Rony respondeu. Molly abre um sorriso ainda maior.

— Não é qualquer aniversário, vocês vão fazer dezoito anos! – Molly disse animadíssima.

— E vocês sabem a tradição dos Weasley nessa data importante. – Arthur se fez ouvir novamente, igualmente animado. Gina desviou o olhar emburrada, é claro que ela sabia da tradição.

 Os Weasley tinham a tradição de ao completarem dezoito anos fazerem o melhor dia da vida deles, com direito a uma baita festa no fim do dia com tudo que eles tinham direito; para eles, era o rito de passagem para a vida adulta. Gina não queria nada daquilo, ao contrário de Rony, que já estava animado.

— Chamamos vocês aqui para combinarmos todos os detalhes. – Molly continuou.

Gina sabia que o que diria a seguir iria magoar seus pais, mas ela não podia ficar calada, afinal, também era o seu dia.

— Eu não quero festa.

Os outros três olharam imediatamente para ela.

— Mas, querida…

— Mãe, me desculpe, mas vamos encarar os fatos…, se houver uma festa ela vai ser inteiramente de Rony. – Gina fala. – Eu não tenho amigos.

— Ainda não se acertou com Hermione e Luna? – Molly indagou, já não estava mais animada.

— Não tem o que acertar, mamãe. – Gina retruca como resposta.

— Gina, querida, é nossa tradição… – Arthur disse tristonho.

— Eu sei, papai…, vocês podem fazer as outras coisas da tradição, mas, a festa… Eu não quero. – Gina declarou. – Se era só isso eu vou subir para o meu quarto.

— Rony…

Ele tinha ficado em silencio o tempo inteiro.

— Vamos… vamos fazer do jeito da Gina, afinal o aniversário também é dela, não faria sentido fazer uma festa só para mim. – Rony se levanta e se aproxima dos dois, beijando o topo da cabeça deles. – Eu vou subir também.

— Oh, Arthur…

— Deixe-os, Molly, a tradição é fazer tudo o que eles desejam durante todo o dia do aniversário…, se eles querem isso, vamos fazer. – Arthur a confortou. – Vamos ver o lado bom, Rony concordou com Gina… sem discutir.

— Você tem razão. - Molly abre um sorriso.

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Pouco dias depois, depois da escola…

Tinha virado um costume de Rony voltar para casa do colégio acompanhado de Hermione, seja a pé, ou de carro junto a Harry, que era o motivo de ninguém questionar o porquê Rony estava recebendo carona de uma das esquisitas da escola, a Granger. Com isso virando rotina, Luna já havia se acostumado a presença do ruivo nas caronas coletivas, e Harry parou de questionar quando foi veementemente ignorado em todas as vezes que indagava o porquê de o ruivo estar ali, ele ainda não estava completamente reconciliado com o amigo. Hoje, contudo, eles estavam a sós, voltando a pé para casa.

— Está bem, Weasley? Está com uma cara estranha. – Hermione comenta ao perceber o semblante franzido e confuso de Rony.

— Só estava pensando…

— Posso saber em que? – Ela notou que realmente queria ouvi-lo.

— Meu aniversário e de Gina.

— Quando é? – Hermione sorri.

— Daqui a algumas semanas…

— Não estou vendo animação na sua voz, o que aconteceu? – Hermione questionou, curiosa e com um pouco de preocupação. Rony então a explica a tradição de dezoito anos dos Weasley.

— Gina disse que não quer a festa…, que ninguém iria por ela, só por mim… e eu concordei em não ter a festa. – Rony

— É isso que aflige seus pensamentos? – Hermione disse, percebendo que ele tinha mais para contar, instigando-o a continuar falando.

— Gina e eu esperávamos ansiosos por esse dia, antes de… você sabe… – Rony começa a desabafar. Hermione concorda com cabeça. – E quando ele está prestes a acontecer…

— Gina não quer aproveita-lo como vocês haviam imaginado. – Hermione completa.

— Sim… e me sinto culpado por isso… – Rony diz com chateação evidente na voz. – Ela queria tudo da tradição, assim como eu… eu não me sinto bem.

— Eu sinto muito, Rony.

Ele ficou alguns minutos em silêncio.

— Isso é tudo culpa minha! – Rony decreta de repente. Hermione gira o pescoço para ele rápido demais.

— Porque diz isso? – Ela questiona.

— Minha briga com Gina, todo esse mau relacionamento que temos…, é culpa minha. – Rony tenta explicar.

— Rony… O que aconteceu com você e Gina? Você ainda não me contou exatamente tudo. – Hermione pede por detalhes, ela queria muito ajudar agora, não só a Gina, mas a Rony também, pois via o quanto ele também estava machucado com aquela situação.

Rony volta a ficar e silêncio durante alguns segundos e em seguida dá um suspiro frustrado.

— Está bem. Eu já te enrolei demais, vou te contar tudo, Hermione. – Rony declarou convicto. Hermione o olha atordoada pela decisão súbita e fica atenta esperando que ele continuasse sua fala.

Rony então contou tudo desde o começo, coisas que já havia contado a Hermione e também tudo o que tinha acontecido naquela noite do fatídico baile escolar. Hermione escutara a tudo em silêncio até que o ruivo enfim termina sua história.

— Granger? Não vai falar nada? – Rony pergunta angustiado com o silêncio dela. Com a história enfim completa, as engrenagens na cabeça de Hermione trabalhavam a mil.

— Foi ela… – Murmura Hermione ainda olhando fixo para frente.

— Ela? Ela quem? Granger, do que está falando? – Rony estava ansioso para saber o que ela tinha para dizer. Hermione parecia meio em transe, Rony já tinha a visto assim na sala de aula enquanto estudavam. – Hermione.

Hermione é tirada subitamente de seu transe ao ouvir Rony chama-la pelo primeiro nome, ela, lentamente, dirige o olhar para ele.

— Você foi um babaca.

— O que? – Rony arqueia as sobrancelhas para ela, queria detalhes.

— Você foi um babaca com Gina. – Hermione repete.

— Oh…

Hermione então acelera os passos, pisando duro no chão, ela estava irritada.

— Eu sei que falei um monte de besteiras para minha irmã, mas você pode me explicar porque fui babaca? – Ele genuinamente queria ouvir a opinião dela.

— Weasley… agora não. – Hermione foi firme, trincando o maxilar irritada. – E além disso, chegamos na minha casa.

— Hermione…

— Te vejo na escola, Weasley. – Hermione falou e foi para dentro de casa sem olhar para trás.

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Mais tarde, casa dos Potter, quarto de Hermione…

— Aconteceu alguma coisa? Você me parece estranha. – Luna comentou ao observar Hermione, que a encara de cara fechada. – Desculpe…, você está diferente.

— Rony me contou tudo que ele sabe sobre a discussão dele e Gina. – Hermione a confidenciou.

— O que? Assim na lata? – Luna demonstra surpresa.

Hermione a contou tudo o que aconteceu com ela e Rony no caminho de volta para casa, sobre o aniversário dele e de Gina e principalmente sobre a grande revelação, Luna ficara boquiaberta.

— Rony é um idiota. – Luna declara finalmente.

— Eu tenho noção disso… – Hermione comenta com certo tom de decepção na voz.

— Meu deus… o que vamos fazer? Vamos contar ao Harry? Quem você suspeita que planejou tudo isso? – Luna disparou, ansiosa por ajudar a resolver tudo.

— Uma pergunta de cada, Luna. – Hermione pediu. – Primeiro sim, você sabe de quem desconfio, de Lilá.

— É, ela também é minha primeira suspeita. – Luna prontamente concordou.

— Primeira? – Hermione indagou, percebendo que Lilá não era a única suspeita de Luna

— O tal amigo que o Rony não gosta que falem, acho que ele também está envolvido nessa história, junto com Lilá. – Luna mostra sua tese.

— Sim…, Luna isso faz todo o sentido. – Hermione constata.

— Ta! Agora me responde as outras perguntas.

— Eu não sei se devemos contar ao Harry e, sinceramente, não acho que ele irá querer saber através de nós duas. – Hermione pondera.

— Eu também acho, mas e se ele perguntar? – Luna questiona.

— Aí falamos – Hermione resolve.

— Então… o que vamos fazer agora? – Luna repete a sua pergunta, mordendo os lábios inferior nervosamente.

Hermione fica em silêncio por alguns minutos antes de responder.

— Vamos desmascarar a vadia da Lilá. – Hermione conclui.

— Isso! – Luna concorda animada. – Mas antes, eu tive uma ideia que acho que você irá gostar.

— Do que está falando, Luna?

— Eu pensei em fazer uma festa de aniversário para Gina, como uma forma de pedir desculpas, iriam só as pessoas que realmente se importam com ela, o que acha? – Luna sugeriu evidenciando seu carinho por Gina.

— Eu acho uma boa ideia, Luna. – Hermione sorri.

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Algumas semanas se passaram e várias coisas haviam mudado. Rony não havia perdoado Lilá pelo que aconteceu entre ela e sua irmã, a garota tentava de várias formas se retratar com o namorado, inventando mil histórias de como havia acabado com a pulseira de Gina e nenhuma delas havia o convencido de que era verdadeira e sempre que tocavam no assunto os dois discutiam. Ele também havia se aproximado mais de Hermione e Luna, havia buscado entender onde errou com Gina e se desculpou para as meninas e para Harry e agora passava mais tempo com os três do que com seu grupinho escolar.

Hermione e Luna planejavam a festa de Rony e Gina com a ajuda de Harry e da família Weasley, eles iam junto realizar toda a tradição da família como Gina sempre quis.

A única coisa que não havia mudado era Harry e Gina, os dois mantinham-se afastados, Harry a olhava de longe e Gina fugia sempre que o avistava... e assim eles seguiam suas vidas.

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Manhã do aniversário de Gina e Rony…

Naquela manhã ela havia acordado de bom humor, não pensou que iria acordar assim justo hoje, mas até que estava feliz. Acordou também esperando que seus pais cumprissem o que haviam combinado para aquele dia.

A primeira coisa que vê ao acordar é uma pequena caixa preta com um cartão em cima. Gina sorriu, aquilo só podia ser coisa de seus pais. Ela pega a caixa e ao abrir percebe que aquilo não podia ser de seus pais, ali na caixa estava a sua pulseira, a pulseira que Lilá havia pego dela… como que ela havia parado lá? Rapidamente, ela se volta para o cartão.

Isso não deveria ter saído de perto de você, estou devolvendo para a verdadeira dona.

Feliz aniversário.

Com carinho, Rony.

Ps: pedi a mamãe e ao papai para que esse fosse o seu primeiro presente, espero que não se incomode com isso.”

Gina olha embasbacada para a pulseira que reluzia dentro daquela caixinha preta. Ela lê e relê o assinante daquele bilhete, mal conseguindo acreditar que realmente fora Rony quem mandou a sua pulseira de volta. Como Rony a havia pego de Lilá?

Ela não teve muito tempo para pensar naquilo pois seus pensamentos foram interrompidos por batidas na porta de seu quarto. Ela coloca a pulseira em seu pulso, local de onde ela nunca deveria ter saído, e permite que quem batia na porta entrasse. Era seu pai com um grande sorriso de empolgação no rosto e o que parecia ser o seu presente em uma das mãos, o sorriso do pai a contagia.

— Bom dia, minha pequena! – Arthur a cumprimenta carinhosamente, se aproximando da cama da filha onde a mesma ainda estava.

— Faz tempo que não me chama mais assim. – Gina observa.

— Estou nostálgico hoje…, minha pequenina, agora é uma mulher e acho que só me toquei agora por conta da tradição. – Arthur a respondeu emocionado.

— Oh, papai… – Gina sorri.

— Isso aqui é para você, querida, seu segundo presente do dia. – Arthur anuncia e a entrega uma caixa quadrada, preta e com uma fita da cor azul. Ela pega e a abre. – Espero que goste.

— É lindo, papai… – Gina diz pegando o delicado colar banhado em ouro branco com um pingente de uma chuteira. – Eu adorei.

— Todos nós sabemos de seu amor por futebol, querida. – Arthur fala sorrindo enquanto ela coloca a joia no pescoço.

— Obrigada! – Gina o agradece sorrindo e com alegria despontando em seu peito.

— Isso é só o começo, ainda temos o resto do dia. – Arthur a avisa, queria deixa-la com altas expectativas. - Agora é hora da surpresa do café da manhã.

Ele pega uma venda e a coloca nos olhos da filha, com cuidado, a guia para fora do quarto, onde Rony (já vendado) e Molly esperavam no corredor. Devagar e cuidadosamente eles levaram os filhos para o andar de baixo, onde o resto da família já os esperam.

Molly e Arthur posicionam os filhos estrategicamente e desvendam seus olhos. À frente deles estava todos os outros Weasley à mesa, servida de um café manha recheado de todas as comidas preferidas daqueles gêmeos.

— Feliz aniversário, Rony e Gina! – Todos disseram alegres e em uma sintonia impressionante. Os dois aniversariantes abriram sorrisos e murmuraram obrigados, logo se dirigindo para seus lugares.

O café da manhã de aniversário, na opinião de Gina, superou as suas expectativas. Sua família inteira ria e conversava à mesa, até mesmo Rony estava mais receptivo naquele dia, ela só esperava que o resto do dia também fosse um dia de sorrisos. Cada irmão os deram presentes de aniversário, os quais os dois depositaram na sala para abrirem após a aula (eram os presentes do número dois ao seis, no caso de Rony. E os de número três ao sete, no caso de Gina) já que ainda tinham que se arrumar para saírem e não chegarem atrasados. nesse dia também não iriam de ônibus escolares, seu pai os levaria para a escola.

— Tenham um bom dia, crianças! Mais tarde eu venho busca-los. – Arthur se despede com um sorriso após deixá-los em frente à escola.

— Até mais tarde, pai. – Rony falou e Gina se despede com um aceno de cabeça e um sorriso. Em seguida se dirigiram para dentro do edifício escolar.

Rony estava inquieto, e Gina já havia notado aquilo no caminho para a escola. De canto de olho, ela o lança um olhar confuso… o que estava acontecendo com seu irmão? Não era do feitio dele agir daquela maneira. Gina estava curiosa, mas não iria perguntar o que houve, na verdade, ela continuaria com seu habitual silêncio perto dele, a não ser que fosse o próprio a lhe dirigir a palavra.

— Gina… – Ela demora a responde-lo, como se estivesse processado se realmente aquilo era com ela, e Rony a chama outra vez. – Gina…

Seja lá o que ele quisesse dizer, ele simplesmente não conseguiu dizer nada quando os seus olhos bateram nos olhos castanhos de sua irmã, que estavam esperançosos, observando a boa receptividade de seu irmão para com ela, Gina não esperou muito por uma resposta do ruivo e o dá as costas, se dirigindo para a sala de aula, sem mais nenhuma interação.

Rony ficara estático, apenas observando a irmã indo embora. Ele foi trazido de volta a realidade quando algo grande bateu contra si e braços circularam o seu pescoço.

— Feliz aniversário, ron-ron! Como vamos comemorar? – Era Lilá que havia chegado afobada e se jogando em seus braços. Rony faz uma careta discreta para o apelido.

— Nós não vamos comemorar, Lilá. – Rony replicou e ela o olha confusa.

— Como assim não vamos comemorar? É seu aniversário roniquinho. – Lilá disse fazendo uma manha exagerada.

— O aniversario não é só meu, combinei com a minha família de não fazer festa. – Rony tentou explicar, com uma pitada de irritação.

— Mas eu não falei em festa…

— É, mas eu sei bem o seu jeito de comemorar… não vai rolar, eu quero ficar só com a minha família. – Rony se manteve firme. Lilá estava inconformada e tentava ainda argumentar, mas Rony insistia que não.

O resto do dia transcorreu tranquilamente, na medida do possível, tendo em vista o que estava acontecendo na vida de Rony e Gina. A ruiva ficara feliz que no dia de seu aniversário Lilá parecia querer apenas aborrecer Rony e não a ela, e Cho não havia ido para a escola aquele dia.

Ao final do dia, dessa vez Rony não iria para casa com Hermione, Harry e Luna, iria junto a Gina com o pai deles. Enquanto o esperavam chegar, ficaram em silêncio um ao lado do outro, e no carro permaneceram dessa mesma forma, falando apenas quando Arthur falava com eles. Chegando em casa, todos disfarçaram para que Gina não percebesse que haveria uma festa surpresa para eles, todos esperaram ela subir para enfim continuarem os preparativos. Estava combinado que Carlinhos iria distraí-la ficando no quarto com ela, ocupando-a. Gina estranha, mas se diverte com o irmão jogando conversa fora enquanto abriam os presentes dela, jogavam pequenos jogos, também assistiram alguma coisa juntos até que Molly mandou mensagem para o filho para que ele descesse com Gina.

— Que tal se arrumar um pouco para o seu grande dia? – Carlinhos sugere com tom misterioso. Gina arqueia a sobrancelha estranhando sua sugestão.

— Grande dia? Me arrumar? Eu não vou casar, Carlinhos. – Gina zoa, ele ri.

— Não, não vai…, mas, você não esperava mesmo que mamãe cumprisse com o combinado de não haver festa para os dois caçulas dela, não é mesmo? – Carlinhos explica.

— Eu tinha esperanças… – Gina suspira.

— Não se preocupe, maninha, não vai ser uma grande festa, vai ser apenas a nossa família e pessoas importantes para todos nós. – Carlinhos via que ela estava relutante. – Vamos lá, já está tudo arrumado lá embaixo, vai ser divertido.

— Você me prendeu aqui de propósito, eu sabia. – Gina constatou. – Está bem… eu vou me arrumar.

— Se eu te esperar lá embaixo jura que não vai fugir pela janela?

— Claro que não vou fugir, Carlinhos. – Gina replica e o irmão rir se levantando para sair do quarto.

— Te espero lá embaixo. – Ele diz e sai. Gina ainda dá uma olhada para a janela e solta um suspiro, até que não seria má ideia fugir pela janela, mas ao invés disso, ela se levanta e se dirige para seu guarda roupa a procura de uma roupa.

Ela escolheu algo simples, um vestido leve, florido que lhe passava um pouco dos joelhos. Penteou os longos cabelos ruivos, deixando-os soltos e calçou uma rasteirinha nos pés e olhou-se no espelho, até que não estava mal. Então ainda com um pouco de receio, Gina sai do quarto e encontra com Rony do lado de fora, como se estivesse a esperando. Ele a olhou de cima a baixo

— Está linda.

— Obrigada…, você sabia de tudo isso?

— Sim, eu tentei convence-los a não fazerem nada como você pediu mais… - Rony respondeu meio sem graça.

— Carlinhos não mentiu para mim quando disse que seria algo de família, não é?

— Não, ele não mentiu. – Rony disse se perguntando se Carlinhos também havia dito que Harry e as antigas amigas dela estariam ali também.

— Então parece está tudo certo… vamos? – Gina declarou e Rony fez sinal para que ela fosse na frente. Ele havia gostado do pequeno diálogo sem alfinetada que havia tido com a irmã, a muito tempo eles não tinham um desses.

Ao descerem as escadas, Gina e Rony puderam ver claramente todo o resto da família Weasley. Gina sorri para sua família e deixa seu olhar se movimentar pela sala e bate nas pessoas que ela não esperava encontrar ali.

Hermione, Luna e… Harry estavam juntos em um canto da sala olhando para ela e o irmão, todos estranhamente com sorrisos tímidos no rosto. Gina começou a ficar nervosa, o que eles estavam fazendo ali? Seus pais já não sabiam que ela já não era mais amiga das meninas?

— Feliz aniversário, Gina. – Hermione foi primeira a parabeniza-la, se aproximando dela sorrateiramente, não queria causar nenhum tipo de desconforto nela. Se vissem que não eram bem vindos (os três) haviam combinado de se mandarem. – Eu trouxe um presente para você.

Ela lhe estende uma caixa muito bem feita a embalagem era de um tom azul com um lindo laço prateado. De primeira, Gina não esboça reação alguma, se mantinha séria o tempo todo, mas no final, ela estende as mãos e pega o objeto que lhe era oferecido. Hermione sorri animada com seu gesto.

— Estamos aqui não só para festejar ao seu aniversário, Gina, mas também queríamos muito te pedir desculpas. – Luna fala discretamente, também se aproximando de onde elas estavam. – Você é nossa amiga e não vamos deixar você escapar de nossas vidas assim tão fácil.

— Nós te amamos, Gina, perdoa a gente. – Hermione reforça.

Foi quando Gina olhou de uma para outra, soltou um suspiro e abriu um sorriso.

— Está bem…, eu já não estou mais tão irritada e, para falar a verdade, estou morrendo de saudades das loucuras que vocês me arrastavam para fazer…, estão perdoadas meninas. – Gina confessa e as outras duas abrem um sorriso e, em seguida, as três se abraçam. Rony observava a cena de longe junto a Harry, que esperou as meninas se aproximarem de Rony para parabeniza-lo para depois ir fazer o mesmo com Gina.

 - Feliz aniversário, Gina.

— Obrigada, Harry.

Por um momento eles apenas ficaram se olhando nos olhos, castanho no verde, verde no castanho… mergulhando um no outro intensamente.

Eles foram trazidos de volta a realidade por Molly que os chamou para outro cômodo, o qual estava decorado com balões de festa e uma mesa com doces e salgados e uma outra separada com dois bolos de aniversário muito bem decorados e, com certeza, deliciosos feitos pelas mãos de Molly com todo o carinho para os filhos. Lá, eles se juntam ao redor da mesa onde estavam os bolos e começam a cantar os parabéns para os dois caçulas dos Weasley, eles apagam as velinhas e as comemorações seguiram tranquilas, Gina até que estava gostando daquilo tudo e conversava e ria com Luna e Hermione, nossa como ela estava com saudades daquelas duas, não tinha imaginado o quanto até tê-las novamente como amigas. A festa ficou ainda mais animada para ela quando os Potter chegaram, o casal chegou cheio de alegria e pedindo desculpas pelo atraso.

Passado um tempo, Arthur pediu a palavra.

— Finalmente os dezoito anos de meus dois caçulas…, agora sim me sinto um velho. – As pessoas riem. – Crianças, eu quero desejar tudo de bom para vocês e lhes dizer que o número dezoito está lá fora.

Com Arthur na frente e Gina e Rony logo atrás todos seguiram para o lado de fora, Gina imediatamente ficara boquiaberta ao ver o que era o seu presente.

Um carro… AI, MEU DEUS, UM CARRO!”

Na verdade, era um carro para cada um dos irmãos. O de Gina era azul marinho, uma de suas cores preferidas e o de Rony era um vermelho.

Os dois estavam embasbacados com aquilo.

— Muito obrigado, pai, mãe! muito obrigado! – Rony repetia em êxtase, completamente chocado.

Gina só conseguia pular e abraçar os pais, Harry deu um sorriso, fazia muito tempo que ele não via a ruiva ao menos dar um sorriso, ele estava igualmente alegre com a felicidade dela.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado do capitulo ;) olha fiquei muito feliz de terem aparecido no capitulo anterior depois de terem sumido ♥ pf não sumam de novo kkkk obrigada grazi e jojobhe por terem comentado ao capitulo anterior vcs foram muito fofos, de novo não sumam kkkkk comentem e me digam oq estão achando amo os comentarios de vcs ♥ ♥ ♥ aos que estão chegando agora sejam bem vindos e obrigada por disponibilizarem um tempo de suas vidas para lerem oq eu escrevo... enfim é isso não sei quando apareço mais vcs sabem que eu sempre volto ate o proximo capitulo ou os comentarios



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