Antes do mundo ser tomado pelo caos, ela era somente uma garota comum.

Ela não imaginava que depois daquele tiro nada seria como antes..

Depois daquele dia em Rick levou o tiro tudo desmoronou — Autora

 

Acordei com Rihanna cantando Rude boy em meus ouvidos. Me amaldiçoei internamente por que diabos que coloquei uma música tão boa como despertador. Precisava trocar ela urgente. Calcei minhas pantufas de coelhinho. Ainda me impressiono com o quanto ainda sou infantil, mas aquelas pantufas eram tão fofas e quentinhas.

Escolhi minha roupa com cuidado. Essa seria a última semana de aula, já que eu já estava no último ano do ensino médio. Naquele momento não pude deixar de sentir orgulho de mim mesma. Eu lutei muito para estar ali agora, a poucos passos de ir para a faculdade. Olhei novamente para minhas roupas. Eu havia escolhido uma saia jeans que ficava um pouco acima do meu joelho e uma blusa de alças azul, com um decote V e de tamanho médio. Sai do meu quarto e fui para o banheiro e caprichei no banho. Depois fiz minhas higienes. Vesti minha roupa e me olhei no espelho. Olhei para mim mesma e por instante me senti bem comigo mesma,mas essa sensação começou a sumir. Acho que exagerei na roupa. Volto ao quarto e visto uma jaqueta jeans e calcei minhas botas.

Me olhei no espelho e me senti satisfeita com o resultado. Passei uma maquiagem bem leve e um nude. Meus cabelos eu somente penteei e os deixei soltos,ainda úmidos. O colar que meu irmão me deu de aniversário de 18 anos, eu pus em meus pescoço. Era um corrente de ouro com um pingente de Tridente. Ele havia me dado pois eu era uma grande fã da saga de livros Percy Jackson e os Olimpianos.

Peguei minha mochila vermelha e sai do meu quarto, finalmente descendo. Vou até a cozinha e vejo que Lori fez panquecas. Sorri animada. Eu não era a maior fã da Lori, mas amava as panquecas dela. Sentei na mesa ao lado de Carl.

— Oi Carl! — Digo animada.

— Oi Tia. — Eles respondeu e deu mais uma garfada na panqueca.

— Bom dia Vivi. — Disse Lori.

Fiz uma careta . Eu simplesmente odiava que me chamassem de Vivi. Eu preferia Vick como apelido.

— Bom dia, Lori. — Respondi sorrindo minimamente.

Comecei a tomar meu café da manhã e ás vezes eu falava com Carl sobre algum assunto sem importância. Contudo, algo chama minha atenção. Meu irmão Rick e seu melhor amigo entram na cozinha rindo de alguma coisa.

Não pude evitar de sentir borboletas no estômago. Minhas mãos começaram a soar. Se eu estivesse sozinha iria rir de mim mesma. Era um típico clichê adolescente, a irmã mais nova gostando do melhor amigo do irmão mais velho. Claro que o sentimento não era recíproco, Shane me via como uma espécie de irmãzinha e isso me irritava um pouco. Eu já tinha dezoito, já sou considerada maior de idade ou seja uma adulta e mesmo assim ele nunca me olhou de outra forma.

— Bom dia! — Disse Rick se sentando na ponta. Lori se sentou ao seu lado e Shane ao lado dela e de frente para mim. Ótimo!

Todos responderam o seu bom dia. Voltei toda minha atenção ao meu café da manhã. Se olhasse para frente, certamente coraria e não quero que Shane perceba, seria muito vergonhoso. Estava quase terminando, quando ouço uma buzina do lado de fora da casa. Não pude deixar de sorrir os dois patetas sempre salvava. Já estava de pé indo para a porta. Quando Rick me chama.

— Não vai terminar o café? — Perguntou e todos voltaram sua atenção a mim.

— Eu já estou cheia. — Respondi e dei de ombros. Caminhei até meu irmão de dei um beijo em sua bochecha . — Tchau maninho. — Digo e já estava indo, quando:

— E eu não ganho ? — Perguntou Shane se fingindo de indignado.

Desde pequena fazíamos esse ritual. Sempre que me despedia dava um beijo na bochecha dos dois. Mas, como o passar do tempo isso ficou realmente difícil de se fazer com o Shane, já que estava gostando dele, á algum tempo.

Dei um beijo rápido em Shane e afaguei os cabelos de Carl. Depois disso eu pude finalmente sair de casa. Em frente a minha casa uma caminhonete velha e preta estava parada na calçada. Do lado de fora estava Emily Collins, minha melhor amiga. Ela tinha os cabelos loiros lindos, apesar de não serem naturais. Seus olhos eram verdes claros e ela usava uma blusa vermelha bem colada ao corpo e um shorts rasgados. Dentro do carro , estava Jake Campbell um ruivo sardento e bem bonito. Ele usava uma blusa velha do Linkin Park e uma calça Jeans surradas. Jake não ligava muito para sua aparência, mas isso não impedia algumas meninas que insistiam em dar em cima dele a qualquer custo.

Nós não éramos os mais populares do colégio . Éramos somente conhecidos e a maioria da escola gostava da gente. Nós ganhamos o apelido de os três mosqueteiros desde a infância, pois sempre estávamos juntos.

— Oi vaca! — Disse assim que abracei Emily.

— Oi vagaba! — Ela disse rindo.

— Quanto amor! — Ironizou Jake. — Agora entrem nesse carro, pois não quero me atrasar. — Disse e nós duas demos língua para ele.

Entramos na caminhonete ele dirigiu ruma a escola. Enquanto isso nós três cantávamos a música Bad Romance da Lady Gaga. Foi uma ida a escola muito divertida.

(...)

Eu e meus amigos estávamos deixando a sala de aula, quando Heather a popular da escola,nos parou. Ela usava uma roupa inteiramente rosa e eu juro que nunca consegui entender o porque das populares que tinham sempre que usar rosa,sério qual é o problema em usar um preto ou azul de vez enquanto.

— Oi pessoal! — Diz com sua voz enjoativa.

— Oi.. — Falamos juntos desanimados.

— Eu vim perguntar, se vão na minha festa no sábado? — Perguntou animada.

— Sim, nós vamos. — Respondi.

— Que bom! — Exclamou e bateu palminhas animadas. — Vejo vocês depois! — Ela diz e sai saltitante.

— Acho que vou ter um sério trauma com a cor rosa. — Comentou Jake e nós três rimos.

— Gente, peguem leve com ela. — Digo depois de rir. — Afinal não vão querer encarar a fúria rosa. — Falo e me lembro da última vez que Heather voou na cara de uma garota que arruinou seu casaco importado.

— Aquela garota é muito fútil e eu não tenho medo dela. — Diz Emily cruzando os braços. — Se a “fúria rosa” tentar me encostar , eu arranco o aplique loiro dela! — Fala maldosa.

— Para com isso, minha barraqueira. — Digo e dou lhe um empurrãozinho de lado e ela ri.

— Bem, meninas vamos para casa então. — Jake diz.

— De jeito nenhum! — Emily ergueu o tom de voz. — Esqueceu que nós vamos no bar do Tony? — Ela perguntou com raiva.

Jake molhou os lábios apreensivo e deu de ombros. — Na verdade,sim — Ele respondeu.

Emily lhe deu um tapa na nuca com força e Jake reclamou.

— Isso é para aprender a não esquecer dos nossos compromissos. — Ralhou Emily.

— Vamos,logo antes que vocês comecem a se pegarem aqui na minha frente. — Provoquei.

Eles me olharam ofendidos e ergueram seus dedos do meio e eu ri em resposta.

Pegamos algumas cervejas no Bar do Tony e depois fomos para nosso refúgio. Nosso refúgio não passava de uma fábrica abandonada que passamos a ir quando tínhamos uns quinze anos. Pegamos alguns pedaços de bolo de chocolate da mochila de Emily e aquilo foi nosso almoço. Depois ficamos a tarde toda conversando sobre coisas banais e sobre o que faremos daqui para frente.

Era tão estranho esse negócio de crescer e amadurecer, seguir seu caminho , fazer uma faculdade e depois terminar de fazer sua vida. Isso me faz pensar em como as coisas eram mais fáceis, quando você só precisava se preocupar com os estudos e nada mais. Agora, eu teria quer ir para a faculdade de meus sonhos e depois trabalhar para conseguir me manter e futuramente quem sabe uma família. Eu faria isso, quero trazer orgulho para Rick. Quero ser uma pessoa que lhe dê motivos para se orgulhar. Ele sempre cuidou de mim e me amou da melhor forma possível e o mínimo que eu podia fazer era deixá-lo orgulhoso.

Foi exatamente por isso que eu evitei ao máximo encrencas e me dediquei aos estudos com louvor. Foi por isso que evitei demostrar qualquer tipo de sentimento por Shane que não fosse amizade. Foi por isso que eu tenho que suportar a Lori e tentar me dar bem com ela. ´Tudo que eu quero é que ele se orgulhe de mim e eu saber que ele já se orgulha é algo muito importante.

Começo a sentir uma sensação estranha. Sinto um frio na espinha. O vento antes calo se tornou forte e isso fez meus cabelos chicotearem meu rosto. Meu coração se apertou. Era como se fosse um mal presságio.

O meu celular toca e eu o atendo rapidamente. Meu mundo caiu quando ouvi a voz da Lori me dizer que meu irmão havia sido baleado. Então, eu me senti como se o chão abaixo do meu pés tivesse sumido e que eu estivesse caindo em um mar de desespero.

Eu e meus amigos estávamos deixando a sala de aula, quando Heather a popular da escola,nos parou.   Ela usava uma roupa inteiramente rosa e  eu juro que nunca consegui entender o porque das populares  que tinham sempre que usar rosa,sério qual é o problema em usar um  preto ou azul de vez enquanto.

—  Oi pessoal!   - Diz com sua voz enjoativa.

— Oi.. – Falamos juntos  desanimados.

— Eu vim perguntar, se  vão na  minha festa no sábado?   -  Peguntou  animada.

— Sim, nós vamos.   – Respondi.

—  Que bom!  - Exclamou e bateu palminhas animadas.   -  Vejo  vocês   depois!  - Ela diz e sai saltitante.

— Acho que vou ter um sério trauma com a cor rosa.   -  Comentou  Jake  e  nós três rimos.

— Gente, peguem leve com ela.    -  Digo  depois de rir.    – Afinal não vão querer encarar a fúria  rosa.   -  Falo e me  lembro da  última vez que Heather voou  na  cara  de uma garota que arruinou seu casaco importado.

— Aquela garota é  muito fútil e  eu não tenho medo dela.   -  Diz  Emily cruzando os braços.  – Se  a “fúria rosa”  tentar me encostar ,  eu arranco o aplique  loiro dela!   -  Fala maldosa.

—  Para com isso, minha barraqueira.   – Digo e dou lhe um empurrãozinho de lado e ela ri.

— Bem, meninas vamos para casa então.    -   Jake diz.

—De jeito nenhum!  -   Emily ergueu  o tom de voz.    – Esqueceu que nós vamos no bar do  Tony?   - Ela perguntou  com raiva.

Jake  molhou os lábios apreensivo e  deu de ombros.   -   Na verdade,sim  -  Ele respondeu.

Emily lhe deu um tapa  na nuca com força e  Jake reclamou.

— Isso é para aprender a  não esquecer dos nossos compromissos.   – Ralhou Emily.

— Vamos,logo antes que  vocês comecem  a se pegarem aqui na minha frente.  – Provoquei.

Eles me  olharam ofendidos e ergueram seus dedos do meio e eu ri em resposta.

Pegamos algumas cervejas no Bar do Tony  e depois fomos para nosso refúgio.   Nosso refúgio não passava de  uma  fábrica abandonada que passamos a ir  quando tínhamos uns quinze anos.    Pegamos alguns pedaços de  bolo de chocolate  da mochila  de Emily e aquilo foi nosso almoço.   Depois ficamos a tarde toda  conversando  sobre coisas banais  e  sobre o que faríamos daqui para frente. 

Era  tão estranho    esse negócio de crescer e amadurecer, seguir  seu caminho , fazer uma faculdade e depois  terminar de fazer sua vida.  Isso me faz pensar em como as coisas eram mais fáceis, quando  você só precisava se preocupar com os estudos e nada mais. Agora, eu teria  quer ir para a faculdade de meus sonhos e  depois trabalhar para conseguir me manter e futuramente quem sabe uma família.   Eu faria isso,  quero trazer orgulho para Rick. Quero ser uma pessoa que lhe de motivos  para se orgulhar.  Ele sempre cuidou de mim e me amou da melhor forma possível e  o mínimo que eu podia fazer era  deixa-lo orgulhoso.

Foi exatamente por isso  que eu evitei ao máximo encrencas e me dediquei aos estudos com louvor.    Foi  por isso que  evitei demostrar qualquer  tipo  de sentimento por Shane que não fosse amizade. Foi por isso que eu tenho  que suportar a Lori e tentar me dar bem com ela. ´Tudo que eu quero é que ele  se orgulhe de  mim e  eu  saber que ele  já se orgulha  é  algo  muito importante.

Começo a sentir  uma sensação estranha.  Sinto um frio  na espinha.  O vento antes calo se tornou  forte  e isso fez meus cabelos chicotearem  meu rosto.   Meu coração se apertou.  Era como se  fosse um  mal presságio.

O meu celular toca  e eu o atendo rapidamente.   Meu mundo caiu quando ouvi a voz  da  Lori  me dizer que meu irmão havia sido baleado.  Então,  eu me senti como se  o chão   abaixo do meu  pés tivesse sumido e que eu estivesse caindo  em um mar de desespero.