The Little Vampire escrita por DudaB


Capítulo 7
Lápides em Forma de Coração


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora...fiquei sem ideas! ><1 Mais finalmente consegui escrever isso! *--*



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Anna’ s POV

 

Primeiramente tenho de dizer que não creio que tenha sido imaginação, agora tenho toda a certeza do mundo de que ele realmente existe e que eu o vi com toda a clareza.

 

Posso dizer também que não foi uma peça da minha imaginação. Assim que John saiu do quarto, meu rosto tomou uma cor quente e meu estomago gritou, como se varias borboletas ou algum outro inseto bonitinho quisesse sair dele.

 

Eu nunca gostei de ninguém, então não sei como é. Se for assim, como eu havia me sentido, espero que nunca mais sinta. Parecia que estava sendo focada por algo que não sei o que é.

 

Tirei aqueles pensamentos de minha mente olhando para fora, vendo a chuva cair forte. As árvores se contorciam pelo vento, e o céu ficava mais negro a casa segundo. Encostei minha cabeça no vidro gelado do carro.

 

Tinha reclamado tanto de vir para cá e agora reclamaria em dobro se tivesse que ir embora.

 

Um sono grande bateu em mim. Não havia dormido quase nada durante a noite, e tinha acordado muito cedo para ir para a cada de minha avó.

 

Ela morava em um lugar...agradável, apesar de essas não ser a palavra correta para descrever. A casa era grande e de certa forma me assustava. Eram cômodos demais, para poucas pessoas, além de ser marrom demais. A única coisa que me consolava era pensar que quando chegasse, teria uma bela lareira pra me aquecer. Mesmo com o aquecedor do carro ligado, minhas mãos estavam vermelhas.

 

A casa dela, não era longe da minha, e por mais que perguntasse para minha mãe porque tínhamos saído tão cedo, ela não dizia. Provavelmente para podermos ir embora mais cedo também. Vovó e minha mãe nunca se deram muito bem. Tinham ideais diferentes, mas no fundo, se quer saber minha opinião, elas são exatamente iguais.

 

O carro parou e eu olhei para o relógio. 9 da manhã. Com sorte ficaríamos menos de duas horas ali.

 

Minha mãe abriu a porta deixando o ar gelado entrar, e me fazendo tremer. Minhas juntas já começavam a sentir dores pelo frio.

 

Beth veio nos receber. Como sempre me abraçou, apertando minhas maçãs do rosto, as deixando mais vermelhas do que já estavam. Cumprimentou meus pais com um sorriso.

 

-Olá. Bem, estamos congelando aqui não? Vamos entrando.-As vezes ela consegue ser tão falsa, que assusta.

 

Dei graças aos céus ( coisa que andava  fazendo muito) por ter entrado na casa quentinha. Senti como se meus dedos descongelassem.

 

Sentei-me no sofá, esperando a visita acabar. Não tinha muita coisa para se fazer enquanto estava lá, porem, não havia outra alternativa a não ser esperar.

 

-Querida, olhe aqui. – minha avó aproximou-se carregando um pacote – Abra! Comprei pra você.

 

Ela deu uma olhada de canto de olho para minha mãe, e logo vi que o presente era justamente para deixá-la irritada.

 

 

Abri o embrulho com cuidado observando bem a expressão de minha mãe, que parecia muito raivosa. Acho que como toda mãe, minha avó sabia muito bem os pontos fracos da filha.

 

-Vampiros...- Tire do pacote um livro grosso, de capa preta. Do tipo antigo que minha avó gostava de quarar.

 

-Vampiros também são cultura. Não é verdade Dorotéia?

 

 -Se for para você sim, mamãe.

 

Ache melhor seguir o exemplo de meu pai e sair dali o mais rápido possível. Deu um beijo na bochecha de vovó, e andei para o andar superior da casa.

 

Lá estava mais frio que no andar de baixo, mas não voltaria para lá antes de ir embora. Quando Beth e Dorotéia estavam brigando, não valia a pena ficar perto. Brigavam por qualquer motivo, mais no final sem sabiam porque haviam começado.

 

Acabei adormecendo na cadeira perto da  janela. Meu pai me chamou dizendo que elas já tinham parado, e que era pra irmos embora. Olhei para meu relógio de pulso; 1:30.

 

Despedi de minha avó, e corri para o carro. A chuva ainda estava caindo levemente. Minha mãe estava visivelmente aborrecida, e não estava com paciência e nem vontade de ter de ouvir suas reclamações.

 

Pedi a ela se poderia dar uma volta quando chegássemos em casa e ela não se importou. Melhor assim. Prefiro encarar o frio, do que ela em elevado nível de estresse.

 

Comecei a andar pela rua cinza e fria, com  passos calmos e leves. Não queria terminar esse passeio rápido. As gotas que pingavam das possas no chão molhavam minha calça. E quando dei-me por mim estava com os pensamentos na noite de ontem novamente.

 

Os irmãos de Anthony eram tão bonitos quando ele, porem, imensamente mais educados, e mais gentis.

 

Adam era uma graça, fofíssimo , e muito carinhoso. Jonh tinha também as mesma características no irmão mais novo, só que com alto a mais; tinha mistério em seu olhar. Os olhos azuis como o céu em um dia de verão mostravam algo que por mais que compreender, não tinha capacidade. O sorriso também escondia algo. Mas essas eram coisas que quando você estivesse com ele não perceberia, pois você acaba ficando tão concentrado na beleza de sua voz , que ficava cego para todo o resto que estivesse em sua volta.

 

Ele era um pouco parecido com Anthony. Com o tempo acabei tendo uma visão diferente dele do que tinha quando o conheci. Ele ainda era arrogante, e imaturo, mas parecia um pouco mais amigável. Não tinha medo dele, e sim de suas reações, que as vezes era exageradas demais.

 

Parei perto de um murro e vi que era o cemitério mais uma vez. Como não tinha mais nada pra fazer entrei lá. Meu avó paterno havia sido enterrado ali, então tinha todo o direito de visitá-lo .

 

As flores eram bem cuidados e muito bonitas. O lugar era bem cuidado, e os túmulos bem limpos. Havia uma parta ao longe com galhos soltos, o mato alto cobrindo a maioria das lapides, e as poucas flores  já estavam completamente mortas.

 

Andei até lá tomando cuidado com os túmulos e com as lapides. A maioria das lapides daquele lugar datavam de mais de 100 anos. Li cada um dos nomes que conseguia ver, e quando dei por mim, já estava no chão. Havia tropeçado em uma lapide. Mais esperra...

 

-...Em forma de coração?

 

Desde quando lapides tem forma de coração? Olhei para o lado e vi mais uma. Mais outra. E mais outra. Abaixei-me e li o nome.

 

- Jonh Von  Sholotertain, data de morte e nascimento desconhecidas...

 

Meu coração começou a bater mais rápido e as minhas mãos suarem. Comecei a ler os nomes: Anthony, Adam, Helena, Ludovico, e tantos outros.

 

Aqueles eram as lapides da família de Anthony?  Aquilo não estava acontecendo de forma alguma!

 


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Notas finais do capítulo

o/ Despero que tenha ficado bom! *--*

Aaaah, postei um especial de Dia dos Namorados dessa fic! *--*
http://fanfiction.nyah.com.br/historia/78482/Anthonys_Love