Entre Ela&Eles: Um segredo. escrita por BeaFonseca


Capítulo 9
Capítulo 08 – Questionamento, Crise de Pânico e um Abraço Inesperado




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No fim do primeiro turno, hesitei em me levantar da cadeira. Como de costume, esperei que todos fossem embora. Levei o lápis a boca, ansiosa e olhando para a porta. Hoseok ainda não apareceu, e eu talvez pudesse me esconder, antes de encontrar Jimin, mas este, por sua vez, estava bem ao meu lado, me encarando como se eu fosse louca. Vez ou outra, acompanhava meu olhar para a porta.

— Aconteceu alguma coisa? – Perguntou, curioso.

— Oh... – Olhei para ele. – Não!- respondi, me recompondo. – O que foi?    

— Temos monitoria hoje. – Disso, como se estivesse explicando algo óbvio.  

— Podemos ficar aqui na sala mesmo? – Sugeri, não querendo mesmo sair.

            Jimin, franziu a testa, curioso dando de ombros. Sentou ao meu lado e abriu seu próprio caderno. Fiz o mesmo, antes de começar a explicar a segunda parte do capítulo em que paramos.

            Uma tossidela irritante nos tirou a atenção.

— Hoseok! – Jimin chamou o nome do amigo, feliz. – Não posso ir para o pátio com vocês, tem monitoria agora. – Explicou, no momento em que o amigo se aproximou, com um lago sorriso.

— Disso eu sabia.. – Ele finalmente olhou para mim. – Mas eu vim para buscar a Jiwoo. Combinamos de comer juntos. – Abri a boca para protestar, mas Jimin nos encarava surpreso antes de se pronunciar.

— Comer juntos? Mas ela tem aula de monitoria comigo durante as refeições do almoço! – Acusou, olhando para mim. – Diga a ele, Jiwoo.

— Mas a gente combinou. – Hoseok olhou igualmente para mim.

            Eu poderia facilmente desmentir a situação. Mas o rosto de Hoseok era tão desesperadora, que eu não conseguia dizer nada. Pela primeira vez, eu não sabia lidar com a situação, e apenas gostaria de correr. Esta opção, mesmo válida, não era possível, tendo em vista que Jimin e Hoseok atrapalhavam a passagem. É claro que eu teria que resolver. E pra começar, eu seria sincera.

— Hoseok... – Olhei para ele. – Eu compreendo sua preocupação, mas eu realmente não posso ir. Tenho monitoria com Jimin, e com o que ocorreu, acabei não lembrando de avisar. – Respondi. Não precisava ser rudo. Apenas me livrar dele.

            Notei que Jimin parecia satisfeito com a minha resposta, olhando para o amigo com ares de vitória. Não imaginei que ele estivesse realmente tanto interesse assim em aprender matemática. Talvez estivesse mesmo precisando de ajuda.

  - Tudo bem. – Hoseok sorriu. – Então, no fim das aulas, posso te pagar um sorvete? – Perguntou.

            Eu realmente gostaria de dizer que não. NÃO!

            Mas não conseguia. Eu não sabia porque era tão difícil dizer “não” para Hoseok. Agora eu entendia o motivo dele ser tão popular com as pessoas. Era sobrenatural.

            De qualquer forma, lembrei-me de Sugar. E me vi em um dilema. Quem seria pior?

— No fim da aula eu tenho um compromisso. – Respondi. Ele parecia pensativo, e cada vez mais eu conseguia perceber que Jimin se divertia com isso. Mesmo eu não compreendendo a graça.

— Amanhã temos vaga no segundo turno de aula, já que o colégio irá fazer dedetização geral. Depois do almoço, vamos tomar sorvete! – Disse isso apoiando as duas mãos na minha mesa e me olhando fixamente antes de sorri. Era quase ameaçador, e eu não conseguir mais uma vez, recusar. Apenas assenti.

—  Perfeito! – Sorriu ainda mais, finalmente se despedindo e saindo da sala.

            Jimin apoiava uma de suas mãos no queixo e me fitava cuidadosamente. Com a aproximação, era impossível não me sentir constrangida. E claro, ele perceberia.

— Qual o problema comigo? – Perguntou, de repente. Olhei para ele, curiosa. – Você fala com todos, mas me faz prometer não conversar com você. – Completou.

— Acho que eu quero isso? – Apontei para a porta, fazendo referência a Hoseok, que acabara de sair. Jimin deu de ombros.

— Não parece que quer evitar. – Disse. Bufei.

— Vamos voltar para a matemática. – Foi a única coisa que consegui dizer.

            Enquanto ele resolvia alguns exemplos de problemas, aproveitei o momento para refletir sobre o que dissera. Não valeria a pena explicar toda a situação confusa que foi esbarrar em Hoseok e tentar evitar que ele fizesse essas coisas. Talvez eu fosse parecer ainda mais louca pelos motivos que me faziam querer fugir de todo mundo.

            De qualquer forma, não era da conta dele o que eu fazia ou deixava de fazer. Ele não tinha direito algum de exigir ou questionar nada pra mim. E eu não acreditava mesmo que quisesse se aproximar por amizade. Park Jimin não se aproximava de uma garota com intenções inocentes, e talvez a minha postura em relação a todas as outras pessoas, o fazia perceber o obstáculo que seria. E assim sempre o seria.

            Não terá nada além de aulas extras. Era uma promessa.

— Deve ser uma boa amiga. – Ele comentou, chamando minha atenção. Mas não disse nada. E me encarou em seguida. – Depois que Kookie conversou com você depois da aula, ele parece mais confiante.

            Fiquei surpresa com a abordagem. O que eu poderia dizer? Que estava feliz por ele ter seguido meus conselhos? Que a conversa tinha sido boa?

— Hum... – Murmurei. Jimin sorriu.

— Sabia que ele se inscreveu na oficina de teatro e nas aulas de música? – Perguntou.

            Eu gostaria de dizer que eu mesma tinha dado a ideia para o Jungkook. Mas continuei calada. Dei de ombros.

— Eu sei que foi você quem deu a ideia, e isso mostra que se importa com as pessoas, mesmo as querendo longe de si. – Continuou. O fitei, curiosa. – Não pense que não reparei nisso. 

"Todo mundo reparou nisso!" - Pensei, contendo a vontade de revirar os olhos. Me certifiquei de não ter falado em voz alta.  

— Não ligo, Jimin. – Respondi, simples. Pra ser honesta, eu apenas queria evitar falar sobre isso.

— Deveria parar de se esconder assim... – Comentou, chamando, finalmente, a minha atenção. Sua expressão era de desgosto. 

— O que quer dizer? – Perguntei, surpresa.

— O que eu quero dizer é... – Suspirou, com um sorriso amigável. – O que quer que tenha acontecido para que decidisse se afastar de todos, pode ter certeza que não se sustentará mais. - Parecia decidido e empolgado. 

— Jimin... – Comecei. – O que está querendo dizer com isso? – Por alguma razão, eu começava a ficar com medo do que ele sugeria. Talvez eu estivesse interpretando errado. 

            A sensação de desconforto e insegurança se alastrava em pensamentos, remoendo qualquer sanidade e equilíbrio que me sustentava até o momento. “O que quer que tenha acontecido...” Era algo que me assombrava por dias a fio. Caí no mais profundo dos pensamentos. 

            Eu não sabia o que tinha acontecido de fato. Esperava que, com um tempo, eu me esquecesse. Mas as lembranças eram fleshs incansáveis e me cegavam com a escuridão do desconhecido. Aquela frase me levou para um momento em que eu não queria está... um momento que eu temia e odiava. Um momento de dor frio e desespero..

— (...) você só precisa deixar a gente se aproximar, e você não vai se sentir isolada, sabe...- Eu não conseguia ouvir com atenção as palavras de Jimin.

            Sua voz saiu tão abafada e longe, que eu temia está entrando em uma dimensão paralela, onde apenas eu existia. Onde eu estava realmente só.

            Bruscamente, me levantei, deixando tudo para trás e correndo para fora daquela sala. Não me preocupei com o que as pessoas poderiam pensar. Corri em direção a saída de emergência do último andar. Subi as escadas e encontrei o céu limpo e a grade de proteção acinzentada. Me agarrei a ela, de modo que eu pudesse encontrar algum equilíbrio emocional. Fechei os olhos respirando fundo.  

“O que estava acontecendo comigo? Isto estava ficando cada vez pior.” – Pensava.

            Pensei que os fleshs me incomodavam apenas em sonhos, mas a situação só piorava. Não era a primeira vez que eu tinha sensações de uma crise emocional. Não era a primeira vez que eu sentia um pânico me consumir.

            Respirei fundo. Fiz novamente. E mais uma vez.

         Meu coração acelerado me proporcionava ouvir as batidas frenéticas e desengonçadas. Os olhos ainda fechados, me impedia de voltar a realidade. Queria um tempo. Queria poder me controlar.

Flashback On

            Eu não tinha certeza se já estava na hora de retornar ao apartamento. Omma tinha deixado claro que demoraria nos ensaios com dois rapazes que, aparentemente, participariam da sua nova peça de teatro. Segundo ela, minha presença atrapalharia. Obviamente eu acreditei, certa de que ela estava preocupada com toda a pressão do diretor.

            Vagando sozinha pelas ruas escuras de algum bairro de Nova York que eu não me recordava o nome, decidi que seria perigoso demais perambular por aí, aquela hora da noite. Se eu ligasse para minha mãe, ela provavelmente não atenderia, tendo em vista que estava ocupada. Ainda sim, preferi ligar.

 

— Omma! – Falei, no momento em que ela atendeu.

 

— Filha! – Disse ela, e notei que estava embriagada. – Estou muuuito ocupada.

 

— Omma, já está tarde. Estou com sono.. preciso voltar para casa. – Avisei, impaciente por saber que ela estava, mas uma vez, embriagada. Afinal de contas, ela deveria está ensaiando.

            O Telefone desligou, e imaginei que ela tenha feito de proposito. Irritada, resolvi parar com aquela palhaçada e voltar para casa. Ameaçaria voltar para casa do meu Appa se fosse preciso. Omma precisava mudar. Fazia muito tempo que eu vinha lidando com meus próprios problemas de adolescente sozinha. Ela parecia nem mesmo ligar para meus sentimentos.

            Eu estava a poucos quarteirões do apartamento, então, quando cheguei, não hesitei em pegar logo um elevador e subir. Ainda não tinha pensado, exatamente, o que eu poderia encontrar naquele apartamento.

            Ao abrir a porta, me deparei com uma cena deplorável. Omma estava deitada no sofá, rindo como se visse estrelas. Os dois caras estavam espalhados pela sala, cada com um com uma garrafa de bebida. Pensei em reclamar, mas quando fui vista, um deles, simplesmente, me chamou, oferecendo a bebida. Recusei, me aproximando da minha mãe.

— Mãe! – Chamei por ela, que ainda ria. – Omma! – Gritei. Ela se levantou, me afastando um pouco.

— Você as vezes é certinha demais, minha filha. – Foi a única coisa que ela disse, antes de pegar uma nova garrafa e pousar em seus lábios. Indignada e sendo alvo de risadas, puxei a garrafa de sua mão, e no mesmo instante, me arrependi. Um tapa foi desferido em meu rosto.

— Filha! – Mamãe parecia, de repente, ter se dado conta da situação. Tentou se aproximar, mas a impedi. Eu sabia que ela não estava em seu melhor estado, e precisava ter paciência. Não adiantaria discutir com ela naquela situação. Me afastei o suficiente para perceber que ela logo voltara a beber. Um dos rapazes voltara a me oferecer a bebida.

            Olhei para aquela garrafa pela metade. Pensei um pouco antes de pega-la para mim. Eu já estava cansada dessas idas e voltas dela no mundo da bebida. Faz dias que venho cogitando a possibilidade de voltar para casa do meu Appa, mas só de pensar em voltar, eu sabia que estaria deixando minha mãe sozinha nessa vida desgraçada e cheia de problemas. Era uma atriz rica, mas sempre estava na boca da mídia pela má conduta. Graças aos céus, pelo menos a minha identidade era mantida a sete chaves. Ninguém sabia que eu era filha dela aqui.

Eu acreditava que poderia ajudar minha mãe, se ela me permitisse. Ela não permitia... Ela não queria ajuda. E isso era o que mais me magoava. Eu me sentia culpada, mesmo não sendo. Talvez Omma não quisesse a filha por perto. Talvez eu estivesse atrapalhando sua vida... Talvez ela não gostasse de mim o suficiente para mudar.

            Tomei o primeiro gole, sentindo o amargo da bebida queimando a minha garganta. Aquilo era péssimo, e eu não entendia tanta admiração que ela tinha por isso. Ainda sim, continuei, notando que um dos rapazes estavam comemorando a minha súbita vontade de me embebedar. Talvez eu estivesse mais interessada em beber para esquecer, por um momento, tudo que estava acontecendo. Pensei que minha Omma tinha este mesmo objetivo. Não era a primeira vez, é claro, que eu mesma fazia isso.

            Nem bem percebi, já havia pego outra garrafa, indo direto para meu quarto e jogando minha jaqueta em cima da cama. Apesar do frio que fazia lá fora, meu corpo estava esquentando bastante. Sentei na cama e bebi mais um gole. Era impossível não fazer careta. E mesmo não gostando daquilo, eu estava com muita raiva para pensar nas consequências. Era muito hipocrisia eu está reclamando da minha mãe quando eu mesma estava fazendo o mesmo.

Eu tinha que admitir, na verdade, que estava cansada. Cansada de tudo. Não era a primeira negligência dela. A primeira, no entanto, eu achava já ter resolvido. Costumava acompanhá-la nos ensaios no teatro, até descobrir que o roteirista estava mais interessado em tentar me "paquerar", se é que eu poderia chamar aquilo, inocentemente, de paquerar. Estava mais para um velho tarado. Passei a inventar desculpas para não ir. Ela nem mesmo acreditara que isso estivesse me acontecendo, e então eu, simplesmente, havia desistido de tentar dizer para ela. Com um tempo, as coisas só pioraram. 

            Nem bem demorou dez minutos, ouvi o que seriam gemidos e risadas. Temi voltar para sala e ver o que estava acontecendo. Não era a primeira vez que eu ouvia os gemidos de um ato sexual. Não era a primeira vez que ela trazia um homem para casa e transava com ele. Contudo, era a primeira vez que ela estava sendo muito pouco discreta. Não era UM homem, apenas... Não era no quarto dela, AGORA.

            Engolindo em seco, reparei que tinha terminando um garrafa inteira sozinha. Minha cabeça já começara a girar. Me sentia longe do chão. Fechei os olhos, percebendo que seria pior. Um pouco desorientada, me levantei, abrindo a porta do quarto e me deparando com a cena de sexo explícito na sala. Tentei ignorar, indo até a cozinha para tomar água, mas decidindo pegar mais bebida, porque não suportaria ver aquilo a noite toda. 

Para ser honesta, nada daquilo me era surpresa. E eu tinha raiva 

            Quando estava voltando para o quarto, senti que um dos caras chamava meu nome. Ignorei, continuando a andar. Mas fui surpreendida quando o mais alto deles tocou em meu ombro me pressionando na parede.

— Me solta! – Mandei, tentando me afastar. Ele riu.

— Sua mãe está fraquinha demais para os dois.. – Seu bafo de cerveja era insuportável, mas eu não podia reclamar por isso, porque eu deveria tá da mesma forma.

— Me deixa em paz... – Avisei. Minha cabeça ainda não estava totalmente equilibrada. Senti suas mãos tocarem a minha cintura de forma íntima. Seus lábios pousaram em meu pescoço, mas ele não mais me prendia. Buscando toda a força que eu ainda tinha, o empurrei, vendo-o cair para trás, em cima da mesinha de madeira. Corri, ainda com a garrafa em mãos, saindo do apartamento e descendo as escadas.

            Eu não estava indo para a frente do prédio, mas para a área de lazer. Me deparei com a piscina e os espaços de quitandas vazias. Olhei para trás, apenas para ter certeza que ninguém me seguira. A luz forte da piscina entrou em foco para mim, e a pequena onda que ela fez causou mais um desequilíbrio em minha mente. Eu já não estava bem. Senti meu corpo amolecer pelo medo e por ter bebido daquela forma. Estava com raiva e com muita vontade de chorar.

            Não me dei quanta de quando comecei a cair aos prantos. Caí de joelho na beirada da piscina, e acabei escorregando. Eu não sabia nadar. Estava sufocando. Gritei por ajuda, mas era certo que ninguém me ouviria.

            O escuro veio logo depois, mas não sabia como, havia sido salva.

            Lembro de ter acordado em uma cama de hospital, dois dias depois. Appa estava lá, ao meu lado. Omma também estava.

            Fui informada, naquele mesmo dia, que iria morar com meu pai. Que ele pagou uma grana incalculável para calar a boca da mídia em relação a minha situação.  

            Eu me sentia culpada...  Eu estava sempre me sentindo culpada.

Flashback Off

            Sem perceber, eu estava socando a grade com tanta força e com tanta raiva, que não me dei conta da visão embaçada pelo choro, e que a qualquer momento, alguém poderia chegar. Meu comportamento fora do controle, podia chamar atenção de qualquer um que surgisse. Muito além disso... Poderia assustar.

— (...) O que está fazendo?! – Não me preocupei com quem quer que estivesse chamando. Minha intenção era sessar a dor que sentia pela culpa, desespero e confusão.

            Duas mãos agarraram meu braço com força suficiente para me impedir de continuar a me machucar naquela grade de espessura grossa e resistente.

            Mesmo quase sem enxergar pela quantidade absurda de lágrimas que insistiam em descer, eu pude ver um rosto familiar e amigável.

            Kim Seokjin.

            Ele me abraçou, me apertando contra si, de uma forma que eu não poderia esperar. Tentei me afastar, sair dali. Mas ele era forte demais. Mesmo desconfiada e confusa, eu não conseguia sentir medo desse gesto incomum dele comigo. Levei mais de um minuto para compreender que era forma dele me consolar. De qualquer forma, eu não tinha do que reclamar, porque estava me sentindo, incrivelmente, confortável. Mesmo de forma inconsciente, eu retribuí o abraço, me deixando levar pela situação e me entregando a um choro compulsivo e libertador.


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Notas finais do capítulo

Oii gente!! Mais um capítulo para vcs!! Bjssss
Até o próximoo!!



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