Abra Seus Olhos escrita por Lanan Tannan


Capítulo 1
Capítulo Unico


Notas iniciais do capítulo

Segunda one postada >.< uhuuu!!!!
Tô *finalmente* começando a criar coragem pra mostrar (postar) o que escrevo.
Eu, particularmente, não tenho um amor muito grande por essa one, mas...
Anyway espero que gostem.



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Escuridão absoluta.

Seus olhos não conseguiam captar nenhum resquício de luz; tudo estava negro como a noite sem lua. Tentou andar um passo para frente, mas sentia seu corpo inexplicavelmente pesado. Forçou sua mão em direção ao rosto. Não conseguia vê-la.

Não sabia onde estava. Tudo estava tão silencioso. Não havia um único ruído presente naquele lugar desconhecido.

Alguma coisa estava errada.

Terrivelmente errada.

Afastou o medo do desconhecido e forçou suas pernas a se moverem, impulsionando seu corpo para frente até conseguir andar pesadamente mais três passos. Parou. Havia alguma coisa mais à frente. Fechou seus olhos rapidamente e com força no momento em que uma luz incandescente se iluminou. A luz era tão intensa depois daquele período na escuridão, que sentia seus olhos ardendo em chamas.

— Abra os olhos.

Conhecia aquela voz. Reconheceria aquela voz em qualquer lugar. Era dele.

— Christopher? – sussurrou, abrindo os olhos devagar. Olhou ao redor, mas não o encontrou. – Christopher, está aqui?

— Você tem que abrir os olhos, Katherine. Já faz uma semana.

Era ele, mas onde estava?

— Onde está você, Chris?

Não houve resposta. Tudo ficou silencioso novamente.

Katherine moveu-se novamente e pôde finalmente observar o local onde estava. À sua frente estava o jardim mais lindo que já vira em toda sua existência: havia muitas flores coloridas ao seu redor; mais a frente, uma pequena queda d’agua que descia por sobre as rochas e desaguava em um rio, dividindo o jardim ao meio, com algumas árvores próximas e flores – amarelas, azuis, rosas e vermelhas – acompanhando a margem. Ela observou mais atentamente e pode perceber que as folhas não se mexiam, na verdade ela mesma não conseguia sentir nenhum tipo de brisa no ar. Aproximou-se da parte mais elevada do rio e abaixou-se, concentrada em ouvir o melodioso som da água corrente.

Contudo, não ouvira nada.

Hesitante, esticou sua mão em direção ao rio e mergulhou-a.

Incrédula, afastou-se o mais rápido que pode. Olhou para o rio e depois para sua mão, não podia acreditar que ela estava totalmente seca.

Com certeza havia alguma coisa muito errada.

— Katherine, por favor, abra os olhos. Você não deveria estar aqui. – a voz agora estava mais suplicante, desesperada.

— Por que você não aparece, Chris? Eu posso ouvir você, mas onde está? E.... e que lugar é este? O que está acontecendo aqui? – mais silêncio. – Por favor Chris, fale comigo. Estou com medo.

Agora ele riu, um riso amargo e sem vida.

— Você está com medo... Você não deveria estar neste lugar, se não fosse a minha maldita teimosia. – mesmo sem vê-lo, Katherine pode reconhecer o pesar carregado em sua voz. – A mulher por quem eu sou loucamente apaixonado está sofrendo em uma cama de hospital. E a culpa é minha. Foi tudo culpa minha.

— O.... o que quer dizer?

Esperou, mas Christopher nada dissera. O que ele queria dizer com “faz mais de uma semana”? E sofrendo numa cama de hospital? Ela estava bem aqui, onde quer que fosse este lugar. E por que Christopher não aparecia? Ela queria muito vê-lo.

— Christopher, por que não me responde? Não consegue me escutar? – Katherine perguntou hesitante, afinal estava falando com uma pessoa que nem ao menos sabia se estava realmente ali.

— Eu sempre serei capaz de escutar você, Katherine.

Katherine não escondeu o sorriso que formou-se em seus lábios, ao ouvir a voz doce e suave do namorado.

— Pensei que não me responderia. – novamente, ele não respondeu. Com medo dele ter ido embora novamente, Katherine o chamou.

— Eu estou aqui pra você. – Christopher respondeu, o que fez Katherine sorrir aliviada.

— O que você quis dizer com “sofrendo numa cama de hospital”?

— Você já deve ter percebido que lugar é esse, e que você não consegue sentir o vento ou se molhar?

— Na verdade, não tenho a mínima ideia de que lugar é este e, sim, eu não fui capaz de sentir a água. – Katherine controlou sua voz para não parecer tão maluca quanto se sentia.

— Esperava que eu estivesse enganado. – a voz de Christopher soava culpada, amargurada. – Já faz pouco mais de um mês. Você não pode continuar aqui, Katherine. Não deveria... não merecia estar neste lugar.

— O que quer dizer com isso?

Eu te coloquei neste lugar horrível, te deixei presa a aparelhos em uma cama de hospital...

Katherine assustou-se. Não entendia toda aquela culpa que ele sentia, mas ao ouvi-lo dizer que ela estava em coma... como era possível?

— Eu estou em coma? Mas... eu estou aqui. Ou não? – Katherine estava confusa.

— Mais ou menos. Eu não sei como dizer isso, você sabe como eu sou difícil com palavras, mas... – Christopher hesitou, parecia procurar uma forma de dizer o que queria. – Sim, foi tudo culpa minha e eu entendo se você não entender, pode ser difícil, mas... você está em coma.

— Eu estou...? Como eu estou em coma, numa cama de hospital e estou aqui, neste lugar lindo conversando com você?

— Não deixe que a beleza deste lugar te engane, Katherine! Você sempre foi capaz de ver através das aparências. – Christopher soou severo e um pouco... desesperado?

— Tudo bem. Então eu estou em coma, mas ao mesmo tempo estou aqui? Isso está me deixando mais confusa. – Katherine focou em outro assunto que parecia menos confuso e mais importante. – Como aconteceu?

Ele não respondeu. Havia ficado em silencio novamente. Que ótimo!

Esperou e quando percebeu que ele não havia voltado, Katherine decidiu fazer alguma coisa mais útil. Fechou os olhos e forçou sua mente a se lembrar. Ela não sabia do que, mas precisava lembrar. Tocava uma música naquele momento e ela começou a cantar, animada como sempre. Ouviu um som grave, parecia próximo o bastante para poder ver o que era, mas só havia a escuridão. E então veio a dor....

Katherine abriu os olhos. Que imagens eram aquelas?

— Christopher, o que aconteceu? Foi algum... acidente?

— Era sábado à noite. Eu insisti para que fôssemos naquele restaurante, mas você queria ir ao cinema primeiro. – a voz de Christopher estava distante, perdida em meio as lembranças. – Eu insisti muito, mas você me convenceu. Eu aceitei ir ao cinema primeiro, mas minha teimosia falou mais alto desta vez. Eu fui o culpado de tudo o que aconteceu conosco.

Katherine passou a mão sobre seu colar, como sempre fazia quanto sentia-se pressionada, tentando compreender o que Chris dizia. Não conseguia entender. O que havia acontecido? E por que ele se culpava daquela maneira? Começou a andar em direção ao rio, seguindo-o pela margem. Seu corpo estava diferente, parecia mais leve do que antes. Quase sentia seus pés flutuando sobre o chão.

— Chris, eu ainda não entendo...

— Me desculpe, eu nunca fui forte como você. Eu sempre fui facilmente influenciado pelos meus sentimentos e manias. Eu sempre fazia as coisas de um modo que me era certo no momento, mas eu sempre me arrependia.

— Entretanto, você nunca fez nada que prejudicasse nosso namoro...

— Até dois meses atrás! – Seu tom de voz se elevou, mas quando voltou a falar, soava culpado. – Ao invés de ir pegar o caminho para o cinema, eu virei o carro para o outro lado. Eu sorri ao perceber que você estivera ocupada escolhendo uma música e não percebeu que eu havia mudado o rumo do nosso passeio. A estrada por onde passávamos estava pouco iluminada... acho que houve algum problema na iluminação naquela noite, não sei muito bem. De qualquer forma, você começou a cantar, o que me fez parar de sorrir e escutar sua voz. Foi ai que... – Christopher parou. Parecia com dificuldades para falar. Katherine sentou-se fitando o chão, temendo o que ele diria a seguir. – ... pouco depois, nosso carro foi atingido. Seu canto se transformou em um grito de terror que me preocupou mais do que o caminhão que havia se chocado contra o nosso carro. A cena se desenvolveu como se estivesse em câmera lenta: aquele caminhão vindo em nossa direção, acendendo o farol no último instante, e se chocando contra nosso carro, bem ao meu lado. Eu sentia que o carro virou para o lado e vi seu corpo, pendurado pelo cinto de segurança, desacordada. Minha cabeça se chocou contra o volante e a escuridão tomou conta de mim.

Katherine não conseguia se mexer. Nem respirar. Nem pensar em nada do que dizer. Um acidente... com os dois... e agora ela estava ali...

Sentiu alguma coisa em seu corpo querer se libertar, ela sabia que seriam lágrimas. Não as impediu, porém não as recebeu. Seu corpo ansiava por lágrimas como nunca antes fizera, mas não era capaz de produzi-las.

— Foi tudo culpa minha. Eu devia ter ido ao cinema, como você queria, mas ao invés disso...

— Não. Não foi culpa sua. Foi... um acidente. Nós fomos atingidos; você não teve culpa de nada. – Katherine assegurou. – Você mesmo disse. A estrada estava mal iluminada e o caminhão estava com os faróis apagados. Você não teve culpa nenhuma.

Não, a culpa não foi dele. Foi simplesmente um acidente. Ela estava em coma, aceitava isso, mas o que aconteceu com Chris? Ele também estava em coma ou ele era só a imaginação dela?

— O que aconteceu com você? Por que eu posso conversar com você se estou em coma? Está mesmo aqui? – Katherine perguntou temerosa. A resposta que queria não veio.

— Você tem que ser forte, meu amor. Você sempre foi a mais forte de nós dois. Você tem que acordar e sorrir para a vida, como você sempre fez.

— Eu não consigo... – Katherine sussurrou, mas sabia que ele iria ouvi-la. Ele sempre ouvia. – Eu não sei como.

— Você consegue. Só precisa abrir os olhos.

— Só abrir os olhos? Parece tão simples. – Katherine riu sem humor.

— Você precisa querer e ter muita força de vontade, o que eu sei que você tem de sobra. Já faz três meses que está aqui, não acha que o mundo já perdeu muito sem os seus sorrisos? Precisa acordar e iluminar o universo novamente.

Katherine seguiu em direção à arvore mais próxima e quebrou um pequeno galho. Voltou ao lugar onde estivera antes e começou a desenhar na areia.

— O que está fazendo? – pode jurar que a voz de Christopher soara mais apavorada agora. – Você não devia fazer isso. Pare agora!

Mas Katherine o ignorou, sorrindo como sempre fazia. Desenhou um grande, e um pouco desajeitado, símbolo do infinito. E dentro de um dos “círculos” colocou a letra C e no outro, K.

— Por favor, pare agora, Katherine. – Christopher suplicou.

— Lembra da promessa que fizemos? Para sempre, infinitamente. Esse era o tamanho do nosso amor.

— Você não devia ter feito isso.

Aquela frase fez com que Katherine perdesse a fala e o sorriso. Ele não queria que ela o lembrasse da promessa que fizeram? Ou ele não acreditava mais?

— Para sempre, infinitamente. Sempre foi e sempre será, Katherine. Eu sempre te amei tanto. Eu até... – Christopher pausou. – Ia pedi-la em casamento.

— Mas.... Então por que pediu que eu parasse de desenhar?

— Porque quanto mais você se sente parte do cenário, interagindo com ele, mais difícil se torna voltar. Eu quero que você volte. Eu preciso que você volte para aqueles que estão lá fora esperando por mais um sorriso seu.

Eu quero voltar, pensou Katherine. Todos quem eu amo estão me esperando. Preciso voltar e poder ver os rostos de quem eu amo; ver Christopher e dizer pessoalmente o quanto eu o amo.

— Eu quero voltar.

— Sim, meu amor. Você entendeu.

— Me conte como seria o pedido de casamento.

— Seria perfeito. – Christopher garantiu, desejoso. – Na segunda, depois que voltasse do trabalho, eu iria deixar uma mensagem para você ir ao Willis Tower, no SkyDrive Chicago. Você entraria no elevador com pétalas de rosas espalhadas pelo chão e a cada dez andares o elevador iria parar e uma palavra apareceria, até formar a frase: Para sempre e infinitamente. Katherine, quer se casar comigo? E então você chegaria no andar 103 e, quando a porta do elevador se abrisse, eu estaria ajoelhado, segurando a aliança...

— E eu aceitaria. E viveríamos felizes para sempre.

— Sim. E viveríamos felizes para sempre.

Katherine estava emocionada. Precisava acordar e viver a vida ao lado daquele que tanto amava. Precisava acordar e olhar para o rosto de Christopher mais uma vez.

— Eu preciso voltar. Vou abrir os olhos e estarei de volta. – Katherine pronunciou com firmeza, fechando os olhos. Imagens vieram a sua mente: seus pais, chorando emocionados quando Katherine se formou e agradeceu a eles; seus amigos, felizes por terem conseguido ingressar todos na mesma faculdade; Christopher, nervoso e ansioso ao fazer o pedido de namoro; os dois juntos, sentados no parque da cidade, observando as pessoas passarem; a promessa que fizeram. Imagens dos vários momentos maravilhosos em que viveu ao lado daquelas pessoas.

Precisava voltar e construir muito mais momentos maravilhosos como aqueles.

— Sim, é isso mesmo. Você está conseguindo! – A voz de Christopher estava mais animada desde que eles começaram a conversar nesse lugar estranho.

— Eu preciso voltar para aqueles que eu amo. Ver os rostos e sorrisos daqueles que sempre estiveram comigo.

— Você está conseguindo, Katherine! Continue firme.

— Eu vou abrir os olhos e acordar. – Katherine falou mais convicta e abriu os olhos, porem nada aconteceu. O desespero que sentia foi refletido em sua voz. – Não funcionou.

— Ao contrário, você conseguiu. – A voz de Christopher estava mais próxima. O ambiente ao seu redor parecia mais claro, e seu corpo estava novamente pesado. Tentou um passo, mas a voz de Christopher a impediu. – Não, não se mova. Você está despertando.

Ela sorriu. Iria acordar e ver a felicidade de Christopher ao mostrar o quanto fora forte. Acordaria e, não importando o que, ele estaria ao seu lado. Como sempre esteve desde que se conheceram.

— Você estará comigo, Christopher? – sua voz saiu arrastada e distante, difícil de escutar. Agora o lindo jardim fora totalmente iluminado, sumindo perante a intensidade da luz. Como antes, Katherine viu alguma coisa se aproximando. Era ele, com a mesma roupa que ela lembrava de antes do acidente. Ele estava parado, olhando-a, seus cabelos e suas roupas balançando levemente pelo vento que ela não conseguia sentir.

Diferente dela, ele conseguia.

Christopher sorriu. Um sorriso genuíno e puro.

— Eu sempre estarei com você. Para sempre e infinitamente. – A luz se tornou mais intensa, dificultando a visão. Katherine conseguiu vê-lo erguer o braço e acenar, antes de desaparecer. – Me desculpe por não ter sido forte o suficiente.

 

•••

Katherine sentiu seu corpo dolorido. Sabia que estava deitada sobre uma cama de hospital. Sabia também que Christopher estaria ali, ao lado dela.

Precisava vê-lo.

Forçou seus olhos a se abrirem. Um bipe insistente soava ao fundo. Tudo estava desfocado. Piscou algumas vezes e sua visão se tornou mais nítida. Estava se acostumando. Virou sua cabeça lentamente, em busca da pessoa que tanto amava e que ansiava por ver. Ao seu lado, pode ver as costas de um homem que olhava atentamente para um painel na parede.

Katherine tentou um sorriso, falhando em conseguir. Os músculos de seu rosto pareciam não corresponder. Enfrentou a batalha contra seus músculos faciais apenas para conseguir pronunciar um único nome.

— Chris?

Ouviu sua própria voz soar diferente aos seus ouvidos. Grave e baixa. Sentiu sua garganta áspera como lixa. Sua voz estava rouca pelo tempo sem uso. De qualquer forma, conseguira chamar a atenção que queria. O homem se virou.

Infelizmente, não era Christopher.

— Que bom que acordou. Consegue me ouvir?

Katherine acenou minimamente. O homem sorriu.

Onde estava Christopher?

— Muito bem. Eu sou o doutor Sullivan e preciso fazer alguns exames para ajudar na sua recuperação. Tudo bem?

— Onde está... Chris...topher...

Doutor Sullivan hesitou. Ele precisava fazer os exames o mais rápido possível, para saber como Katherine estava reagindo após três meses em coma. Entretanto, percebeu o quanto seus olhos imploravam-lhe que respondesse sua pergunta.

— Eu não devia contar isso agora, ainda mais depois que você acabou de sair de um coma. – o doutor suspirou, consternado. – Primeiro, quero que saiba que aquele rapaz era muito forte e mesmo com os ferimentos graves, lutou mais do que era possível. Fiquei impressionado com o tanto que ele foi persistente ainda mais devido às consequências dos ferimentos. Infelizmente, ele acabou não resistindo aos ferimentos e veio a óbito pouco antes de completar uma semana do acidente.

Uma semana.

Ele morrera à uma semana após o acidente.

Uma maldita semana.

Ele havia lhe dito que ela estava lá há uma semana, quando apareceu pela primeira vez. E toda vez em que voltavam a conversar, havia se passado um mês. Nunca respondera nenhuma de suas perguntas envolvendo ele mesmo. Christopher nunca explicou como ele conversava com ela ou o porquê dele estar ali.

Katherine sentiu novamente aquela sensação que sentira quando ouviu o namorado contar sobre o acidente. Aquela sensação de que alguma coisa queria escapar de seu corpo, só que agora era acompanhada de uma sensação de que algo em seu interior acabara de se quebrar. Aquele sentimento esmagador que a deixou momentaneamente sem fôlego. Diferente de antes, ela impediu-as. Não, ela apenas tentou impedi-las. Seus olhos logo ficaram embaçados, seu rosto molhado pelas lágrimas que tanto ansiava se libertar. Ela havia sido forte, forte o suficiente para conseguir voltar. Abrir os olhos e sorrir para o mundo, assim como Christopher havia dito.

Mas ele se fora. Katherine fora forte como ele queria, mas ele não estava mais lá. Não estava mais lá para ver que ela conseguira. Por ele.

“Me desculpe por não ser forte o suficiente”. Ele mesmo admitiu. Christopher não foi forte o suficiente.

Não.

Isso não era verdade.

Absolutamente não.

Ele fora sim forte. Forte o suficiente para traze-la de volta.

Uma imagem veio a sua mente. A última imagem que teve do amado. O aceno fora uma despedida. Não definitiva, claro. Pois ele prometera ficar sempre ao lado dela e ele nunca quebrava uma promessa. Ele sempre estaria ali, para sempre e infinitamente.

Suas lágrimas escapavam de seus olhos livremente, molhando seu rosto sem nenhum ressentimento, pingando sobre o lençol daquela cama de hospital, enquanto em sua mente repetia várias e várias vezes a cena de Christopher acenando para ela.


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram?
Meio viajada?

Deem uma olhada na minha primeira one (que é incriveeeelll!!!). Tenho um amor tão grande por essa: "Aquela Garota..."

https://fanfiction.com.br/historia/731089/Aquela_Garota/



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