O Primo perdido escrita por Paula Mello


Capítulo 15
Natal




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A mansão continuava a mesma de sempre, fria e sombria, era impressionante para Hydra como seu sorriso sumia naquele lugar, com exceção de poucos momentos.

Hydra foi direto para seu quarto onde planejava se trancar pelas próximas duas semanas (tirando os dias que iria tentar encontrar Peter, Fred e Jorge)

No dia antes do Natal, a casa estava ricamente decorada com uma árvore de natal na sala de estar e velas flutuando na sala de jantar e Narcisa queria um jantar em família. Hydra se arrumou com uma linda veste vermelha de um tipo de lã, a neve caia forte no quintal e fazia a casa ficar mais fria do que nunca, Narcisa fazia questão que todos se vestissem como para uma festa de verdade.

— Está linda filha! – Disse Narcisa quando ela entrou na sala de jantar – O que um sangue puro não pode fazer, não é mesmo? – Narcisa sorria, admirava e acariciava o rosto da filha, Hydra sabia que esse era seu jeito de demonstrar amor, por mais estranho e prepotente que fosse.

Todos se sentaram e aproveitaram de uma ceia extremamente farta, tão farta que alimentaria confortavelmente talvez uma família de dez pessoas.

— Quais as novidades em Hogwarts? – Perguntava Narcisa.

— Nada, Harry Potter continua desfilando como o rei da escola, é claro... – Disse Draco amargurado – Mas o jogo contra a Sonserina está chegando e eu vou mostrar para ele.

— Espero que dessa vez você ganhe... – dizia Lúcio friamente -e nos poupe da vergonha de perder para aquele rapaz... - Draco tirou imediatamente o sorriso do rosto.

— E com você Hydra? – Continuou Narcisa.

— Nada, eu já envergonho a família sem o quadribol mesmo. – Lúcio, como sempre, lançava um olhar fulminante todas as vezes que Hydra fazia uma de suas ironias.

— Ela está namorando de novo! – Disse Draco e foi a vez de Hydra lançar um olhar furtivo em sua direção.

— O que? Quem? – Perguntava Narcisa confusa.

— Ué mamãe, você não tinha um espião na escola? O que houve? Adrian Pucey desistiu de me vigiar para você? – Perguntou Hydra.

— Tinha, é uma longa história... quem vocês está namorando?

— Algum sangue-ruim, aposto, é só o que falta para nos envergonhar mais ainda! – Dizia Lúcio, que parecia segurar o fôlego até ela responder.

— Na verdade, ele é um sangue-puro papai, pode ficar aliviar! – Lúcio e Narcisa olharam interessados – Não que isso me interesse...

— Alguém da Sonserina? – Narcisa sorria esperançosa, esperando pela resposta que sempre quis ouvir.

— Não, Corvinal, um Macmillan. – Respondeu ela.

— O rapaz do aniversário, eu devia imaginar... – Lúcio parecia irritado, mas ao mesmo tempo, um pouco aliviado.

— Os Macmillan não são exatamente do nível de um Malfoy ou um Black, mas, são sangue-puros de verdade, minha tia avó era uma Macmillan... – Narcisa falava encarando a filha.

— Mas por quê não são do nosso nível? Se eu namoro um meio-sangue vocês reclamam, se eu namoro um sangue-puro vocês reclamam! – Hydra dizia irritada.

— Você não deveria estar namorando ninguém! Só tem quinze anos, deveria estar estudando e cuidando melhor do seu futuro – disse Lúcio levando a taça até a boca –, mas, um sangue-puro é melhor do que um mestiço ou um sangue-ruim, isso é verdade.

—  Eu lembro da minha tia avó, Melania Macmillan, depois virou Melania Black,bem, eles não são tão ruins assim, até são bons na verdade... – Narcisa tentava aliviar o clima.

— Uau, que fato não interessante! – Disse Hydra baixinho para que não ouvissem.

— Então, não deixa de ser uma família importante.. – Completou Draco.

— Não como nós... – Narcisa disse pensativa – Mas sim, pelo menos é uma família dos sagrados vinte e oito.

— Os Weasleys também são, posso casar com um deles? – Hydra perguntou irônica.

— Chega Hydra! – Lúcio disse batendo o punho na mesa.

— Você sabem que eu só estou namorando, certo? Não estou noiva nem nada, podem relaxar por enquanto. – Disse Hydra, ignorando o pai.

— Nunca é cedo para começar a pensar no futuro, Hydra e com quem vai se relacionar. – Dizia Narcisa pomposa – Somos uma família importante, não nos misturamos com escórias...

— Mas papai acabou de dizer que eu não devia...

— Chega, Hydra, será que você não pode tentar ser minimamente civilizada nem mesmo no Natal? – Perguntou Lúcio, com o desprezo em sua voz chegando a um ponto alarmante.

— Tudo bem, Lúcio, bem, sim, Hydra, seu pai e eu achamos que você...

Hydra já era tão saturada dessa conversa que decidiu parar de prestar atenção, fazendo com que a voz de seus pais conversando parecesse apenas zumbidos no ar.

— Você vem conosco, Hydra? – Narcisa perguntou enquanto Hydra viajava mentalmente no que precisava estudar para as aulas com o Snape.

— Para onde?

— Festa de natal do Ministro da Magia – respondeu Narcisa –, amanhã...

— Eu sou obrigada a ir?

— Sim! – Respondeu Narcisa seco.

— Então não preciso nem responder.

— Talvez seja melhor que você não vá –disse Lúcio –, não irá gostar de qualquer maneira.

Hydra sabia que seu pai na verdade não queria que ela falasse algo que fosse envergonhá-lo, ele conseguiu com sucesso esconder que ela não aprovava o jeito que eles viviam e pensavam com sucesso e não queria acabar com tudo agora.

—Maravilhoso então! – Sorriu Hydra.

— Mas você ficará sozinha durante o almoço de Natal? – Narcisa parecia muito preocupada.

— Não me importo, de verdade, eu prefiro assim, tenho tanta coisa para estudar, N.O.M.s e tudo, sabe? – Na verdade, pensou Hydra, essa seria uma oportunidade perfeita para visitar os Weasleys sem seus pais saberem, mandaria uma coruja hoje mesmo para saber se seria possível, mas já ficara bem mais animada com a ideia.

— Sim, tem razão, minha filha, tem que tentar tirar uma boa nota. – Disse Narcisa.

O resto do jantar foi tão desagradável como toda vez que ficava reunida com sua família, decidiu ir correndo para o quarto mandar uma coruja para Fred e Jorge.

"Queridos Palermas,

Mamãe e papai vão para um almoço na casa do Ministro amanhã e eu não vou precisar ir (uma maravilha que o papai não queira mostrar sua filha rebelde para os outros, não?) Então, eu fiquei pensando que seria uma oportunidade maravilhosa para conhecer a Toca sem ter que dar nenhuma explicação, o que acha? Seus pais se importariam?

Com amor,

Hydra Malfoy"

Hydra amarrou a carta em Lydra e a viu partir pelo horizonte na janela, esperava que não fosse tarde demais para que Fred e Jorge a respondesse.

Ela então mergulhou em seu livro de plantas mágicas, anotando tudo que precisava em um longo pergaminho, quando Lydra voltou, algumas horas depois (já de madrugada) com uma carta, Hydra tirou gentilmente a carta e Lydra voltou feliz para a sua gaiola.

"Querida Palerma,

Mas é claro que você pode vir! Mamãe deu uma leve surtada sobre não ter nada bonito o suficiente para recebê-la (já que está acostumada com o melhor, segundo ela) mas gostou muito da ideia, ela realmente gostou de você, na verdade já perguntou para nós dois algumas vezes se você está solteira, achamos que ou ela quer casar você com um de nós ou com o Percy, o que é sempre uma possibilidade viável e acho que vocês fariam um lindo casal, podemos planejar o casamento de vocês? Podemos ser os padrinhos? Pode vir por Flu, vamos abrir a rede.

Vemos você amanhã,

Fred e Jorge Weasley"

Finalmente uma notícia para a deixar muito feliz, Hydra pensou em visitar Peter, mas a visita para os Macmillan poderia ser negociada com seus pais, já a visita aos Weasleys, deveria ser em um momento propicio e não conseguia imaginar um melhor do que quando estará sozinha em casa. Naquela noite, dormiu feliz e satisfeita.

Hydra acordou no dia seguinte, ainda muito estava alegre, mas não queria demonstrar animação para a família, então foi para o café parecendo entediada como sempre.

Primeiro encontrou seus presentes sob a árvore de Natal que Narcisa montara, Angelina, Alicia, Katie, suas amigas da Beauxbatons, Lino, Peter (Que também enviará presentes para seus pais e Draco), Fred e Jorge (para o horror de Lúcio e Narcisa) e até Olívio enviaram presentes, depois de abrir cada um, os guardou em seu quarto e voltou para o café.

O presente que mais gostara era o de Peter, uma linda caixinha de música, quando aberta, uma pequena mulher dançava ao som de uma das músicas bruxas preferida de Hydra e embaixo dela, um anel de esmeralda e prata, o anel na verdade se dividia em três, um em cada dedo, sendo que o do dedo do meio,  envolvia todo o dedo em pequenos círculos, com a pedra verde magnífica no meio e no topo, perto de sua unha, tinha uma cabeça de serpente em prata, fazendo com o que o resto do anel parecesse uma serpente enrolada, era lindo, Peter dizia que pertenceu a Melanie Black e ficou com sua família de herança.

— Tem certeza que não virá conosco? – Perguntou Narcisa esperançosa, enquanto pegava alguns pedaços de bacon e colocava em seu prato.

— Não, eu prefiro ficar aqui estudando, tenho muita coisa para ler, muita mesmo... – Mentiu Hydra tentando esconder o sorriso.

— É bom que obtenha muitos N.O.M.s realmente. – Sorriu Narcisa orgulhosa – Voltaremos no final da tarde então minha filha.

Draco olhou triste para Hydra, ela sabia que ele queria sua companhia na festa, mas nem mesmo o olhar triste do irmão que amava (apesar de tudo) iria fazer com que ela mudasse de ideia.

Seus pais partiram pouco antes da hora do almoço, não antes de Narcisa tentar convencê-la mais um pouco, assim que partiram, Hydra correu para o quarto para se arrumar rapidamente, colocou uma linda veste azul clara de crepe de lã e uma capa preta de lã com tecido de cetim azul claro por dentro e desceu para fazer a viagem por Flu.

Depois do habitual ritual de viagem, chegou na lareira dos Weasleys.

— Você veio! – Fred a recepcionou enquanto ela saia da lareira.

— Eu disse que vinha. – Hydra olhou ao redor e viu uma cozinha pequena e apertada, com uma mesinha de madeira escovada e várias cadeiras, na lareira ficam vários livros de receitas. Observou também um relógio de um ponteiro só e um rádio, a casa era simples mas confortável, Hydra odiava admitir que de fato já estava acostumada com o luxo e esse o fazia falta, mas trocaria pela paz que a casa passava.

— Seja bem-vinda! Está tão bonita como sempre – Disse a Sra. Weasley sorrindo e a abraçando.

Hydra viu que a casa era simples, principalmente se comparado aonde morava, seu quarto era pelo menos três vezes maior que aquela cozinha, mas também notou que a casa era calorosa e cheia de personalidade, transbordando de amor, muito diferente de fato de onde morava.

— Vamos para a sala, todos estão esperando ansiosos, – disse a Sra. Weasley, fazendo com que a Hydra a seguisse para uma pequena sala cheia de poltronas, lá estavam Percy, Jorge, Gina e um senhor ruivo que Hydra julgou ser o Sr. Weasley – meus filhos mais velhos não puderam vir e Rony pediu para ficar em Hogwarts, explicava a Sra. Weasley.

— Hydra! – Jorge levantou e a abraçou – Você veio mesmo, não vai ficar o resto das férias presa nas masmorras por causa disso? – Brincou ele.

— Espero que não – Disse sem graça.

— Esse é meu marido, Arthur – Disse a Senhora Weasley, apontando para o homem ruivo que estava sentado em uma das poltronas.

— Prazer em conhecê-la - disse ele, levantando e estendendo a mão, Hydra a apertou -, eu estou surpreso de ver uma Malfoy na minha casa. – Ele parecia simpático quando dizia isso, então Hydra não levou a mal.

— Eu peço desculpas pelo meu pai, eu sei que ele foi horrível com o senhor, mas ele também é comigo, acredite... – Hydra estava vermelha de vergonha.

— Não se preocupe, você não deve pagar pelos erros do Lúcio, Molly e as crianças já me disseram que você não é igual a ele e eu acredito neles. – Disse o Sr. Weasley, enquanto se sentava novamente na cadeira.

— Sente-se Hydra, fiquei a vontade, o almoço logo estará servido. – Hydra se sentou ao lado de Gina que sorria simpática.

— Acho que não conversamos desde o dia que chegamos em Hogwarts, não é mesmo? – Disse Hydra para Gina enquanto se aconchegava na poltrona – Como estão as aulas?

— Boas, um pouco complicadas...– Gina falava um pouco sem graça – O segundo ano é mais difícil, mas estou indo bem, nada que se compare ao quinto, tenho certeza.

— Eu não fiz o segundo ano em Hogwarts, mas também foi bem puxado na Beauxbatons.

— Meus filhos comentaram que o Lúcio lhe enviou para uma escola no exterior – Disse o Sr. Weasley entrando na conversa.

— Sim senhor, Beauxbatons na França, ele queria me esconder e eu queria sair de perto, então foi uma combinação maravilhosa! – O Sr. Weasley deu uma risada.

— E escondeu mesmo, eu não lembrava de que ele tinha uma filha, depois que o Jorge e Fred falaram que eu lembrei que já te vi ainda criança acompanhada dele no Ministério e que ele já conversou sobre você com alguns funcionários, nada que pareça ser verdade, claro. - O Sr. Weasley bebia uma grande caneca de chá e parecia confortável na poltrona em frente a Hydra enquanto falava.

— Sim, não sou exatamente o orgulho da família.... – Sorriu sem graça.

— Bobagem, não vejo o porquê não.

— Porque eu não concordo com as atrocidades que o papai fala, então ele preferiu me esconder e me considera uma vergonha.– Hydra olhava para o chão enquanto falava – Eu também, assim como o senhor, segundo Jorge e Fred me falaram, gosto de saber sobre a vida dos trouxas, principalmente a música.

— É mesmo? – O Sr. Weasley quando deu um pulo da poltrona de espanto e parecia estranhamento animado. – Então preciso lhe mostrar a minha garagem depois do almoço.

— Não vai mostrar para a menina aquela garagem velha e cheia de porcaria - A Sra. Weasley tinha chegado da cozinha – venham, vamos todos comer.

Hydra seguiu a família Weasley até a mesa de jantar na cozinha, ela estava repleta de uma comida cheirosa e com aparência deliciosa. Hydra se sentou entre Jorge e Fred e esperou que todos se servissem para se sevir, o que fez com que a senhora Weasley quase jogasse um pedaço de coxa de frango em seu prato.

Estava tudo tão delicioso que Hydra repetiu o prato duas vezes.

— Você está muito magrinha, precisa comer mais! – Reclamava a Sra. Weasley quando Hydra disse estar satisfeita.

Ela nunca teve uma refeição tão divertida quanto aquela. O Sr. Weasley contou algumas piadas que fez a mesa toda rir e Fred e Jorge fizeram a Sra. Weasley gritar e correr atrás deles soltando fogos de Filibuster na cozinha. Finalmente, cheios demais até para falar, foram para a sala.

Depois de recuperados, o Sr. Weasley a levou para conhecer sua garagem onde diversos equipamentos trouxas estavam jogados e explicou como ele gostava de desmontá-los e montá-los novamente, ele ficou completamente fascinado quando Hydra contou sobre seu equipamento de música trouxa que um amigo (em segredo) encantou para que não precisasse de um cabinho (chamado tomada) para que funcionasse.

— E o Lúcio não faz ideia de que está na casa dele? – Perguntou ele rindo.

— Nenhuma!

Fred e Jorge tentaram mostrar o quarto para Hydra, mas a Sra. Weasley arrumou uma desculpa para que eles fossem para o jardim antes que fizessem, então eles decidiram praticar quadribol junto com Gina (Percy se trancou no quarto assim que o almoço acabou).

Foi um dos dias mais felizes de sua vida, um pouco antes do final da tarde, eles voltaram exaustos para a sala e se jogaram em algumas poltronas.

— Eu não acredito que preciso voltar para a casa daqui a pouco... – Disse Hydra desanimada.

— Fica aqui, se rebela! – Brincou Fred.

— Mamãe já tem sete filhos, ela aguenta mais uma – Completou Jorge.

— Mamãe já deixou claro que eu não posso sair de casa antes de ser maior de idade ou ela iria atrás de mim com o Ministério, bem que eu queria... – Disse Hydra desanimada.

A Sra. Weasley chegou na sala do que parecia um cochilo já que estavam com a cara de quem acabara de acordar.

— Ah, filha, que bom que ainda está aqui! – Disse ela sorrindo e se acomodando em uma das poltronas.

— Por pouco tempo, preciso voltar em breve.

— Que pena, mas pode voltar a hora que quiser, é muito bem-vinda! – Disse a Senhora Weasley simpática.

— Muito obrigada! – Sorriu Hydra.

— Os meninos disseram que você tem um amiguinho - A Sra. Weasley parecia tentar falar algo delicadamente –, o capitão da equipe de quadribol.

Jorge e Fred riram e Hydra ficou vermelha.

— Sim, o Olívio é meu amigo. – Hydra sentia que estava muito vermelha.

— Eu disse que a mamãe quer casar você com a gente... - brincou Jorge e dessa vez a Sra. Weasley quem ficou vermelha.

— Não é nada disso! – Gritava ela envergonhada – Eu só estava perguntando...

Hydra também se juntou a risada de Fred, Jorge e Gina.

— Ela namora um outro menino agora, mamãe, sinto muito! – Disse Fred, ainda gargalhando.

— Macmillan... Ele é bem bonito! – Disse Gina, suspirando, fingindo se abanar e rindo da brincadeira junto com Hydra.

A Sra. Weasley ficava cada vez mais sem graça e logo arrumou uma desculpa para ir até a cozinha, deixando eles jogando uma partida de snaps explosivos.

Foi muito triste se despedir daquela família tão doce e simpática.

— Volte sempre, de verdade! – Disse a Sra. Weasley a abraçando enquanto Hydra entrava na lareira.

— Nos vemos no começo das aulas Palerma. – Disse Jorge.

Com um pouco de Flu, Hydra se despediu dos Weasleys e voltou para a sua vida normal, a casa ainda estava vazia e ela correu para o quarto e trocar de roupa, era uma alegria o dia que passara e isso nunca seria apagado.


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