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Vida longa a toda mágica que nós fizemos

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Ronan se encolheu mais perto de Adam, e ele o abraçou, beijando o topo da sua cabeça, sobre os fios curtos.

Os dois estavam no alto da Torre de Astronomia, o corpo de Adam pressionado ao seu, e a única galáxia visível era Andrômeda, mesmo através da extensão de pele pálida do torso de Adam. Eles tinham acabado de fazer amor, e Ronan se sentia lânguido e quente. Adam puxou um cobertor sobre ambos e o guiou para que pousasse a cabeça em seu peito. As batidas do coração dele tinham um ritmo suave.

— Persephone voltou a sugerir que eu me candidatasse a professor assistente de Adivinhação depois da formatura. Ela disse que viu nas cartas que eu iria ser aprovado — ele falou quando os dois se aconchegaram. Existia uma leve zombaria na voz de Adam, mas era óbvio que ele também estava satisfeito com o convite.

— Não é um emprego respeitável no Ministério. — O outro fez um barulho indistinto de concordância. — Mas quem gosta do Ministério? Você devia se candidatar e deixar Persephone colocar mais uma previsão certa na sua lista.

Adam riu.

— Grifinórios, sempre cavalheiros — ele zombou, os dedos girando em círculos por sua nuca.

— E a maldita ambição sonserina... Ser o mais jovem professor assistente de Hogwarts também seria algo incrível, Adam. E você gosta de adivinhação. O Ministério não precisa ser a única opção.

— Estou considerando isso, Ronan... Eu cheguei a pegar os papéis para candidatura. Talvez eu tente.

Ronan sorriu e apertou o braço ao redor do peito de Adam, para então deixar os dedos correrem em volta de um mamilo.

— Eu gostaria de te chamar de professor — disse, mas sua provocação foi prejudicada por um bocejo.

A mão de Adam fluiu por sua coluna em um gesto reconfortante. Entre aqueles toques delicados, o calor morno de Adam e o enlevo do sexo, Ronan sentia sua cabeça muito leve.

— Durma, Ronan.

— As coisas costumam sair do controle quando eu faço isso.

Adam deu um suspiro, ajeitando-se melhor na cama improvisada e enredando as pernas nas pernas de Ronan. O garoto não tinha se mostrado abalado quando Ronan contara sobre seus sonhos, nem mesmo quando confessara seu temor de que aquilo fosse magia negra correndo em suas veias. Em vez disso, Adam o abraçara, acalmara seus medos, e se lançara em uma intensa pesquisa ao lado de Gansey e Blue para tentar entender aquele tipo de mágica. Eles não tinham tido nenhum resultado em seis meses, mas Ronan supunha que o ponto era o esforço que estavam fazendo por ele. Era o suficiente.

— Eu não ligo. Ainda vou estar aqui quando você acordar — ele sorriu —, não importa o que você sonhe.

Parecia fácil acreditar que tudo ficaria bem quando Adam dizia isso. Ronan deixou-se embalar pelas palavras dele e pelo subir e descer do seu peito conforme o garoto respirava, escorregando para o sono.

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Quando despertou, havia uma profusão de flores prateadas ao redor dos dois, brilhantes como estrelas cadentes.