Piratas do Caribe - O Retorno para o Mar escrita por Capitã Nana


Capítulo 3
A fuga


Notas iniciais do capítulo

Voltei!

Olá como estão?

Fantasminhas gostaria muito que vocês me dissessem o que estão achando da fic, e o que esperam dessa nova aventura. Será que não mereço conhecer vocês? #cry kkkkkkk

Nota: James seria verdadeiro nome de Daniel se tudo não tivesse acontecido daquela forma.

Boa Leitura!



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      A noite estava fria mesmo com o céu límpido e repleto de estrelas, era comum naquela época do ano. Moira havia retornado a sua casa e após um bom banho, aconchegou-se em sua cama na companhia de seu mais novo livro. Não conseguia parar de pensar em Jack, porém precisava acalmar seus sentimentos para assim encontrar uma maneira de libertá-lo.

     A leitura que antes era um hobby, tornou-se seu refúgio após voltar a sua antiga vida em Port Royal, sua sede por livros estava cada vez mais aflorada, já que aquela fôra a única aventura que lhe restara. De repente sua atenção foi tomada por leves batidas na porta, colocou o livro sobre o lado livre da cama e pediu para que a pessoa do outro lado entrasse.

     — Olá querida, viemos ver como você estar, estávamos preocupados — Katherine expôs, enquanto adentrava ao quarto da filha, acompanhada por Robert.

     — Papai, Mamãe… — A filha sentou-se apropriadamente, dando espaço para o casal também se sentar a beira da cama. Katherine ficou no lado esquerdo, enquanto o marido ao direito.

      — Moira, sei o quanto deve ter sido assustador para você o dia de hoje, em plena cerimônia de casamento a notícia de um pirata na cidade… — O homem começou.

     — Depois de tudo que passou a mercê de piratas à dois anos, imaginamos que estaria muito confusa com tudo isso — Katherine completou.

     — Agradeço pela preocupação mas estou bem, confesso que não esperava a invasão de piratas justo no dia do meu casamento, mas o importante é que esse problema já está solucionado, e amanhã… — Moira pausou ficando um tanto pensativa —  Amanhã vocês terão orgulho de mim — sorriu tímido.

     — Own minha menina — Katherine segurou uma das mãos de sua filha,enquanto Robert segurou a outra.

     — Você é o nosso maior orgulho querida, ter você em nossas vidas é um presente de Deus — O governador sorriu, notando algumas gotas de lágrimas escorrerem sobre o rosto dela

     — Sr. Sra. Brodbeck, obrigada por tudo… por continuarem me amando mesmo cientes de que não sou parte de vocês e...

      — Você sempre será nossa filha, assim como Alec e James — Robert a interrompeu. Ao citar o mais recente filho, Moira pode notar a melancolia em seus olhos. Brodbeck sentia muita falta do rapaz

    Daniel não estava mais ali. O tempo em que passou em Port Royal havia sido muito pequeno para o homem amenizar seu remorso por sempre tratar com indiferença  o garoto que sempre sorria ao vê-lo. Aquela pequena atitude passada refletia em Robert a cada vez que o rapaz recusava-se a estar com seu pai biológico para ficar com Peter a quem tinha mais afeto. Com Katherine as coisas eram mais amenas pois a mulher sempre gostou bastante do garoto e o tratava como um filho desde que ele se lembrava, por isso o jovem adorava a estadia a seu lado assim como ao de Heloísa.

      — Sente muita falta dele não mesmo papai?... — Moira o questionou mesmo já sabendo a resposta.

     — Ele escolheu ir, nada podemos fazer —  Robert sorriu e inclinou o corpo para depositar um beijo no alto da cabeça da garota — Descanse filha, amanhã será um grande dia. — Logo ele se levantou da cama.

     — Querido eu já estou indo, vou apenas  cobrir nossa menina pois a noite está bem fria — Katherine viu seu marido assentir e assim sair do cômodo.

     — A senhora também vai me contar  histórias antes de dormir ? — Moira riu se divertindo da maneira em que sua mãe a cobria como se ela ainda fosse uma garotinha.

    — As minhas histórias talvez já não lhe agrade como antes meu amor, mas acho que essa pobre senhora aqui gostaria de ouvir a sua história — As palavras de Katherine deixaram Moira intrigada — Hoje durante a cerimônia você nos alertou  sobre o pirata Jack Sparrow, creio que fez o certo, entretanto, Alec havia lhe contado mais cedo sobre o que viu, e você permaneceu em silêncio até a cerimônia. Por quê? — A mulher fitou os grandes olhos azuis que a observava assustada e sem saber o que responder, então prosseguiu —  Não será um orgulho para nós vê-la infeliz filha, se não estava pronta para aceitar o pedido de casamento do sr. Marshall bastava recusar, sei que seu pai tem muito apreço por essa união, mas dizer a ele como se sente não o desapontará. Quero que entenda Moira que não nos deve nada,  que tudo que fizemos e fazemos por você é unicamente por amor.

     — Mãe...sua palavras aquecem meu coração, mas minha decisão a respeito do comodoro Marshall não foi precipitada eu garanto — Moira a respondeu irredutível.

     — Você e James se amam, não negue para mim o que está claro em seus olhos, mas o amor de vocês seguem linhas paralelas que jamais se encontram… Casar-se com William Marshall  não irá tirar o que está aqui — Katherine tocou o peito da filha.

       — Meu coração faz muitas escolhas sem mim, está na hora de tomar as rédeas da situação… Não se preocupe, os acontecimentos de hoje não foi uma maneira de escapar do meu dever, dei minha palavra e ela irei cumprir.

     — Só quero que seja feliz

       — Eu serei…

      As duas se abraçaram carinhosamente. Moira concordava com os pensamentos de sua mãe, mas havia muito mais mistério envolvido do que a mulher poderia imaginar. Naquele instante a mais nova sentiu vontade de desabafar, contar toda a verdade a Katherine, mas sabia que seria impossível para ela entender tudo que se passou sem julgá-la. A sra. Brodbeck era muito religiosa, se soubesse quem Moira realmente era,  a veria como um monstro, um ser pagão incapaz de ter o amor de Deus.

      — Bem, vou deixar você descansar, não fique lendo até tarde hm?! — Ela beijou a testa de sua filha e em seguida rumou para a porta.

    — Katherine! — A garota chamou a atenção da mulher — Eu amo vocês, sempre vou amar — ela sorriu.

      — Nós também te amamos, boa noite querida.

      Sozinha, Moira suspirou em falso cansaço, aquele poderia ser o último momento que tivera com a família que tanto a amou. Havia tomado uma decisão, e os acontecimentos futuros seriam imprevisíveis.

        – – –

       Além do barulho dos ratos, nada mais era ouvido entre as celas da prisão. A madrugada havia chegado, e o perdão mencionado pelo pequeno Brodbeck não. Jack não estava surpreso, mas sim preocupado com seu destino.  Pela janela podia ver o mar, sentir seu cheiro e brisa, ele abriu um sorriso como se recordasse de algo prazeroso vivido nos mares, porém  em seguida escutou barulho de chaves, virou-se para trás e viu quatro homens fardados e armados, adentrarem a prisão.

     — Hora de ir, pirata — Disse um dos homens em tom de desprezo enquanto abria a cela.

         Sparrow semicerrou os olhos mas não se pronunciou. Estava ciente de sua execução ao amanhecer, deixando evidente que aquela “visita” na calada da noite indicava problemas. Estranhamente os homens devolveram a ele seus pertences, mas manteram os grilhões em seus pulsos, que foram colocado no ao entrar da madrugada na intenção de previnir uma atitude inesperada do pirata. As suposições que Jack criava em sua mente o deixava ainda mais confuso, mas à medida em que caminhavam discretamente pelo pátio e subiam uma longa escadaria até o alto da parte leste do forte, as coisas começaram a fazer sentido.

       — Então é disto que se trata… — Sussurrou para si mesmo.

     — Pule. — Ordenou Joseph.

       Jack se aproximou da beirada da torre e fitou a altura que com certeza tiraria sua vida, pois ao contrário da última vez em que foi obrigado a pular de um desfiladeiro por Barba Negra e seus homens, desta vez não havia água para aliviar o impacto.

       — Sabe aquela sensação quando se estar de pé em um lugar alto, aquela vontade de pular? Eu não tenho isso!

       —  Já chega! — Um dos oficiais aborrecido, se  aproximou para empurrar Jack, porém o mesmo se desviou, fazendo com que o homem não pudesse conter o impulso e caísse em seu lugar — Aaahhhh!

        Joseph tentou atirar no pirata, mas ele agarrou a arma do guarda e o golpeou com ela, os outros então partiram para o ataque, e de maneira peculiar, Jack nocauteava um a um.

       — Perdão senhores,  mas vocês esqueceram que eu sou o capitão Jack Sparrow, primeiro e único. — O pirata procurou as chaves para libertá-lo dos grilhões, saqueou os bolsos dos oficiais e partiu.

        Sparrow estava com parte de seus pertences, mas ainda faltavam  seu amado e engarrafado Pérola e o Carmem de La Rosa. Os objetos foram tomados por Marshall após sua captura e isso implicaria a ele, procurar os itens em questão pelo Forte. Jack esgueirava-se entre as sombras até os sinos para utilizá-los, pois caso fosse descoberto isso retardaria a chegada de reforços.  O forte era enorme, mas a guarda noturna estava escassa aquela noite pois estavam de patrulha nas ruas, em buscas da suposta tripulação de Sparrow. Vez ou outra entrava em combate, e por fim escondia seus inimigos desacordados para evitar alardes.

     Frente ao gabinete do comodoro havia um homem a vigiar, Sparrow sorrateiramente chegou até o oficial por trás, tocou-lhe o ombro no lado esquerdo e quando ele olhou o pirata foi para o outro lado, o homem confuso olhou para o lado direito,porém novamente não via nada. Então sentiu seus dois ombros serem tocados novamente, irritado virou-se para trás e viu o punho de Jack chocar-se contra seu rosto.  Ele cambaleou, e antes que pudesse fazer algum movimento foi surpreendido por mais um ataque, dessa vez o homem jogou um barril sobre o guarda que caiu inconsciente.

     — Orgulho da marinha… — Sparrow  ironizou.

       Ele adentrou a sala que estava a meia luz, fez uma expressão amarga ao

ver aquela decoração peculiar. Se aproximou de um quadro cujo a pintura retratava a execução de um homem, Jack reproduziu a mesma pose do desenho, dando um ar cômico a qualquer um que presenciasse tal cena. Mas seu momento de devaneios cessou quando ouviu alguns burburinhos do lado de fora do gabinete. Rapidamente procurou pelos navios, os encontrando em uma estante repleta de livros. O capitão pegou os objetos e estava pronto para sair quando avistou algo sobre a mesa que chamou sua atenção, mais precisamente, uma espécie de carta.

    — William  S. Marshall e Moira A. Brodbeck… — Jack lia os nomes e logo percebeu que aquele era um convite de casamento.

     “Ele está lá dentro!”

    A voz de um oficial junto a passos pesados de outros surgiram, eles tentavam abrir a entrada que Jack havia trancado ao entrar. Em segundos arrombaram a porta e invadiram o gabinete, atentos presenciaram uma sala silenciosa e sem qualquer indícios do prisioneiro.

      — Ele não está aqui!

       — Impossível! Ele entrou no gabinete, nós o cercamos, não há como ele ter fugido, a menos que… — Joseph foi até a sacada e viu Jack saltando entre os estreitos parapeitos das janelas   — Lá fora! Toquem os sinos, o prisioneiro está fugindo!!!!

    Rapidamente foram até os sinos mais próximos e notaram que haviam sido sabotados, então começaram a atirar, chamando a atenção dos outros guardas em seus postos.

    

        Enquanto isso Jack tentava esquivar-se dos tiros contra si e se equilibrar, mas logo foi surpreendido por guardas nas janelas de ambos os lados enquanto ele estava no fogo cruzado. Olhou para baixo, e sem pensar duas vezes se jogou, surpreendendo a todos.  

  Ele caiu sobre o teto de uma carruagem, se sentiu aliviado por ter dado certo, logo foi até o cocheiro.

     — Importa-se ? — Jack sorriu

      — O que?!

       Longe de estar seguro o capitão empurrou o cocheiro e tomou as rédeas da carruagem, que não demorou a ser seguida pela guarda. O mais rápido que podia ele conduzia o transporte pela cidade, causando tumulto e acordando a todos que já descansavam.

       De repente Jack largou as rédeas e voltou para cima da carruagem, quase sem equilíbrio ficou de pé, aguardando seu próximo passo para a fuga. Pulou no letreiro de uma mercearia, e sob a mira da marinha  saltou para uma varanda e adentrou a casa.

      — Aaaah — Uma mulher seminua gritou assustada assim que notou o pirata em seu quarto.

       Ele parou e a observou de cima a baixo.

     — Nada mal senhorita — Sorriu, voltando a correr na sequência, saltando outra janela.

        O capitão corria desajeitadamente sobre os telhados das residências e estabelecimentos, estava certo de que logo estaria livre da perseguição, porém foi surpreendido por um vigia que tinha como posto o alto de uma igreja.

    — Não vai escapar miserável! — Ele pegou sua espada e se posicionou para a peleja.

    O pirata também empunhou sua espada,dando início ao combate. O tinir das lâminas ao se chocarem estavam acirrados, movimentos rápidos e precisos. Ambos saltaram de telhados em telhados, sem perder um instante de batalha,  entretanto, manter passos firmes sobre o telhado de barro era uma tarefa difícil, Jack desviou do ataque, mas perdeu o equilíbrio e acabou caindo em um estábulo. Os oficiais que o perseguiam pelas ruas notaram o movimento e adentraram ao local no mesmo instante, mas sem qualquer explicação o pirata não fora encontrado.

      — Droga… avisem ao comodoro que o prisioneiro escapou!.

  – – –

      Brodbeck cautelosamente  abria a porta de seu quarto, notando que todos já haviam se recolhido por conta do silêncio pela mansão. Suspirou pesadamente ao imaginar a reação de sua família ao amanhecer. Ela segurava um castiçal com uma vela acesa, que de maneira abrupta a chama se apagou com o vento vindo da janela que abrira subitamente, deixando Moira assustada. Ficou quieta alguns instantes enquanto se recuperava e logo caminhou até o criado mudo para acender novamente a vela, ao fazer isso, se deparou com Sparrow sentado confortavelmente no meio da sua cama.

     — Jack! — Exclamou assustada mas com um leve sorriso se formando em seus lábios. — Pelos Deuses, você está livre!

     — Não graças a você, muito provavelmente ao seu noivo — O pirata se levantou da cama em seguida, retirando alguns restos de feno que ainda insistiam em grudarem em seus trajes.

  A garota sentiu seu corpo tensionar, pois era claro que Jack já havia descoberto que não iria se casar com Daniel.

     — E-eu já estava indo te buscar — Moira  depositou o castiçal sobre o criado mudo e seguiu até o outro lado da cama onde o pirata estava.

       Jack iria retrucar, mas apesar da pouca luz, ele pode ver os trajes que cobria o corpo esguio da moça. Ela vestia calça marrom escuro, blusa de manga comprida branca e folgada, seguida de um leve decote, a cintura adornada por um espartilho preto com detalhes dourados, trançado na frente, botas pretas até os joelhos e por fim um sobretudo semelhante ao de Sparrow.

   — Onde está o chapéu? — Indagou o pirata.

   — Neste caso, chapéu são para piratas e não para mim —  Ela respondeu firme. Naquele instante ambos ouviram sons de galopes rumo a entrada principal da casa. Moira correu para a janela e avistou os oficiais da marinha se aproximando — São os guardas. Não dava para ter sido mais discreto em sua fuga?

    — E perder toda emoção? — Jack sorriu vitorioso.

    Brodbeck afastou-se do parapeito da janela e caminhou sedutoramente até ele.

     — A situação é a seguinte amor — Iniciou, dando ênfase ironicamente a última palavra tão usada por Jack, que por sua vez abriu um largo sorriso — Preciso do coração, não importa as circunstâncias, mas temos que pegar o colar de volta. Você disse que ele estava a bordo do Pérola quando o navio foi tomado pelo capitão Barbossa, na melhor das hipóteses, temos uma chance de Barbossa está com ele, e não engarrafado junto ao Pérola Negra.

   O capitão franziu o celho, notando onde a garota pretendia chegar.

     — Não gosto do destino que essa conversa está nos levando, um destino impertinente, teimoso, de uma perna só… e com um navio totalmente infame – A expressão de Sparrow mostrava sua insatisfação.

      — Não se esqueça que o capitão Barbossa tentou me matar no  passado — Moira se recordava dos momentos desgostosos junto a Hector, deixando claro que para ela também não era nada agradável rever o velho pirata.

     — Mas ele salvou a sua vida — Jack caminhava pelo ambiente roubando discretamente os pequenos objetos de ouro e prata que encontrava.

       — Era isso ou você o mataria. De algum modo tenho lembranças daqueles instantes...

   — Não, não o mataria, aliás, mantê-lo vivo e bem mais vantajoso para mim do que a senhorita. Boa sorte com sua busca — Ele acenou para ela e caminhou para a janela despreocupadamente.

       — Neste caso, boa sorte com seus navios, excerto com o Pérola — Jack recuou assim que ouviu o nome de seu navio. Curioso virou-se para Moira e viu que ela estava com a garrafa em mãos. — O que foi Sparrow? Parece que mudou de ideia — provocou com um sorriso vitorioso.

     Ele não se recordava em que momento fora tão descuidado a ponto de ter seu navio roubado pela mais nova e mentalmente amaldiçoava-se pelo seu deslize.

       — Moira querida, não sei se um objeto com esse, de tamanho valor deva ficar sob seus cuidados, talvez seja melhor com um pirata mais...experiente — O capitão tentava persuadir a moça enquanto novamente se aproximava dela.

    — Desista Jack, o Pérola ficará comigo por precaução, ou podemos dizer, como um incentivo para que não ouse a me trair — Ela se afastou, pegou uma bolsa e colocou o objeto, notando a expressão estranha do outro — Lembre-se que quem causou tudo isso foi você.

    Brodbeck notou a expressão amarga no rosto do capitão, porém deu de ombros e seguiu até uma cômoda para pegar um lenço preto para cobrir seu rosto, queria evitar ao máximo ser descoberta, pois isso lhes trariam contratempos.

    

     De repente viu Sparrow bagunçar o quarto sem qualquer explicação.

    — O que está fazendo?

     — Garantindo seu retorno para casa...se sobreviver é claro — Terminou, deixando o local completamente desorganizado, pois isso daria a alusão de que houvera um luta de resistência.

     Ela o observava em silêncio, Jack ainda se lembrava o quanto ela zelava a vida com os Brodbeck, mas não podia imaginar que desta vez poderia não haver volta.

      — Não vou entregar-lhe o navio antes do combinado capitão Sparrow caso seja isso que tenha em mente com essa atitude — A garota disse enquanto colocava o lenço sobre a cabeça e tapava parte do rosto.

     — Mas quero que se lembre disso se  por algum motivo que ainda desconhecemos, você tente me matar eventualmente — Jack sorriu e Moira apenas revirou os olhos — O que estamos esperando? Vamos lá atrás do seu maldito colar — Abanou as mãos no ar

      — Vamos pela saída dos fundos, se dermos sorte não seremos vistos quando atravessamos o hall — A moça seguiu para a porta, logo com o pirata em seu encalço.

      No fundo Moira odiava o fato de manter Jack preso a si, entretanto, sabia que se ele realmente estivesse  incerto da segurança de seu navio, com sua habilidade e experiência teria facilmente o tomado de volta, porém não o fez, deixando-a apreensiva. O que mais o capitão poderia querer?


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Notas finais do capítulo

É isso por enquanto.

Jack e Moira unidos novamente pelo colar? Sei não hein, mas estou achando que tem mais coisa ai kkkkk

até mais!

Bjkas!



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