Piratas do Caribe - O Retorno para o Mar escrita por Capitã Nana


Capítulo 17
O presságio que vem dos mares


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!



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 O som de cada bala de canhão destruindo residências, comércios, igrejas e pessoas eram como uma bela canção que trazia paz a sua alma. O grito de horror, o desespero humano por serem atacados e sucumbidos a morte daquela maneira tão cruel, poças de sangue formavam-se a cada segundo. Corpos mutilados em plena barbáries, e aqueles que clamavam por misericórdia já não podiam esperar a ajuda vinda da marinha pois não restara um oficial para lutar em suas defesa. Aqueles seres que chegaram sem nenhuma discrição tinham a aparência humana, mas suas ações mostravam que aquela imagem era apenas para ludibriar aos leigos, pois em suas verdadeiras faces eram Bestas infernais, sedentas pelo odor da morte. A pacata cidade já não existia mais, e era incompreensível o fato de apenas uma tripulação pirata conseguir tal feito em tão pouco tempo. Hook observava tudo com um sorriso sádico, orgulhoso de sua vitória desprezível. No rosto respingos de sangue de suas vítimas e fincado em seu gancho do braço esquerdo, a cabeça de um oficial da marinha.

  Seu momento de glória foi interrompido quando um de seus subordinados se aproximou eufórico.

 — Capitão, Stewart está pronto

 — Claro, vamos ver o espetáculo.

 Após a resposta, ambos seguiram para a praça central onde se depararam com a tripulação e cinco homens pendurado pelos braços em um local que era destinado ao enforcamento de piratas. Quando Stewart estava pronto para queimá-los vivos, uma mulher apareceu com uma criança em seus braços, ela passou pelos piratas e se ajoelhou frente a Hook.

  — Por favor senhor, tenha misericórdia, aqueles dois são meu marido e meu  filho..,Tenha piedade, por Deus! — A mulher clamava aos prantos enquanto a criança em seus braços tinha um semblante assustado.

   — Corajoso de sua parte ficar tão próxima a mim para tentar salvá-los. Para a senhora eles são família, mas para mim são oficiais da marinha, que como todos sabem, não são muito receptivos com piratas.— James fitava a mulher com desdém.

    — E-eu sei, mas senhor eles apenas cumprem ordens, não odeiam os piratas. Senhor eu imploro, não mate a minha família…

   Daniel ouvia o que a mulher desesperada lhe dizia, mas não conseguia sentir qualquer empatia por ela, há anos deixou de ser bondoso ou ter qualquer sentimento semelhante. Ao contrário disso, a cada dor, sofrimento, súplica, ele sentia-se mais poderoso, acima do bem e do mal, dono de tudo e todos, um Deus.

  Logo que se tornou capitão do Cármen de La Rosa, tinha medo de seus anseios, de até onde poderia chegar sem se corromper, toda noite tinha pesadelos que o perturbavam, exigindo sangue, morte e dor. Aos poucos ele foi deixando de ter compaixão, sua bondade se esvaía dia após dia, e sua maior motivação era seu coração partido pela garota que sempre amou. E ao perder seu navio para Barba Negra, Daniel se libertou de todas as travas existentes em seu ser, e desde então tem sido um dos piratas mais cruéis dos sete mares.

  — Stewart, prossiga. — Ordenou.

  — Espere! — A voz de Angélica chamou a atenção de todos — Por que  faz isso? Esta luta já está terminada, o senhor venceu, por que não poupá-los?

    — Não era para você estar no navio? — James disse enquanto fitava a mulher.

   — Smee permitiu senhor. — Retrucou sem maiores explicações — Por favor capitão, é só uma família…

  Hook olhou para a mulher com a criança e em seguida para seus prisioneiros.

   — Soltem o garoto! — Ordenou. — Considerem-se privilegiados.

   O rapaz liberto correu até a mãe e o irmão e os abraçou emocionado, porém os três fitaram o pai que ainda era preso com os outros homens que já nem forças tinham para clamar por suas vidas.

    — Capitão… — Teach tentou expressar em defesa do homem, mas era tarde.

  Apenas com um olhar Gancho deu sua ordem final e seu subordinado ateou fogo nos quatro homens restantes. O grito de desespero tomou conta enquanto os piratas riam do infernal destinos daqueles oficiais. Angélica segurou o crucifixo que tinha  em um colar adornado em seu pescoço, fazia uma breve prece aquelas almas condenadas. Como foi criada em um convento, era um tanto religiosa, temente às leis divinas, algo que aquela maldita tripulação ignorava friamente.

  Ele deu as costas para a família em prantos e se aproximou da pirata, tocando em seu ombro ao ficarem em direções opostas.

   — Se tentar novamente intervir no meu julgamento, será condenada junto a eles. Não faço meu legado sendo misericordioso, e o fato de eu ter deixado o rapaz vivo é unicamente pelo ódio que está transbordando dentro de si agora. — Ele então continuou a caminhar junto a seus homens.

   Angélica olhou nos olhos do rapaz abraçado a família e viu o que Hook havia mencionado,  a tristeza e o pavor deram espaço a um ódio maçante, a uma sede de vingança quase palpável, aquilo assustou a mulher que apenas disse “Sinto muito” e então foi puxada por um dos piratas, afinal de contas ela não estava liberta.

  Quando chegaram a bordo do Jolly Roger, Daniel sorridente entregou ao contramestre a cabeça que estava presa a seu gancho. O velho contente agradeceu ao seu capitão e então lambeu os lábios como se estivesse vendo algo saboroso.

  — Crown seu maldito nojento! — Reclamou Smee fazendo uma cara de nojo para o companheiro canibal. Então ele caminhou até James — Está acostumando ele muito mal capitão — Sorriu.

   — Por que permitiu que Teach fosse a cidade? — Daniel ignorou o que seu imediato havia dito anteriormente. — Ela poderia ter escapado.

  — Não, não poderia, isto aqui é muito importante para ela — Ele mostrou ao superior o boneco voodoo de Jack Sparrow — Eu o peguei como garantia de seu regresso — Sorriu.

   — Bom trabalho Brook, quando zarpamos entregue o boneco a ela, mesmo que isso funcione não é assim que pretendo acabar com o Sparrow. O Vingança e o Úrsula não estiveram por aqui, então nossa jornada continua.

 Após encerrar a conversa o capitão seguiu para sua cabine, enquanto isso a mulher observava tudo em um canto do navio, se recordando de como foi parar naquela situação após ser “resgatada”.

                                                                                                   X

Sem opções, Angélica que ainda era mantida presa na cela do Jolly Roger, contou a Hook tudo que achou ser necessário para que o capitão cumprisse sua palavra em deixar seus homens longe dela. Começou pelos acontecimentos da fonte da juventude e depois sua jornada em busca de reparação as suas perdas, terminando por fim aprisionada naquela embarcação desconhecida graças ao trapaceiro Sparrow. Daniel atentamente ouvia a história que no fundo não lhe traria benefício algum além do fato de que ambos tiveram um passado com Hector e Jack  e que queriam encontrá-los. Mas então a mulher contou sobre a resposta que a bússola havia lhe dado a respeito do caminho que Barbossa havia traçado, dando a Daniel a ideia de começar sua busca pelo mesmo ponto.

 — Isso é tudo que tenho a dizer Capitão, espero que cumpra sua palavra.

O rapaz abriu um sorriso e se aproximou das barras de ferro que os separavam, pegou as chaves que estavam presas em seu cinto e então abriu a passagem da prisão. Angélica ficou apreensiva, mas notou que Hook não entrou no local o que indicava que era para ela sair do confinamento.

 — Por que? — Perguntou

 — O inimigo do meu inimigo pode se tornar meu aliado. Caso queira é claro.

— E se eu me recusar?

   James não se deu ao trabalho de responder a ela, pegou a lanterna e seguiu para fora da prisão,  Mas ao chegar no convés foi interrompido por ela logo atrás.

  — Aceito, mas  não me tornarei uma de vocês

 — Claro que não, tem sua liberdade nas dependências  deste navio senhorita, mas se tentar fugir dele de qualquer forma se tornará a diversão da tripulação até a morte.

— Não chame isso de liberdade

— Então escolha outro nome. Bem vinda Angelica Teach.

 Assim o assunto se encerrou e ordens foram dadas a tripulação para que nenhum homem ousasse encostar em um fio de cabelo da filha de Barba Negra, que foi prontamente acatada já que todos sabiam as consequências de insubordinação naquela nau.

Ter a filha de Edward Teach em seu poder seria sem dúvida a melhor maneira que Hook teria para se vingar pela perda do Carmen De La Rosa, entretanto, sem ter Barba Negra vivo essa oportunidade se tornava dispensável, sendo assim, seus planos para a pirata seriam outros.

                                                                                                            X

   Aquela maldita cidade em que saquearam só havia os atrasado em sua busca. Haviam mais três montes de terra a ser visitado naquela rota, e James Hook mesmo irritado, tinha esperança que teria mais sucesso na próxima atracagem.

Mal fechou a porta atrás de si e já tirou sua pistola da cintura e apontou para a pessoa que em tamanha ousadia estava sentada em sua cadeira com os pés sobre a mesa confortavelmente.

  — Quem diabos é…

  — ¿Cuánta hostilidad hijo, así que recibe a alguien que sólo quiere ayudar? — Sorriu.

— — —

 Horas antes em Nassau

“Não, não temos um acordo” Essas foram as palavras proferidas pelo capitão do Pérola nas primeiras horas daquela noite  ao ouvir sobre o acordo que a jovem Brodbeck fez com Barbossa. A reação do pirata já era esperada, uma vez que teria se tornado moeda de troca por algo que nem sequer haviam visto.

 Após a reunião com Hector chegar ao fim, ele ordenou que seus homens liberassem Jack e os outros, o que deixou o capitão curioso, pois  a menos que Barbossa tivesse obtido êxito em seus planos, jamais os deixariam partir. Moira se limitou a dizer para seu parceiro que explicaria tudo a bordo do Úrsula, então ele não replicou.

Quando chegaram ao navio, se depararam com a parte da tripulação insatisfeita por falta de ordens favoráveis a eles, mas Brodbeck e Sparrow não se explicaram,deixando para Joshamee Gibbs resolver aquele contratempo por hora,  pois havia algo mais importante a solucionar naquele momento, então seguiram para a cabine do capitão.

  — Mas Jack eu não tive escolha! — Exclamou Moira.

  — Devia interpretar melhor suas próprias palavras querida, porque aqui só existe uma pessoa que não teve escolha e certamente não foi a senhorita — Sparrow replicava impaciente.

  — Se eu não tivesse aceitado o acordo estaríamos presos ou mortos eu não sei, pelo menos agora estamos no Úrsula e podemos pensar melhor no que vamos fazer.

  — Ótimo, enquanto você pensa eu irei dar o fora dessa maldita ilha, boa sorte com seu colarzinho — Sparrow deu alguns passos rumo a saída da cabine, quando Moira correu até ele ficando em sua frente.

— Dei minha palavra a ele.

— E ele acreditou? — O capitão sorriu em deboche.

  — Ele já foi capaz de acreditar na sua, por que acha que seria tão improvável confiar na minha palavra? — A moça rebateu — Não precisamos ficar além do necessário, apenas o tempo para descobrirmos onde Barbossa escondeu o colar.

   — O que a faz ter tanta certeza que o Coração estar com ele?

  — Não tenho certeza… mas podemos encontrar um modo de obter a verdade antes que a esquadra da marinha chegue a costa.

  Sparrow sorriu sarcástico para a jovem e abanou as mãos no ar

  — Xô, preciso passar.

    Ela ficou irritada pela falta de empatia do pirata com sua causa, então respirou fundo como se desistisse por fim.

   — Jack ouça-me, é muito mais que o colar… confesso que a princípio esse era meu único objetivo mas depois de ouvir sobre o que Nassau espera, não sei como explicar mas… acho que me importo com o destino desse lugar…

  O capitão de dreads fitou o semblante da jovem e revirou os olhos.

  — Não é Nassau que te preocupa, é o seu sangue falando mais alto amor, você é uma pirata, uma bela, forte e mortal pirata e nada que diga ou faça vai mudar isso.

  — Não posso fazer isso sozinha Jack, fique ao meu lado por favor… — O timbre da garota tornou-se aveludado, e sutilmente sedutor.

  — Então me diga, o que tem naquele colar?

  — O-o quê? — Assustou-se. Com a pergunta repentina do homem, seus planos de persuasão falharam miseravelmente.

   — Não acha que acreditei que tudo isso foi apenas para recuperar um item de recordação. Sou o capitão Jack Sparrow, lembre-se disso amor.

   — Aquela jóia… o Coração de Nirina é uma das 5 pedras Nêmesis. — Revelou a contra gosto.

    — Impossível — Sparrow sorriu do que concluía ser um devaneio da moça.

  — Conhece a história das pedras capitão, sabe o grande poder que elas têm, minha mãe precisava de um lugar poderoso para aprisionar os meus poderes, algo que fosse forte o suficiente para contê-lo. É por isso que preciso recuperar o colar. — Moira não queria dizer ao homem sobre aquela descoberta, não naquele momento. Mas as coisas com ele nunca eram simples como desejava.

  — Você não está com as outras quatro pedras está?

     Ela colocou a mão no bolso do seu sobretudo e então pegou  um saquinho de pano, o abriu e retirou as quatro jóias Nêmesis.

   — Há dois anos quando ataquei o Carmen para matar Morgan também me apossei das pedras que você barganhou com ele no passado — Sparrow fez uma expressão de dúvida ao ouvir as palavras de Moira — O senhor Gibbs contou-me.

 — Cinco pedras… então era isso que Kidd tentou me dizer antes dos homens de Barbossa me salvarem…Bem, então presumo que a sua intenção é reunir as pedras e levar o prêmio, mas o que exatamente vai pedir a Deusa Nêmesis?

  — Ouviu isso?

  — Não.

  — Exatamente, está silencioso demais.

   Ela abriu as portas da cabine e seguiu para o convés com Jack em seu encalço. Não havia um marujo se quer no convés, apenas o vento leve da noite soprava as cordas do grande navio.

 — Se tiverem desertado é melhor que esteja preparada para vagar pela cidade atrás de uma nova tripulação.

  — Não, alguma coisa aconteceu aqui, eu sinto isso...

  — Ou  está evitando responder a pergunta que fiz.

   Nesse instante um pirata inconsciente cai no convés entre Moira e Jack.

  — Se é essa sua conclusão capitão, então explique-me isso.

    Ambos olharam para cima e viram a tripulação pendurada nas cordas do navio, todos inconscientes. Eles empunharam suas espadas e atentamente olhavam o navio na esperança de ver quem havia feito aquilo. Foi então que em um reflexo rápido, Jack empurrou Moira e pode evitar a investida de espada.

  Não era possível ver quem estava os atacando pois a pessoa estava escondida debaixo de uma capa, mas  o pirata tinha que admitir, era alguém bem habilidoso.

  Moira puxou uma de suas espadas e entrou na peleja que logo tomava conta de todo o convés. O misterioso inimigo tinha apenas um florete em mãos, mas conseguia manter a batalha justa contra  Jack e Moira, o que deixou a garota impressionada. Quando ela empunhou sua segunda espada, ele se esquivou do ataque, fazendo com que uma das espadas se prendesse no mastro traquete. Enquanto isso, Sparrow conduzia a disputa para o outro lado.

  — Não te disseram que atacar um navio e seu capitão sem se apresentar não é nada educado? Preciso saber quem é para então dar os meus cumprimentos pela habilidade e audácia, Savy?! — Jack cruzou a espada com seu adversário e então o chutou, ganhando um pouco de distância.

  — Muere antes de que pueda pensar en qué decir! — Então o misterioso encapuzado começou a cortar as cordas que prendiam a tripulação, os fazendo cair ainda inconsciente, criando obstáculos a seu favor.

   — Hm, espanhol… é uma ovelha fora do pasto amigo — Sparrow retrucou

  — Não! — Exclamou Moira quando viu os piratas serem jogados como cargas qualquer. Ela soltou a espada do mastro e correu em direção ao oponente — Como ousa?!

  — Culpe a ustedes por eso!

  Ambos travaram novamente a luta, enquanto Jack checava se os homens ainda respiravam. Ele não faria isso em qualquer outra ocasião, mas sabia que Moira se importava com aquela a vida daquelas pessoas.

 — Estão vivos! — Ele comunicou a garota.

  Brodbeck fitou o pirata e sorriu, perdendo o foco da luta, o inimigo  socou e a chutou entre os canhões. Moira caiu e bateu o lado esquerdo do rosto na amurada. Quando tentava levantar se deparou com a lâmina afiada vindo em sua direção, porém antes de se proteger escutou a voz de Sparrow.

 — Ei! cuidado con el pirata — Gritou.

   Ele chamou a atenção do oponente, que parou o ataque. Não pode se defender do peso que lhe atingiu em seguida. O homem arremessou um dos piratas de sua tripulação do alto da amurada da proa até o convés amarrado a uma corda presa ao mastro central. Em seguida desceu as escadas para ajudar Brodbeck a se levantar.

 — Jack! — Ela o repreendeu pelo que fez com um dos seus.

  — Ele vai ficar bem — O pirata pegou no braço da moça e a ajudou a se levantar. Quando olharam para o local onde o misterioso havia caído, ele não estava lá, apenas sua capa — Maldição…

— El capitán y la semidiosa ... ¿quién diría que estarían juntos de nuevo no es así? —  O som agora mais suave chamou a atenção de ambos para bombordo e das sombras viram uma silhueta sair.

  — Essa voz… — Moira sussurrou tentando decifrar onde já havia ouvido tal timbre. — Oh meu Deus! Como?!

  — Que graciosidade, já se conhecem — Sparrow ironizou.

    Sem mais delongas a silhueta foi ganhando forma frente a pouca luz da nau, revelando um corpo feminino, cobertos por roupas típicas dos homens do mar, mais precisamente, Piratas. Um chapéu grande com algumas penas na lateral, cobriam seu rosto, sendo ainda uma curiosidade para Jack.

 — Me sorprende Sparrow que no me reconoce más, sólo pasaron veinte años… — Ela riu então levantou o chapéu revelando-se de vez. Um rosto bonito, marcante e também marcado já que no lugar de seu olho esquerdo estava tapado por um item muito comum usado por piratas que perderam a visão durante batalhas.

  O capitão franziu o cenho, fitou a garota e novamente olhou para a mulher, entreabriu os lábios para dizer algo mas os fechou novamente. Articulando as mãos como se quisesse expressar algo mas nada se formava.

—  É que dá última vez você tinha dois olhos — Disse por fim.

 — Maldito sea! ¡Voy a hacerlos sangrar hasta la muerte! — Enfurecida pela audácia de Jack, ela novamente partiu para peleja com ele e semideusa.

   Madeline Rivera, a capitã pirata julgada a uma vida como criatura dos mares e oceanos, por trair a confiança da Deusa Calipso há vinte anos antes, estava novamente em sua forma verdadeira. E sem qualquer explicação estava determinada a lutar contra Brodbeck e Sparrow, mas isso era o que menos importava naquele momento, tudo que queriam saber era como a serpente do mar, a tão temida Órion voltou a forma humana?


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Notas finais do capítulo

Obs: Pra quem não se lembra, foi o Jack o responsável pela perda da visão esquerda da Madeline, na fanfic anterior.


Até+



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